O programa de atividades do barco Iberostar Grand Amazon não é diferente do oferecido pelos lodges de selva convencionais. Caminhadas interpretativas pela selva, passeios de barquinho pelos igarapés e igapós, visitas a famílias de caboclos ou a arremedos de aldeias indígenas (as autênticas obviamente localizam-se em pontos remotos e não recebem visitantes), pescaria de piranhas, observação de aves... a diferença é o conforto a bordo e o fato de os lugares a ser visitados estarem mais distantes uns dos outros do que se você estivesse parado num lodge.
De todos esses passeios, talvez a focagem noturna de jacarés seja o mais famoso. A nova geração de jacarés amazônicos já deve até estar acostumada. A chegada da lanterna significa um pulinho a bordo de um bote com turistas.
Segundo os guias, as buscas no Solimões são bem mais fáceis do que no Negro (de águas mais ácidas, quentes e pobres). Por isso também, o tamanho dos bichos seria maior no Solimões.
Jéferson, o nosso poliglotíssimo guia, identifica a idade de cada jacaré. Esse tem 5 anos, esse tem 30...
O jacaré menorzinho rodou pelo barco. Um guri italiano teve coragem de segurar, e o resto do povo tateou para sentir a textura de um jacaré que não virou bolsa.
E depois de breves minutos de sucesso sob os holofotes, o jacaré é devolvido à profundeza dos bastidores...
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