Na virada de julho para agosto, o pânico tomou conta de Natal: numa reação à instalação de bloqueadores de sinal de celular na penitenciária de Parnamirim, na região metropolitana, bandidos atacaram postos policiais e incendiaram ônibus e terminais de ônibus na capital e em várias cidades do estado. O auge dos distúrbios foi do dia 29 de julho ao dia 2 de agosto, mas ainda houve incidentes isolados no dia 9. Turistas não foram alvo de nenhum dos ataques; o caminho para o aeroporto só foi interrompido por duas horas.
O Exército foi chamado para patrulhar as ruas de Natal e, depois de atuar por cerca de 20 dias, deu sua missão cumprida e deixou a cidade no dia 24.
Pergunte ao travesseiro
Como o assunto saiu rapidamente do noticiário (sinal de que as coisas tinham acalmado) e nem chegou à caixa de comentários de blog, acabei deixando passar. Mas quando abri a caixa postal da minha coluna na Bandnews FM para uma nova temporada de Perguntas & Respostas, deparei com duas perguntas sobre o tema. Ou seja: muita gente deve estar pesquisando esse assunto -- e encontrando apenas o noticiário do Google.
Na coluna de ontem na rádio, respondi que o auge dos ataques foi no início do mês, e mencionei a saída do Exército. Disse que se trata de um caso semelhante ao de manter ou cancelar viagem a lugar que foi vítima de ataque terrorista (leia aqui), e que nesses casos nenhum conselheiro é melhor que o travesseiro. (Mas terminei com a dica de acompanhar o noticiário local na Tribuna do Norte, para não ficar só no impacto de notícias antigas.)
Não há nada mais útil, porém, do que ouvir quem esteve em Natal recentemente: você se sentiu inseguro? Deixou de fazer algum passeio? E você, natalense? Mudou sua rotina? Está tomando algum cuidado que não tomava antes?
Contem pra gente, obrigado!
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