Alter que enfim :-)

Alter-do-Chão, Pará

Anteontem finalmente preenchi a lacuna mais importante do meu currículo praieiro. Conheci pessoalmente a praia de rio mais famosa do Brasil, Alter-do-Chão, no Pará.

Alter-do-Chão, Pará

Alter-do-Chão, Pará

Eu já deveria ter vindo para cá em 2008, quando fiz uma maratona litorânea para compilar o guia 100 praias que valem a viagem. Na hora de decidir a praia a ver no Pará, acabei escolhendo a ilha do Algodoal. Fiz besteira; Algodoal é rústica e exótica, mas a praia tem aquele mar toddynho característico do Norte. Contrariando o título do livro, só vale a viagem se você estiver perto.

Alter-do-Chão, Pará

Já Alter-do-Chão é realmente outra história. A Ilha do Amor, principal praia do lugar — um banco de areia que emerge entre agosto e dezembro — fica rente ao centrinho, e é uma praia gostosíssima.

Alter-do-Chão, Pará

Alter-do-Chão, Pará

Alter-do-Chão, Pará

Seu maior trunfo, como todo mundo antes de mim já realçou, são as águas azuis do rio Tapajós. Daí vem o apelido Caribe amazônico — por oferecer as águas azuis que você não encontra no litoral nortista.

Alter-do-Chão, Pará

Alter-do-Chão, Pará

Mais do que a praia, porém, estou conferindo o que o Tony Gálvez apontou, e que não tinha visto em lugar nenhum: que Alter-do-Chão provavelmente proporcione a mais redondinha experiência amazônica, com possibilidade de hospedagem em conta e perrengues mínimos.

Alter-do-Chão, Pará

Alter-do-Chão, Pará

Enquanto isso, fiquem com esse pôr-do-sol marromenos…

Alter-do-Chão, Pará

Alter-do-Chão, Pará

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94 comentários

Olá!! Estive em Alter no período de 11 a 14 de agosto de 2013. O lugar de fato é lindo, apesar de não ter tido a sorte de verem as águas em um nível mais baixo. Aconselho ir mais para o fim de agosto porque acredito que se aproveite mais. Hospedei-me no Hotel Mirante da Ilha num quarto de frente para o rio. Fiquei encantada com tudo no hotel: limpeza, atendimento e restaurante. Comi uma deliciosa costela de tambaqui no restaurante do hotel – estava simplesmente maravilhosa! O passeio de barco (deixei para reservar lá porque não consegui um atendimento adequado pela internet) não me agradou muito, embora o lugar seja lindo. Achei extremamente cansativo e como águas estavam altas não se pode ver muita coisa além do rio…O pessoal do lugar é devagar…devagarinho…Não tinha quase ninguém na cidade e fiquei pensando na época do Sairé… meu Deus! Para vir uma caipirinha…é preciso pedir muitas vezes! Mas estava tudo ótimo. O lugar é para quem gosta de natureza e não liga para infraestrutura. Espero ter colaborado com minha dica…

Alguém tem dica de hospedagem? Bjs e obrigada

Ricardo, parabéns pela matéria e pelas belíssimas fotos de Alter. Estou voltando de lá e amei o lugar. No que se refere à hospedagem, no entanto, queria relatar a experiência lamentável que eu e minha namorada tivemos no hotel Mirante da Ilha. Estivemos hospedado lá entre os dias 24/11 e 1-12-2012 e tivemos muitos problemas. Chegando lá, fomos surpreendidos por obras, o que havia sido mantido em segredo no momento da reserva, tanto pelo site do hotel quanto da página da Decolar. Mas o pior estava por vir: na terça-feira fomos acordados antes das 8:00 da manhã por uma barulheira infernal de homens quebrando uma parede ao lado de nosso quarto. Sem acreditar no que estava ocorrendo, liguei na recepção e pedi à Josiele que verificasse o ocorrido. Como o estrondo continuou, desci até a recepção e perguntei pelo gerente, o qual estava ausente. Quando finalmente consegui falar com o gerente, Sr. Pedro, relatei o fato e lhe pedi educadamente que tomasse alguma providência para minimizar os transtornos. Mais uma vez fomos surpreendidos: o Sr. Pedro, nada simpático, disse que a obra ia continuar e que não poderia fazer nada. Minha namorada então, educadamente, perguntou se eles não poderiam começar a obra um pouco mais tarde, já que saímos de Belo Horizonte para passar férias e descansar em Alter do Chão e não queríamos acordar tão cedo. Mas novamente o Sr. Pedro se limitou a dizer que nada podia fazer e que as obras iriam continuar e no mesmo horário. Por fim, como se estivesse fazendo um grande favor, nos propôs mudar de quarto, o que não minimizou em nada o transtorno, já que o excesso de ruídos se fazia sentir em todo o recinto do hotel. Vale dizer que, em anos como viajantes, nunca presenciamos tamanha falta de profissionalismo e tamanho desprezo pelo bem-estar dos hóspedes em um hotel. Não ouvimos um único pedido de desculpas. Sequer havia algum cartaz ou informe no hotel pedindo desculpas pelos transtornos causados pela obra. Ficamos indignados. Chegamos a considerar a hipótese de contactar a Decolar, cancelar os dias restantes de hospedagem e nos mudar a outro hotel. Mas, tendo em vista os poucos dias que ficaríamos e que a hospedagem estava paga, decidimos permanecer. Mas os problemas não acabam aí: na sexta-feira, nosso penúltimo dia, começou a chover e vazou água em várias partes do hotel. Na recepção, nos corredores; o refeitório parecia uma lagoa de tanta água. Vale destacar ainda que tanto os funcionários da obra quanto algumas camareiras trabalhavam ouvindo música alta, como se estivessem numa festa, a qualquer hora do dia. Percebe-se, dessa forma, a total falta de zelo e de organização do hotel e o desprezo completo pelo bem-estar do hóspede, que fica relegado a segundo plano. Para finalizar, aguardamos o momento de avaliar o hotel no site da Decolar, o que não foi possível, já que a Decolar não nos enviou o e-mail de avaliação. E, quando voltamos ao site da Decolar para rever as avaliações existente, pasmem, elas haviam desaparecido misteriosamente… parece que retiraram as avaliações desse hotel, indicando total falta de transparência. Alter do chão é simplesmente maravilhosa. Fica, entretanto, o alerta para quem deseja se hospedar na vila. Há opções de hospedagem muito melhores e com preços mais em conta. Fica o alerta também quanto à confiabilidade da Decolar.

Lembrei do nome da loja de artesanato;

Programa de índio: “Em Alter do Chão (PA), no coração da Amazônia, a Araribá (araribah.com.br) é umas das mais completas lojas de artesanato indígena do país. São vendidas peças produzidas por mais de 80 etnias. Para garimpar os produtos, o próprio dono da loja, Marcelo Freitas, viaja por meses para negociar com os índios.” (Luiz Giannoni)

O e-mail do taketomi é “daiichii.taketomi taketomi”

Bruno, fique no Mirante da Ilha, tem um café da manhã maneiro com um monte de comidas típicas, é perto da “vila” e dos restaurantes e pertissimo do embarque para a Ilha do Amor, e tem um visual incrível para a Ilha do Amor. Na Vila visite uma loja de artezanato (não lembro o nome, mas todo o mundo sabe) que parece um museu, tem arte indigena de todo o Brasil. Ao final da orla, no sentido oposto ao HTL tem um restaurante tradicional que serve um pirarucu recheado que é o máximo. Para passeios procure o japones “daiichii.taketomi taketomi” ( 93 )
3527-1341 / 9654-4245 / 9154-2120, que tem um “escritório” na praça. Faça um roteiro de um dia com visita ao Igarapé e restaurante (não estou com meus alfarrábios aqui mas acho que se chama carranzal ou algo parecido), subida à serra da Piroca e avistamento de botos (com sorte) na Pta do Cururu

Riq, marquei minha ida para Alter na primeira semana de dezembro. Em que pousada/hotel vc ficou? O que achou?

Gostei!!! Esse pôr-do-sol realmente está sensacional! Já incluí na minha lista sem fim de destinos desejados.

Ainda está em Santarém? Vale muito a pena conhecer um restaurante chamado Casa do Saulo, na praia de Carapanari, caminho do aeroporto, entrando uns 15 min em estrada de chão. Não tá muito dentro dos roteiros turísticos, mas todo mundo que conhece se impressiona. Fica em uma parte mais alta, com acesso à praia, e a vista do rio é espetacular, já vi até boto! A comida é boa também. Pode perguntar no hotel, provavelmente vão conhecer. Até onde sei só funciona sexta, sábado e domingo, sempre em horário de almoço. Espero que dê certo!

Alter do Chão é linda demais. Com o calor intenso que sempre faz na região, a cadeirinha dentro dágua é o máximo.

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