Noronha: um roteiro para aproveitar as praias (sem ilhatour!) 1

Noronha: um roteiro para aproveitar as praias (sem ilhatour!)

Sancho

Vale a pena fazer o “ilhatour” em Fernando de Noronha? Ao contrário do que vão responder 120% das pessoas a quem você fizer essa pergunta, eu acho que não vale a pena, não.

Na minha opinião, o ilhatour — a volta pela ilha em van ou bugue, parando em diversas praias — só é um bom negócio para quem vai a Noronha em cruzeiro e, tadinho, só tem um dia e meio para destrinchar Noronha.

Pro resto da turma, acredito que sejam R$ 130 gastos à toa. Todo mundo reclama das taxas e dos preços de Noronha, mas — gozado! — ninguém acha caro investir R$ 130 por cabeça num passeio que serve só para ver a quais praias você vai querer voltar com calma para aproveitar de verdade… Ju Medeiros, o compositor oficial da ilha, chama esse passeio de corre-tour.

Se eu fosse você, maneirava a ansiedade. Esse pré-rolê pela ilha pode ser feito com todo o conforto, e de grátis, do seu sofá: o que não falta na internet são posts mostrando todas as praias de Noronha para você ver qual é a de cada uma.

“Ah, mas o ilhatour serve também para localizar as praias, assim eu não me perco nos outros dias”. Vai por mim: se perder em Fernando de Noronha é a coisa mais difícil do mundo. Só existe uma estrada asfaltada, que permite cruzar a ilha de norte a sul em 15 minutos. As estradinhas de terra para as praias saem todas dela. Tudo é bem sinalizado. Se você olhar um mapa antes de sair, garanto que acha qualquer praia na primeira tentativa. (Minha amiga Adriana Schmidt, que trabalha com turismo receptivo para estrangeiros, dá uma dica para os mais inseguros: pegar o ônibus que percorre toda a estrada, do porto à praia do Sueste. Você se situa por R$ 3.)

E tem a questão da luz. As praias de Noronha precisam de sol para revelar a transparência do mar. Uma nuvem que encasquete de ficar meia hora estacionada sobre uma praia, e pronto: a sua escala do ilhatour não terá servido nem pra tirar foto…

Se você ficar quatro dias inteiros na ilha (eu não ficaria menos do que isso; acho que numa primeira viagem o ideal é uma semana), vai conseguir curtir as principais praias no momento mais propício — e ainda arranjar tempo para fazer passeio de barco e batismo de mergulho.

Os dias em Fernando de Noronha rendem mais do que na costa leste do Nordeste: por aqui o sol nasce e se põe na hora certa dos trópicos (alvorada em torno das 6h, pôr do sol lá pelas 18h), e as praias do Mar de Dentro (voltadas para o oeste) têm luz até o fim da tarde. Dá para dividir seus passeios em dois turnos, interrompendo o expediente para almoçar e dar uma descansadinha entre uma praia e outra.

Veja o melhor momento de ir a cada praia:

Primeira manhã: Mirantes do Sancho e Baía dos Porcos

Trilha Golfinho-SanchoMirante Sancho

Quer um choque turbinado de beleza logo na chegada a Fernando de Noronha? Então dedique sua primeira manhã às duas praias mais fotogênicas do Brasil — as baías do Sancho e dos Porcos.

Baía do Sancho

Vistas do chão, as duas já seriam as top 2 do país. Mas para humilhar todas as concorrentes, Sancho e Porcos têm seus próprios mirantes no alto da falésia. Além da câmera, você vai precisar de babador.

Baía dos Porcos

Baía dos Porcos

Para chegar aos mirantes, é preciso ter um ingresso válido para o Parque Nacional Marinho (custa R$ 81 para brasileiros e vale por 10 dias). A entrada é pelo PIC Golfinho-Sancho. Uma passarela de 900m, feita com plástico reciclado, leva ao mirante da Baía dos Golfinhos. De lá você continua beirando a falésia até os mirantes do Sancho. O último trecho, de 170 metros, leva até o mirante da Baía dos Porcos. Sem a pressão do ilhatour, você pode esperar o tempo que for necessário para contemplar as praias sem gente no mirante e com a melhor luz.

Escadaria do SanchoEscadaria do SanchoEscadaria ao Sancho

Energizado pelo deslumbre da vista, tome coragem e desça pela escadinha encaixada na fenda. Acredite: comparada à escada mequetrefe que existia ali antes da concessão do parque, essa escada é quase um elevador. Superados os trinta segundos de claustrofobia, você ainda terá algumas dezenas de degraus escavados na pedra até chegar à areia.

Sancho

Sancho

SanchoSancho

Você me agradecerá por ter chegado até lá. A Praia do Sancho não é só a praia mais bonita do Brasil: é também a mais gostosa. Arranje uma sombrinha na falésia para chamar de sua. Leve snorkel para ver os peixinhos junto às pedras. Traga também água e víveres; não há nada para vender lá embaixo (se precisar, dá para comprar na lanchonete da entrada do PIC).

A volta é mais curta: depois de subir pela escada, você pega a passarela de 320m que vai direto ao PIC, sem passar pelo mirante dos Golfinhos.

Como chegar ao Sancho:

O táxi vai cobrar R$ 30 desde a sua pousada (na volta, dá para chamar pelo celular; o preço é o mesmo). Mãos-fechada de carteirinha podem pegar o ônibus (R$ 3) e prosseguir por 20 minutos a pé, pela estrada de chão.

2ª ou 5ª feira: Sueste + Leão

Sueste

Sueste

Sueste e Leão são duas praias (mais ou menos) vizinhas no sul da ilha. Podem ser visitadas no mesmo turno. Para o melhor proveito, programe a visita para um dia em que o Tamar faça uma captura intencional de tartaruga marinha no Sueste. Sua pousada (e qualquer posto de informação do Parque Marinho) terá a tabelinha de dias e horários em que a captura é feita (no site consta 2ª e 5ª, mas sempre é bom conferir). É um showzinho: o técnico do projeto Tamar entra no mar e pega uma tartaruga, que passa então por um monitoramento biométrico à vista da platéia.

Depois da sessão monitoramento, você pode contratar um guia (R$ 40) para fazer uma flutuação no mar em busca de tartarugas no seu habitat. A chance do passeio ser bem-sucedido é quase 100%.

Para entrar na praia você vai precisar passar pelo PIC do Sueste, e por isso vai precisar mostrar o seu ingresso válido para o parque (aquele, que custa R$ 81 e vale por 10 dias). Vistas as tartarugas, porém, você não vai querer ficar na praia: as águas são turvas (por causa das algas que servem de alimento às tortuguitas), bem abaixo do padrão Noronha de qualidade.

Praia do Leão

Hora de dar uma esticada até a praia do Leão, que fica a 1,5 km (com subida; pense em meia hora de caminhada). A chegada é num mirante natural no topo de uma colina — ou seja, mais uma fábrica de postais instantâneos. O banho aqui não é dos mais tranqüilos, mas eu não deixaria de descer até a areia, não. Não há serviço de bordo lá embaixo; compre água no posto do parque.

Como chegar ao Sueste e ao Leão:

O Sueste fica no fim da estrada de asfalto que cruza a ilha; o ônibus leva até lá por R$ 3. Do Sueste ao Leão você pode ir a pé (meia hora de caminhada sob o sol, com uma subida para ir) ou de táxi (R$ 23). Do Leão até a sua pousada o táxi cobrará R$ 38.

Maré baixa: Cacimba do Padre + Baía dos Porcos por baixo

Cacimba do Padre

Essas duas praias dividem, ahn, irmãmente os Dois Irmãos, as duas pedras encravadas n’água que são provavelmente o cartão-postal mais emblemático da ilha. Apesar de vizinhas, não podem ser mais diferentes entre si: a Cacimba é extensa e, entre novembro e março, fabrica as ondas mais altas do Brasil.

Baía dos Porcos

Já a Baía dos Porcos é praticamente uma piscina natural. Na maré baixa (sobretudo na época do mar manso, entre maio e setembro), nadar e fazer snorkel por ali é uma delícia suprema. O único acesso atual à Baía dos Porcos é pela trilha que sai do canto esquerdo da Cacimba; são 10 minutos de caminhada por entre as pedras.

Cacimba do PadreCacimba do Padre

Não há nada para vender na Baía dos Porcos, mas a Cacimba do Padre tem dois restaurantes de praia, junto ao estacionamento.

Consulte a tábua das marés e escolha um dia em que a maré baixa ocorra com sol alto, para aumentar a transparência da Baía dos Porcos.

Como chegar à Cacimba do Padre:

Você pode ir de ônibus (R$ 3); neste caso, vai caminhar mais meia hora pela estradinha de terra até a Cacimba. O táxi desde a sua pousada custará R$ 30. Desde o Sancho, R$ 24.

Qualquer tarde: Conceição ou Cachorro

Conceição

Conceição

Conceição

[Praia da Conceição]

As duas praias “urbanas” de Fernando de Noronha – Conceição e Cachorro – são perfeitas para uma tarde relaxada. As duas têm sombra, serviço de bordo e, na época do mar manso (abril/maio a setembro/outubro), um mar gostosíssimo de entrar.

Duda Rei

A Conceição funciona como point, graças ao bar Duda Rei, que está ali há mais de uma década. Os preços altos também comparecem: em dezembro de 2013, uma long neck custava R$ 10; uma porção de fritas, R$ 35. (No canto direito da praia, porém, uma barraca mais informal vendia piriguete — latinha de cerveja 200 ml — a R$ 5).

Praia do Cachorro

Praia do Cachorro

Já a Praia do Cachorro é a praia popular da ilha: as barracas são mais simples (têm até cadeira de plástico, hmpf), rola pagode nas caixas acústicas (em vez da música ambiente chill-out da Conceição) e os preços são camaradas (latinha a R$ 5, fritas a R$ 20). A praia só existe durante a época de mar calmo (entre abril/maio e setembro/outubro); no fim do ano, o mar deposita pedras no lugar da areia e as ondas deixam o banho perigoso.

As duas praias são lindas ao pôr do sol, mas se você quer ter uma visão frontal, vai ter que ir ao Bar do Meio, na Praia do Meio (que tem esse nome justamente por estar a meio caminho entre Cachorro e Conceição). Na maré alta você caminha uns 10 minutos pela estrada; na maré baixa dá para ir pela praia mesmo.

Como chegar à Conceição:

A Conceição fica a vinte minutos de caminhada da Vila dos Remédios. O táxi custa R$ 22 (saindo da Vila dos Remédios) ou R$ 23 (saindo do Trinta ou da Floresta Nova).

Como chegar à Praia do Cachorro:
A Praia do Cachorro fica ao pé da Vila dos Remédios. Se você está na Floresta Nova, pode vir caminhando também. O táxi desde a Vila do Trinta sai R$ 19.

Na maré baixa: Praia do Boldró

Praia do Boldró

O Boldró divide o Morro do Pico com a vizinha Conceição. É uma praia multiuso: tem ondas na maré alta (e surf na temporada), mas na maré baixa as pedras do centro da praia represam piscininhas naturais.

É uma praia supersossegada (você vai encontrar menos gente do que na Conceição ou na Cacimba), mas oferece o conforto de um barzinho que vende bebidas, a Casa do Gérson. (Subindo a ladeira você está na Vila do Boldró, onde existem dois restaurantes e mais o café do Tamar.)

Casa do Gérson, Boldró

Recomendo muitíssimo vir aqui na maré baixa. A água fica escandalosamente transparente, nível Baía dos Porcos.

Como chegar ao Boldró:

Você pode ir de ônibus até a vila do Boldró (R$ 3) e continuar 15 minutos a pé (na volta, terá uma ladeirinha pra vencer). O táxi custa R$ 24.

Na maré baixa: Praia da Atalaia

Praia da Atalaia

Se você não vai mergulhar de cilindro, a Atalaia é a sua melhor chance de ver a beleza sub-aquática de Fernando de Noronha. Na maré baixa, os corais represam um verdadeiro aquário. Aqui está a maior diversidade de vida marinha ao alcance do seu snorkel. Você vai ver até filhotes de tubarão.

O acesso à praia é controlado pelo ICMBio. É preciso ter ingresso válido para o parque nacional (aquele, que custa R$ 81 e vale por 10 dias) e agendar um horário (no posto do ICMBio na vila do Boldró). O seu grupo terá 30 minutos para ficar dentro d’água.

Como chegar à Praia da Atalaia:

Só é possível o acesso a pé. A trilha curta é gratuita (ou seja, você não paga nada além do ingresso do parque) e dispensa guia. A saída é da Vila do Trinta, no horário previamente agendado no posto do ICMBio; você vai caminhar meia hora até chegar à Atalaia. O passeio todo levará cerca de duas horas.

Para os andarilhos existe uma trilha longa, que passa por costões de pedras soltas e só pode ser feita em grupos guiados. O passeio todo leva 5 horas e custa R$ 110. O tempo de permanência no aquário da Atalaia, porém, é rigorosamente igual ao pessoal que faz a trilha curta.

Leia mais:

138 comentários

Adorei as dicas do site e montei meu roteiro com base em diversos relatos aqui postados. Cheguei há 2 dias de Noronha e confesso, estou anestesiada com tanta beleza!
Bem minhas dicas são: Ficar em pousadas bem localizadas para ganhar tempo e economizar com deslocamento. O melhor lugar na minha opinião é próximo à praça dos Flamboyants, onde tem vários restaurantes (self service, pizzaria, soparia, lanchonete) e lojinhas e o melhor acesso à internet. O wifi gratuito funciona nessa praça é a Noronha Digital. Como fiquei 5 dias, tive que selecionar bem os passeios, tem muita coisa para ver e fazer! Os passeios estão divididos em turnos, é interessante verificar quais são feitos pela manhã e quais são feitos à tarde na semana em que você estiver lá. A maioria é planejado de acordo com a maré. Alguns passeios fiz por conta própria, pois basta pagar a taxa válida por 10 dias e agendar no ICMBIO. Outros passeios vale a pena agendar com uma agência, pois eles te pegam e deixam na pousada e conseguem o desconto para grupo. O almoço foi reservado em uma barraca próxima, delicioso peixe na folha da bananeira com molho de coco e camarão! Nessa mesma barraca (vou ficar devendo o nome) tem uma bica de água doce e um muro de pranchas quebradas que serve de fundo para boas fotos. No mesmo Ilhatour visitamos no turno da tarde o Museu dos Tubarões, o Buraco da Raquel e as Praias do Leão e do Sueste, onde paramos para mais um mergulho, finalizando com um pôr do sol incrível no mirante próximo ao Forte São Pedro de Boldró. Aqui há uma barraca com som ao vivo e todo o entorno com plaquinhas com versinhos de poesias, imagino, de artistas locais, mais um mimo para nossa alma!
1. Ilha tour: Dá para fazer tranquilamente sem agência, apesar disso, optei por fazer com uma agência. Saiu R$ 90,00 pagamento em dinheiro. A criança não pagou. Minha intenção era alugar um bugre e fazer o ilha tour com um guia exclusivo, mas não valeria a pena no meu caso nem para o ilha tour, nem para os outros passeios porque considerei: a) No caso do ilha tour, o aluguel do bugre com guia com formação em turismo que mergulharia junto e passaria o dia todo até o pôr do sol, custo de R$ 600; Não seria caro se fosse para dividir com outro casal ou com amigos, mas considerando que eu estava em grupo de 3, sendo uma criança, ficaria mais caro que o R$ 180 pago à agência. Além disso, o guia que eu gostei não estava disponível. Nosso Ilha tour iniciou pela Praia do Sancho, com parada nos mirantes do Golfinhos, Baía dos Porcos, Praia do Sueste, Praias da Cacimba do Padre, Quixabinha, Praia do Americano, Praia do Bode, Passando pelo Museu do Tubarão, Buraco da Raquel. Grupo com 7 pessoas além do guia. Tive sorte de chegar na Praia do Sueste no dia da captura da Tartaruga, o que rendeu belas fotos do encantamento das crianças… o pessoal do TAMAR é muito atencioso e dedica um tempo para fotos com as crianças e conscientização do público infantil. Outra vantagem do Ilhatour, foi a possibilidade de dividir custo de aluguel de sombreiro (R$20,00)/ cadeira (R$15) na Praia da cacimba do Padre e de combinar passeios nos demais dias, o agendamento em grupo sempre gera bons descontos.
2. Aluguel de bugre: Para os demais passeios, considerei que a diária do bugre estava entre 150 e 200 reais, e o litro de gasolina R$ 4,94. Considerei que ônibus custa 3,00 e o custo médio de taxi por R$ 15,00. Por estar com uma criança, considerei importante cinto de segurança além do ar condicionado, pois as estradas não são asfaltadas e o movimento dos veículos levanta muita poeira no verão. Considerei o custo zero de chamar o taxi (a ligação é feita pela pousada, pelo restaurante ou por qualquer lojista), o táxi chega no máximo em 5 minutos. Considerei que a maioria dos passeios são de barco, então, o bugre ficaria em desuso a maior parte do tempo. Assim o táxi foi a melhor opção, no meu caso.
3. Agendamento de passeios. Chegando na ilha, Vá na Praça dos Flamboyants e faça seu cartão de acesso ao Parque, fica R$ 81,00 por pessoa (brasileiro) e aceita cartão. Vale por 10 dias. Depois daí, procure logo o posto do ICMbio para agendar as trilhas, elas são bem concorridas, eu perdi uma tarde, pois não havia mais disponibilidade para a trilha do Atalaia.
4. Trilhas: Tem a trilha dos Golfinhos, do Abreus, do Atalaia longa, Leão, Costa Esmeralda e do Capim Açu. Em média as agências cobram R$ 100,00 cada. Fiz apenas a do Atalaia curta, gratuita, por estar com criança, nessa trilha, é permitida a visita de 100 pessoas por dia, divididas, atualmente, em grupos de 16 pessoas para entrarem na piscina do Atalaia. O uso de colete, snorkel e máscara são obrigatórios, cada um custa 5 reais e são alugados no início da trilha (Vila dos Trinta). Não deixam entrar na piscina sem o kit completo. O tempo na piscina é de apenas 30 minutos por grupo. O último grupo pela manhã inicia a trilha às 13h30. Iniciamos no grupo das 13h (tem que chegar 12h40) retornamos ao início da trilha às 16h. Apesar do pouco tempo, a subida é bem cansativa. Sugiro agendar os horários mais cedo, o sol é muito forte nesse horário. É um passeio que não pode usar protetor solar ou qualquer produto que saia na água, para não contaminar o “berçário natural”, então se puder vá com camisa com proteção UV. A baía tem apenas 60 cm de profundidade e não é permitido pisar, já entramos deitados por um banco de areia. Vale a pena o investimento em uma câmera Go Pro ou outra verdeiramente à prova d’água: vi arraia, tubarão, vários peixes, incluindo linguado na piscininha do Atalaia. A transparência da água é incrível e a riqueza da fauna e da flora justificam o investimento.
5. O passeio de barco para ver golfinhos, feito somente pela manhã, entre 7h30 e 11h30, hora em que os golfinhos visitam a baía. Esse passeio marquei também com a Costa Blue, ficou R$ 90,00. Eles te pegam e te deixam na pousada. Há uma parada para mergulho na Praia do Sancho. Gostei de ter ido com agência pois os barcos são maiores e tem a opção de ao final fazer o mergulho com prancha puxado por lancha na praia do porto, uma delícia. O pessoal que fez com o barco Trovão dos Mares e com o Atalaia também gostou.
6. Os passeios de Ilhatour com agência não incluem as praias do Cachorro, Praia do Meio e Praia da Conceição, consideradas praias urbanas. Dá para ir à pé saindo da Vila dos Remédios.
7. À noite a programação após o pôr do sol, eu reservei para participar do ciclo de palestras do TAMAR, cada noite um tema diferente, iniciando às 20h. Amei todas. Na frente do TAMAR tem uma lojinha onde podemos comprar lembrancinhas e a renda é 10% destinada ao Projeto TAMAR, além disso após as palestras os instrutores do TAMAR tiram dúvidas, é também um point para troca de informações, por exemplo, dicas de pontos de mergulho, indicação de empresas de mergulho, fotógrafos… após, uma boa parte segue para o Bar do Cachorro, onde acontece um show de forró, MPB ou de maracatu, outros seguem para algum restaurante, em dois dias na semana o Restaurante Zé Maria promove um tour gastronômico, previamente agendado. Fui ao Restaurante Varanda e amei. Recomendo. Há o Xica da Silva, o empório São Miguel, o Restaurante Flamboyant, pra ver a lua nascer no Porto tem o Restaurante do Salviano, ou o Mergulhão (tenho minhas reservas só com o atendimento deste último.)
8. Entardecer vip: não fiz. É oferecido normalmente junto com o passeio de barco. Há vários points para apreciar o pôr do sol em Noronha.
Em outro post comentarei a visita ao Centrinho, às praias e os mergulhos. Espero ter contribuído e não ter fugido do tema.

Olá Ricardo.
Muito obrigado pelos seus comentários. Sempre usamos o seu blog para viajarmos e pode crer, nos ajuda bastante.
Sobre Noronha, as dicas foram muito úteis na minha viagem em novembro passado, por 5 dias.
Eu fiz um meio termo, aluguei um buggy e um guia exclusivo. Acho que foi bom, concordo que é mais caro, mas alguns detalhes certamente passariam desapercebidos, e o guia ficou ao nosso dispor, podemos assim ficar o tempo que quisermos em cada lugar.
O buggy estava caro, aluguei um por 180,00 sem freio de mão, com a caixa de marcha bem ruim e freio de pé que deixava a desejar. Aluguei somente por um dia, neste ilha tour privado, o resto dos passeios fizemos ou com o próprio transfer da operadora que contratamos ou de táxi. Muito mais barato e tranquilo.
Algumas pessoas que encontrei pela ilha fizeram o ilha tour de taxi, com ar condicionado, o dia inteiro e pagaram 400,00.
No segundo dia em diante ficamos sozinhos.
Uma caminhada fantástica que fizemos , foi da Baia dos Porcos até a praia da conceição na maré baixa. Vale a pena, aproveita-se várias pequenas piscinas naturais e se tem praias só para você, sendo que se não for muito aventureiro, recomendo sair pela praia do Boldro, já que a ultima esticada é cheia de pedras, com urtigas e o caminho não é tão claro.
Outra sugestão é o por do sol no mirante do Boldró, melhor ainda do que no bar do meio ( que também tivemos a oportunidade de ir).
Como gostamos muito, estamos indo novamente logo após este Natal e passaremos o reveillon por lá. Te mando as minhas impressões sobre o reveillon depois.
Desta vez sem buggy, pois o preço é absurdo. Varia de 350,00 à 500,00 nesta época do ano. O guia que nos levou disse que o governo de Pernambuco já está preparando algumas medidas para moralizar a situação. Vamos torcer!

Uma critica construtiva é sobre a manutenção das ruas em Noronha, estão em péssimas condições, cheias de pedras e buracos, danificando os carros com certeza.
A ilha é uma coisa deliciosa demais, mas quando estamos rente ao mar, quando a observamos por dentro podemos ver muito lixo, muitos problemas nas calçadas e ruas. A parte histórica está sem conservação. Para se ter uma ideia, ao lado da igreja dos remédios, em direção ao bar do cachorro, passando pela loja da Atlantis, está repleta de vários amontoados de entulho. Perguntei ao pessoal da Atlantis e me disseram que foi o Iphan que havia removido o entulho já tinha muito tempo. Isso poderia melhorar bastante. Como vou voltar logo agora, vou verificar se continuam lá e te mando umas fotos.
Grande abraço e obrigado pelo seu trabalho.
Guil

Os vôos da Azul são operados por EB-190 ou EB-195

    Olá, Roberto! Não sabemos de que cidade você está partindo. Para se informar, entre em contato com a Azul por telefone, ou simule o trajeto desejado no site, para saber qual a aeronave do vôo: https://www.voeazul.com.br/

Bom dia, estou com viagem marcada para janeiro deste ano. Quais dicas você dá para as pessoas que vão nesta época (de mar alto)?

Ola pessoal
Estarei conhecendo FN mes quevem ficarei 5dias
Penseiassim
Dia1. Por do sol ..qual a melhor posicao? estarei na vila do 30
Dia 2. Buggue pensei de manha visitar as praias da parte leste e depois do almoço oeste… sugestao para almoco?
Dia 3. caminhada ate golfinhos e depois sancho e porcos a tarde passeio de barco
Dia 4. Atalaia ,,, qual a diferenca entre a trilha longa e curta?
Dia 5….. sugestão de 7 as 10h?
Volta para casa….

    Olá, Marcelo! A diferença entre a trilha longa e a trilha curta é que a trilha longa é longa e a trilha curta é curta.

    Dê uma lida com carinho no post, você verá que é muito melhor fazer a programação de acordo com as marés.

    Olá, Marcelo! Mas não leu com carinho. 😉

    Olha a informação copiada do post: “A trilha curta é gratuita (ou seja, você não paga nada além do ingresso do parque) e dispensa guia.”

Ricardo, tudo bem? Gostei muito de suas dicas para noronha e gostaria de tirar uma dúvida com você…

Estou indo com minha namorada para noronha em março, irei ficar por 10 dias, do dia 9 ao 19… consigo pegar boas praias durante o tempo de permanência, o mar vai estar muito agitado? O que você me recomenda?

Obrigado !!!

    Olá, Guilherme! Março é época de chuvas e de ondas grandes. Se quer mar piscininha e tempo seco, vá entre agosto e setembro.

Viajaremos à Noronha em novembro (duas pessoas). Vale à pena alugar carro ou bugue para nossos deslocamentos diários? Ficaremos uma semana hospedados na praia do Boldró. Obrigada. Cibelli

    Olá, Cibelli! Não é obrigatório. Você gastará menos indo de táxi à praia e usando o ônibus para outros deslocamentos.

Tinha dúvidas em ir conhecer Noronha, contudo, lendo seu post tenho certeza que irei conhecer breve. Lugar parece fantástico.
Tenho férias programadas para Maio/15… Nessa época é possivel realizar mergulho livre nas praias? Corro o risco de pegar muita chuva?
Devo ir com minha esposa e ficar 6 dias em Noronha. É o suficiente?

Olá, estou indo pra Noronha, e não estou pretendendo fazer o Ilhatur, porém gostaria de levar duas bicicletas para substituir o Ilhatur e facilitar a locomoção. Gostaria de saber opinião de quem já foi, sobre essa idéia.

    Olá, Firmino! Fui há 3 meses pra lá, sozinha,não fiz ilhatour, conheci tudo andando muito, usando o micro-ônibus local e pegado carona. Não sei se bicicleta é uma boa, tem muita ladeira e estrada de chão. Mas é perfeitamente possível fazer tudo de forma independente, ainda mais pra quem tem disposição!

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