Passagens multidestinos

Passagens multidestinos: como comprar a passagem certa

Passagens multidestinos são a solução para viagens internacionais em que você visita diversas cidades.

Saiba como economizar tempo e dinheiro sem precisar retornar ao primeiro ponto de parada da viagem só para pegar o voo de volta ao Brasil.

De lambuja, você evita perrengues e reduz o stress dos deslocamentos aéreos.

A Bóia resume:

  • As passagens multidestinos são as passagens mais convenientes para boa parte das viagens ao exterior
  • As passagens multidestinos normalmente não são mais caras do que passagens ida e volta pela mesma cidade
  • As passagens multidestinos podem até ser mais baratas dependendo da combinação de cidades
  • As passagens multidestinos evitam perrengues e stress das conexões entre voos desvinculados
  • Em qualquer viagem com visita a vários destinos, nunca compre suas passagens sem pesquisar também a modalidade multidestinos

Passagem multidestinos: o que é

Se você vai fazer uma viagem internacional visitando vários lugares, nunca compre a passagem aérea sem pesquisar a modalidade múltiplos destinos.

Esta modalidade é oferecida por todos os buscadores, sites de vendas de passagem e sites próprios de cias. aéreas. Pode também aparecer sob o nome “multidestinos”, “várias cidades” ou “vários trechos”.

A passagem multidestinos permite que você combine, no mesmo bilhete, sem pagar mais caro:

  • O voo de ida do Brasil ao primeiro destino a ser visitado
  • O voo de volta ao Brasil saindo do último destino a ser visitado

Também podem ser incluídos trechos intermediários (algumas vezes valerá a pena, outras não).

Nas viagens com itinerários picados, as passagens multidestinos são mais abrangentes, mais convenientes e, na maioria das vezes, mais baratas do que as passagens convencionais, ponto a ponto, com ida e volta para o mesmo lugar.

Passagem multidestinos: a mais certa para sua viagem

Quando viajamos à Europa, ao Peru, ao Chile, à Colômbia, à Patagônia argentina, costumamos montar itinerários com paradas em várias cidades (ou mesmo países).

Nessas viagens, é muito comum comprar uma passagem aérea inadequada. A gente procura a passagem mais barata possível de ida e volta até o destino da chegada, e depois se vira para comprar os outros trechos.

Daí quando chega ao último ponto do itinerário, tem que voltar lá de longe até o ponto inicial da viagem só para pegar o voo de volta ao Brasil.

Nessas viagens, a passagem mais barata ida e volta que a gente encontra na pesquisa não reflete o custo total dos deslocamentos.

Vai ser preciso acrescentar o custo de todos os voos “internos” – incluindo o custo do voo de retorno ao primeiro destino da viagem, que precisou entrar no seu roteiro só para pegar o avião de volta para o Brasil.

Pois saiba que, na imensa maioria das vezes, esse último voo interno é totalmente desnecessário (e antieconômico). Se você tivesse pesquisado a volta ao Brasil saindo do último destino do seu itinerário, provavelmente pagaria exatamente o mesmo preço – e em alguns casos, uma tarifa menor.

Se você vai fazer uma viagem picada, no mínimo precisa pesquisar uma passagem multidestinos (ou várias cidades) com ida por uma cidade e volta por outra.

Também é aconselhável pesquisar a inclusão de outros trechos intermediários. Mas chegaremos lá.

Nunca compre passagem só até o Meio do Caminho

Vamos fazer um paralelo com viagens domésticas.

Se você quisesse ir pra Fortaleza, compraria uma passagem aérea a João Pessoa só porque estava mais barata?

Claro que não – você sabe que precisaria comprar uma passagem extra de ida e volta entre João Pessoa e Fortaleza, e isso ia ser caro e inconveniente.

Se fosse passar férias em Foz do Iguaçu, compraria passagem só até Curitiba porque é o único lugar do Paraná com voos diretos desde a sua cidade? Evidentemente que não. Você sabe que, quando não existem voos diretos, o certo é comprar um voo com conexão, que será feita na cidade mais conveniente (pode ser em Curitiba, em São Paulo, em Brasília…)

Por que então, quando a viagem é internacional, achamos normal comprar a passagem errada?

Não tem dia que não apareça na caixa de comentários alguém que comprou a passagem só até o meio do caminho. “Como eu faço pra ir do Meio do Caminho até o Lugar Aonde Eu Realmente Quero Ir?”

Não há nada de errado em programar uma viagem por impulso por causa de uma passagem promocional que apareceu. Desde que essa passagem promocional seja efetivamente para o lugar para o Lugar Aonde Você Quer Ir.

Mas a passagem for para “um lugar perto” (o Meio do Caminho), segure o impulso um pouquinho. No mínimo, você precisa saber, ANTES de fechar o negócio:

  • Como é que se continua a viagem
  • Quanto custa essa continuação

A continuação da viagem nunca sai de graça

Quando a gente descobre uma passagem até o Meio do Caminho está mais barata do que uma passagem até o O Lugar Aonde Você Quer Ir, esquece que a rota (ida e volta) entre os dois lugares não sai de graça.

Mesmo que custe baratinho, a sua economia real já não seria aquela toda que você tinha na cabeça. Será que ainda vale a pena?

Não subestime as distâncias entre os destinos ‘internos’

Pesquisando passagens aí na tela do seu computador, você tem a impressão de que, depois de voar 11 horas até o Meio do Caminho, fazer 400 km por terra até o O Lugar Aonde Você Quer Ir vai ser moleza.

Não se iluda. 400 km é quilômetro pra caramba em qualquer lugar – seja de trem, de ônibus ou de carro (sem falar que dirigir depois de uma noite mal dormida é um perigo).

Quanto precisa ser a economia para compensar o perrengue?

Passagens desvinculadas são um problemão

Digamos que você comprou a passagem promocional só até o Meio do Caminho. Agora precisa continuar viagem no mesmo dia para o O Lugar Aonde Você Quer Ir. Para que horas você compra esse outro voo?

É difícil estabelecer. É necessário prever um intervalo seguro entre os voos, porque se o primeiro voo atrasar, você perde o voo de continuação, sem choro nem vela nem assistência de nenhuma das duas cias. aéreas envolvidas, que vão alegar não ter nada a ver com a outra passagem. (Comprar um novo bilhete na hora pode sair mais caro do que a sua passagem do Brasil.)

Marcar esse segundo trecho com segurança significa se auto-impor um chá de banco no aeroporto ou na estação ferroviária. E não é só.

No trajeto de volta a coisa é ainda mais tensa: não pode dar nenhum chabu no seu primeiro voo, senão você se arrisca a perder o voo de retorno ao Brasil e ir à falência no fim da viagem. É preciso calcular se a economia vale o risco e o stress.

As vantagens das passagens multidestinos

Pesquisando passagens multidestinos/várias cidades, você consegue:

  • Passagens com ida a uma cidade e volta de outra cidade pagando igual ou mais barato do que ida e volta para a mesma cidade
  • Conexões vinculadas entre voos: se um voo atrasar e você perder o segundo, a cia. aérea se responsabiliza por colocar você em outro voo, sem custo

Tela a tela: como comprar passagens multidestinos

Veja como pesquisar a passagem multidestinos/várias cidades numa agência online. Neste exemplo, vou usar nosso parceiro Skyscanner. Mas dá para fazer em qualquer site de agência ou cia. aérea que tenha esta funcionalidade.

Vamos tomar como exemplo uma viagem de 10 dias a Paris e Veneza, entre 18 e 28 de março de 2024, saindo de São Paulo.

A pesquisa de preços foi feita no dia 20 de novembro de 2023.

Vamos fazer 3 simulações no Skyscanner:

  • 2. Passagem multidestinos simples com ida por uma cidade e volta pela outra: ida São Paulo-Paris e volta Veneza-São Paulo, comprando o trecho de ida Paris-Veneza à parte
  • 3. Passagem multidestinos completa, com os três trechos incluídos na passagem: São Paulo-Paris/Paris-Veneza/Veneza-São Paulo, sem precisar comprar trechos avulsos

Os números mudam, a estratégia permanece

A pesquisa mostrada aqui é real. Foi feita no dia 20 de novembro de 2023.

Ao repetir esta mesmíssima pesquisa, você certamente encontrará valores diferentes. Passagens de avião têm preços voláteis que mudam a todo instante.

Os valores podem mudar, mas a estratégia permanece válida: ao fazer viagens picadas, sempre pesquise passagens na modalidade múltiplos destinos. Na imensa maioria dos casos, você vai economizar (e comprar uma passagem muito mais conveniente).

Pesquisa 1: ida e volta pela mesma cidade

O primeiro impulso de um viajante que quer viajar a Paris e Veneza é comprar uma passagem ida e volta a Paris, por ser uma capital com voos diretos desde o Brasil, e deixar para ver depois como vai e volta de Veneza. Certo?

A menor tarifa encontrada pelo Skyscanner no dia da minha pesquisa foi de R$ 3.611 (sem bagagem), pela ITA, a cia. aérea que sucedeu a Alitalia. A tarifa não é uma promo, mas o preço está razoável: menos de 800 dólares.

Na ida e na volta há uma conexão (relativamente rápida) em Roma. Como os voos estão vinculados na mesma passagem, essas conexões são garantidas.

Caso considere investir mais R$ 380 (menos de 80 dólares) para pegar voos diretos na ida e na volta, esta passagem da Latam oferece ótimo custo x benefício, a R$ 3.953 (também sem bagagem). Continuamos abaixo dos 800 dólares.

Fechado então, pelos R$ 3.611 da passagem com conexão da ITA, ou pelos R$ 3.953 dos voos diretos da Latam?

  • Calma! E os trechos Paris-Veneza-Paris, vão ficar fora da conta?

Tem que pesquisar, analisar os perrengues e somar os custos.

Começando pela pesquisa:

Pesquisei uma ida de Paris a Veneza no dia 24 de março, voltando de Veneza a Paris no dia 28 (dia de pegar o voo de volta ao Brasil em Paris).

O complemento parece em conta, né? R$ 672 (sem bagagem) pela low-cost easyJet, para dois voos entre Paris e Veneza. Uns 130 dólares. Mais barato que a maioria das pessagens ida e volta que a gente pesquisa dentro do Brasil, concorda?

Mas calma. Vamos ver se o horário do voo Veneza-Paris bate com o voo Paris-São Paulo pesquisado antes.

Fuén: o voo da ITA sai às 6 da manhã. O voo da Air France, ao meio-dia. Simplesmente não há voos avulsos baratos que permitam a conexão no mesmo dia com nenhum desses voos.

Vamos refazer a pesquisa.

A data da ida Paris-Veneza é a mesma da primeira pesquisa (24 de março). A data da volta Veneza-Paris ficou para a véspera da volta ao Brasil (27 de março).

Com a nova data, os ‘trechos internos’ ficaram mais em conta: R$ 430. Menos de 90 dólares! Uma pechincha.

Então a decisão fica entre as duas opções:

  • R$ 4.041 – Ida e volta pela ITA com conexões + Paris-Veneza-Paris com a easyJet
  • R$ 4.383 – Ida e volta pela Latam em voos diretos + Paris-Veneza-paris com a easyJet

Bora comprar já?

NÃO! Nunca compre uma passagem para viagens deste tipo sem ao menos pesquisar a modalidade multidestinos.

Pesquisa 2: multidestinos – ida por uma cidade e volta por outra

No Skyscanner esta modalidade de pesquisa se chama “Várias cidades”. Em outros sites você pode encontrar “multidestinos”, “múltiplos destinos”, “vários trechos” ou “multitrechos”. Dá no mesmo.

Comprar uma multidestinos de dois trechos, com ida por uma cidade e volta por outra, é a opção ideal para quando você vai fazer os trechos ‘internos’ por trem, carro ou cia. aérea low-cost.

Vamos ver quanto custa a passagem multidestinos nas mesmas datas da passagem de ida e volta pesquisada lá em cima. A ida de São Paulo a Paris no dia 18 de março e volta de Veneza a São Paulo no dia 28 de março.

Viu só? A passagem multidestinos de R$ 3.724 da ITA (sem bagagem) é apenas R$ 113 mais cara que a ida e volta para a Paris com a própria ITA (e ainda R$ 230 mais barata que a ida e volta a Paris pela Latam).

Como que a gente saberia disso se não pesquisasse?

“Ah, mas nos dois casos eu vou precisar voar de Veneza a uma outra cidade para pegar o voo de volta ao Brasil”.

Sim, vai. Mas veja quanta diferença:

Passagem multidestinos

Num bilhete multidestinos com ida São Paulo-Paris (via Roma) e volta Veneza-São Paulo (via Roma):

  • O voo Veneza-Roma está VINCULADO na mesma reserva do seu voo Roma-São Paulo
  • Você despacha a bagagem em Veneza e só pega de volta em São Paulo
  • Caso o voo Veneza-Roma atrase e você perca o voo Roma-São Paulo, a cia. aérea é obrigada a dar assistência e realocar você em outro voo

Passagem ida e volta

Num bilhete com ida e volta São Paulo-Paris-São Paulo com trechos avulsos Paris-Veneza e Veneza-Paris:

  • O voo Veneza-Paris NÃO ESTÁ VINCULADO na mesma reserva do seu voo Paris-São Paulo
  • Você despacha a bagagem em Veneza, pega em Paris e precisa redespachar para São Paulo
  • Caso o voo Veneza-Paris seja cancelado e você perca o voo Paris-São Paulo, nenhuma das cias. aéreas vai prestar assistência e você precisará remarcar seu voo de volta, pagando multa e diferença tarifária

Mas calma, que a pesquisa ainda não acabou! É preciso ver quanto vai sair o ‘trecho interno’ de Paris a Veneza, que precisaria ser comprado à parte.

Vamos manter mesma data da ida Paris-Veneza da pesquisa anterior: 24 de março.

Preço simpático (R$ 268, pouco mais de 50 dólares), horário bom também. Somando com os R$ 3.724 da multidestinos com ida São Paulo-Paris e volta Veneza-São Paulo, deu R$ 3.992.

Agora sim, podemos comparar os preços totais:

  • R$ 3.992 – multidestinos com a ITA + Paris-Veneza com a easyJet
  • R$ 4.041 – Ida e volta pela ITA (com conexões) + Paris-Veneza-Paris pela easyJet
  • R$ 4.383 – Ida e volta pela Latam (em voos diretos) + Paris-Veneza-`Paris pela easyJet

Sem surpresa: venceu a multidestinos. Tanto no preço (50 reaizinhos a menos) como (principalmente) na comodidade: você não vai precisar pernoitar na cidade de onde sai o voo de volta, nem vai se arriscar com conexões não vinculadas.

Vamos fechar, então? Ainda não!

É bem provável esta multidestinos de 2 trechos seja a passagem mais em conta, mas nunca deixe de pesquisar também quanto custa incluir o(s) trecho(s) intermediário(s) no mesmo bilhete.

Pesquisa 3: multidestinos com todos os trechos incluídos

No Skyscanner é possível pesquisar itinerários de até 6 voos na modalidade ‘várias cidades’.

Dificilmente vai valer a pena incluir tantos trechos. Mas numa viagem de apenas dois destinos, como esta que estamos pesquisando, às vezes acontece de aparecerem voos ‘internos’ de cias. tradicionais.

Vamos pesquisar, então, uma multidestinos de 3 trechos: São Paulo-Paris, Paris-Veneza e Veneza-São Paulo.

A pesquisa confirma que a multidestinos com 2 trechos é a melhor opção nesta viagem.

Os resultados mais em conta voltaram sempre com cias. low-cost fazendo o trecho entre Paris e Veneza. E mesmo assim, o preço foi maior do que a pesquisa multidestinos de 2 trechos + trecho interno avulso.

Nas únicas cias. tradicionais que operam a rota inteira (o grupo Air France-KLM) a multidestinos de três trechos ficou muito cara.

De todo modo, sempre faça esta terceira pesquisa – você vai ter mais segurança de que fez a melhor escolha.

Passagens multidestinos: macetes e pegadinhas

Fique de olho para fazer a compra mais proveitosa possível, evitando possíveis perrengues.

  • Se possível, escolha fazer a compra final direto no site da cia. aérea

Os buscadores de voos (Skyscanner, Google Voos, Kayak) não vendem passagens. Eles listam ofertas de agências online (como Trip.com, MyTrip.com, Kiwi.com) e dos sites próprios das cias. aéreas. Na hora de comprar você é redirecionado para o canal de vendas escolhido.

Sempre que possível, escolha a oferta direta com a cia. aérea – é mais fácil de alterar e você reduz a zero o risco de comprar voos desvinculados.

  • Analise não só os preços, mas a duração dos voos e os horários de partida e chegada

Cuidados com combinações com intervalos longuíssimos no aeroporto ou mesmo troca de aeroporto. Não há economia que compense passar a noite na sala de embarque ou fazer uma corrida de obstáculos para pegar a conexão num outro aeroporto.

Caso seu voo chegue tarde da noite, tenha em mente que você vai necessariamente precisar investir num táxi para seguir ao hotel.

E se o seu voo partir de manhãzinha cedo, durma na véspera num hotel perto do aeroporto – quase sempre vai haver trânsfer disponível, incluído na diária.

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    • Caso a passagem multidestinos esteja muito mais cara do que a ida e volta, programe pernoite na cidade de conexão

    Pode acontecer de haver uma promo imperdível para uma cidade que não está no seu itinerário. Mas o preço está tão incrível que vai valer a pena comprar os trechos internos à parte e voltar para o destino inicial só para pegar o voo de volta.

    Nesse caso, durma no dia da chegada e na véspera da partida na cidade da conexão. Assim você não corre o risco da conexão desvinculada e também não precisa programar intervalos de segurança longuíssimos, que vão fazer você passar o dia no aeroporto.

    824 comentários

    Seguindo as dicas do Riq comprei uma passagem para Palermo com a TAP .O voo alem da conexão em Lisboa, fazia escala em Milão onde o avião era trocado por outro menor para Palermo. Embora a passagem toda fosse da TAP, o trecho Milão Palermo era feito pela Air Europa. Na ida tudo bem , pois estavamos com pouca bagagem. Na volta, eu achei que como o voo era direto para o Brasil , com conexão demorada em Lisboa somente, seria considerado internacional e que o limite de bagagem seria outro. Ledo engano, fomos taxadas em mais de 150 euros . Então deve ser observado tambem quem é a parceira que faz o voo intermediario e olhar atentamente as diferenças indicadas no bilhete quanto a bagagem que pode haver divergencias. Acho que o tamanho do avião condiciona o limite de bagagem, mas a gente acha que vale o mesmo para todo o trajeto.

      Em todas as vezes que emiti uma passagem internacional com voos internos amarrados ao deslocamento intercontinental, a franquia foi mantida em duas malas de 32kgs. Inclusive quando fiz um voo Orlando-Houston-New Orleans, em que o avião do trecho Houston-New Orleans era um Embraer para 20 pessoas, que só tinham direito a uma mala de mão, que tinha que ser despachada, por falta de espaço a bordo. E, mesmo assim, eu embarquei com duas malas de 32kgs (não tinham esse peso, mas eram capazes de ter), uma mala de mão e uma mochila.

      Dri
      Eu tambem achei que seria mantida a regra de franquia de bagagem para todo o trajeto, e nunca que uma low cost fosse fazer parte desse bilhete da TAP, mas tive que administar esse mico bem caro.
      Numa outra viagem com a swiss para a India, Nepal, Tailandia e Hong Kong num unico bilhete, mesmo sendo voos entre paises diversos, ou seja, internacionais, mas com cias parceiras da star alliance, havia a franquia de 1 mala com 20 kg entre India ( air India ) / Nepal ( Thai) / Tailandia ( Thai ) / Hong Kong e 2 malas de 32 kg entre Hong Kong /Zurich ( swiss) na volta e zurich /Mumbai na ida ( swiss) .
      Acho que devemos sempre observar no bilhete se vale a mesma franquia em todo o trajeto para evitar surpresas

      Uia…passei pelo mesmo problema quando comprei juntamente com o trecho intercontinental uma passagem Praga-Paris. A funcionária não me deixou despachar mais de uma mala. Tentei explicar a situação, mas não teve jeito. Sorte que não ultrapassei os 23 kg e eu despacharia a segunda mala apenas por comodidade.

    +1 dica:

    Em termos de “escala chata”, veja as salas VIPS, oferecidas pelo seu cartão, e se a escala for longa, considere:

    Lima (boa qualidade do aeroporto, ótima sala dineres ), Zurique, (idem, e ótimo supermercado dentro do aeroproto para um lanche), Amsteram (idem. é relativamente perto da cidade, e em 20 minutos de trem voce está no centro Lisboa (é relativamente perto do Centro, e dá para dar uma volta, se voce tiver pelo menos 4 horas de conexão).

    Na medida do possível, evitar os aerportos da Colombia, e do Panamá, e Ezeiza, que são longe do centro, e tem poucas opções de comida.

    Veja atentamente, numa conexão, se ao sair da area de conexão e transito, voce não terá que pagar uma nova tarifa de embarque, que costuma ser de 50 dólares; Omelhor modo de perguntar isto é no guche de informações do aeroproto. Na Suiça, voce e livre para sair, a vontade, no Peru e Colombia, não.

    Otimas ponderações Riq…

    Outro pontos que acho importante verificar são:

    o VALOR TOTAL da passagem,com as taxas de embarque e de “emissão”, que era a antiga comissão do agente ou emissor de viagens, que agora é paga por voce.

    A hora de embarque. Eu já comprei uma passagem barata, 49 Euros, de Paris, a Madrid, de onde voltaria, pela mesma empresa. Só que, detalhe. Nesta hora, seria impossivel pegar o RER para chegar no Aeroporto, ou seja tive que pagar mais 80 Euros de Taxi, pois estava hospedado na casa de um amigo, longe do centro da Cidade… Assim, verificar a hora de embarque, é fundamental, assim como o Aerporto, para ver o custo total da passagem.

    Muito bom! Outro dia mesmo estava tentando explicar prum carinha do trabalho esses trechos internos na Europa e o que poderia colocar na passagem internacional, mas como ele cismava em seguir as dicas dos outros que as minhas, não sei o que resolveu.

    Agora uma coisa que nunca vou entender são essas passagens pra outros lugares, com conexão, mais baratas que as direta, pro lugar da conexão.

      CArla

      Esta é uma politica das empresas aereas, que sabem, que especialmente a negocios, há quem não abra mão do voo direto, e cobram mais caro por isto. Quase sempre é mais caro ir para a Europa no voo direito do que num com escalas.

      CarlaZ, o raciocínio é simples: quem faz questão de vôo direto em geral é gente ocupada, ou com pressa, e assim disposta a pagar mais.

      No caso de vôos Brasil-Europa (a maioria dos quais parte de Guarulhos, aeroporto na cidade-chave para negócios da América Latina), quase todas as cias. aéreas seguem essa regrinha: é mais barato voar para um destino com conexão do que pela cia. que voa direto para lá.

      O “pensamento” da cia. aéra é fácil de entender. Pense na Air France: para ela, um passageiro voando de Lufthansa entre Guarulhos e Frankfurt não gera receita alguma. Mas se esse passageiro voar via Paris, ele dá um lucrinho para a Air France, mesmo que a passagem seja mais barata, e as despesas maiores do que as da Lufthansa. É um cliente “roubado” deles. Só que a Lufthansa faz o mesmo, oferecendo bilhetes SP – Paris via München mais baratos do que os vôos diretos… resultado: quem procura preço quase sempre acaba voando com conexões.

      Raciocínio parecido explica pq muitas vezes voar de TAM é mais caro: há muito brasileiro disposto a pagar mais e ter “atendimento em língua conhecida” até a hora do pouso, não ter de lidar com cia. estrangeira em Guarlhos etc.

      Eu sempre tive uma dúvida meio esquizofrênica: É possível simplesmente abandonar uma parte do voo? Exemplo hipotético: Ao se buscar uma passagem Rio-Paris-Rio, ela custa X. Entretanto, existe uma passagem Rio-Berlin com escala em Paris, por X-500. É possível voar Rio-Paris e na hora do re-embarque simplesmente não embarcar no próximo trecho? Logicamente eu sei que se existissem malas despachadas, elas iriam automaticamente para o destino final. E não, eu não tenho interesse real nessa tática maluca, é mais uma curiosidade do tipo “E se…”.

      OBS: Eu admito. Em caso de voos nacionais eu já pensei nisso sim, porque com as promoções relâmpago,seria muito mais barato comprar um voo Rio-Curitiba com escala em Sao Paulo do que a ponte aérea propriamente dita…

      Conforme deixei um pouco mais acima, aqui vai novamente:

      boardingarea.com/blogs/viewfromthewing/2012/01/07/how-to-use-hidden-city-and-throwaway-ticketing-to-save-money-on-airfare/

      Vc “pode” sim fazer isto (se deve é outra conversa), porém há os riscos. Eu nunca fiz jogando trechos fora, ou seja parando na escala, mas já joguei fora o trecho de retorno.

      Aqui nos EUA muita gente faz isto, mas sem fazer o check-in da bagagem, caso contrário sua mala irá para o destino final.

      Dri, nenhum problema em fazer isto estando apenas com bagagem de mão E emitindo os trechos de ida e volta separadamente ( evitando cancelamentos de reserva)

    Este post chegou pra me salvar :mrgreen: estava agora mesmo simulando e pesquisando vÁÁrias destas opções insanas …
    Sério,este texto vai pra caixinha do tem-que-ler SEMPRE antes de comprar uma promo .

    Excelente post!!Mas parece que só aprendemos a lição depois de alguma experiência desagradável.Já tive problemas com excesso de bagagem devido a diferença de franquia entre voo doméstico x voo internacional,e tb perda de conexão por atraso de voos entre companhias aéreas distintas.É a economia que não compensa.Mas ,moro no interior e muitas vezes ” preciso” cometer algumas “loucuras “,por falta de opção de voos.

    Hehe, acho que minha última mensagem foi para o “saco” (caixa de spam), pois estava muito grande….era apenas um relato de minhas preferencias na hora da compra de passagens intercontinentais e um exemplo do que fiz na ultima viagem…

      Olá, Cris! Seu comentário não foi pro poço, não. Alguns browsers não atualizam rápido os comentários, então a gente pensa que não entrou. Mas o seu entrou sim 😀

    Eu tenho dado prioridade à TAP porque é a única companhia aérea que tem vôo direto Porto Alegre – Europa. Embora algumas companhias como Ibéria possam ter tarifas mais atraentes, de qualquer forma, eu teria que me deslocar até São Paulo. E entre duas conexões chatas em São Paulo e Madri e apenas uma conexão chata em Lisboa, eu fico com a segunda opção. E normalmente, os preços da TAP com trechos multicity são bastante razoáveis, se comprados com antecedência.

    Agora, um relato sobre os meios de transprte da minha viagem à Europa em outubro de 2011. Fui com minha mãe e meu irmão. O roteiro foi o seguinte: Roma – Florença – Veneza – Paris – Carcassonne – Barcelona – Madrid – Lisboa. Inicialmente, a idéia era fazer todos os deslocamentos de trem, usando um daqueles passes Global Eurail Pass. Mas logo vi que ia ser o maior mico, pois além de serem mais caros do que as passagens nas próprias companhias, os trechos Veneza – Paris e e Madrid – Lisboa seriam feitos em trem noturno com mãos de 12 horas de viagem. Ao olhar no Google images as fotos das cabines, vi que seria o maior sofrimento e então decidi que esses trechos só poderiam sem feitos de avião.

    Como não havia comprado ainda as passagems nesse momento, tentei incluir esses trechos na passagem intercontinental da TAP. Consegui incluir Madrid – Lisboa, com um acréscimo mínimo no preço da tarifa (inicialmente, eu havia simulado apenas Porto Alegre (Lisboa) – Roma e Lisboa – Porto Alegre).

    Não consegui encaixar Veneza – Paris em vôo direto no mesmo bilhete da TAP. As opções possíveis com a TAP incluíam conexões em Munique ou Frankfurt com a Lufthansa ou em Zurich, com a Swiss, sem contar que encarecia muito a tarifa.

    Assim, não tive como escapar das Low Cost. Para o trecho Veneza – Paris escolhi a EasyJet, que voa em aeroportos “normais” (nesse caso, Marco Polo e Orly). No ato da reserva, como era para três passageiros, incluí uma promoção para incluir 3 malas de 21 kg e o speedyboarding. A tarifa ficou em 251 Euros para os três, já incluída a taxa do cartão ( 84 euros por pessoa). Foi mais em conta do que incluir esses trechos em codesharing na passagem intercontinental.

    Ainda precisei de outra low cost, para fazer o trajeto Barcelona – Madrid, porque foi impossível fazer a compra on-line disse trecho pela RENFE. Aqui aim teria sido mais útil a viagem de trem, mas a barbada da passagem mais barata só aconteceria se eu tivesse conseguido comprar a tarifa Web descontada. O trecho acabou sendo feito pela Vueling, também com inclusão na reserva de 1 mala por passageiro. O preço total foi de 192 Euros (64 por pessoa, um pouco a mais, talvez do que o preço descontado de trem).

    Todos os outros trajetos foram feitos de trem.

    Por fim, como avaliação, eu tenho a dizer que me agradou muito viajar de low cost, especialmente com a EasyJet. Acho que tudo depende de planejamento e senso crítico na hora de fazer as malas. Eu, que não sou uma pessoa nenhum pouco “compacta” na hora de fazer as malas, sempre mme mantive no limite máximo de 21 kg. Na Vueling, inclusive, dá para levar 23 kg. UMA DICA para quem viaja de low cost: comprem uma balança de mão digital para pesar as malas antes de ir ao aeroporto. Com isso, você consegue a façanha de dividir o peso entre as bagagens dos passageiros antes de sair do hotel, e não ter de passar pelo constrangimento de fazer nisso no aeroporto, hehe

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