Compras no exterior: leitores contam suas passagens pela alfândega na volta

Receita FederalQuem informou foi o Marcio Nel Cimatti, no twitter d’A Janela Laranja: na madrugada de domingo para segunda (dia 9 de janeiro), todos os passageiros do seu vôo de Orlando tiveram que passar as malas pelo raio-x. E todo mundo acabou tendo que pagar multa e imposto de importação, inclusive sobre roupas. Segundo o Marcio, bastava 10 peças de roupa do mesmo número (mesmo de padronagens diferentes) para caracterizar intenção de revenda, segundo a interpretação dos fiscais da operação.

Não se trata de uma operação possível de ser feita de maneira permanente — não há espaço nos saguões de desembarque nem funcionários suficientes para fiscalizar, autuar ou mesmo controlar as multidões que chegam nos horários de pico internacional em Cumbica. Mas o que ocorreu aponta para uma mudança radical de postura da Receita, que já podia ser percebida nas caixas de comentário deste post e deste também. A justificativa de “uso pessoal”, pelo jeito, vai ser cada vez menos aceita. Não-eletrônicos voltam a fazer parte da cota de compras?

Você viajou nesse fim de ano pra fora? Como foi na volta? Viu gente com várias malas passando incólume? Soube de casos em que os fiscais trataram não-eletrônicos como parte da cota?

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459 comentários

Voltei da França por Guarulhos em um grupo de 7 pessoas, todos declaramos, nd a declarar, pois realmente não compramos nd que pudesse ser declarado ou que passasse da cota. Compramos no Duty Free dentro da cota tb e, mesmo com sacolinhas do Duty a mostra, nem c quer nos pararam ou olharam o formulario do nd a declarar, só os entregamos, e olha que não tinha fila, estavam lah parados.

Nossas malas estavam, visivelmente, muitas cheias pois compramos muitas roupas.

Conclusão: é dar sorte mesmo, tenho amigos que soh viajam com uma uma mochila comum e foram parados !

Cheguei de Madri na madrugada de 08 para 09 de janeiro. Não havia absolutamente ninguém na fila da receita e não fui parada. Cheguei com três malas grandes e duas caixas pequenas.
No final de outubro cheguei de Las Vegas com nove malas muito grandes para quatro pessoas e passamos todos pela alfandega sem qualquer problema.

Brasileiro só sofre mesmo. Quando está num país estrangeiro tem que passar o maior sufoco e demora na imigração, enquanto que os nacionais passam rapidamente por guichês expressos.

Já no Brasil enquanto nós passamos o maior sufoco e demora na alfândega, os estrangeiros passam direto.

Ou seja, não importa onde estamos, o fato é que sempre iremos passar pelas piores situações.

Retornei de Miami, apos fazer um cruzeiro pelo caribe, ha’ duas semanas e nao tive problemas e olha que trouxe um monte de mala

Voltei de Cordoba Argentina(minha terra), passei pela alfandega de Foz Iguaçu, nenhuma pergunta, nada de nada, só apresentação de documentos pessoais, passei para o Paraguai duas vezes, nunca fui parado pela Alfandega Brasileira, logico a do Paraguai nunca para. Ou seja não estão parando ninguem.

Chegamos dia 29.12, no Galeão. Nós nos demoramos um pouco no freeshop e eu percebi que todos os passageiros do nosso vôo estavam passando pelo raio x. Resultado: alguns tiveram que pagar o imposto acrescido de multa. Em compensação, os passageiros do vôo que chegou depois do nosso passaram sem percalços pelo pessoal da alfândega.

    Aconteceu a msm coisa cmg, fui ao Duty, quando voltei não tinha fila, estava vazio, passei tranquilamente e olha q estava com mala cheia e sacolas do Duty.

Cheguei de NY no dia 24/12 pela manhã. Desembarquei no Galeão. Passei muito tranquila pela Alfândega. Estava com 3 malas (uma grande, uma média e uma pequena, que era de mão) cheias de roupinhas e coisinhas de bebê, mas preenchi o nada a declarar e passei direto.
Meu marido passou separado e declarou um eletrônico que ele tinha comprado. As malas dele passarm pelo raio X, e também estavam com algumas coisas de bebê dentro, mas ninguém pediu para abrir nem tributou nada além do que ele declarou.
Achei bem tranquilo.

Mas o povo deixou todas as roupas com etiquetas? Pq se não tiver etiqueta não tem como caracterizar nunca revenda, ou eles tem essa liberaridade?

    Imposto de Importação não tem relação com “revender”, mas sim pela “mera” importação de algo. Qnd se isenta objetos de uso pessoal, são aqueles que compramos pela necessidade de uso no local, se a roupa vem com etiqueta, não foi comprada para uso na viagem, mas sim “importada”.

Tudo isso posto, resumo em uma palavra – inspeção aleatória. É humanamente impossível a Receita vistoriar toda a bagagem que chega, aí eles partem para o aleatório. Não sei se com a “reforma” da área de imigração e alfândega em Cumbica se vai ficar mais frequente a tal da inspeção, mas é preciso tomar cuidado.

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