10 hotéis em St. Maarten e St.-Martin

La Samanna, St.-Martin

Como eu já disse outras vezes, hotelaria não é o forte de St. Maarten/St.-Martin. Você não vai encontrar aqui a fartura de resorts pé-na-areia (como em Punta Cana), nem mesmo uma presença significativa de hotelões confortáveis (como em Aruba). Se você quer um hotel impecável, vai precisar cacifar os mais caros.

Philipsburg

A capital do lado holandês vive em função dos meganavios de cruzeiros que estacionam no seu porto. À noite o lugar morre (sobretudo quando não há navios pernoitando). No canto direito da praia, a uns vinte minutos de caminhada pela areia (cinco minutos de carro) fica o hotel mais em conta vendido pelos pacotes, o Sonesta Great Bay.

Sonesta Great Bay, Philipsburg, St. MaartenSonesta Great Bay, Philipsburg, St. MaartenSonesta Great Bay, Philipsburg, St. Maarten

É um hotel bastante antiquado, com uma piscina acanhada. Suas maiores qualidades são o fato de estar pé-na-areia numa praia bonita e o café da manhã, com um buffet bem completo.

Uma praia adiante fica o Divi Little Bay, que é mais novo e está numa praia praticamente exclusiva (e bem bacaninha). Os apartamentos são convencionais, mas as suítes têm cozinha equipada.

A vida noturna mais próxima dos dois está em Simpson Bay, onde há muitos restaurantes e bares à beira da estrada e também nas ruas internas. Para ir às cidades do lado francês (Marigot e Grand-Case) pega-se a estrada direta, que atalha pelo centro da ilha e evita o trânsito de Simpson Bay-Aeroporto-Maho (mas sempre tem um transitozinho na chegada em Simpson Bay até você conseguir pegar essa estrada).

Maho

Ao lado do aeroporto fica outro hotel que está no menu dos pacotes, o Sonesta Maho Beach. Assim como seu colega de rede, este também tem cara de hotel de Acapulco anos 60.

Sonesta Maho Beach, St. MaartenSonesta Maho Beach, St. MaartenSonesta Maho Beach, St. Maarten

E, sobretudo, numa localização mais interessante. Você fica ao lado da praia dos aviões — e basta atravessar a rua para aproveitar a noite de Maho, com restaurantes, bares, discos e cassino. Nada disso é particularmente charmoso, mas você não corre o risco de morrer de tédio à noite.

De carro, Mullet Bay — a praia mais perfeitinha da ilha — fica a 5 minutos (ou menos de 20 minutos a pé pela beira da estrada). A noite de Grand-Case está a meia hora de carro.

Cupecoy

Um pouco antes da linha divisória, Cupecoy é um bairro de urbanização recente, onde despontam espigões que poderiam estar no Morumbi ou na Barra da Tijuca. Alguns dos prédios funcionam como apart-hotéis, como o Sapphire Beach Club.

The Cliff, Cupecoy, St. MaartenWyndham Sapphire, Cupecoy, St. MaartenWyndham Sapphire, Cupecoy, St. Maarten

Fiquei uma noite no Sapphire e achei o quarto confortável. Mas pela minha experiência, não espere serviço, estrutura ou gentilezas de hotel.

Existe um microcentrinho com lojas de apoio. Mullet Bay está a cinco minutos de carro, e a praia das falésias de Cupecoy ao lado. Maho está a menos de dez minutos e, para o outro lado, chega-se a Grand-Case em uns 20/25 minutos.

Baie Longue

La Samanna, St.-Martin

A primeira praia do lado francês guarda o hotel mais chique da ilha, o Belmond La Samanna, do braço hoteleiro do grupo Orient-Express. A praia é linda; você só precisará ir a outras por mera curiosidade. Os preços equivalem aos melhores hotéis de St.-Barth (mas num terreno mais amplo e maior estrutura). Grand-Case estará a 20 minutos de carro.

Marigot

Passei uma noite também no Mercure da Baie Nettlé, um pouco antes da capital do lado francês, Marigot. Quando me hospedei o hotel estava decadente, começando a ser reformado; agora a reforma foi concluída e os apartamentos parecem novamente estar à altura da marca.

Grand-Case

Costumo comparar St. Maarten/St.-Martin a Florianópolis; neste caso, Grand-Case seria o centrinho da Lagoa da Conceição (com restaurantes melhores). Querendo se hospedar perto do hype, reserve um dos apartamentos do básico porém charmosinho Love SXM.

Grand-Cul-de-Sac

Teoricamente, esta é a melhor localização da ilha, entre a muvuca noturna de Grand-Case e a muvuca diurna de Orient Beach. Aqui havia um Radisson Blu, que passou recentemente à rede Riu. O hotel tem sua praia particular (uma enseada lindinha) e é integrado a uma marina. À diferença dos outros hotéis da rede, o Riu St.-Martin não opera (pelo menos por enquanto) no sistema all-inclusive.

Orient Beach

A parte não-nudista da praia é um enclave de hotéis de tamanho médio e algum charme, voltados para o público francês. Entre eles está o Esmeralda Resort. Os preços costumam ser meio salgadinhos por conta da localização privilegiadérrima.

A parte nudista tem um dos hotéis naturistas mais tradicionais do planeta, o Club Orient. O lugar tem cabanas simples, tipo colônia de férias, com cozinha equipada. Há loja e restaurante no complexo.

Dawn Beach

A primeira praia do lado holandês virou uma pequena zona hoteleira onde se destaca o ótimo Westin, vendido nos pacotes brasileiros. A praia é boa e existem restaurantes fora dos hotéis. Grand-Case está a uma meia hora de carro, sem trânsito mas por caminhos meio tortuosos (eu falei que o mapa da estrada era simplificado…)

Minha recomendação

Se você não quer reclamar do hotel, fique com Westin, Riu ou La Samanna. Para pegar pouco trânsito, o Sonesta Maho Beach ou os flats de Cupecoy. Para uma estada charmosa (mas não muito confortável), o Love SXM.

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328 comentários

Riq, não conheço o Great Bay. Pelo que disse parece ser ainda pior que o Maho. O Maho tem a grande vantagem de ser no “coração” do lado holandês, mas conhecendo as acomodações essa vantagem foi por água abaixo. Vantagem que, dependendo da expectativa local do viajante, pode acabar se transformando em prejuízo caso acabe tendo preferência pelo lado francês.

Para quem se hospeda no MAHO ou em qualquer outro hotel do lado holandês as minhas dicas para diversão noturnas são o SOG Bar (bar-marina próximo a cabeceira da ponte) e o próprio Sunset (bar do aeroporto). A noite eles fazem shows ao vivo e no SOG tem umas sinucas, algo no estilo PUB.

No lado francês a melhor dica é a da RIQ, o CALMOS café é muito bom. Ficamos em uma mesa com água do mar nos pés comendo um excelente marinado e ouvindo essa moça colombiana que canta e anima bastante o bar.

Para finalizar uma grande dica… Se você não faz o estilo all inclusive e gosta de curtir uma boa vida noturna e muitas praias durante o dia fuja dos hotéis muito afastados. As distâncias enganam muito, mesmo quando não há trânsito. Distância como Simpson Bay para Oriente,Anse Marcel, Grand Case … ainda que corte-se caminho por Collebay hill é bemmmmm longe para quem volta tarde da noite. Nestes casos a melhor localização da ilha é Marigot, mas não conheço nenhum grande hotel para recomendar. Tentem alguma villa…

    Eu me hospedei no Sonesta Maho e achei ele melhorzinho do que o Great Bay. Acho que para você o agravante foi ter estado no Radisson, que é um hotel novo e que significa, hoje, o que o Sonesta Maho deve ter significado na época de sua inauguração.

    Creio que sabendo que o hotel é velhusco e que não há nada a esperar dele dá pra ir, sim. Ali você está bem localizado para ir a Mullet Bay e na rota mais sussa para Marigot-Grand Case. Os flats de Cupecoy não nenhuma Brastemp — a hotelaria da ilha é fraca.

    Eu deixo claro isso no texto: para não reclamar do hotel, tem que cacifar os mais caros, o Radisson (com o problema da dificuldade de locomoção) e o Westin.

    Eu ficaria direto no Love em Grand-Case, mas é pouco mais que uma pousada.

Olá boa noite, estou indo para St. Maarten em Agosto.
Vou ficar no Sonesta Maho Beach.
O que me diz?
Abraço

    Leia o texto do post, por favor. Está no texto. Fui eu mesmo que escrevi, juro.

Ricardo,

quando estivemos em Maarten ficamos hospedados por 5 noites no Raddison. É um excelente hotel, no entanto é um hotel frio e de vida similar aos dos grandes resorts. Como era muito afastado de qualquer ponto de interesse (e o trânsito da ilha aumenta exponencialmente essas distâncias) nossos passos na ilha eram limitados ou exaustivos.

Começamos a aproveitar a ilha quando aluguei um lindo studio na beira do mar e fiquei mais 4 dias com o pé na areia de Grand Case. Estar no lado francês neste pedaço da ilha é uma experiência marvilhosa, e aconchegante. Em pouco tempo me sentia um morador local e já fazáimos amigos na ilha, pois participávamos do dia a dia e conseguimos encontrar a vida do lugar.

Grande roubada que não recomendo para ninguém.

O hotel Mercure. Fizemos o check-in quando decidimos ficar na ilha mais dias ao deixarmos o Radisson. Fui conhecer o quarto e até pensei; (Bem serão apenas mais 4 dias…) Uma decepção. Ao chegar de fato ao quarto notei melhor o cheiro de mofo o rejunte do banheiro sujo o péssimo acabamento e conservação. Não fiquei 15 minutos e fui pedir o dinheiro de volta pois não encontrava condições de permanecer ali. A gerente se negou a devolver o dinheiro (qual paguei antecipado) e depois de muita conversa ela me cobrou meia diária. Uma piada, pois não cheguei a tirar os sapatos. Pensei que algo melhor iria acontecer, peguei meu dinheiro de volta e resolvi pagar valores compatíveis com o Radisson, pois vi que não existem opções muito satisfatórias low cost.

Sonesta – Consegue ser pior que o Mercure. Fui conhecê-lo após o Mercure e sinceramente… Este hotel é piada. Conhecer o Caribe para ficar no Sonesta, é melhor ir para Ilha Bela.

Abs!

a gerente me furtou (literalmente) U$ 60,00. Não quis criar polêmica e fui embora. Talvez esse dinheiro esteja contribuindo com a reforma daquela espelunca.

Oi Riq, fiquei no Divi e recomendo muitíssimo. Sem firulas, praia particular linda e conforto na medida. Quanto a localizacao, achei ótima pois alugamos carro e rodamos por toda ilha!

Riq, fomos para St Martin em maio do ano passado e ficamos no Radisson, também super recomendo. O hotel novinho, quartos bem espaçosos, com banheiro enorme. Café da manhã decente, bem farto, no restaurante de frente para o mar. Uma piscinona, tipo infinity pool, deliciosa.O serviço também excelente, e fora que ouvir eles falando francês é super charming.
Por falar em charming, esse realmente não é o forte da ilha, as praias liiindas, areia branca, mar do caribe, mas nas vilas mesmo, é tudo meio bagunçado, mal tratado… Por exemplo, fomos num reataurante tradicional francês em Grand-Case, o LE TASTEVIN, a comida era realmente maravilhosa, mas o ambiance deixava bastante à desejar, o vasinho de flores na mesa, tinha flores de “prástico”, triste…
E carro é realmente fundamental na Ilha.
Quariamos muito ir à St Barts, mas sem o visto francês, não rolava, então fizemos um passeio de catamaran até a Prickly Pear Cay, são duas ilhazinhas, passando Anguilla, lugar super deserto, mar lindo, transparente de peixinhos coloridos, perfeito para snorkling.

    A novidade é que não precisa mais visto pra St Barth!

Huuum.
Ainda que a gente ouça a história de que o maior tempo dispensado na viagem é fora do hotel, eu não acho nada mal poder escolher por um bacanão, hein, hein, hein?
Quanta praia linda, Riq!
😉

Adorei o post do princípio do fim! Gostei dos hoteis: La Samanna (lindo nome… que saudade de Samaná)de Love SXM e outros… e que surpresa o Club Orient!!!
Lindo lugar Saint Martin! Merece uma visita!

Estando a pessoa a pé, a melhor opção é ficar em Moho pra dar umas escapadas pra Mullet Bay? Aliás, dá pra aproveitar a ilha sem alugar carro?

    Não recomendo estar a pé em St Maarten. Estando em Moho você vai poder usar menos o carro e enfrentar menos trânsito. Mas estar a pé em St Maarten é como estar a pé em Floripa — você aproveita menos.

Riq

O post está muito interessante, mas eu sugiro colocar os preços aproximados de cada hotel.

    Tem dois problemas aí. Os preços do Caribe variam muito da baixa pra alta temporada, e o vôo de St Maarten ainda não é regular — ou seja, hoje é mais factível por quem compra pacote.

    Consegui os hotéis nesta época entre 100 e 130 dólares (Sonestas, Mercure, Wyndham). Vou ver os mais caros quanto estão.

    Mas como isso muda toda hora, sugiro começar a pesquisa de preço pelo TripAdvisor.

Outro post simplesmente perfeito!! Acho que se restar alguma dúvida será sobre o esquema de estacionamento nesses hoteis… Pelo que entendi, carro é super útil/necessário nessas bandas. É fácil estacionar, tanto nos hotéis quanto nas praias/restaurantes??

    Não paguei estacionamento em nenhum hotel, não (mas esqueci como é o esquema do Sonesta Maho, onde fiquei há três anos). Em todos eles rolava um patiozinho/área de estacionamento.

    Há estaciomentos públicos e vagas demarcadas nas ruas. É superdifícil estacionar em Philipsburg, e se você estacionar em lugar proibido o guincho vem.

    Grand-Case tem um estacionamento público e alguns particulares (que cobram).

    Nas praias não tive dificuldade de estacionar, não.

    Ola gostaria de saber quais os passeios mas legais que tem na ilha…Onde sao os lugares bons de se comprar e se tem outra ilha lá por perto que vale a pena se conhecer…

    O passeio básico é ir de praia em praia. Há atividades náuticas. O post sobre este assunto não ficou pronto.

    É possível visitar St Barth e Anguilla.

    Não se anime muito com compras. Há comércio em Phlipsburg, um shopping em Simpson Bay e lojas e shopping em Marigot, mas as ofertas não são de Flórida.

    Todas de St Maarten até o momento aqui:
    https://www.viajenaviagem.com/category/st-maartest-martin

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