3 noites em LIma: Mundo Mágico del Agua

Roteiro para Lima | Primeira viagem ao Peru

Sob um céu permanentemente nublado (e com um trânsito caótico!), Lima dificilmente vai figurar entre as cidades mais bonitas que você já visitou. Mas não se deixe enganar pela primeira impressão.

Depois que você ajusta o olhar, percebe que as áreas mais arrumadas da capital peruana são civilizadíssimas (e só a visita ao museu Larco já justifica a escala na cidade).

Com 3 noites em Lima, você terá tempo para se recuperar do vôo da vinda, resolver galhos burocráticos e ser apresentado à diversidade da culinária peruana. Este post com roteiro para Lima, para estadia de 3 noites, é o segundo de uma série para você planejar sua primeira viagem ao Peru. Não deixe de ler também:

Roteiro 3 noites em Lima

roteiro Lima: Malecón

Onde ficar em Lima

Lima é como Los Angeles — um conglomerado de cidades com prefeituras autônomas. A mais importante dessas cidades é Miraflores; a mais chique é San Isidro.

As duas concentram a maior parte dos hotéis de Lima. Ambas têm um centro próprio (o de Miraflores, nas imediações do Parque Kennedy; o de San Isidro, no entorno do Óvalo Gutiérrez, já na divisa com Miraflores) e áreas mais residenciais (San Isidro também tem modernos edifícios de escritórios fora do centrinho).

Uma terceira possibilidade é se hospedar em Barranco, onde a noite é mais animada.

Hotéis em Miraflores

Miraflores é a escolha-default para se hospedar em Lima.

Roteiro Lima: JW Marriott, shopping Larcomar

A oferta de hotéis no bairro de Miraflores atende a todos os orçamentos: aqui estão desde os hotéis mais luxosos da cidade — o Belmond Miraflores Park (nota 9,3 no Booking) e o JW Marriott, que fica em frente ao shopping Larcomar (nota 8,9 no Booking) — até os hostels mais procurados pelos mochileiros a caminho de Cusco, como o Flying Dog (nota 8 no Booking) e o Che Lagarto (nota 8,2 no Booking).

Felizmente não faltam opções intermediárias entre as duas pontas da tabela.

Roteiro Lima: hotel Atrium

Provavelmente a melhor relação custo x benefício em Miraflores está no Tierra Viva Miraflores Larco (nota 9,1 no Booking), resenhado pela Sylvia Lemos aqui.

A Tierra Viva é a melhor rede de hotéis básicos do Peru: os quartos são enxutos mas funcionais; o café da manhã é bom e o serviço, consistente e profissional. O hotel de Miraflores fica na transição entre o centrinho do bairro e a área residencial da costeira.

Bem no centrinho, o Atrium Miraflores (nota 9,2 no Booking) é um flat com alma de pousada; os quartos têm uma pequena cozinha, o café da manhã é excelente e o serviço, bastante atencioso.

O único defeito é que fica numa viela que os taxistas não conhecem (dê o nome da transversal, calle Cantuarias).

Fora do miolo central, mas numa localização superchique — a duas quadras do shopping Larcomar e do Malecón –, o Ibis Larco Miraflores (nota 8,5 no Booking) em tudo para agradar aos fãs de rede.

Caso você siga o meu roteiro e chegue na sexta ou no sábado, vale a pena conferir as tarifas dos 4 estrelas com perfil business, que baixam suas diárias no fim de semana.

Confira o Four Points by Sheraton (nota 8,8 no Booking), resenhado pela Sylvia Lemos aqui; o Courtyard by Marriott (nota 9,1 no Booking); o Radisson Decapolis (nota 8,9 no Booking); o Casa Andina Select (nota 9 no Booking); Sonesta Posadas del Inca (nota 8,9 no Booking) e Casa Andina Private Collection (nota 8,9 no Booking) — este, certamente o mais caro da turma (concorre na faixa JW Marriott-Belmond).

Caso você esteja procurando um hotel com vida noturna na porta, o melhor trecho de Miraflores é a calle Berlín, onde se enfileiram barzinhos e restaurantes animados desde a happy-hour.

A melhor pedida por ali é o Dazzler Lima (nota 8,9 no Booking), na avenida paralela. Na própria rua, considere o QP (nota 8,2 no Booking), o Miramar (nota 8 no Booking) e o Pacific (nota 8 no Booking).

Hotéis em San Isidro

San Isidro o bairro mais chique de Lima — de vez em quando você tem vontade de perguntar, “estou na América do Sul mesmo?”.

As ruas e jardins são impecavelmente cuidados, a começar pelo parque El Olival, um jardim de oliveiras que se tornou um parque público (e onde os guardinhas dão buenos días ao passar pelos visitantes).

Roteiro Lima: hotel Aku

O entorno do Olival é o lugar mais auspicioso para se hospedar em San Isidro — o Sonesta El Olival (nota 8,9 no Booking) fica em frente, e o estiloso Aku (nota 8,8 no Booking), a meia quadra.

O elegante Manto Hotel, antigo Foresta (nota 9,5 no Booking) está perto do Golf Club de Lima (os andares mais altos têm vista para o green). Já o moderno NM Lima (nota 8,9 no Booking) tem como maior vantagem a proximidade da muvuca do Óvalo Gutiérrez.

Mas o hotel mais cobiçado do pedaço é o Westin (nota 9,2 no Booking), encravado no corredor de prédios de escritórios que concentra boa parte do PIB peruano.

Por se tratar de um bairro muito procurado por viajantes de negócios, no fim de semana e feriados as diárias costumam ficar menos caras.

Hotéis em Barranco

Tradicional bairro de veraneio dos limeños — por conta de sua praia de areia, algo raro na costa da cidade — Barranco se tornou o mais animado pólo boêmio da capital, sobretudo nas noites de sexta e sábado.

Roteiro Lima: Hotel B

Caso o seu orçamento permita, fique no Hotel B (nota 9,3 no Booking), charmosamente instalado numa mansão meio art-nouveau, meio art-déco (se não der para se hospedar, passe para jantar ou tomar um chá da tarde).

Roteiro Lima: Second Home Peru

O hotel pioneiro da região é o Second Home Peru (nota 9,2 no Booking), que funciona na casa do artista que criou a escultura “O Beijo”, no Parque del Amor do Malecón de Miraflores. A Casa Falleri (nota 8,6 no Booking) completa o trio de hotéis-boutique do bairro.

Chegada ao aeroporto

Todos os passageiros, mesmo os que têm conexão imediata para outro destino no país, precisam fazer imigração e passar as bagagens pela alfândega em Lima.

Entre as esteiras de bagagem e a imigração você encontra um caixa automático da GlobalNet (não-recomendado: o limite por saque é baixo, 400 soles, e a tarifa é alta, 14,50 soles) e também o guichê da casa de câmbio, que fica aberto 24 horas.

Mesmo com a comissão de 3% cobrada pela casa de câmbio, é melhor usar os seus serviços. Troque ali 100 dólares, só para ter os primeiros soles no bolso.

Trânsfer do aeroporto para o hotel

Logo depois da imigração no aeroporto de Lima você passará por uma sala onde estão os guichês das locadoras, dos remisses (que são os trânsfers pré-contratados junto aos hotéis) e de um “táxi oficial”.

Pré-contratar um trânsfer com o seu hotel é uma boa; costumam cobrar 20 dólares pela corrida até 3 passageiros e incluem na conta (normalmente os hotéis oferecem esse trânsfer por email, ao confirmar a sua reserva, mesmo as feitas pelo Booking).

Se o seu hotel não oferecer trânsfer, você também pode reservar um online pela TaxiDatum, que também cobra 20 dólares em carro particular para até 4 pessoas. Para trânsfer compartilhado em van de até 7 pessoas, verifique com nosso parceiro Viator:

Lima Taxi Green

Continue ao saguão de desembarque: à esquerda você verá o guichê do Taxi Green, a cia. que detém a concessão de táxis comuns no aeroporto de Lima (o guichê já não é o mesmo aí dessa foto). Ali você compra a sua corrida tabelada (55 soles a San Isidro, 60 soles a Miraflores) até o seu hotel.

Os táxis são razoavelmente novos e confortáveis, e o serviço é seguro. O Taxi Green agora aceita cartão de crédito, segundo o Leonardo (obrigado pela informação!).

Você também pode usar o wifi grátis do aeroporto para chamar um Uber.

Se você conseguir chegar na sexta-feira à noite, instale-se no seu hotel tenha uma boa noite. Caso só dê para chegar no sábado de manhã, vá até o hotel para deixar as malas (o quarto provavelmente só estará disponível depois das 14h) e siga a programação logo abaixo.

Tente chegar na chega 6ª à noite

É a melhor solução.

Você chega e vai direto para a cama no hotel. E já tem o sábado inteirinho para aproveitar – ainda mais que no Peru o fuso horário está a seu favor: duas horas atrasado em relação ao Brasil. Dá para dormir duas horas a mais e ainda assim acordar ‘cedo’.

Câmbio

Vai por mim: em vez de levar reais ou dólares, o melhor negócio é usar um desses novos cartões de débito de contas internacionais, que têm o mesmo IOF do dinheiro vivo e oferecem câmbio melhor. Leia sobre esses cartões.

Vai fazer câmbio mesmo assim?

OK. Se você precisa fazer câmbio, saiba que a maior concentração de casas de câmbio convencionais está na avenida Pardo, perto do Óvalo de Miraflores. A avenida Larco também tem suas casas de câmbio, como a Unión Express, no número 799, esquina com a calle San Martín.

Além dessas casas de câmbio (todas abertas no sábado até as 14h), você também pode usar os serviços dos cambistas autorizados, postados na calçada da avenida Larco em frente ao parque Kennedy, identificados por jalecos da prefeitura de Miraflores.

Eu acho meio bizarro tirar grana do bolso, fazer câmbio e contar dinheiro no meio da rua, mas a cotação costuma ser ligeiramente melhor com os cambistas do que nas casas de câmbio. Eu não tive coragem.

Lembre-se de que existem alternativas a levar dinheiro vivo: saques em caixa automático e mesmo cartões de crédito podem não ser mau negócio. Eu explico melhor neste tópico.

Chip para conexão local

Foi-se o tempo em que a gente precisava comprar um chip em cada lugar que visitava, precisando se entender com as regras locais.

As soluções atuais para esse problema são:

Verifique o plano de roaming da sua operadora

Se você tem plano pós-pago da Claro ou da Vivo, aproveite os planos Claro Passaporte Américas e Vivo Travel.

Custam R$ 120, pagos em 12 prestações ao longo do ano, e dão direito a conexão igual à do seu plano brasileiro onde você estiver nas Américas – tanto para dados como para voz. Você não muda de número e não tem trabalho nenhum: só comprar o plano antes de viajar e ativar o roaming internacional ao chegar.

Chip virtual (e-sim)

Se você tem outro plano, ‘instale’ um chip virtual ou ‘e-sim’.

O e-sim Airalo oferece planos de 1, 3 e 5 gigas no Peru. O de 3 gigas (mínimo que recomendamos) sai 3 GB. É o melhor custo x benefício que encontramos para e-sims.

Prefere chip local mesmo?

OK! Se você tem uma manhã para gastar nesse rolê, passe numa loja Claro (tem uma grande na av. Larco, 652, entre Alfredo Benavides e Schell) para comprar o apetrecho mais útil para a sua viagem: um chip local.

Você vai precisar levar seu passaporte (ou carteira de identidade + papeleta de entrada), pegar uma senha e entrar na fila. Espere perder uns 45 minutos nessa operação, entre fila e preenchimento de papelada.

O chip sai baratinho (5 soles) e depois de tudo registrado você vai precisar carregar um plano de dados. Peça para o vendedor da loja explicar os planos disponíveis. Recomendamos planos de pelo menos 3 gigas.

A pegadinha é que não dá para comprar o plano de dados na loja da Claro: tem que ser num posto de recarga.

Na própria avenida Larco, junto ao Parque Kennedy, você pode comprar seu plano de dados de um dos vendedores com coletes das operadoras de celular. Eles são eficientes e honestos. Dá também para carregar seu plano em qualquer lojinha que tenha o cartazete da Claro anunciando recarga.

Como se locomover em Lima

Vá de EasyTaxi ou Uber

Até alguns anos atrás, pegar táxi em Lima era complicado: você precisava negociar o preço da corrida com o taxista antes de entrar no táxi (na maioria das vezes, uma lata-velha).

Hoje em dia, se você acena para um táxi na rua, ainda vai precisar usar o seu portunhol para barganhar o preço: nenhum táxi tem taxímetro.

Mas a partir do momento em que você instala o chip pré-pago no seu celular, seus problemas acabaram: você pode saracotear para cima e para baixo usando os aplicativos EasyTaxi e Uber (se você já instalou os apps no Brasil, não precisa baixar mais nada).

Ambos serviços são confiáveis, têm tarifas compatíveis com as distâncias percorridas e garantem carros em condições aceitáveis de uso.

O que fazer em Lima: sábado

Plaza Mayor e Convento San Francisco

Roteiro Lima: centro histórico

Chame o seu primeiro EasyTaxi ou Uber para levar você à Plaza Mayor (também conhecida como Plaza de Armas) como ponto de partida para um breve rolê a pé pelo centro histórico.

A plaza é o local de refundação da cidade, em 1535, pelo conquistador Francisco Pizarro (o lugar já era povoado antes da chegada dos espanhóis). Alguns atrativos não estão abertos no sábado à tarde ou no domingo de manhã, mas o passeio já vale pelos exteriores.

A única construção da Plaza Mayor que remonta ao vice-reinado espanhol é a Catedral de Lima cujo portal é o mesmo desde 1622 (a construção só terminaria em 1797).

Os outros (belos) edifícios da praça são mais recentes: vizinho à catedral, o Palácio Arquiepiscopal é de 1922; na calçada oposta, o Palacio de La Unión é de 1942 e o Palácio Municipal, de 1944; na quadra lateral, o Palácio do Governo é de 1938.

Roteiro Lima: centro histórico

Por que parecem mais antigos do que são? Porque entre os anos 20 e 40 estava em voga a arquitetura neocolonial — que tinha uma quedinha toda especial pelos balcões de madeira entalhada, presentes nos edifícios da praça e figurinhas fáceis em casarões e palacetes espalhados pelas ruelas do centro histórico.

Centro histórico de Lima

Nos arredores da praça, dois conventos estão entre as construções mais antigas que resistem em Lima.

Continuando na calçada da Catedral e do Palácio Arquiepiscopal em direção ao fim da rua, você vira à direita no jirón Ancash e dá no Museu & Catacumbas do Convento São Francisco, fundado em 1546 e reconstruído pela última vez em 1642.

Mesmo num passeio tão condensado como esse nosso, vale a pena entrar no museu: sua grande atração são as catacumbas, onde os limeños faziam questão de ser enterrados para estar mais perto de Deus, e que funcionaram até 1810.

Na saída do convento, dê uma entradinha no Parque da Muralha, debruçado no rio Rímac (que nem sempre tem água correndo).

O segundo convento nos arredores da catedral fica para o outro lado do Palácio do Governo: é o Convento de Santo Domingo. Fundado em 1535 e reconstruído pela última vez em 1746, seu interior é indicado a quem tem interesse por arte sacra.

Catedral de Lima

  • Endereço: Plaza Mayor
  • Horários:
    • 2ª a 6ª 9h-17h
    • sáb 10h-13h
    • dom 13h-17h
  • Ingresso: 10 soles (museu)
  • Facebook oficial

Palácio Arquiepiscopal (Palacio Arzobispal)

  • Endereço: Plaza Mayor
  • Horários:
    • 2ª a 6ª 9h-17h
    • sáb 10h-13h
    • fecha dom
  • Ingresso: 20 soles
  • Facebook oficial

Museu & Catacumbas do Convento São Francisco

  • Endereço: Plazuela San Francisco
  • Horários:
    • museu: diariamente 9h-20h15
    • igreja: diariamente 7h-11h e 16h-20h
  • Ingresso ao museu:
    • adultos: 15 soles
    • estudantes: 8 soles
    • crianças: 3 soles
    • igreja: grátis
  • Site oficial

Parque da Muralha

  • Endereço: Jirón Amazonas, 130
  • Horário: diariamente 7h-22h
  • Ingresso: grátis
  • Facebook oficial

Convento de São Domingos (Santo Domingo)

  • Endereço: Jirón Camaná, 170
  • Horário: diariamente 9h30-18h
  • Ingresso: 10 soles
  • Facebook oficial

Mas não é muito pouco tempo para o centro histórico?

Sim, a gente passou rapidinho porque depois de amanhã já precisa embarcar pra Cusco. Mas se você ficar mais dias em Lima, o centro histórico rende fácil um dia inteiro de exploração.

A Manu Tessinari do Cup of Things tem um roteiro completo do centro histórico com as fachadas mais célebres, restaurantes indicados e ainda o interessante Museu Bodega y Quadra, que conta a história de Lima.

Já a Lu Malheiros do Dividindo a Bagagem recomenda também dar uma passada pelo centro histórico à noite, de táxi, para ver a cidade antiga lindamente iluminada.

Antigua Taberna Queirolo

Antigua Taberna Queirolo, Lima

Clássico botequim limeño, a Antigua Taberna Queirolo entra no nosso roteiro por (a) estar no caminho da próxima atração (o Museu Larco) e (b) por ser o melhor lugar da cidade para apresentar você ao chilcano, o drink de pisco, ginger ale, suco de limão e angostura que é muito mais gostoso que o pisco sour. Quem me apresentou foi a Manu Tessinari do Cup of Things.

Para acompanhar, piqueos (tábuas de frios), sánguches (sanduíches, os mais-mais são o de butifarra e o de peixe-rei) ou ceviches. Daqui, peça um táxi para o Museu Larco (av. San Martín, 1090, Pueblo Libre, tel. 01 460-0441; abre de 2ª a sábado das 9h30 à meia noite, domingo das 9h às 16h).

Museu Larco

3 noites em Lima: Museu Larco

Não inicie nenhum périplo pelo Peru sem passar antes no espetacular Museu Larco. Instalado num palácio do século 18, é um museu privado, constituído em 1926 a partir de uma coleção de cerâmicas e artefatos pré-incaicos.

Sim: o que o Museu Larco revela é a evolução da civilização no Peru até o breve período em que os incas unificaram os Andes sob seu império.

Há galerias dedicadas às diferentes culturas que antecederam os incas, explicando suas contribuições.

O acervo é dividido em galerias por material — ouro, prata, têxteis, cerâmica. A mais cobiçada das salas é a galeria de cerâmica erótica — mas acredite, trata-se apenas de uma curiosidade; o museu já seria totalmente imperdível mesmo sem essa seção.

O Larco também tem um café-restaurante charmosíssimo, com avarandado e vista para o jardim, aberto — assim como o museu — até as 22h.

Se eu fosse você, começava a visita por ali, completando o almoço da Antigua Taberna Queirolo com café e sobremesa daqui — experimente a mousse de lúcuma ou o suspiro limeño.

Museu Larco

  • Endereço: av. Bolívar, 1515, Pueblo Libre
  • Horário: diariamente 9h-22h
  • Ingressos:
    • inteira: 30 soles
    • 9 a 14 anos: 15 soles
    • até 8 anos: grátis
    • 60+: 25 soles
  • Site oficial

Noite em Miraflores

Bateu o cansaço depois do primeiro dia de turistagem? Fique por Miraflores mesmo. Para jantar, recomendo o despretensioso Punto Azul (San Martín, 595, esquina Arcanflores; tel. 01 445-8078; abre de 2ª a sábado para jantar; fecha domingo), onde comi um arroz con pato espetacular (é uma receita norteña peruana, difícil de encontrar em Cusco).

La Emolientería, Lima

Se você é de barzinho, vai encontrar vários enfileirados na calle Berlín (entre o Malecón Balta e a calle General Recavarrén). Fora da muvuquinha, eu curti muito o La Emolentería, um bar hipster que prepara drinks com pisco e emolientes (av. Diagonal, 598, em frente ao Wong, tel. 01 446-3431), e o Huaringas, mais mauricinho, que tem uma ótima carta de chilcanos com frutas andinas (Óvalo Bolognesi, 460, tel. 01 243-8151).

Noite em Barranco

Mesmo depois de tanto saracoteio, ainda está com aquele pique total de início de viagem? Então toca pra Barranco, o bairro boêmio que é a Lapa/Vila Madalena/Rio Vermelho de Lima.

Isolina, Lima

Para jantar muito bem, faça uma reserva no Isolina Taberna Peruana, com um cardápio que cobre todas as especialidades peruanas, preparadas com leveza; os preços são ótimos (Prolongación San Martín, 101, tel. 01 247-5075; abre de 3ª a sábado até as 23h, domingo e 2ª só almoço até as 15h).

Bar Ayahuasca, Lima

Depois emende a meia quadra dali no bar Ayauhasca, que fica num palacete antigo com 12 ambientes exoticamente decorados (Prolongación San Martín, 130, tel. 981-044-745; abre de 2ª a sábado das 20h às 3h).

Bar Piselli, Barranco

Ou faça suas próprias descobertas: no sábado à noite, não faltam bares fervilhando ao longo das avenidas San Martín, Miguel Grau, Pedro de Osma e suas transversais.

Barranco

O que fazer em Lima: domingo

El Olivar e San Isidro

El Olivar, Lima

Um gostoso início de domingo, e que dará a tônica do dia, é uma caminhada leve pelo Bosque El Olivar. Localizado no coração do bairro/município de San Isidro, o bosque contém 1.500 oliveiras remanescentes da Hacienda San Isidro.

No início do século XX, a área foi loteada e construíram-se casarões elegantes nas bordas do parque, incorporando o verde a seus jardins — o que deixa o lugar ainda mais charmoso.

Vá do hotel Sonesta até a extremidade do parque, e então coloque no Google Maps: calle Victor Maurtua, 225, San Isidro. Em menos de 10 minutinhos você chega a um outro oásis urbano: um parque cercado por prédios baixos e simpáticos.

O bairro é cheio desses espaços: você vai ter vontade de morar ali.

Ceviche estrelado

Se você começar o dia seguindo o roteiro de San Isidro, ao fim do passeio estará a menos de 10 minutos de caminhada da zona das cevicherias mais famosas de Lima. Siga adiante.

De repente, as ruas arborizadas e arrumadinhas dão lugar a quarteirões feiosos, ocupados por oficinas mecânicas e depósitos. Não se deixe impressionar. Um grande ceviche está à sua espera.

(Caso você tenha começado seu dia pelo Centro Histórico, pegue um Uber ou EasyTaxi direto para o restaurante.)

Tradicionalmente, o ceviche é um prato para se comer na hora do almoço, com peixe pescado no dia. Não passa pela cabeça de um limeño comer ceviche de peixe descongelado. Faça sua reserva para um dos primeiros horários — 12h30 ou 13h — para aproveitar melhor a tarde.

Pescados Capitales

Eu gosto dos ceviches bem-feitos (e bem-humorados) do Pescados Capitales (av. La Mar, 1337, tel. 01 222-5731, reservas em tempo real aqui) que incluem variantes com frutas e até com peixes de carne vermelha (uma heresia chevítica).

Já ceviche mais bem-cotado com os foodies é o do El Mercado (Hipólito Unanue, 203, tel. 01 221-1322), a cevicheria do chef Rafael Osterling, do badalado Rafael. Completando o trio de ceviches 5 estrelas tem o La Mar (av. La Mar, 770, tel. 01 421-3365), a cevicheria de Gastón Acurio com filiais espalhadas pelas Américas (incluindo São Paulo).

Malecón de Miraflores

De qualquer uma das cevicherias da região da avenida La Mar você estará a poucas quadras do Malecón de Miraflores — o magnífico parque costeiro instalado no topo das falésias de Lima.

Eu falei parque, no singular? Minto: o Malecón é formado por 15 parques contíguos ao longo de 5 quilômetros.

Cada um tem um uso particular — quadras poliesportivas, canchas de tênis, pista de skate, espaço para leitura. Em comum entre todos, a jardinagem impecável, a ciclovia, o passeio de pedestres e a vista permanente para o Pacífico.

Malecón de Miraflores

Não esqueça do filtro solar: mesmo com tempo encoberto e ainda que a temperatura esteja amena, o mormaço de Lima é implacável: queima mesmo.

Malecón de Miraflores

Do Pescados Capitales ao Shopping Larcomar são 4 quilômetros que podem ser percorridos com calma em uma hora.

Parando nas principais atrações — o parque Maria Reiche, com seu seus jardins que recriam as linhas de Nasca; o Farol da Marina; a área de paragliding (ficou com vontade? 10 minutos de sobrevôo com instrutor custam 240 soles/68 dólares) e o Parque del Amor, que lembra o Parque Güell de Gaudí e tem a escultura mais fotografada de Lima, “O Beijo”, de Victor Delfín (o dono do hotel Second Home, em Barranco) — a caminhada sem pressa pode levar até duas horas.

Malecón de Miraflores
Mirabici, Miraflores

Termine o passeio com um sorvete no shopping Larcomar, bela construção dependurada na encosta. (Se preferir andar de bicicleta em vez de caminhar, vá de táxi ao shopping e alugue uma bicicleta por lá, no quiosque Mirabici.)

Às 16h30 no máximo, pegue o táxi para a próxima parada. Mas não pegue esses táxis amarelos em frente ao shopping, não: são os mais caros de Lima. Chame um EasyTaxi ou um Uber.

O Beijo

Entardecer com vista para o mar

Bajada de Baños

Opa! Você já está há quase 48 horas em Lima e ainda não desceu ao nível do mar? O Cala tem dois andares envidraçados e uma varanda aberta para o Pacífico.

Ótimo para tomar um drink (vai mais um chilcano aí?) e pedir uns belisquetes. Num dia sem nuvens (coisa raríssima em Lima), de lambuja você vai ver o sol se pôr no oceano (Circuito de Playas, Barranco, tel. 01 252-9187; abre diariamente do meio-dia à meia-noite).

Cala, Barranco

O Cala é cool e está pertinho, mas não posso deixar de lembrar que, 5 minutos adiante pela costeira, o Rosa Náutica (Circuito de Playas, Miraflores, tel. 01/445-0149; aberto diariamente do meio-dia à meia-noite) é a grande referência em restaurantes à beira-mar em Lima.

Quer dizer: à beira-mar, nada — o Rosa Náutica fica sobre a água, ao final de um bonito píer de madeira. Por mais turístico que seja, é difícil resistir a tomar um drink dentro de um dos cartões-postais de Lima.

Você pode aproveitar para jantar em qualquer um dos restaurantes, mas se eu fosse você ficaria no petisco e seguiria para a última atração do dia: o Circuito Mágico da Água.

Circuito Mágico da Água

3 noites em Lima: Circuito Mágico del Agua

Não saia de Lima sem dar uma passadinha na mais folclórica de suas atrações: o conjunto de fontes luminosas do Parque de la Reserva, conhecido como Circuito Mágico del Agua.

Esqueça aquela fonte de cidadezinha do interior, e nem pense em comparar com as do Bellagio ou de Dubai. As fontes de Lima são mais do que lindas: são interativas.

Você pode passear por um túnel de água, ou fazer como a garotada e ficar no vão entre os jatos, numa fonte em que os neófitos podem sair molhados.

Além das fontes que dançam ininterruptamente, a Fonte da Fantasia exibe um show holográfico três vezes por noite. (Não curti esse show não. Achei brega demais. Sou mais as fontes “puras”.)

Vá agasalhado — no meio do ano, a temperatura baixa legal durante à noite. Peguei um resfriado que me acompanhou por bem uns três dias.

Circuito Mágico da Água
  • Endereço: Jirón Madre de Dios, Cercado de Lima
  • Horário: 3ª a dom 15h-12h30
  • Ingressos: 4 soles
  • Site oficial

Lanche tarde da noite

La Lucha

Não é fácil achar um restaurante aberto domingo à noite em Lima. Os do shopping Larcomar (incluindo um Tanta, de Gastón Acurio) abrem normalmente.

Mas minha sugestão é que você termine sua noite experimentando a sanguchería que é uma das marcas registradas de Lima: La Lucha (Diagonal, 308, em frente ao Parque Kennedy/Parque Central de Miraflores; aberta diariamente até 1h da madrugada).

Combine um sanduíche (lechón a la leña, filé com queijo, frango com abacaxi) com uma crema (ají apimentado, tártaro, mostarda), peça as batatas fritas (com casca e tudo) e um dos sucos exóticos, e volte feliz para o hotel 🙂

Mais dias em Lima

Não, não dá para esgotar Lima em dois dias. Eu acho que você vai gostar, e vai voltar — seja para passar um feriadão gastronômico, seja para iniciar outro circuito pelo Peru. Idéias para quem chegar antes (ou voltar) a Lima:

Mercado de Surquillo
Huaca Pucllana
  • Estenda o passeio de San Isidro até a Huaca Pucllana (General Borgoño, quadra 8, tel. 01/617-7138; abre de 4ª a 2ª das 9h às 17h com ingresso a 12 soles, e de 4ª a domingo das 19h às 22h, com ingresso a 15 soles; site oficial aqui), sítio arqueológico recentemente desencavado na divisa com Miraflores.
  • Dedique um dia inteiro ao centro histórico
  • Estenda o passeio em Pueblo Libre, começando no Museu Nacional de Arqueologia (tel 01/321-5630; abre de 2ª a domingo das 8h45 às 17h; ingresso: 10 soles; site oficial aqui) antes de ir à Taberna Queirolo e ao Museu Larco
  • Passe uma tarde caminhando por Barranco, incluindo uma descidinha pela Bajada de Baños; almoce ou tome o chá da tarde no Hotel B (Sáenz Peña, 204, tel. 01 206-0800).

Extensão a Nasca

Nasca, onde estão os geóglifos que só perdem para Machu Picchu no ranking de ícones do Peru, está a longas 7 horas de viagem de Lima. Infelizmente não existem vôos entre Lima e Nasca.

Trata-se de uma parada que se encaixa naturalmente num périplo de ônibus pelo sul do Peru, parando em Ica (de onde você pode fazer um paseio às ilhas Ballestras, visitar destilarias de pisco e passear nas dunas do oásis de Huacachina), então em Nasca, depois em Arequipa e em Puno, antes de chegar a Cusco.

Nasca

Nasca como bate-volta de Lima

O bate-volta é possível, mas é bastante sacrificado. Agências em Lima vendem um pacote em que você sai no ônibus Cruz del Sur das 3h45 da madrugada, chega às 11h em Nasca, tem traslado até o aeródromo, faz o sobrevôo de meia hora e volta ainda de tarde a Lima, chegando perto da meia-noite.

O jeito menos maluco de fazer esse passeio é pernoitando em Nasca; saia num horário digno de Lima, tenha uma noite decente de sono (por exemplo, no Casa Andina Classic, e na manhã seguinte faça o seu vôo previamente agendado com a AeroParacas (US$ 85). Volte a Lima à tarde.

O bate-volta menos desconfortável custa bastante caro: o passeio mais vip a Nasca inclui transporte de van até Paracas (4 horas de viagem), de onde você segue a Nasca em aviãozinho (meia hora para chegar a Nasca, meia hora sobrevoando as linhas, meia hora para voltar a Paracas).

A volta a Lima é imediata (mais quatro horas de viagem). A Viator vende o passeio por US$ 505 por pessoa.

Caso você faça o bate-volta, acrescente uma noite ao itinerário: serão 10 noites no total.

Nasca entre Lima e Cusco

Se você dispõe de duas noites e bastante disposição, pode substituir o vôo de ida Lima-Cusco por uma viagem de ônibus com um pernoite em Nasca e outro na estrada. A Cruz del Sur opera as duas rotas. De Lima a Cusco são 7 horas de viagem.

Tenha uma boa noite de sono (como eu disse no item anterior, o Casa Andina Classic é um bom hotel), faça o sobrevôo no dia seguinte — agende com a AeroParacas (US$ 85) e pegue um dos ônibus noturnos para Cusco. Há dois horários: 20h50 e 23h55. A viagem leva 15 horas.

No papel, você mata os dois principais coelhos peruanos (Nasca e Machu Picchu) com apenas uma cajadada rodoviária. O desgaste, porém, é enorme: você pode chegar em Cusco no bagaço.

Se eu fosse você, deixava Nasca para uma segunda viagem, parando com calma em Paracas e/ou Ica, e prosseguindo a Arequipa e Puno (para de repente atravessar à Bolívia).

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    257 comentários

    Olá
    Quanto tempo imagina ser necessário para conhecer o Museu do Larco? Um turno ou um dia inteiro?
    Obrigada!

      Olá, Maria Claudia! Duas horas é uma permanência de bom tamanho.

    Em alguns dias estarei em Lima. Uma coisa que gostaria de saber é em relação a segurança para andar na rua. Li em um blog que devemos andar em Lima como se anda no Rio de Janeiro. É verdade?

      Olá, Cristiane! Ande em qualquer lugar do mundo como você anda no Brasil. Fora do Brasil, na verdade, você tem que aumentar sua vigilância, porque se por um lado eles não têm assaltos violentos como os que nós temos, por outro eles têm batedores de carteiras e descuidistas, que tiram documentos e carteiras de bolsas quando estamos no transporte público ou em aglomerações, algo que entre nós é mais raro (furto sem violência). Isso vale para a Europa também. Estados Unidos e Japão são mais seguros.

      Oi Cristiane. A melhor medida para se medir os índices de violência de um país ou cidade é o índice de assassinatos por 100.000 habitantes.
      O índice do Peru é de 7, parecido com a Argentina ou Uruguai. Nosso Brasil tem 27, ou seja, é 4 vezes mais violento que o Peru.
      O Rio de Janeiro tem um índice de homicídios de 10, Porto Alegre tem o dobro, 20. Pra que falar de nosso Nordeste, Fortaleza por exemplo, tem 72 assassinatos por 100 mil habitantes. É sete vezes pior que o Rio!
      Então siga os conselhos da Bóia, e mais que andar como se anda no Rio, tente andar como em Porto Alegre ou, com mais cautela ainda, como andaria em Fortaleza…
      Abraço!

    Super post este aqui hein??? Parabéns!!! Estive em Lima ano passado, mas ficou faltando bastante coisa (e restaurantes), claro então não vejo a hora de voltar. Ah, Astrid y Gastón foi uma decepção sinceramente… Não consegui conhecer o Central (ainda).

    Boa tarde,

    Farei uma viagem para Bolivia no mês de Junho e na minha volta meu vôo fará uma escala em Lima no Peru com previsão de chegada lá as 18:05hs, onde terei de aguardar o avião que vai para o meu destino final em São Paulo com previsão de saída de Lima as 00:20hs. Nesse tempo (6hs aproximadamente) há algo interessante próximo ao aeroporto em que eu possa sair nesta noite e conhecer ou até quem sabe jantar, considerando também o tempo que já irei perder de desembarque e reembarque?

      Olá, Artur! Se você se desvencilhar da imigração até as 19h, pode ir jantar em Miraflores (no Shopping Larcomar, por exemplo, aí você já vê a vista) ou San Isidro (1h para ir com trânsito, 1h30 para jantar, 1h para voltar com trânsito).

    Obrigada pessoal do vnv pelo ótimo post! Acabei de chegar em Cusco depois de 5 dias em Lima. Seguindo seus conselhos consegui fazer tudo que gostaria e ainda fiz um tour de ônibus panorâmico a noite, com direito a um coffe break no Hotel Sheraton! Maravilhoso! Obrigada

    em Lima não dá pra perder o Museu do Ouro… E no centro de Miraflores, pra quem gosta do artesanato local, tem uma rua com diversas galerias onde se encontra todo o tipo de artesanato, especialmente os feitos em prata (incluindo joias), fica quase encostado ao Parque Kenedy

    Esses posts sobre o Peru estão fantásticos! Se para cada lugar que eu fosse existisse um post desse eu nem precisaria perder tempo pesquisando em outros blogs.

    Só uma observação, esta página/post não está abrindo corretamente no Safari do iPad (IOS 8); as outras estão normais.

      Olá, Danilo! Por enquanto para acessar o blog em tablet é preciso clicar em Versão Desktop, ao pé da página. Ainda estamos trabalhando na nova versão responsiva para tablet 🙁

    Essa dica do Easy Taxi e Uber foi demais, eu já estava preparada para barganhar preço (coisa que detesto) nos taxis na minha viagem mês que vem.
    Outra dica de hostel é o Pariwana, que é até melhor classificado no Hostelworld que o Che Lagarto e o Flying Dog. Acredito que ele não foi citado no post porque não está no Booking, parceiro do VnV.

    Quando eu fui, com tempo, fui de Cusco a Arequipa(noite de viagem), o Canyon del Colca e dali para Nazca(outra noite). Honestamente? O Canyon eu não curti muito, não! Melhor no papel que na realidade

    Nazca na época(2004) parecia cidade fantasma.Descemos do onibus e fomos quase sequestrados por algum vendendo o sobrevoo. Apesar da desconfiança, foi tudo tranquilo e o voo é muito legal de se fazer. Há ali também uns aquedutos que são muito interessantes e um cemitério antiquíssimo com múmias muito conservadas por causa do seco. Para quem vai a tão longe, ao menos o cemitério eu recomendo conhecer.(os aquedutos só para quem curte estas obras, visto que tem alguams centenas de anos e são usados até hoje).

    Dali fui para Pisco(pré terremoto de 2007, que destruiu a cidade) que era a base para Ica e Paracas, um dia muito gostoso de passeio.
    Em Lima passei 1 dia só no centro histórico, com destaque total para as catacumbas. Também havia um museu da inquisição ali no centro que é bem interessante

    Curioso que na época Lima era considerada uma cidade suja(discordei totalmentE) e a comida não tinha fama nenhuma – assim quando comi superbem um ceviche em algum lugar que nem sei o nome e especialmente um restaurante com comida Chifa(que nem sabia o que era) fui surpreendido positivamente. Muito legal ver alguns anos depois que começaram a fazer sucesso internacional.

    De passeio gostei muito do Shopping Larcomar e o Parque do amor -andar por Miraflores era muito gostoso. Mas a cidade marcou muito mais pela nostalgia da primeira viagem mesmo(e até hoje a mais longa de todas).

    Atenção: Os comentários são moderados. Relatos e opiniões serão publicados se aprovados. Perguntas serão selecionadas para publicação e resposta. Entenda os critérios clicando aqui.

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