Guia de Nova York
5 coisas que você ainda não fez em Nova York
Nova York é inesgotável. Por mais que você fique — e por mais que você volte — sempre haverá coisas a conferir ou a descobrir. Aqui vão cinco experiências que talvez você ainda não tenha tido.
Passeio de helicóptero
Que Empire State que nada: para ter a exata noção do tamanho de Nova York, o mirante ideal é um helicóptero. A companhia mais recomendada pelos usuários do TripAdvisor é a Liberty, que faz passeios de 15 minutos por US$ 249 e de 20 minutos por US$ 279. Ambos vão até a Ellis Island, onde está a Estátua da Liberdade; mas só o mais longo se aproxima do sobre o Central Park.
Note que desde o 11 de setembro é proibido sobrevoar Manhattan; os helicópteros se mantêm a uma distância segura dos arranha-céus, mas mesmo assim a vista vale.
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Uma noite no Birdland
Todo mundo que vai a Nova York bate ponto na Broadway — mas você parou para pensar que a noite de Manhattan não se resume ao teatro? A cena musical também é riquíssima.
Da próxima vez, que tal experimentar um clube de jazz? Pertinho da Times Square você encontra o mítico Birdland, onde só os feras se apresentam. (Nossa venerável Leny Andrade costuma fazer uma pequena temporada anual por ali; Tony Benett sempre aparece numa noite.)
Strawberry Fields forever
Já reparou que sempre tem um cantinho do Central Park onde parece que você não passou antes? É fácil de explicar: o parque tem 341 hectares; seu território cobre 6% da ilha de Manhattan. O Central Park se mostra diferente a cada estação — e proporciona novas sensações a cada novo roteiro que se faz por dentro dele. Perder-se no parque sempre é um grande programa. Ter um mapa na mão, porém, é indispensável para achar lugarzinhos específicos — como o memorial a John Lennon na área conhecida como Strawberry Fields.
O mosaico, montado com pedras portuguesas por artesões lusos, reproduz um mosaico original de Pompéia, com a inscrição Imagine no centro. Está sempre decorado com flores frescas deixadas por fãs. Não é difícil achar: fica no lado oeste do Central Park, à altura da rua 72, perto do edifício Dakota, onde John morava com Yoko.
High Line Park
O parque mais original dos últimos tempos — não só em Nova York, mas no mundo inteiro — surgiu no alto de um trilho de trem suspenso abandonado, no arrabalde do Meatpacking District, à beira do Hudson. O elevado foi transformado numa praça comprida e suspensa; o trecho entre a rua Gansevoort (uma antes da rua 12) e a rua 20 ganhou gramados, arbustos e bancos.
A criação do parque fez aumentar ainda mais o bochincho do Meatpacking District, um bairro que nos últimos anos atraiu boutiques de designers de vanguarda, hotéis superdescolados, restaurantes e clubes. (Dois dos restaurantes mais disputados são o Pastis, que reproduz um bistrô de estação ferroviária na França, e o Spice Market, cuja decoração veio toda da Índia e do Camboja.)
Abre diariamente das 7h às 20h; a última entrada é às 19h45. Suba pela escadaria à altura da rua Gansevoort. Leia mais aqui.
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Do Soho ao Lower East Side, via Nolita e Bowery
Nos últimos anos o Soho perdeu bastante da sua aura de inovação e originalidade — e transformou-se num agradabilíssimo shopping de rua, onde você encontra boa parte das grifes de moda casual. Caminhe na direção leste, no entanto, e você vai encontrar um ambiente parecido com o Soho de quinze anos atrás, com butiques independentes, lojinhas de trecos, pop up stores (lojas temporárias), bares animados.
O caminho é fácil, não tem erro. Pegue a rua Prince. Atravesse a Broadway e siga em frente. Bata em revista as duas calçadas das transversais: Mulberry, Mott e sobretudo Elizabeth, que é o coração da moda de Nolita. A próxima avenida será a Bowery; você sairá em frente ao New Museum.
Depois de dar uma olhadinha na exposição, prossiga por uma das duas ruas laterais: a Stanton ou a Rivington. As duas vão dar na nova fronteira da moda e da noite de Manhattan, o Lower East Side. Dê uma atenção especial à rua Orchard, onde dá para achar lojas bacanas em meio às lojinhas de bairro. Leia mais aqui.
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41 comentários
Se deixar pra comprar o ingresso do Birdland na hora é tranquilo ou precisa reservar?
Olá, Izabella! Vale a pena reservar.
Gostaría de saber se vale a pena ir ao High Line Park no alto inverno do Natal. Se tiver nevando, melhor nem ir?
Olá, Fernanda! É um passeio bonito e cada estação do ano tem o seu charme, mas, com neve, você sem dúvida curte menos. O site do High Line tem um guia de inverno para consulta: https://www.thehighline.org/blog/2011/12/21/winter-guide-to-the-high-line
Obrigada. Vou dar uma olhada no link.
Olá, pra quem já foi no Birdland, Bluenote,etc…
Como que o pessoal vai vestido?
Obrigado
Olá, Edu! Vista-se como você se vestiria para ir a um restaurante; há quem se produza, mas não precisa.
Seguindo a linha de dúvidas sobre o Birdland, Bluenote, etc… Fora os ingressos que posso ver pelos sites, quanto custa um programa desses? Acho isso tão fundamental! 🙂
Olá, Vítor! O ingresso vai variar de acordo com a atração. Os sites dos lugares informam os preços. Você não é obrigado a consumir nada. Se consumir, será mais caro que num restaurante.
Acho melhor fazer o Harbour Light Cruise, passeio de barco ao redor da ilha à noite. Você vê a cidade e ele fica de cara para a estátua, excelente para uma foto. Descer para rodear a estátua, não dá para entrar, é bobagem. A única vantagem é a visita à Elis Island, o museu da imigração.