De carro na Califórnia, parte 4: de Big Sur a Santa Barbara

Santa Ynez Valley / Vale de Santa Inês, Califórnia


Atenção: Highway 1 reaberta

  • Desde 20 de julho de 2018 o trecho de Ragged Point está reaberto ao tráfego, possibilitando percorrer toda a Highway 1 pela costeira. Leia aqui.

Bom, como eu já tinha adiantado na parte 3, com a interdição (temporária) da Highway 1 num ponto mais ou menos 50 km ao sul da entrada do parque de Big Sur, na minha vez não foi possível fazer a costeira completa. (Hoje a estrada se encontra totalmente desobstruída.) Optei pela solução papai-mamãe de voltar a Carmel e descer pela Highway 101, a auto-estrada principal da Califórnia.

Se não fosse a interdição, a gente teria podido matar o lerê do excêntrico Hearst Castle (leia no Mikix; leia no Aprendiz de Viajante). E, caso tivesse saído cedo de Carmel (o que não foi o caso), teria dado tempo para visitar a Missão de San Luis Obispo antes de pernoitar por lá ou seguir viagem a Santa Barbara. Mas como saímos tarde e tivemos que dar aquela volta toda, acabamos passando por fora de San Luis Obispo.

(Se eu refizesse essa viagem — com ou sem interdição — eu ficaria duas noites na região de Carmel/Monterey para fazer com calma todo o filé — aqui e aqui — e teria saído cedinho no terceiro dia, para atacar San Luis e o castelo antes de chegar a Santa Barbara.)

Do restaurante em Big Sur até Santa Barbara, via Carmel, foram 4 horas e meia de viagem, sem paradas — beeem enfadonho para quem não gosta de auto-estrada, como eu.

Parcial Big Sur – Santa Barbara, via Carmel: 530 km (!!!)

Total do dia: 580 km (!!!)

Desde San Francisco: 840 km

Santa Barbara: calçadão da beira-mar

Santa Barbara é um balneário lindinho — uma mini Miami Beach, com o colonial espanhol no lugar do art-déco. Você só não acha que está no México porque é tudo muito muito muito arrumado e chique para ser no México. Mas tampouco parece Estados Unidos: não há luminosos nem outdoors nem prédios.

Santa Barbara: praia em frente ao Biltmore

Os hotéis têm quase todos cara de motéis (no sentido americano da coisa) que foram reformados. Mesmo o hotel dos muito bacanas, o Biltmore (hoje um Four Seasons) não é excessivamente opulento (ao menos pelo lado de fora). O hotel dos apenas bacanas (em contraponto ao muito bacanas), o Montecito Inn (construído por Charles Chaplin!), pode passar por um hotelzinho qualquer. Eu fiquei no Hotel Oceana, um antigo motel à beira-mar (vai ter post especial sobre o hotel).

Santa BarbaraMontecito, Santa BarbaraHotel Oceanna, Santa Barbara

Ainda era cedo para ficar na avenida da praia. O fim de maio estava superfrio e ainda estava claramente fora de temporada — eu sempre fico meio deprimido em cidade praiana fora de temporada.

Stearn Wharf, Santa Barbara

De todo modo, os ares ainda invernais tornavam mais poético o Stearns Wharf, o píer da cidade.

Harbor Terrace, Stearns Wharf, Santa Barbara

Shellfish & Co., Stearns Wharf, Santa Barbara

Missão de Santa Barbara

Passeamos na Missão de Santa Barbara.

Missão de Santa Barbara

Comemos muito bem (na primeira noite no Enterprise Fish Co., filial de um restaurante de Santa Barbara; e na segunda no Tre Lune, exxxxxxxxxxcelente restaurante italiano em Montecito, que é a região do comércio chique).

Amatriciana no Tre Lune, Santa BarbaraPesto no Tre Lune, Santa Barbara

Demos também um rolê na State St., que é a rua do comércio mais pop (tem shoppingzinhos e tudo mais).

State St., Santa BarbaraState St., Santa Barbara

Mas o ponto mais divertido foi o rolê pelo Vale de Santa Inês (ao googlar, saiba que a grafia americana é Santa Ynez). Fica realmente muuuuito perto: em menos de 40 minutos você já está nas estradicas do vale.

Solvang, Califórnia

A primeira parada, como é praxe entre os que passeiam por lá, foi em Solvang, uma cidadezinha de colonização dinamarquesa que ainda preserva suas tradições. Tá, é engraçadinho, mas se fosse só pela cidadezica ninguém se abalaria até lá. #prontofalei

Jule Hus, SolvangSolvang, CalifórniaSolvang, Califórnia

OK, para noelmaníacos como a Marcie uma passadinha na Jule Hus, uma loja especializada em enfeites natalinos (o ano inteiro!) vale, sim, a viagem.

Em frente à vinícola Kalyra, vale de Santa Inês

A próxima parte do passeio — a escolha da(s) vinícola(s) para fazer wine tasting — sempre é a mais difícil para um enoignorante como euzinho. Eu analisaria (ou, pior, faria unidunitê) esta lista, talvez esta também, e alguma outra que o Google me oferecesse. Mas… para que servem os trips, senão para guiar o blogueiro antes mesmo que ela peça um help? Pois o querido PêEsse fez isso: neste comentário, me mandou direto para a Kalyra Winery, que ele sabia ter uma qualidade que eu apreciaria: o lugar serviu de locação para uma cena de Sideways.

Cartaz de Sideways na Kalyra

(Não que eu me lembre de Sideways ou da cena, mas eu me sinto muito mais motivado a ir atrás de uma vinícola que apareceu num filme do que tentar descobrir por que o Zinfandel branco é rosé em três goles.)

Do lado de fora da Kalyra

O barato das vinícolas do Vale de Santa Inês é que as degustações (tastings) são eventos bastante mais informais (e também menos massificados) do que em lugares mais tradicionais (como o Vale do Napa).

Dentro da Kalyra

A Kalyra não seria diferente se ficasse em Garopaba: o fundador é australiano e uma parede do salão é dominada por uma enorme prancha de surf. Por US$ 10 provamos quatro ou cinco vinhos pré-determinados. O pinot noir tinha notas de bom swell com drop e cut back; um retrogosto de pipeline com um quê de Mormaii.

Kalyra, CalifórniaKalyra, CalifórniaKalyra, Califórnia

Saíimos de lá pra conferir outra lembrança do PêEsse, que também aparece no Sideways. Mas esse é praticamente o cenário principal do filme: o restaurante Hitching Post. Repetimos aquela tática do almoço no primeiro horário: cinco da tarde, perfeito pra um final de passeio.

Hitching Post, Buellton, Califórnia

O Hitching Post é feio, limpo e marvado: conforme o PêEsse tinha garantido, os caras sabem fazer carne. A cozinha é envidraçada, deixando à vista o assador, que manipula uma grelha que ora ele aproxima, ora afasta do fogo, com o auxílio de uma roldana. Ponto e matéria-prima magníficos.

Hitching Post

Hitching Post

Parcial do dia: 130 km

Total desde San Francisco: 970 km

Grande final para a quarta etapa da viagem. No dia seguinte faríamos o último trecho. No próximo post, claro.

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100 comentários

Obrigada, Erico, vou sim a Carmel e tentarei conhecer San Luis Obispo no caminho sul-norte, a partir de Santa Ynez.

    Clara. Vc já assistiu ao filme “Julgamento de Paris”? Conta a história verdadeira do julgamento cego realizado pelos mais famosos enologos franceses, no qual saiu vencedor o vinho Montelena ( Chardonnay ), em 1973. Aqui o link para a wilkipedia: https://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&langpair=en%7Cpt&u=https://en.wikipedia.org/wiki/Chateau_Montelena. Mais adiante, em 2006, acho, novamente um vinho californiano ganhou a prova cega do julgamento de Paris. É essa história que faz muitos acreditarem que vinhos de altissima qualidade podem ser produzidos fora da Europa. Uma garrafa do Montelena Chardonnay 1973 está no Museu Smithsonian de História Americana.

    Eunice, não assiti ao filme(nem sabia que havia um a respeito), mas já tinha lido superficialmente a respeito dessa competição em que o vinho californiano ganhou de todos. Mas segui o seu link para o Wikipedia para saber mais a respeito e te agradeço muito pela dica. Valeu!

Clara, nao sou fa dos californianos. Mas fiz uma viagem pra lah em maio desse ano e provei alguns Sonomas, Dominus state, Kongsgaard Napa, se quiser provar um famoso eh tal do opus one, porem considero a mioria dos “considerados bons” californianos muito overrated. Pelo mesmo preço ou menos vc consegue comprar de outras regioes que seriam 10 vezes melhores. Americano paga muito pra cima produtos fabricados por lah mesmo que nao sejam tao bons! De qq firma comecaria pelos Produzidos em Sonoma. Sao melhores que os de napa apesar de nao muita gente admitir isso. Abcs e aproveite a califa que eh animal. Nao deixe de ir a carmel e a san luis obispo!

Olá Clara,

Para acompanhar às refeições, vinhos da região de Santa Barbara são sempre uma boa pedida.
O somelier vai auxiliá-la. Voçê decide o custo.Aceite a sugestão,pois eles saberão a melhor harmonização.
Para trazer; tem a vinícula da BV(tradicional da California) e principalmente (não exite) os pinot noir do Oregon. Boa sorte.

Ana, puxa, obrigada pela recomendação do zinfandel, que sinceramente eu nem sabia que existia(estou “passada” com a minha ignorância).

Quanto ao Atlas, acho que ainda vou evoluir para o estágio de comprar, mas vou guardar o nome para as próximas viagens. :0

Vinho, pra mim, è um assunto apaixonante e saber o que beber e o que trazer na mala depende muito do que vc espera do vinho, do que vc pretende comer e de quanto pretende gastar.

Acredito que conhecendo um pouco as caracteristicas dos vinhos produzidos na regiao, fica mais facil decidir o que beber conforme a ocasiao.

Entre os vinhos brancos, o mais cultivado na regiao è o Chardonnay, que quando vinificado em barris de madeira, adquire aromas de fruta madura (pense por exemplo em abacaxi, banana, pessego) e manteiga, muito macio e estruturado. Esse tipo de vinho desce redondo com pratos ricos de sabor como por exemplo camaroes, lagostas bem temperados e atè com molhos.

Se o Chardonnay for vinificado sem o uso de barris de madeira, vai ter aromas e sabor bem mais frescos, que lembra frutas citricas ou maça verde, e combina com pratos mais leves e menos elaborados, como peixes de um modo geral.

Quanto aos vinhos tintos, o Cabernet Sauvignon e o Zinfandel sao os mais cultivados na regiao. O “Cab”, para os intimos, è utilizado seja em pureza, seja misturado com outras uvas (como o merlot, p. ex.) e o tempo de envelhecimento em barris de madeira interfere nas suas caracteristicas. Normalmente è um vinho elegante com estrutura, maciez e com taninos que, alem de garantirem um bom potencial evolutivo, garantem tb a adstringencia necessaria para pratos mais gordurosos. E’ o tipo do vinho que vai bem com carnes assadas de repente com molhos, e tb com queijos.

Jà a Zinfandel, que è a uva californiana por antonomasia, produz vinhos mais simples, com aromas mais frutados (pense em cerejas, amoras)e menos robustos que o cabernet sauvignon e consequemente vai bem com pratos tambem menos robustos, mas bem suculentos como uma boa bisteca.

Jà os vinhos pra trazer na mala, vc tem que pensar em quando vc tem a intençao de beber esses vinhos.

Se o teu objetivo for guardar o vinho para um futuro mais distante, os cabernet sao os que envelhecem melhor. Se vc tem a intençao de guardar o vinho, mas nao por um periodo muito longo, o zinfandel è uma boa opçao. Os vinhos brancos, em sua grande maioria, sao feitos para serem tomados frescos, entao nao convem esperar muito tempo para bebe-los.

    Luisa, nossa, muito grata pela sua explicação que me ajuda demais, pois dá uma base para compatibilizar vinho e refeição de uma maneira bastante clara. Você deve ser mesmo fascinada por vinhos, muito legal.

    Pretendo comprar alguns vinhos para consumo a curto prazo, no máximo 6 meses. Não tenho adega e portanto não adianta guardar vinhos pois acabarão por se deteriorar.

    Se lembrar de alguma marca especial de vinho californiano de cada uma dessas uvas, sua sugestão será anotada.

    Oi Clara,
    Aprendi a gostar de vinhos depois que arrumei um marido sommelier e o vinho passou a fazer parte do meu dia a dia e das minhas viagens 🙂

    Acho complicado indicar marcas de vinhos pq sou da teoria que “vinho bom è o vinho que a gente gosta”, e eu nao sou muito chegada em vinhos americanos pq possuem um estilo muito voltado para o chamado “gosto internacional” com um uso muito incisivo da madeira, que deixa os vinhos mais macios, mais faceis de beber, mas que tb acaba tirando a personalidade da uva, acaba meio que homogeneizando tudo. (pelo menos os vinhos americanos que jà tomei)

    Reconheço que esse meu gosto è resultado das influencias do marido italiano, uma vez que europeu e americano nao tem o mesmo paladar para vinhos.

    Mas voltando ao assunto, a “biblia” para vinhos seguindo o paladar americano è a Wine Spectator e o pontos do Robert Parker. Qualquer coisa que eles dizem que è bom some das prateleiras e o preço vai pras alturas.

    Nesse link tem o Top 100 da Wine Spectator, com vinhos de todo o mundo e muitos da California pra vc se basear.

    https://assets.winespectator.com/wso/pdf/WSTop100AtAGlance2010.pdf

    A dica para usar esse tipo de lista è ver o nome do produtor do vinho, pois se ele faz um vinho classificado entre os 100 melhores do mundo, com certeza os outros vinhos do mesmo produtor tb terao uma otima qualidade, mesmo que nao estejam na lista.

    Oi, Luisa, com marido italiano e sommelier, realmente não tem como o vinho não participar intensamente da sua vida. No meu caso, com marido brasileiro e psicanalista, posso dizer que já fiz muita análise(não com ele, claro!) e Freud é quase um membro da familia. 🙂 🙂

    A sua teoria de que vinho bom é vinho que a gente gosta é perfeita para mim. Fiz uma viagem a Portugal este ano e gostei muito dos vinhos alentejanos(gosto mais dos tintos em geral), e fiquei com a impressão de ter gostado mais do que os vinhos do norte de Portugal. Mas a minha estadia no Porto(e não estou me referindo ao vinho do Porto, que adorei) foi bastante breve -3 dias, o que me deixa com a certeza de não ter elementos suficientes para afirmar essa preferência. Ainda pretendo fazer uma viagem para o norte de Portugal contemplando as vinícolas às margens do rio Douro.

    Obrigada pela dica da Wine spectator e principalmente a de que se o produtor faz um vinho à altura de estar entre os melhores, é bastante provável que ele faça outros vinhos bons que não estão na lista. Vou dar uma olhada lá, ótima dica. Mais uma vez, muito obrigada.

    Luisa, seguindo o seu link observei que o Wine Spectator considera muitos vinhos americanos entre os melhores de 2010. Isso salta aos olhos. Não tenho nada contra – nem a favor – porque não tenho conhecimento para um ou outro. Mas fiquei surpresa por ver tão poucos vinhos europeus entre os 50 melhores.

    Pois è, Clara. E’ mais ou menos isso que eu quis dizer sobre a diferença de paladar entre americanos e europeus.

    Existe uma “picuinha” entre os produtores europeus(italianos pelo menos) e a Wine Spectator e Robert Parker. Os mais maldosos por aqui dizem que americano bebe “suco de madeira aromatizado com uvas” e varios se recusam a fazer vinho no estilo americano pq dizem que vinho com muita madeira perde a personalidade e a madeira tem o dom de esconder defeitos no equilibrio do vinho. (numa comparaçao grosseira, seria como um prato de peixe com molho, em que o gosto do molho è tao predominante que se o prato è feito com peixe fresco, peixe velho ou com batata dà no mesmo…)

    Como eu disse antes, talvez por morar na Italia e ter começado a me interessar por vinhos por aqui, nao sou muito chegada em vinhos com muita madeira e nao concordo com essa lista; mas isso è gosto pessoal meu.

    Acho que em uma viagem para os USA nada melhor do que se basear em americanos de renome no mundo do vinho para conhecer um pouco da cultura americana e beber o que eles consideram o melhor da produçao deles.

    Se vc estivesse vindo pra Italia, eu jamais mencionaria a Wine Spectator como parametro para escolher bons vinhos… 😉

Estou precisando de uns pitacos sobre vinhos californianos. Algumas dicas, posso encontrar aqui, mas não é suficiente para o meu propósito. Parece complicado, mas não é, e se a pergunta puder subir ao perguntódromo eu agradeceria.

Ficarei 8 dias na California, e quero tomar uma taça de vinho californiano no almoço e um pouco mais no jantar com meu marido. Quero dicas de vinhos razoáveis da California. Não, não precisa ser o melhor vinho ou aquele vinho carésimo, mas um vinho decente para descer bem com a refeição. Também quero trazer algumas garrafas para o Rio.

Resumo da ópera:vinhos californianos, o que beber lá às refeições e o que trazer para cá?

Agradeço calorosamente a quem me der sugestões nesse sentido. Também sou “enoignorante”, mas gosto muito de aproveitar as viagens para tomar um vinho local moderadamente.

    Olá, Clara! Subimos a sua pergunta ao Perguntódromo, vamos aguardar 😀

    “Brigadíssima”, Bóia. Realmente a enologia é um campo que não domino, mas quero aproveitar o melhor possível os vinhos californianos. Então todas as dicas serão muito bem recebidas. 🙂

    Realmente escolher um vinho é uma arte, merece estudos e depende do gosto de cada um.
    Na California, não deixaria de beber um Espumante de Carneiros, um Pinot da região de Monterrey ou Russian River. Um bom Cabernet de Napa Valley (BV, Opus). Gostei dos Brancos de Fume Blanc ou um Chardonnay.
    Não é California mas os Merlot de Columbia são espetaculares, os Merlot do Mondavi são espetaculares também.

    Quanto ao que comprar, compre a Wine Decanter no Aeroporto e os Top Pics do mês ou sugestões amplas.

    Boa Viagem e bons vinhos!!!

    Espumante de Carneiros é o nome do vinho, Gustavo, ou voc6e está se referindo a um espumante da região de carneiros? Não repara a mina ignorância. As outras dicas entendi e super agradeço.

    Pode levar vinho no aeroporto para levar? Essa também não entendi direito, não repara. 🙂

    clara,

    para aprender sobre vinhos das mais diferentes regiões do mundo eu sugiro que vc compre o Atlas Mundial do Vinho, da Jancis Robinson e do Hugh Johnson.
    eu não vou a nenhum lugar produtor de vinho sem olhar as dicas deles antes. comprei o meu pela internet e na época (faz uns 2 anos, acho) paguei uns 85 reais. mas é um livro grande e complicado de levar junto na viagem. outra opção é se cadastrar no site da jancis, ou do robert parker e ter acesso a avaliações dos vinhos.

    eu conheço pouco sobre vinhos californianos, mas sei que produzem bons chardonnays e cabernets. mas não deixe de provar um zinfandel, mais frutado e menos tânico que os cabernets e especialidade dos EUA. veja mais em https://zinfandel.org/

Estamos neste momento fazendo esta viagem no sentido contrário, de LA a SF, sendo que hoje saímos bem cedo de LA e chegamos por volta das 12h30 em Santa Barbara. A cidade esta lotada por conta de uma festa espanhola, chamada “La Fiesta”, que acontece no final de semana (pelo que entendemos, esta festa acontece anualmente, sempre no primeiro final de semana de agosto. A cidade e linda, conforme descrita pelo Ricardo! Ficamos hospedados no Days Inn na State St. O bom e que da para deixar o carro estacionado e ir ate o píer a pe. E uma bela caminhada, mas vale a pena!

Olá!
Fiz 2x o caminho SF-LA pela 101, as paisagens são mesmo muito bonitas!
Da última vez fui ao Hearst Castle, tem um estilo bem diferente dos castelos q vc vê na Europa, afinal ele é do século XX…
Peguei apenas o tour que dava direito ao jardim e às piscinas. Por elas o passeio vale a pena: a piscina coberta é uma das coisas mais lindas q já vi – já apareceu em vários filmes, inclusive.
Não conheci nenhuma das Missões, vale pra próxima vez 🙂

Riq, cadê aquela dica de restaurante asiático que peguei aqui quando fui lá em 2008? Eu não sabia muito o que fazer quando fui lá (não tinha esse post ;-), mas dormi lá para pegar o trem, fiquei num albergue ao lado da estação bem legalzinho, com quartos enormes. No alto de um morro no final a direita, subindo até um parque tem-se uma linda vista da cidade.

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