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199 comentários

Minha experiência em Cuba
Em novembro de 2023 passei 14 dias em Cuba. Visitei Havana, Trinidad, Cienfuegos e Varadero e um bate e volta a Cojimar. Na viagem estávamos em 4 adultos e uma criança
A primeira dúvida que tive foi em relação ao visto que, conforme havia me informado, deveria comprar no Panamá. Foi mais simples que imaginei. Como viajei pela Copa, no trajeto Brasília/ Panamá/ Havana, já no check- in em Brasília, comprei o visto em reais (96 reais) que também poderia ser pago no cartão ou em dólares. No momento do check- in foi solicitado o cartão de vacinação contra febre amarela e o formulário D’viajeros que deve ser preenchido online aqui:https://dviajeros.mitrans.gob.cu/inicio.
O desembarque em Havana, foi bem tranquilo, na imigração só foi solicitado o visto preenchido e o formulário D’viajeros, não solicitaram seguro saúde ou qualquer outro documento sobre a minha estadia em Cuba. O táxi do aeroporto ao centro da cidade o foi 30 dólares.
Em Havana me hospedei na casa de Aurora Y Mário, localizada próxima ao Malecon e ao Paseio del Prado. Deu pra fazer a pé todos os passeios do centro histórico como o Capitólio, centro Antigo, catedral, passamos na porta da Bodeguita Del Médio, bar Floridita, Calle O bispo (cheia de lojas de artesanatos), plaza de armas, calle Callejon (ruazinha cheia de restaurantes e bares na calçada, maravilhosa). O que mais fiz foi andar a esmo pelas ruas, admirando os edifícios antigos, alguns restaurados e em bom estado, outros bastante destruídos. Gostei da cidade, dos seus contrastes e do povo.
No 2 dia em Havana fizemos um tour em um plymouth da década de 50 apelidado de lola, pois tinha cílios nos faróis. Fomos à Plaza de La Revolucion e em outros lugares da capital Cubana. O tour durou 2 horas e custou 40 dólares . No 3 dia fomos à praia próxima à Havana. Pegamos um ônibus em uma praça próxima ao Capitólio, que fazia o trajeto ida e volta às praias Del Este por cinco dólares. Lá descemos na praia Santa Maria Del Mar. Praia que, apesar de ter um pouco de lixo espalhado pela areia ,é maravilhosa com aquela areia talco e o mar azul turquesa do Caribe. Na praia há aluguel de cadeiras e guarda sol, serviço de praia vendendo cerveja, drinks e petiscos. Também há alguns vendedores ambulantes.
Ainda em Havana fizemos de táxi um bate e volta a Cojimar, uma vila de pescadores que fica a cerca de 7 quilômetros de havana.A fama da vila se deve ao escritor Ernest Hemingwayque morou no local durante as décadas de 1940 a 1950. Segundo consta, foi ali que ele se inspirou para escrever “O Velho e o Mar”, e também onde ancorou o seu barco de pesca El Pilar. Em Cojimar almoçamos no restaurante que era freqüentado pelo escritor, o La Terraza, que tem uma bela vista do mar, comida boa e músicos que atendem aos pedidos dos freqüentadores, nas paredes vária fotos de Hemingway com Fidel Castro e também com seu barco.
Dicas de Havana Restaurantes: D’Lirios e Nardos, em frente ao Capitólio, Comida boa e com bons preços; Café Angel, fica na CalleCuarteles, em frente à Igreja Santo Angel Custódio, ótimo para o café da manhã, boas opções com mesas na calçada; Já para sair à noite o Bar Floridita é imbatível, com música animada e melhor daiquiri da cidade.
No quinto dia em Havana pegamos um carro alugado e nos aventuramos pelas estradas Cubanas. O primeiro destino foi Trinidad, cidade histórica que fica a cerca de 320 km de Havana. Pegamos a Carretera Nacional, que é principal estrada Cubana. A rodovia tem pista dupla, está razoavelmente conservada, alguns buracos na pista e pouca sinalização horizontal. Alguns postos policiais pelo caminho mas não fomos parados nem uma vez. Após a carretera nacional tivemos que pegar algumas estradas secundárias com pista simples, que passam por diversas cidades. A experiência foi um pouco estressante, porque tivemos que viajar à noite e nas estradas há muitas carroças, bicicletas além de animais nas margens da rodovia sem nenhuma luz. Foi preciso bastante atenção e cuidado. Mesmo assim, ainda caímos em dois buracos na pista que felizmente não causaram danos ao carro. No que se refere à gasolina, existem alguns postos de combustível pelo caminho mas muitos não tinham o produto. Vimos apenas um posto que tinha combustível mas estava com uma fila muito grande que não esperamos. Chegando em Trinidad, conseguimos abastecer, mas apenas 10 litros de combustível por dia, ao final do 4 dia, havíamos conseguido combustível suficiente para retornar a Havana e fazer o restante da viagem.
Em Trinidad ficamos 3 noites. A cidade me lembrou muito Tiradentes em Minas, com suas ruas calçadas de pedra e casas coloniais. Há muitos bares e restaurantes com música ao vivo. Achei a cidade maravilhosa.O melhor é se perder pelasruas. Em Trinidad também fomos à praia (playa de Ancón) que fica a cerca de 12 km da cidade. Outra maravilha do caribe, com um mar sem ondas e águas mornas. Em Trinidad nos hospedamos nos Hostal Casa da Paz, lugar bem central.
De Trinidad fomos a Cienfuegos, distante 83 km, em estrada estreita, onde ficamos duas noites. Essa Cidade é um pouco maior que Trinidad e está localizada na baia de Cienfuegos. Há o Boulevard San Fernando e algumas ruas inspiradas na arquitetura francesa já que a cidade foi colonizada pela França. De Cienfuegos visitamos o Delfinário e a praia Rancho Luna. Lugares maravilhosos. Em Cienfuegos nos hospedamos na Casa El Colonial Sra Júlia Milanes. Adoramos a estadia e ficamos horas jogando conversa fora em um jardim bucólico enquanto minha neta brincava com a tarturaga de estimação de dona Júlia.
De Cienfuegos fomos a Santa Clara visitar o Memorial Che Guevara. Lugar lindo com várias fotos da Revolução Cubana, onde está o túmulo de Che Guevara.
De Santa Clara fomos para Varadero onde ficamos 3 noites. A cidade é muito bonita e acolhedora, avenidas largas, casas espaçadas, sem muito lixo pelas ruas. Ficamos a um quarteirão da praia na Villa de Mercy. A praia em Varadero é bastante extensa, com aquela areia branquinha e o mar que oscila entre o verde e o azul. Não há muita estrutura de praia em Varadero (a maioria é dos resorts que só servem aos hóspedes) mas, mesmo assim, conseguimos dois lugares que alugavam cadeiras e serviam bebidas e comidas na praia. Na cidade há muitos restaurantes, bares, cafés e algumas feirinhas de artesanato. Gostamos muito dos restaurantes Terrazas Cuba e do Vaca Rosada.
Ao final da viagem dormimos mais uma vez em Havana, ficamos no Hotel Nacional que é maravilhoso, com vista para o mar, uma bela piscina, vários ambientes, bares e restaurantes. Vendo o mar daquele promontório, imaginei Fulgencio Batista na década de 30, com uma promessa revolucionária abrindo fogo com a artilharia da marinha contra o hotel. É impossível não imaginar as artimanhas do mafioso Lucky Luciano, ou os encontros secretos com agentes da CIA enquanto se passeia pelos corredores nonagenários do hotel.

P.S.- Ao chegarmos em Havana trocamos dólares por peso no aeroporto com uma cotação de 1 dólar – 109 pesos, já o proprietário do apartamento onde ficamos fez a conversão de 1 dólar – 240 pesos.

Gente… estou aqui vendo os comentários de vcs, ajudando muito… estou indo agora em fevereiro, pela latam, as i formações q eu tinha era q conseguiria comprar a tarjeta turística em lima, mas fui verificar c a embaixada cubana e disseram q eles não estão vendendo e essa informação foi confirmada pela latam… moro no ES… não tem embaixada aqui. O serviço p Sedex, me cobraram 570 reais na embaixada de bsb… tem uma empresa no sul, voupracuba, que está oferecendo p 90 reais cada, mais o Sedex… alguém sabe informar se é confiável?

    Comprei no voupracuba. Apenas lembre-os de preencher o nome completo, para a latam nao dar azia no embarque. De toda forma, no mês passado vendiam em lima sim

    Olá, Danilo! Obrigada pelo feedback. As pessoas são muito paranóicas com este visto, é um cartãozinho vendido na sala de embarque do último trecho do voo, não importa onde você embarque. Na cia. aérea brasileira não sabem dar essa informação, então informam errado.

caros colegas
Gostaria de saber como foi a vossa experiência em termos de diversidade e qualidade de alimentação nos hotéis, pois as opiniões que me chegaram é que é muito reduzida e pouco variada. Estou a pensar viajar para Cuba em junho/2024, mas como estão a passar uma má imagem, já estou com dúvidas….

    Fiquei em um Meliá no cayo santa maria, era um dos mais baratos qdo pesquisei. O sabor e apresentação da comida é OK, em farta quantidade, todavia, é verdade que as opções são um pouco limitadas quando comparadas com all-inclusive em outros países. Tb foi bem comum, como em boa parte do restaurantes, algum(ns) ingredientes estarem em falta no dia, como, p.ex., ovos no café da manhã.
    Ciente das limitações da ilha, é uma viagem que vale a pena ir, apenas vá preparada para alguns perrengues.
    E acho que junho não é uma boa época, pelo clima.

Bom dia… estou tentando comprar ingressos pela plataforma CIVITALIS para o show “HOMENAGEM AO BUENA VISTA SOCIAL CLUB”, que tenho a impressão de ser o mesmo LEGENDARIOS DEL GUAJIRITO, mas, estranhamente, na plataforma CIVITALIS não disponibiliza ingresso para menores, enquanto que em outros sites estrangeiros e até no site do “legendários” há ingressos para menores. Vocês sabem algo a respeito? Obrigado

    Olá Rodrigo, estive recentemente em havana e fui ao show. De fato é o mesmo show. Guajirito é o nome do local onde o show é realizado. Achei que valeu a pena, mesmo sendo um espetáculo para turista. O que posso te dizer sobre a questão dos menores é que na noite em que fui não percebi nenhum. O espetáculo começa as 21 e termina um pouco depois das 23h. O preço que paguei, comprando no hotel que fiquei hospedado, foi 35 dólares com direito a 3 drinks (sem jantar).

Estive na virada do ano em Cuba e queria contribuir com informações atualizadas sobre que moeda levar. Em primeiro lugar, esqueçam os comentários mais antigos de que a melhor moeda para levar é o euro. È para levar dólar. Praticamente todos os preços na área turística são cotados em dolar e essa moeda é totalmente aceita e preferida para os recebimentos. Então, para que levar euro que é mais caro. Inclusive em algumas situações você paga a conta em dólar e o troco vem em euro. A conversão é de 1 para 1. O cambio oficial atual está em 110 pesos cubanos por dólar. Ocorre que em todos os hoteis é possível fazer cambio paralelo, que hoje em dia está em torno de 200 pesos por dolar. Na rua chegaram a oferecer a 260 por dolar mas achei arriscado. O peso cubano é usado em poucas ocasiões, então é melhor ir trocando aos poucos. O preço dos pratos nos restaurantes turísticos é entre 20 a 25 dólares. Paguei lagosta de 15 dólares (restaurante mais simples) a 25 dólares. O taxi, como foi comentado aqui, é uma novela. Qualquer corridinha eles querem cobrar 10 a 15 dolares. Se for trajeto curto, sugiro o coco taxi ou mesmo a bicicleta taxi, que são mais baratos. A sugestão de levar papel higiênico nos passeios é providencial já que, em geral, os bares e restaurantes não tem ou tem papel de péssima qualidade. Quanto a segurança realmente não vi problema. Circulei bastante a pé em áreas que, se fosse no Brasil, não entraria de jeito nenhum e lá não vi nem ouvi falar de problemas. É isso, um país com muitos problemas mas muito bonito e interessante de conhecer. Não utilizei cartão de crédito em nenhuma ocasião mas ao menos nas lojas mais tradicionais (charutos e rum) são aceitos. O Wise não é aceito mas vale a pena levar se a escala for no Panamá e houver algum tempo para compras. Uma última dica é em relação ao preço dos charutos. Não vá achando que é baratinho. Nas lojas oficiais o preço de um charuto varia de 15 dólares a incríveis 120 dólares, para a marca Cohiba, tamanho grande, que é a mais tradicional.

    Voltei na semana passada de lá, e complementando o seu excelente comentário, acrescento que nas casas particulares o anfitriões estavam trocando dólar por 250 pesos.
    Sobre cartões, eu usei o do C6 em dólar sem problemas. O grande porém é que na maioria dos estabelecimentos, eles usam o cambio oficial na conversão (110 pesos), o que é péssimo (o mesmo ocorre no saque nos ATMs). Cartão só valia a pena nos lugares que cobravam diretamente em dólar (tem que perguntar antes).
    Sobre alimentação, eu procurava fugir dos mais turistões, mas ia em bons restaurantes, e dificilmente gastava mais de 15 USD (considerando o cambio paralelo).
    Os taxis realmente pedem bastante de primeira, mas são bem flexiveis para negociar, e acabavam cobrando de 70 a 80% do valor.

    A dica de ouro é levar dólares es espécie, e trocar nas casas particulares, isso barateia MUITO a viagem. O cartão fica só para emergências.

Caros colegas,

Vim a Cuba confiando nas informações do texto, como sempre costumo fazer. Parabéns pelo trabalho de vocês.

Contudo, preciso registrar que não existe mais CUC. A opção agora é apenas CUP ou moedas fortes. Para fazer câmbio, não vale mais a dica de ir nas casas de câmbio ou banco. Em nov/2023, a cotação oficial de 1 dólar/euro está perto de 130 CUP. Já a cotação no paralelo está por volta de 250 CUP. Ou seja, as opções são pagar em moeda forte ou ir em algum lugar que faça câmbio próximo aos 250.

Resumindo, é uma situação bem parecida com a da Argentina nos dias atuais, com a dificuldade que os CC são pouco aceitos. Por outro lado, dólares são aceitos até mesmo em lojinhas

    Sobre o visto para Cuba, alguém sabe se continua vendendo na Latam em Lima??

    Olá, Rodrigo! Sim. Sempre no embarque da cia que fizer o último trecho a Havana.

Oi Boia,
Pensando em ir á Cuba final de janeiro/início de de fevereiro 2024. Vc poderia me indicar lugares pra dançar? Durante o Carnaval esses lugares funcionam normalmente?
NÃO pretendo curtir carnaval em Cuba… Obrigada!

    Olá, Maria! Infelizmente não temos um guia aprofundado de Cuba, mas fique tranquila que será muito fácil descobrir localmente onde dançar. O Carnaval em Havana e Santiago não acontece em fevereiro – é sempre entre julho e agosto.

Boia,
desses cartões mais novos, tipo wise, c6, e nomad, algum deles funciona em cuba?
o C6 não é americano, e o dinheiro fica nas ilhas cayman salvo engano, seria uma opção?.

comprar dolar em espécie fica mto caro

    Olá, Danilo! Não temos relatos recentes sobre aceitação de cartões em Cuba.

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