Guia de Fernando de Noronha
Onde comer em Fernando de Noronha
A Vila dos Remédios é o pólo gastronômico da ilha: onde você encontra buffet a quilo no almoço, restaurantes que dispensam reserva no jantar, e ainda lanchonetes e comidinhas.
Caso você queira almoçar ou jantar no restaurante de pousada top, porém, vai precisar reservar. Festivais gastronômicos e restaurantes de mesa única também requerem reserva (em alguns casos, é bom reservar antes mesmo de chegar à ilha).
Comer em Noronha: o que esperar
Sair para jantar em Noronha é menos prazeroso do que deveria. Porque o jantar é aquele momento em que, depois de um dia sem pensar no assunto, você é lembrado do Custo Noronha. A pousada, bem ou mal, já está paga, foi pra conta. As taxas também. Os passeios — bem, os passeios são caros, mas revelam um lugar lindo.
Toda noite, porém, a coluna da direita no cardápio azeda o jantar, antes mesmo dos pratos chegarem. E daí muita gente se decepciona com a comida. Não por ser malfeita — mas por não ser do outro mundo, como alguns preços podem sugerir.
Calma. Lembre-se de que o litro da gasolina custa R$ 7 — o que dá a medida do custo de vida na ilha. Qualquer coisa que não seja pescada vem do continente, a 500 quilômetros, de navio ou avião. (E peixe fresco é caro em qualquer lugar do mundo.) Deixe a sua noção de custo x benefício gastronômico em casa, ou você será condenado à infelicidade alimentar.
Para evitar frustrações, é bom modular as expectativas. Vamos lá.
Não espere pratos para dividir
Não é como em outras praias do Nordeste. Em Noronha os pratos são individuais. Digo: existem alguns pratos para dividir — mas custam o dobro de um prato individual.
Não é (muito) mais caro que São Paulo
Os preços de restaurantes em Noronha regulam com os de restaurantes paulistanos freqüentados pela classe média alta. (O problema é que mesmo os paulistanos de classe média alta não saem sete noites por semana para comer nesses restaurantes.)
Agora: pratos de filé, festivais gastronômicos e restaurantes de mesa única realmente extrapolam a conta média até de quem está acostumado aos preços de comer fora em São Paulo.
Aproveite para explorar a cozinha neo-nordestina
Não peça pratos que você esteja acostumado a comer onde mora.
Escolha o que se faz melhor em Noronha: pratos que incorporam ingredientes regionais nordestinos — de cuscuz a rapadura — em receitas autorais. Todo restaurante mais bacaninha tem pratos assim.
Se for pedir peixe ou frutos do mar, pergunte sempre o que há de mais fresco. É o que vale mais o investimento.
Restaurantes fora de pousadas
Mergulhão
A localização já seria motivo suficiente para ir ao Mergulhão: está instalado num mirante natural para o porto, com o Morro do Pico no canto esquerdo do quadro. O ambiente também ajuda: o lugar é mezzo restaurante, mezzo lounge ao ar livre, com tendas no jardim, tudo muito charmoso.
E se não bastasse tudo isso… a comida é boa: cauda de lagosta na manteiga de garrafa, tartare de carne de sol com pimenta biquinho, peixe ao curry com camarão e arroz de castanha de caju. Se quiser ir para o pôr do sol, reserve com alguns dias de antecedência. P.S.: tudo bem chegar molhado da praia. Abre direto entre almoço e jantar. Fecha domingo.
- Mergulhão | Porto de Santo Antônio | Tel. (81) 99601-0203 | Instagram
Cacimba Bistrô
Há 10 anos na ilha — onde começou no restaurante Varanda –, o chef Auricélio Romão é um dos indutores do estilo que hoje predomina na gastronomia noronhense. Seu Cacimba Bistrô, pertinho do palácio na Vila dos Remédios, está sempre cheio. Ou você reserva para a primeira hora do jantar, ou vai acabar na fila de espera — que é amenizada por boas caipiroskas e petiscos como pasteizinhos de lagosta e bolinhos de carne de sol com jerimum.
Entre os pratos, arroz de polvo; peixe na manteiga de castanha de caju; mignon com farofa de banana, gengibre e curry; e um superexótico camarão com quiabo acompanhado por arroz de jaca. Abre diariamente. Não fecha entre almoço e jantar.
- Cacimba Bistrô | Praça Pres. Eurico Dutra | Tel. (81) 3619-1200 | Instagram
Tricolor
Procurando uma refeição praiana como se estivesse na Bahia? Dirija-se à BR, nas imediações da vila do Boldró. Ali fica o restaurante mais tradicional — em todos os sentidos — de Noronha: o Tricolor. Aqui a moqueca é baiana, o peixe é fresco, o arroz de polvo é nota 11 — graças à mão de dona Edna, cozinheira das grandes. Acompanhe com cerveja Wäls e, se precisar, aproveite o redário do quintal.
Posso sugerir um programa duplo? Faça um almoço tardio no Tricolor, lá pelas 5 da tarde, dê um cochilo na rede e depois emende com a palestra do Tamar, que está a uma quadra dali. Abre de 5ª a 3ª das 12h às 21h. Fecha 4ª.
- Tricolor | BR 363, à altura da vila do Boldró | Tel. (81) 3619-1286 | Instagram
Pizzaria Na Moita
Pizza? Em Noronha? Sim. Apesar de ser feita em forno a gás (por motivos ecológicos), a pizza da Na Moita tem massa gostosa, com borda grossa e miolo macio — uma raridade no mundo de pizzas-biscoito do Nordeste. O cenário é singular: uma clareira no meio do mato, com mesas ao ar livre iluminadas por velas (e poucos lugares para se abrigar da chuva).
Agora, as pegadinhas. Chegue cedo, porque quando acaba a massa feita para a noite, acaba o serviço. E leve dinheiro (ou reze para o celular conectar e você conseguir fazer uma transferência bancária), pois a casa não aceita cartão. Abre de 6ª a 4ª das 19h às 23h. Fecha 5ª.
- Pizzaria Na Moita | BR 363, entre a Floresta Nova e a Vila do Trinta | Tel. (81) 99998-8555 | Instagram
Xica da Silva
Na esquina da BR com a Floresta Nova, em frente à entrada da Vila dos Remédios, o Xica da Silva é provavelmente o restaurante mais bem localizado de Noronha: é fácil de encontrar e chegar. O cardápio aposta em clássicos, tanto nordestinos quanto internacionais. Entre os hits, baião-de-dois com carne de sol, camarão na moranga, camarão empanado no coco e linguine ao pesto.
- Xica da Silva | Al. das Acácias, 11, Floresta Nova | Tel. (81) 3619-0437 | Instagram
Varanda
O Varanda fica numa ruazinha difícil de achar na Vila do Trinta. Mas se você conseguir uma mesa na tal varanda (reserve!), vai almoçar ou jantar com vista para o verde.
O cardápio é forte em frutos do mar. Tem bobó de lagosta, risoto de camarão crocante, camarão com quiabo. Para carnívoros irredutíveis, filé à parmigiana com spaghetti ao sugo. Abre diariamente das 12h às 23h.
- Varanda | Major Costa, 130, Vila do Trinta | Tel. (81) 3619-1546 | Instagram
Casa Salviano
Este restaurante na Colina prepara sushi ao gosto do freguês. Quem curte sashimi e sushi tradicional pode fazer um pedido ortodoxo, que será atendido. Quem quiser cream cheese, maçarico, sushi frito ou molho tarê também vai ficar satisfeito. Seja lá o seu estilo, pergunte por peixe fresco e pescado localmente, para ir na certa.
A Casa Salviano também serve ceviche e pratos quentes, como yakisoba e tempurá de peixe. Abre de 3ª a domingo das 17h às 23h — 6ª e sábado até meia-noite. Fecha 2ª.
- Casa Salviano | Colina | Tel. (81) 3619-0457 | Instagram
O Pico
Misto de boutique, loja de presentes, bar, café e restaurante, O Pico é, numa palavra, um point. No seu novo endereço, na descida do palácio para a Praia do Cachorro, ganhou duas atrações a mais: brisa e (pelo menos de dia) vista para o mar, ao longe.
O cardápio tem comidinhas (bruschettas, ceviche), pratos consistentes (anchova com risoto de beterraba, carne de sol com purê de feijão fradinho) e doces (cheesecake de cumaru, savarin com cachaça). Não importa onde seja a festa da noite, o Pico sempre será um bom esquenta (ou uma alternativa mais tranqüilinha à muvuca). Loja: diariamente das 10h às 22h. Restaurante: de 5ª a 3ª das 12h às 23h. Fecha 4ª.
- O Pico | Praça do Cruzeiro, ao lado da Atlantis Divers, Vila dos Remédios | Tel. (81) 3619-1377 | Instagram
Praça do Flamboyant
A grande praça (oficialmente, ‘Bosque’) da entrada da Vila dos Remédios é um pólo de restaurantes com preços menos altos que a média da ilha.
Flamboyant
Ocupando um quiosque arejado no meio da praça, o tradicional Flamboyant há dois anos abandonou o esquema de buffet a quilo e passou a servir apenas pratos à la carte, inclusive no almoço. Curiosidade: tem moqueca em porção individual. Abre diariamente das 11h30 às 17h e das 19h às 23h.
- Flamboyant | Praça do Flamboyant | Tel. (81) 3619-1510 | Instagram
Empório São Miguel
No iniciozinho da rua principal, o Empório São Miguel é o único restaurante da praça que mantém a tradição do almoço em buffet a quilo. À noite funciona à la carte e também como bar. Abre de 2ª a sábado das 11h30 às 23h, domingo das 17h às 23h.
- Empório São Miguel | Praça do Flamboyant | Tel. (81) 3619-1859 | Instagram
Ginga Bar
Dos mesmos donos do Xica da Silva, o Ginga Bar tem saladas, sandubas, petiscos e pratos leves, como um ótimo escondidinho. Música ao vivo a partir das 21h. Abre diariamente das 12h à 1h.
- Ginga Bar | Praça do Flamboyant | Tel. (81) 3619-0461 | Instagram
Bares/restaurantes em praias
Bar do Meio — leia no tópico sobre a Praia do Meio.
Duda Rei — leia no tópico sobre a Praia da Conceição.
Barraca das Gêmeas — leia no tópico sobre a Praia da Cacimba do Padre.
Restaurantes em pousadas
Quase todas as pousadas da categoria luxo têm restaurantes próprios. Espere preços (ainda) mais salgados que a média, e ambientes tranqüilos — isto é, em noites em que não aconteça um ‘festival’.
A disponibilidade de mesas para não-hóspedes, porém, é limitada. Por isso é indispensável reservar — mesmo para o almoço, quando os restaurantes costumam estar vazios.
A propósito: se você for almoçar, não vá direto da praia — passe antes na sua pousada para se trocar. Não-hóspedes são sempre recebidos na parte social dos restaurantes; você não será acomodado na área da piscina.
Restaurante Zé Maria
Apesar de meia ilha só conhecer o restaurante Zé Maria das noites de festival, é nos outros momentos que a qualidade da cozinha se afirma por inteiro. No cardápio, lagosta com creme de macaxeira, arroz de alho e farofa de manga; peixe em crosta de farofa de cuscuz com jambu; linguine com carne de sol e rúcula. A disputada paella do festival, que desaparece em instantes depois de aparecer no buffet, pode ser degustada com sossego quando pedida do cardápio.
No mesmo salão funciona o Hachi Sushi, o japa da pousada, servindo peixe fresco, muitas vezes pescado pelo próprio Zé Maria. Abre diariamente das 12h às 23h30; nas noites de 4ª e sábado tem festival.
- Zé Maria | R. Nice Cordeiro, Floresta Velha | Tel. (81) 98829-9749 | Instagram
Restaurante Teju Açu
Cercado por verde, naturalmente ventilado e com vista para o Morro do Pico (pelo menos até o anoitecer), o restaurante da Teju Açu oferece ao não-hóspede uma amostra do astral gostoso da pousada. Vale a pena seguir as recomendações de drinks — a bartender Cíntia é muito talentosa. Comece com um ceviche ou um vinagrete de polvo e prossiga com camarão selvagem com risoto de funghi e abacaxi grelhado, polvo salteado com brócolis e arroz negro ou cordeiro com risoto e redução de tamarindo. Encerre com o petit-gâteau de goiaba ou a cocada de forno.
- Teju Açu | Estrada da Alamoa | Tel. (81) 3619-1571 | Instagram
Restaurante da Pousada Maravilha
Ciosa da privacidade dos hóspedes, famosos ou não, a Maravilha é a que impõe mais limitações aos clientes visitantes. Sim, a vista é linda — mas você só vai poder fotografar se não houver ninguém na piscina. Além disso, você precisa ir seco e vestido; o restaurante não aceita quem vem direto da praia. Tudo isso pode parecer antipático, mas pense no outro lado: se você estivesse pagando a diária de 4 dígitos em dólar da Maravilha, ficaria incomodado se a pousada vivesse invadida por curiosos.
Caso você queira matar sua curiosidade pela pousada mais exclusiva da ilha, siga as regras, reserve e vá no almoço (à noite não tem graça). A entrada mais pedida é o trio maravilha (tartare de atum, ceviche e camarões empanados). Entre os pratos, destaque para o peixe com salada de feijão verde e farofinha de cuscuz, a lagosta com risoto de grana padano e o atum selado em crosta de gergelim com purê de banana da terra.
- Maravilha | BR 363, Sueste | Tel. (81) 2626-1227 | Instagram
Restaurante do Vale
Em suas novas — e amplas — instalações, inauguradas em 2016, o Restaurante do Vale recebe não-hóspedes sem frescuras. A tradição da casa é o peixe sempre fresco. Você pode escolher entre preparações ortodoxas (filé de peixe grelhado, com arroz de castanha e pirão) ou criativas (atum da ilha em crosta de gergelim com molho tarê e purê de wasabi; filé de peixe grelhado ao molho de açaí com granola salgada e purê de banana). Tem também moquecas (incluindo uma vegana) e filés.
As hortaliças e temperos são produzidos na horta — você vai passar por ela se entrar pelo estacionamento. 5ª feira é a noite mais concorrida, por causa da Peixada do Sólon — veja no tópico festivais. Abre das 12h às 15h e das 18h às 21h.
- Restaurante do Vale | R. Pescador Sérgio Lino, 18 | Tel. (81) 3619-1293 | Instagram
Restaurante Triboju
É discreto e reservado como a própria pousada. O restaurante é voltado para a área da piscina, sem vista exterior — ou seja, não há diferença de paisagem indo de dia ou à noite. Tem peixe na crosta de coco com purê misto de batata e macaxeira; moqueca de frutos do mar com farofa de pão; atum selado com risoto. Para os saudosos de carne, filé à parmigiana com spaghetti. De sobremesa, cartola.
- Triboju | R. Amaro Preto, 133, Floresta Velha | Tel. (81) 3619-1313 | Instagram
Restaurante Morena
Para ficar com inveja da vista dos hóspedes da Pousada Morena, venha almoçar aqui. (Mas se for pedir ceviche, pergunte antes se tem limão — o meu veio sem, curtido só no azeite, e depois que pedi demorou quase 10 minutos para providenciarem.) Tem camarões salteados em vinho branco com mousseline de macaxeira; peixe no papillote com coco, banana e castanhas; picadinho com ovo mollet, arroz biro-biro e farofa de pão. Nas noites de 6ª, tem festival de ceviches.
- Restaurante Morena | R. Nice Cordeiro, Floresta Velha | Tel. (81) 3619-1142 | Instagram
Mesas únicas
Quer jantar numa casa em Noronha? Reservando com antecedência, você consegue se encaixar num grupo que compartilha a mesma mesa (e o mesmo cardápio).
Palhoça da Colina
Se existe um prato típico de Fernando de Noronha, é o peixe (normalmente, barracuda) assado na palha de bananeira em fogo de chão. Até o início dos anos 2000, havia um restaurante especializado nisso na praça do Flamboyant, debaixo de uma gameleira.
Desde 2004, Tinho e Jacqueline continuam essa tradição, recebendo grupos de 10 pessoas numa palhoça rústica, com mesa baixa, almofadões e luz de velas. Entre os acompanhametos, batata, banana e cebola na brasa; abacaxi assado; farofa de couve com banana; arroz (branco e integral), salada de rúcula — e o bom papo do Tinho. Custa R$ 150 por pessoa, sem bebidas.
- Palhoça da Colina | Colina | Tel. (81) 3619.1473 | Instagram
Mesa da Ana
A chef Ana Jabur e seu hilário marido Rock também recebem grupos de até 10 pessoas numa ‘varanda de jantar’ decorada com objetos vintage (entre eles, uma vitrola que ainda funciona). Ana é formada pela Cordon Bleu, já morou e trabalhou na França, e aplica em Noronha a filosofia da cozinha do mercado. Oferece o que há de mais fresco, em preparações autorais que podem lançar mão de temperos pouco usados na ilha, como o nam pla (molho de peixe thai).
A refeição tem duas entradas, um prato principal e uma sobremesa, em porções do tamanho certo, acompanhadas por ótimo pão caseiro. A noitada começa um pouco antes das 20h30 com drinks e acaba duas horas depois; enquanto Ana se vira na cozinha, Rock destila histórias de Noronha para os comensais. Para garantir lugar, reserve antes mesmo de viajar; ao reserva, vão perguntar sobre suas restrições alimentares. Custa R$ 250 por pessoa, sem bebidas.
- Mesa da Ana | Vila do Trinta | Tel. (81) 99338-492573 | Facebook
Alguns restaurantes de pousadas têm noites especiais com buffet. Desses, recomendo a Peixada do Sólon, na Pousada do Vale.
Peixada do Sólon
Toda noite de 5ª feira, o Restaurante do Vale assa quatro peixes enormes (desses que aparecem em foto de pescador) na palha de bananeira. Na mesma noite, você pode experimentar barracuda, cioba, pargo e dourado, desrinchados por um garçom a postos no buffet. Para acompanhar, uma boa mesa de saladas, pratos quentes e sobremesas, que são repostas à medida que acabam. Dá para se servir, repetir e tripetir sem atropelos. Um amigo recomendou (e eu esqueci de provar!) a bochecha da barracuda — peça para o garçom-destrinchador. Custa R$ 180 por pessoa, sem bebidas. Hóspedes têm desconto. Reserve com alguns dias de antecedência.
Festivais
Festival Zé Maria
O Festival Gastronômco da Pousada Zé Maria é o acontecimento das noites de 4ª e sábado na ilha. A comida — um buffet com dezenas de pratos, encabeçados por uma paella e incluindo sushi — é só um detalhe. A noitada é comandada por Zé Maria em pessoa, que encarna o mestre de cerimônias e apresenta os pratos antes de liberar a mesa. Quase sempre tem algum famoso à mesa do Zé, e depois do jantar rola um karaokê. Vá pela zoeira e pela festa, não pela experiência gastronômica, que é prejudicada pelo grande número de pessoas se servindo ao mesmo tempo. Custa R$ 250 por pessoa, sem bebidas. É preciso reservar com antededência.
- Festival Zé Maria | R. Nice Cordeiro, Floresta Velha | Tel. (81) 3619 1819 | Instagram
Festival de Ceviche
Nas noites de 6ª feira, a Pousada Morena faz um buffet de ceviches que é bastante elogiado na ilha. Eu não estive numa 6ª para poder conferir. Minha experiência com ceviche na pousada (pedi no almoço, e veio só curtido no azeite, sem absolutamente nenhum limão, nem vestígio de leche de tigre) não me autoriza a recomendar. Mas repasso os elogios que ouvi — de repente o meu caso foi um acidente fortuito. Custa R$ 195 por pessoa, sem bebidas.
- Festival de Ceviche | R. Nice Cordeiro, Floresta Velha | Tel. (81) 3619-1142 | Instagram
16 comentários
Eu e minha família estivermos agora em julho em Noronha e fomos alguns restaurantes desta lista que o Ricardo recomendou e em outros também.
O restaurante que mais gostamos foi o Xica da Silva, voltamos cinco vezes, pois o atendimento foi sempre muito bom e a comida também. Inclusive no último jantar antes de embarcarmos perguntamos ao garçom Renoildes e ele nos deu todas as dicas de quais os pratos eram preparados mais rápidos e que deveríamos chegar cedo para sermos a primeira comanda da cozinha e nos tranquilizou quanto ao horário. No dia seguinte seguimos as instruções e ele fez questão de nos atender, agilizou todo processo e o resultado foi que sobrou tempo para uma sobremesa espetacular e uma excelente última impressão do restaurante que mais gostamos.
Outros restaurantes que gostamos foram Cacimba, Varanda, Pizza naMoita (realmente o ambiente é bem escuro como Ricardo disse) e o Bar do Meio. Todos estes restaurantes servem boa comida e em quantidade razoável ao custo de Noronha.
Uma opção de comida barata foi o tio João com excelente custo benefício, fiz o pedido pelo iFood e fui retirar, pois era perto da pousada eu tinha algumas reclamações a respeito da demora na entrega. Para se ter uma ideia tinha uma promoção de filé a parmegiana no iFood para duas pessoas, que serviriam até três sem muita fome, por R$89,90. Preço em julho/22.