O que fazer Florianópolis

O que fazer em Florianópolis

Veja o que fazer em Florianópolis em dias de sol e também quando não der praia. Se procura informações sobre o passeio de Florianópolis ao Beto Carrero World, clique aqui.

Florianópolis: itinerários sugeridos

O segredo de explorar Florianópolis está em planejar passeios que aproveitem atrações de uma mesma região. Aqui vão algumas sugestões para você compor os seus dias. Clique nos textos em azul para ver os detalhes.

1. Combine uma praia no norte com uma visita à Fortaleza de São José da Ponta Grossa e termina com o pôr do sol em Santo Antônio de Lisboa.

2. Escolha uma das praias do leste, depois vá ao Projeto Tamar ou então à Costa da Lagoa.

3. Tire um dia para pegar praia no sul e faça uma visita, com almoço, ao Ribeirão da Ilha.

4. Num dia frio ou nublado, visite o Centro Histórico. (Outros passeios possíveis: Tamar, Costa da Lagoa, Beto Carrero).

5. Aproveite um dia de sol para fazer um passeio de barco.

6. Caso queira visitar mais de uma praia no mesmo dia, atenha-se à mesma região: norte, leste ou sul. Funciona melhor em dias úteis. Nos feriados e férias, cuidado: você pode passar mais tempo no trânsito do que nas praias.

7. Passeios aos arredores? O melhor é à Guarda do Embaú.

O que fazer em Florianópolis: as praias

As praias do norte da ilha são, no geral, mais calminhas e menos frias do que as demais (são também as mais urbanizadas).

As praias do leste da ilha normalmente têm ondas e um aspecto mais selvagem.

As praias do sul da ilha, com exceção do Campeche, têm ocupação mais rústica, sem grande exploração imobiliária. A designação “sul” se refere mais ao fato de estarem na metade sul da ilha; a maioria praias está voltada para o leste (apenas Pântano do Sul e Solidão estão voltadas para o sul).

As praias voltadas para o continente não costumam ser usadas para banho (a exceção é Daniela, considerada praia do norte).

Você pode verificar a balneabilidade de qualquer praia em Santa Catarina clicando neste mapa da Fundação do Meio Ambiente.

Praias do norte da ilha

Daniela

O que fazer Florianópolis: Daniela

Sossegada e familiar, fica num bairro de casas de veraneio, um pouco adiante de Jurerê — mas sem a muvuca da vizinha famosa. A faixa de areia é estreita; o canto direito tem pedras, e o esquerdo, um manguezal. O mar é supercalminho, bom para ir com crianças pequenas (tem quiosque). Avista-se o continente. Distância do centro: 25 km desde o Beiramar Shopping.

Praia do Forte

Acessada pelo canto esquerdo de Jurerê, esta prainha na esquina noroeste da ilha é guardada pelo Forte de São José da Ponta Grossa. Restaurantes rústicos, situados ao longo da ruelinha que leva à praia, servem peixes e frutos do mar frescos e fazem contraponto aos restaurantes pretensiosos de Jurerê. Distância do centro: 25 km desde o Beiramar Shopping.

Jurerê

O que fazer Florianópolis: Jurerê

É a praia do condomínio mais caro e desejado da ilha, Jurerê Internacional. Seu diferencial está nos charmosos restaurantes que existem ao final das vielas de estacionamento: Café de la Musique (balada diurna e noturna; av. dos Merlins, tel. 48/3282-1325), 300 Cosmo (av. dos Salmões, tel. 48/3364-9101), e Donna (av. dos Pampos, tel. 48/3282-1816). No canto esquerdo da praia, com acesso controlado à areia, o Parador P12 (tel. 48/3284-8156) é um dayclub, com piscina e ambiente de azaração (e à noite vira balada).

A faixa de areia de Jurerê é estreita e o mar, calmo. Ao longo da praia há tendas que alugam cadeiras e vendem bebidas e lanches (os restaurantes estão pouco a pouco deixando de oferecer serviço de praia). A área fora do condomínio (todo o terço direito da praia) é conhecida como Jurerê Tradicional. Distância do centro: 23 km desde o Beiramar Shopping.

Canasvieiras

O que fazer Florianópolis: Canasvieiras

É o balneário mais consolidado do norte da ilha, onde as famílias florianopolitanas mantinham suas casas de veraneio. Hoje é mais conhecida como o principal reduto dos argentinos na ilha. O mar é calmo e a faixa de areia, super-estreita. Do trapiche do lado direito da praia partem passeios de barco (não caia n’água neste trecho, está constantemente poluído). Distância do centro: 24 km desde o Beiramar Shopping.

Cachoeira do Bom Jesus e Ponta das Canas

O que fazer Florianópolis: Cachoeira do Bom Jesus

Este trecho é a continuação natural de Canasvieiras. Apesar de muito próxima da estrada, a praia é escondida por prédios baixos. Tem mar calmo e não costuma lotar. É point de hotéis que funcionam em sistema time-sharing e de edifícios de apartamentos alugados por temporada; os argentinos são seus principais clientes. Para quem não está hospedado na área, é difícil achar os acessos públicos à praia. (Meu pitaco: se você veio até aqui, rode um pouquinho mais até a Lagoinha, que vale muito mais a pena.) Distância do centro: 24 km desde o Beiramar Shopping. Distância do centro: de 26 a 29 km desde o Beiramar Shopping.

Lagoinha

O que fazer Florianópolis: Lagoinha

O nome oficial é ‘Lagoinha de Ponta das Canas’, para diferenciar da Lagoinha do Leste (mas também é conhecida como ‘Lagoinha do Norte’). É uma ótima praia para levar crianças: a faixa de areia é larga, o mar é calmo e a densidade demográfica é menor do que em Jurerê ou Canasvieiras. A orla é ocupada por construções baixas; o que predomina na paisagem são os morros e o verde.Distância do centro: 33 km desde o Beiramar Shopping. Pegue a estrada para Canavieiras e, antes de chegar ao centrinho, siga as placas para Ponta das Canas.

Praia Brava

Uma baita duma pirambeira conduz a uma das melhores praias para surf da ilha. Ali ficava o primeiro bar de praia a ficar famoso em Floripa: o Kioske do Pirata (demolido em 2012). Hoje as areias são atendidas por tendas de serviço. A praia é urbanizada, com muitos prédios de quatro andares. Distância do centro: 32 km desde o Beiramar Shopping. Pegue a estrada para Canavieiras e, antes de chegar ao centrinho, siga as placas para Ponta das Canas; a estrada termina na Brava.

Praia dos Ingleses

O que fazer Florianópolis: Ingleses

É a mais extensa das praias do norte: uma enseada em curva, um pouco ondulada no canto esquerdo, mas bem calma no canto direito. O canto esquerdo tem aspecto um pouco mais selvagem, por causa da mata de restinga e do morro ao fundo (mas evite o trecho onde desemboca o rio, que está sempre poluído). A parte central é a mais urbanizada, enquanto o canto direito ainda funciona como uma colônia de pescadores. A praia tem quiosques e restaurantes e é bastante procurada por famílias. O estacionamento é menos difícil no canto esquerdo. Distância do centro: 30 km desde o Beiramar Shopping. Vá em direção a Jurerê/Canasvieiras e siga as placas.

Praia do Santinho

O que fazer Florianópolis: Santinho

Apesar de voltada para o leste, é considerada uma praia do norte por ter acesso via Ingleses. O resort Costão do Santinho ocupa o canto sul (direito) da praia, mas há servidões públicas para acessar a praia. O lado esquerdo é dominado por dunas baixas. É uma praia para quem gosta de ondas e de praias com baixa densidade demográfica. Distância do centro: 34 km desde o Beiramar Shopping. Siga as placas para Ingleses.

Praias do leste da ilha

Praias do leste da ilha

Praia do Moçambique

O que fazer Florianópolis: Moçambique

É mais selvagem da ilha: seus quase 9 km de costa estão contidos no Parque Florestal do Rio Vermelho. Não tem quiosques nem ambulantes — mas tem ondas, que atraem os surfistas. Do outro lado da estrada, também dentro do parque, partem barquinhos que atravessam a Lagoa da Conceição até a Costa da Lagoa. Distância do centro: 30 km desde o Beiramar Shopping via Lagoa da Conceição, ou 35 km via Ingleses.

Barra da Lagoa

Esta enseadinha de águas calmas ao pé da praia do Moçambique é também uma aldeia de pescadores. Tem águas calmas e limpas. Sedia uma estação do Projeto Tamar )(abre todos os dias entre 10h e 17h30 — entre o Natal e o Carnaval, das 9h30 às 19h; tel. 48/3236-2015). Distância do centro: 20 km desde o Beiramar Shopping.

Praia da Galheta

O que fazer Florianópolis: Galheta

É a praia oficial de nudismo da ilha. Totalmente escondida da estrada, tem apenas dois acessos por trilha — o mais curto (e, disparado, o mais usado) é o que sai do canto norte (esquerdo) da Praia Mole; o mais longo sai da Barra da Lagoa. Ao contrário de outras praias nudistas, não há fiscalização na entrada, nem obrigação de tirar a roupa: fica pelado quem quer. Além dos naturistas, a Galheta é freqüentada por gays e, quando há ondas, surfistas. Distância do centro: 17 km do Beiramar Shopping à Praia Mole; depois, 25 minutos de caminhada (12 minutos a partir do Bar do Deca, no canto esquerdo da Mole).

Praia Mole

O que fazer Florianópolis: Praia Mole

Acho a Mole a praia mais bonita de Floripa. Mesmo estando perto do centro, você tem a impressão de ter ido para longe da civilização: não há nenhuma construção à vista, só os morros recobertos de verde. O mar não é calminho: tem ondas; a areia é fofa (mole!) e dificulta caminhadas. Por isso, a praia não é muito procurada por famílias — mas é a favorita da moçada. Na parte alta da praia, há bares com jeito de lounge; no canto esquerdo, pé na areia, fica o Bar do Deca, que na temporada é point da turma GLS.

O que fazer Florianópolis: Praia Mole

No verão — e mesmo em fins de semana quentes e ensolarados fora de temporada — ir e sobretudo voltar da Praia Mole envolve um suplício no trânsito (no verão você pode levar uma hora e meia até o centrinho da Lagoa da Conceição). Chegue cedo para pegar lugar nos estacionamentos pagos nos altos da praia; volte no começo da tarde para não ficar preso no trânsito. Distância do centro: 17 km desde o Beiramar Shopping.

Praia da Joaquina

Praia da Joaquina

É a mais famosa de Florianópolis — você vai sempre ver muitos ônibus de excursão no estacionamento. Sua fama se deve às ondas (que fazem dela sede de etapas de campeonatos) e às dunas (que se estendem a perder de vista). O canto esquerdo tem mar mais calminho; é onde ficam as famílias. Na estradinha entre a Lagoa e a praia é possível subir na duna e alugar prancha para fazer sandboard (ou esquibunda). Distância do centro: 17 km desde o Beiramar Shopping.

Lagoa da Conceição

O que fazer Florianópolis: Lagoa da Conceição

As águas salobras e mansas da lagoa são perfeitas para a prática de stand-up paddle e caiaque — e, quando venta, windsurf também. Pranchas e caiaques podem ser alugado em diversos pontos ao longo da avenida das Rendeiras (sobretudo mais para o fim). O gramado à beira da lagoa também é usado para tomar sol. Distância do centro: 13 km desde o Beiramar Shopping.

Praias do sul da ilha

Campeche

O que fazer Florianópolis: Campeche

É a continuação da Joaquina. Andarilhos podem vir a pé (pelo menos uma hora na areia fofa), mas carros só têm acesso pelas estradas que servem o sul da ilha. A faixa de areia é larga e há ondas. Mas onde na Joaquina existem dunas, no Campeche há ruas e casas. Plasticamente não é das mais bonitas da ilha: a praia não tem recorte e o único relevo está em frente, na Ilha do Campeche. Mas o Campeche acabou entrando na rota dos que não querem enfrentar o trânsito para o norte e o leste da ilha; por conta disso, o bar Point do Riozinho virou a alernativa para a moçada que não quer ir à Praia Mole. O ponto de referência é a academia Wellness (siga pela Av. Pequeno Príncipe e dobre à esquerda na Av. do Campeche). Evite, porém, entrar no mar na foz do riozinho (o trecho costuma estar poluído, consulte o mapa da Fatma). Na temporada e nos fins de semana mais movimentados, do Campeche saem botes infláveis para a Ilha do Campeche — um percurso de 15 minutos, que custa R$ 100 por pessoa (incluindo a volta). Distância do centro: 15 km desde o Beiramar Shopping. (Do centrinho da Lagoa da Conceição, via SC 406, são 11 km).

Morro das Pedras

Trecho final do praião que começa na Joaquina e continua pelo Campeche. Tem ondas e pouca gente na areia. Distância do centro: 17 km desde o Beiramar Shopping.

Armação

O que fazer Florianópolis: Armação

“Armações” eram como se chamavam os vilarejos fundados por colonos açorianos que se dedicavam à pesca baleeira. Esta era a armação da ilha de Santa Catarina — originalmente, Armação do Pântano do Sul. Ainda hoje mantém um jeitão de vila, com casas de veraneio fora do centrinho. Quanto mais para o norte (esquerda) você caminha, mais larga fica a faixa de areia, e menos gente encontrará na praia. Do centro de pescadores saem barquinhos para a Ilha do Campeche — o percurso leva 40 minutos e custa R$ 75 por pessoa (incluindo a volta). Distância do centro: 24 km desde o Beiramar Shopping.

Ilha do Campeche

O que fazer Florianópolis: Ilha do Campeche

A Ilha do Campeche tem o mar mais bonito de Floripa: sua areia branquinha imprime na água um tom azul-Caribe que justifica o perrengue da travessia de barco. Além da beleza da praia (e da gostosura do banho nas águas calminhas), a ilha oferece trilhas que levam a sítios arqueológicos com inscrições rupestres. As trilhas, porém, só podem ser feitas sob o monitoramento de guias (disponíveis no centro de visitantes). Para chegar lá, enfrente 10 a 15 minutos de travessia em bote inflável desde a Praia do Campeche (R$ 100 por pessoa, incluindo a volta), ou venha num barquinho de pescador por 30 a 40 minutos desde o trapiche da Praia da Armação (R$ 75 por pessoa, incluindo a volta). Distância do centro: 17 km do Beiramar Shopping à Praia do Campeche + 15 minutos de bote ou 24 km do Beiramar Shopping à Praia da Armação + 40 minutos de barco.

Matadeiro

O que fazer Florianópolis: Matadeiro

Praia selvagem, vizinha do sul (da direita) da Praia da Armação. O acesso é pelo centrinho da Armação. É point de surfistas. O filme argentino ‘Sueño Florianópolis’ foi rodado no Matadeiro. Daqui sai uma trilha de 3 horas para a Lagoinha do Leste. (Na temporada, barqueiros fazem esse percurso, marcando hora para voltar). Distância do centro: 24 km desde o Beiramar Shopping.

Lagoinha do Leste

É a praia mais selvagem da ilha, com acesso apenas por mar ou por trilhas. A mais curta — de uma hora de percurso — sai um pouco antes da praia do Pântano do Sul, e envolve uma subida íngreme tanto na ida quanto na volta. A trilha mais longa leva 3 horas mas é a mais plana: a saída é da praia do Matadeiro. Na temporada, barqueiros ficam de plantão no Matadeiro para oferecer o transporte, com hora marcada para voltar. A praia não tem nenhuma estrutura (mas tem uma lagoa — a que dá o nome à praia — para tirar o sal do corpo). Ainda não fui; veja o relato do Viagens Cine, que fez a trilha. Distância do centro: 24 km do Beiramar Shopping até a Praia do Matadeiro + 3 horas de trilha plana ou 26 km até o Pântano do Sul + 1 hora de trilha com trecho íngreme.

Pântano do Sul

O que fazer Florianópolis: Bar do Arante

Praião tranqüilo, de areia firme, usado por pescadores. Para os turistas, sua atração maior é o Bar do Arante, cujo teto forrado de bilhetinhos é uma das imagens-clichê de Floripa. Distância do centro: 25 km desde o Beiramar Shopping.

O que fazer em Florianópolis: passeios históricos

Centro Histórico

Mercado Público

O que fazer Florianópolis

Depois de anos de reformas intermináveis, o Mercado Público de Florianópolis reabriu, reformulado, em agosto de 2015. Em sua nova encarnação, o Mercado ganhou mais bares e restaurantes; o clássico Box 32 (Box 32 da Ala Sul, tel. 48/3037-2661), famoso por seus petiscos de ingredientes selecionadíssimos, já não reina sozinho. O pátio entre as duas alas ganhou ares de Biergaren, com mesas atendidas pelos vários bares do entorno. Alguns dos novos ocupantes dão ênfase a cervejas artesanais e tapas catarinenses, como o Boteco Vai Quem Quer (Box 2 da Ala Norte, tel. 48/3037-2306), o Balcão do Mané (Box 1 da Ala Sul, tel. 3039-4443) e o Beer Boss (Box 14 da Ala Norte, tel. 48/3039-1014). Mas nem só de bares, claro, vive o Mercado: vale a pena passar em revista as peixarias (na Ala Sul), as quitandas e as lojas de artesanato (na ala Norte). Atenção: O estacionamento é muito difícil na região.

Informações práticas

Casa da Alfândega

O que fazer Florianópolis: Alfândega

Vizinha ao Mercado Público, a Casa da Alfândega é o maior mercado de artesanato da ilha. Funciona num prédio de 1876 e seleciona os expositores entre os melhores artesãos do estado.

Informações práticas

Palácio Cruz e Sousa

O que fazer Florianópolis: Museu Histórico

Conhecido na cidade como Palácio Rosado, é uma construção colonial que foi modificada no fim do século 19. As salas conservam a aparência do início do século passado, justificando a denominação de Museu Histórico de Santa Catarina. Mas os ambientes não são nada republicanos: se dissessem que aqui despachavam os reis de Santa Catarina, dava para acreditar 🙂

Informações práticas

Vilarejos açorianos

O patrimônio histórico da ilha se estende para além do centro da cidade, nos vilarejos açorianos de Santo Antônio de Lisboa e Ribeirão da Ilha e nas fortalezas de São José da Ponta Grossa, Santo Antônio de Ratones e Anhatomirim.

Santo Antônio de Lisboa

A 14 km do Beiramar Shopping, pela SC-401, o vilarejo de Santo Antônio de Lisboa — um dos primeiros povoados açorianos da ilha — é meio que a “Santa Teresa” de Florianópolis: um lugar bucólico e artístico.

O que fazer Florianópolis: Santo Antônio de Lisboa

Por ali, uma entradinha na galeria Casa Açoriana Artes e Tramóias Ilhôas (nome melhor não existe!) é de lei, para passar em revista as obras de arte e as peças únicas de artesanato em exposição. Depois, escolha um dos restaurantes com vista para o mar na rua XV de Novembro, como o Freguesia Bar (nº 179, tel. 3235 1098), Villa do Porto (num casarão histórico do nº 123, tel. 48/3234-1000), a Marisqueira Sintra (nº 147, tel. 3234-4219) e o Chão Batido, (nº 103, tel. 3235-2186) ou de sua continuação, a Gilson Rocha Xavier, como o Rosso (nº 201, tel. 3206-7665). Quase todos servem ostras (alguns deles, criadas em viveiros nas redondezas). O passeio fica ainda mais bacana em dias de céu claro: comer ostras ao pôr do sol em Santo Antônio é um dos programas top da ilha.

Continuando pela orlinha na direção norte — direita de que olha para o mar — você vai dar na vizinha Sambaqui, que também tem restaurantes (geralmente mais rústicos) à beira-mar. Do centrinho do povoado é possível contratar um barqueiro para visitar a Fortaleza de Santo Antônio de Ratones.

Ribeirão da Ilha

O vilarejo açoriano do Ribeirão da Ilha é o maior pólo de cultivo de ostras de Floripa. Aqui se cria, aqui se prova: o Ribeirão da Ilha hoje é um centro gastronômico. A maioria dos restaurantes ao longo da rodovia Baldicero Filomeno têm decks ou mesmo píers avançando no mar de dentro.

O que fazer Florianópolis: Ribeirão da Ilha

O píer mais bacana é o do pioneiro Ostradamus (nº 7640, tel. 48/3337-5711). Entre os outros restaurantes à beira-mar estão o Porto do Contrato (nº 5544, tel. 48/3337-1026), o Rancho Açoriano (nº 5634, tel. 48/3337-0848), o Umas & Ostras (nº 7680, tel. 48/3269-9270), e, com ênfase em moquecas, o Muqueca da Ilha (nº 7487, tel. 48/3232-7676).

Fortalezas

Fortaleza de São José da Ponta Grossa

Das três fortalezas importantes que defendiam a Baía Norte da ilha dos ataques inimigos, a de São José da Ponta Grossa é a única que oferece acesso por terra: fica no caminho de Jurerê à Praia do Forte (a 25 km do Beiramar Shopping).

Não fique só pela área externa: entre na Casa do Comandante, onde há uma exposição de fotos sobre o dia-a-dia da fortaleza quando estava em uso. Abre diariamente das 9h às 12h e das 13h às 17h. O ingresso custa R$ 8 (crianças pagam R$ 4). Tel.: 48/3271-8302.

Fortaleza de Santo Antônio de Ratones

A mais interessante das fortalezas da Baía Norte é a de Santo Antônio de Ratones, com seis edificações restauradas, duas ruínas e uma fonte. Fica na Ilha Ratones Grande; o acesso se dá apenas pelo mar: você pode contratar um barqueiro no fim da praia em Sambaqui, ou se encaixar num dos passeios de barco pirata que saem do Centro da ilha (leia mais abaixo). Abre diariamente das 9h às 17h. O ingresso custa R$ 8 (crianças pagam R$ 4). Tel.: 48/3721-8302.

Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim

Na ilha de Anhatomirim, próxima ao continente — e, de fato, já em águas territoriais do município de Governador Celso Ramos — a Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim é a mais bem-preparada para receber visitantes, já que é uma das paradas principais dos passeios de barco-pirata que saem de Canasvieiras (leia mais abaixo). Abre diariamente das 9h às 17h (em janeiro e fevereiro, até as 18h O ingresso custa R$ 4. Tel.: 48/3721-9459.

O que fazer em Florianópolis: passeios de barco

Costa da Lagoa

O que fazer Florianópolis: Costa da Lagoa

Este é o-passeio-mais-legal-que-pouca-gente-ouviu-falar: você atravessa a Lagoa da Conceição até um povoado isolado na margem interior da Lagoa da Conceição, num ponto acessível apenas por barco ou por uma trilha de uma hora. Barquinhos de madeira de cooperativas levam até lá, onde funciona uma meia-dúzia de restaurantes com mesas nos salões e nos decks. Você pode pedir para parar em qualquer um deles. O queridinho dos bacanas (você verá pela quantidade de lanchas estacionadas) é o Cabral (tel. 48/3335-3132), mas todos servirão um peixe honesto (atenção: ninguém aqui vende ostras, e seqüência de camarão não é o forte).

Há dois pontos de embarque: no Parque Florestal Rio Vermelho, entre as praias da Barra da Lagoa e de Moçambique (com estacionamento abundante) e também no centrinho da Lagoa da Conceição, ao pé da ponte (onde o estacionamento é extremamente difícil). A travessia do Rio Vermelho, feita pela Coopercosta (tel. 48/9104-8955) é curtinha (10 minutos); a do centrinho da Lagoa da Conceição, feita pela Cooperbarco (tel. 48/3232-8266) leva meia hora e vale por um autêntico passeio de barco. As embarcações saem de hora em hora nos dias de semana e de meia em meia hora no fim de semana. A travessia de ida e volta, embarcando em quaisquer um dos pontos, custa R$ 15 por pessoa.

Escunas

O que fazer Florianópolis

Os passeios de escunas caracterizadas como barcos-pirata são imensamente populares.

A Scuna Sul opera dois roteiros. Um dos passeios leva 4 horas e sai do Trapiche de Canasvieiras; passagem e vista panorâmica das praias, Forte de São José da Ponta Grossa Ilha de Anhatomirim, passeia pela Baía dos Golfinhos e tem parada de almoço numa praia em Governador Celso Ramos. O passeio de 2 horas sai do trapiche de Canasvieiras, visita a fortaleza de Anhatomirim, tem parada para almoço numa praia em Governador Celso Ramos e parada para banho na Ilha do Francês. Custam R$ 125 por pessoa para o passeio de 4 horas e R$ 80 por pessoa para o passeio de 2 horas (grátis para crianças até 1,20m). Almoço e ingressos para as fortalezas são pagos à parte. Tel.: 48/3225-1806.

A Escuna Martin Capitão Gancho tem passeios de 5 horas de duração, com saída do trapiche de Canasvieiras. O roteiro inclui visita à fortaleza de Anhatomirim, parada para almoço numa praia em Governador Celso Ramos e parada para banho perto da Ilha do Francês. Custa R$125 por pessoa (grátis para crianças até 1,20m). Almoço e ingresso para a fortaleza são pagos à parte. Tel.: 48/3207-4452.

Para fazer um passeio de barco com ênfase em mergulho, consulte as saídas da VentoSul. O roteiro mais vendido, de 6 horas, com saída do trapiche de Canasvieiras, passa pela Baía dos Golfinhos em Governador Celso Ramos e leva para mergulhar na reserva biológica marinha da Ilha do Arvoredo, já perto de Bombinhas. Tel.: 48/9982-2867.

O que fazer em Florianópolis: outros passeios

Projeto Tamar

O que fazer Florianópolis: Projeto Tamar

A Barra da Lagoa abriga a base florianopolitana do Projeto Tamar. Vários tanques exibem tartarugas-marinhas em diversos estágios de crescimento; há também uma sala de exposições e outra onde são exibidos vídeos. As crianças amam.

Informações práticas

Ônibus de city-tour

A Floripa By Bus opera vários roteiros de city-tour pela ilha, em ônibus de dois andares. O esquema não é hop-on hop-off, não: cada itinerário tem entre duas e três paradas em que todos os passageiros descem e sobem entre 20 e 50 minutos depois, de acordo com o tempo necessário para explorar aquela parada. Os diversos roteiros saem em dias específicos, sempre que houver 10 passageiros confirmados. O roteiro mais completo é o Meia Ilha, que vai da Lagoa a Ingleses, voltando por Jurerê e Santo Antônio de Lisboa (paradas num mirante entre a Lagoa e Praia Mole, na Barra da Lagoa e em Jurerê). O roteiro Leste & Norte é um Meia Ilha simplificado, sem a passagem por Santo Antônio. O itinerário Encantos do Sul leva às praias do sul da Ilha, com paradas na cabeceira da Ponte Hercílio Luz e na Praia da Armação. Há também um passeio noturno, o Luzes da Cidade.

Informações práticas

Trilhas

Com extensas áreas protegidas, a Ilha de Santa Catarina é uma meca para andarilhos e ciclistas. O Guia Floripa tem um excelente inventário das trilhas para quem quer caminhar. Já o Trilhas BR compila as trilhas para fazer de bike na ilha e arredores.

Observação de baleias

De todo modo, é possível observar as baleias sem sair da terra firme, na ilha. A praia da Armação, a 24 km do Beiramar Shopping no sul da ilha (onde as baleias costumavam ser capturadas, na época da colonização açoriana), é um dos pontos preferidos das baleias para amamentação. Você só precisa de binóculos. O Gustavo Belli conta sobre avistamento de baleias na Armação, em seu blog Viajar e Pensar.

Shoppings

Em dias chuvosos de verão, turistas e moradores se refugiam nos shoppings. O mais central é o Beiramar Shopping (Bocaiúva, 2468, tel. 48/3212-4600), na Beira-Mar Norte, entre os hotéis Blue Tree Towers e Majestic (e a poucas quadras do Sofitel). Tem 5 salas de cinema e os restaurantes Outback e Madero, no térreo. O estacionamento lota e tem a saída engarrafada em dias de chuva.

No bairro Santa Mônica, próximo à UFSC, o Iguatemi (av. Madre Benvenuta, 687, tel. 48/3239-8700), tenta ser o mais sofisticado da ilha. Tem 7 salas de cinema e não lota tanto quanto o Beiramar.

O terceiro shopping é o Floripa Shopping (SC-401, 3116, tel. 48/3331-7000), na auto-estrada que leva às praias do norte da Ilha. É o menos metido dos shoppings; tem 7 salas de cinema Cinemark.

Passeios aos arredores

Beto Carrero World

Muita gente pensa que o Beto Carrero World fica do ladinho de Floripa. Não fica. Está a 120 km do centro, na direção norte — 40 km adiante de Balneário Camboriú. Pense em pelo menos duas horas de viagem. É um passeio perfeitamente possível de ser feito a partir de Floripa — mas, se eu fosse você, não iria dirigindo: pegaria um passeio organizado.

O que fazer Florianópolis: Beto Carrero World

Para ter uma idéia de tudo o que há para fazer no parque, veja o nosso guia do Beto Carrero World.

As agências de turismo receptivo em Florianópolis vendem ingressos com transporte ida e volta por preços entre R$ 50 e R$ 60 mais caros do que os comprados na bilheteria. Se não houver nenhum contato na recepção do seu hotel, dê uma passada no centrinho de Ingleses: por ali você sempre encontra agências abertas.

Antes de programar o passeio, consulte o calendário de funcionamento. De novembro a fevereiro e em julho, o parque abre todos os dias — mas nos outros meses, fora de feriados, abre só de 5ª a domingo. Mesmo com chuva, o parque funciona: os brinquedos principais só param em caso de ventos fortes ou chuvas torrenciais, e há muitas atrações em ambientes cobertos (todos os shows, por exemplo).

Beto Carrero com pernoite

Se você vai com crianças, pensa em alugar carro e planeja passar uma semana em Floripa, considere passar dois ou três desses dias em Balneário Camboriú. Você vai poder ir e voltar do Beto Carrero World com o seu carro sem ficar exausto, pode programar dois dias no parque (se a sua turminha é fã de parque temático, vale a pena), pode passear no teleférico do Parque Unipraias, pode fazer o passeio do barco-pirata de Balneário a Laranjeiras, pode passar um dia na Ilha de Porto Belo

Um hotel supernovo, bem localizado e com estacionamento no prédio é o Slaviero Conceptual Brut. Ainda na categoria hotéis com estacionamento no próprio prédio, recomendo o Mercure Camboriú (hipercentral) e o Sibara (central, com tarifas mais econômicas que os outros dois).

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Serviço gratuito

    Guarda do Embaú

    É comum pensar em Forianópolis como uma boa base para explorar o litoral catarinense ao norte e ao sul. É uma idéia que funciona melhor no papel do que na vida real. Os 80 km que separam Floripa de Garopabad e da Praia do Rosa, ao sul, e de Bombinhas, ao norte, não são percorridos em menos de duas horas. Ao chegar você pode ter dificuldades para estacionar (se for temporada ou feriado) e não terá tempo de explorar o lugar como deveria. Mesmo que você vá só com a intenção de dar uma olhadinha para ver se vale a pena voltar com calma, pode ser que os perrengues superem os momentos bacanas, e você volte com uma impressão errada do lugar.

    O que fazer em Florianópolis: Beto Carrero World

    Mas se você faz muita questão de ir a uma praia no continente, sugiro que a escolhida seja a Guarda do Embaú. A pouco mais de 50 km de Floripa (contando a partir da ponte), a Guarda é sensivelmente mais perto que o Rosa ou que Bombinhas, e oferece uma paisagem (e uma experiência!) única. Você vai precisar atravessar o rio da Madre de canoa (custa R$ 3 por pessoa); olhe na direção sul e aprecie o lindo quadro composto pelo rio, as montanhas ao fundo e a duna à esquerda. Você desembarca em território surfista: uma praia com ondas, ladeada por uma duna que continua até a praia da Gamboa. Caso o riozinho não esteja turvo (vai depender do regime de chuvas; quando chove pouco, as águas ficam verdinhas), em vez de atravessar de barco pode valer a pena você pegar a trilhazinha do canto esquerdo da prainha da vila para chegar até a praia da foz do rio, que é mais bonita ainda (com vista para o trecho de duna). Nada impede, claro, que você faça as duas coisas… Chegue cedo para conseguir lugar num dos estacionamentos.

    67 comentários

    Gostaria de fazer passeios com receptivos locais , para não se preocupar com trânsito ,estacionamento etc , algum a indicar ? Pesquisei e achei um chamado Itaguassu , alguém já utilizou ? Obrigada

      Olá, Regina! Verifique a reputação online deste fornecedor no REclame Aqui e no Google.

    Iremos para Florianópolis em outubro. Gostaríamos de fazer os passeios por uma agência ou ir por conta própria em transporte público. Temos 78 e 72 anos. Onde seria melhor nos hospedarmos. Também gostamos de caminhar e ficar em área central para que possamos fazer muita coisa a pé. E também próximo a restaurantes. Será que vcs poderiam nos orientar? Ainda não reservamos hotel. Desde já agradeço e aguardo retorno.

    Sou fã do Viaje na Viagem, o site e os programas de rádio sempre me ajudaram muito. Contudo, na ida a Florianópolis, a indicação de uma pousada merece reparos. A Bangalôs da Mole tem uma estrutura muito ruim. Cheguei na pousada às 18h, uma pessoa me indicou onde ficaria o quarto e sumiu. A recepção ficou fechada, não pude saber porque a luz não ligava, até entender sozinho a razão. Não havia qualquer cuidado estético com o quarto, seja na pintura ou nos fios à mostra; o armário não tinha porta ou teto, goteiras molharam minha roupa; o serviço de limpeza é feito de dois em dois dias e ignora a areia da praia no box. Existe simplicidade e existe descaso. A Bangalôs está bem mais para a segunda opção.

    Agora antes do Natal vou ficar 2 dias em Itajai, chegando por Navegantes, pra visitar 1 dia o Beto Carreiro e 1 dia Blumenau. Depois de carro vou pra Floripa (Ingleses) e fico +3 dias lá. Acho q é um bom roteiro (mas ficarei devendo a visita a Balneário).

    É fácil pegar Uber em Florianópolis? Irei em janeiro e não gostaria de alugar carro pois imagino ser difícil estacionar nas praias.

      Olá, Rafael! Teoricamente, sim. Mas o aplicativo está sofrendo no Brasil inteiro com debandada de motoristas e muitos cancelamentos de corrida.

    É preciso revisar a parte que fala de Canasvieiras, não é mais estreita, o alargamento da praia ficou excelente!!!!

    Em relação ao campeche, o point do Riozinho já não é mais o local de encontro. Agora migrou para o Novo Campeche, que como o nome já diz, é uma área nova do bairro. A praia em si tem o mesmo perfil. Mas no meu ponto de vista (moradora aqui do campeche), o melhor lugar para aproveitar o mar é um pouco mais à direita da ilha (cantinho mais abrigado do vento), próximo à servidão dos surfistas.

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