Guia de Londres
Transporte em Londres
Deslocar-se em libras nunca é barato. Mas pelo menos agora ficou mais simples.
Desde que o transporte em Londres introduziu o pagamento por aproximação direto na catraca (contactless), não é preciso mais ficar fazendo conta nem quebrar a cabeça para decidir qual cartão ou passe comprar. O seu cartão de débito (ou crédito) resolve isso para você.
Veja como circular por Londres agora que não é preciso mais usar o cartão de transporte Oyster.
Colaborou: Mariana Amaral
A Bóia resume:
- Use seu cartão de débito ou crédito direto na catraca: é o modo contactless
- O cartão de transporte Oyster agora só vale a pena com passe semanal (e olhe lá)
- Fique por dentro das pegadinhas do metrô
- Ônibus é o meio de transporte mais em conta
- Há barcos que servem como ônibus fluviais no Tâmisa
- Uber está legalizado e sai menos caro que táxi
Transporte em Londres: Contactless x Oyster
Lembra do Oyster, o cartão inteligente de transporte que calculava a melhor tarifa para o seu deslocamento em Londres? Quando surgiu, o Oyster foi uma invenção revolucionária.
Hoje em dia, porém, esqueça o Oyster.
Agora o seu cartão de débito ou crédito faz exatamente a mesma coisa. Você usa o cartão como se fosse um passe de transporte, diretamente na catraca. É o modo ‘contactless‘ – em português, pagamento por aproximação.
O cartão de transporte Oyster só vale a pena para aproveitar o passe semanal. E mesmo assim, a economia pode não compensar o perrengue de fazer cálculos e carregar créditos para percursos não incluídos no passe semanal.
Depois de decidir entre os dois (recomendamos o modo contactless!), confira nesta seção quanto custa andar de transporte público em Londres.
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Contactless: use seu cartão direto na catraca
O pagamento por aproximação – ou contactless – é hoje o meio preferencial e mais usado no transporte público de Londres.
Ao usar seu cartão direto na catraca, você economiza as 7 libras da compra do Oyster físico.
E, melhor ainda, se livra de fazer raciocínios complicados, tipo: “quantos créditos preciso comprar para ir a uma zona fora do meu passe?”.
Agora, para se locomover em Londres, você só precisa ter saldo no seu cartão de débito ou limite no seu cartão de crédito.
Como funciona o pagamento contactless?
- Use sempre o mesmo cartão, de débito ou de crédito, como se fosse um cartão de transporte
- No metrô e no DLR: use na catraca de entrada e de saída
- No ônibus e no barco: use na entrada
- Seu cartão vai funcionar automaticamente no modo ‘pay as you go’
- O cartão vai respeitar o teto da tarifa diária (daily cap) entre as zonas que você efetivamente tiver percorrido naquele dia
- O cartão só oferece o teto da tarifa semanal (weekly cap) em períodos começando na 2ª feira
Atenção: mesmo que o seu cartão físico esteja vinculado à sua carteira digital, use apenas uma versão do cartão durante todo o dia. Se você misturar cartão físico com digital ao longo de um mesmo dia, o débito não será feito corretamente.
Como o cartão efetua o débito?
Ao usar seu cartão no transporte público em Londres, o valor da passagem será debitado no modo ‘pré-autorização’.
Só no dia seguinte o cartão vai fazer a tabulação final dos seus deslocamentos, efetuando a cobrança definitiva dentro do teto das zonas (daily cap) que você efetivamente percorreu no dia.
Teto semanal no contactless: só conta a partir da 2ª feira
O sistema tarifário do metrô e dos ônibus dispõe de um teto máximo semanal (weekly cap).
No modo contactless esse teto semanal só é contado em períodos de segunda-feira em diante. Se você usar metrô/DLR e ônibus de segunda até o domingo seguinte, terá direito a esse teto (na prática, o sábado e o domingo sairão de graça).
Se você for usar metrô e ônibus por cinco a sete dias consecutivos, mas iniciar o seu período num outro dia da semana, você só conseguirá o teto semanal se comprar um Oyster. Veja se vale a pena.
Dá para usar carteira digital?
Sim! Google Pay e Apple Pay funcionam nas catracas.
Dá para usar um cartão para mais de uma pessoa?
Não. Cada passageiro precisa ter seu próprio cartão.
Que tipo de cartão usar?
É mais negócio usar um cartão de débito global, como Wise, Nomad, Revolut, C6, Inter, BS2, Avenue, BB Américas & cia.
Esses cartões vendem moeda estrangeira mais barato que casa de câmbio e muito mais barato que cartões de crédito ou débito nacionais. E o IOF é de apenas 1,1% (o mesmo das casas de câmbio), contra 5,38% dos cartões.
O cartão Wise tem a vantagem adicional de poder ser carregado em libras.
Leia sobre cartões de débito global.
Oyster: o cartão de transporte em Londres
O Oyster é o cartão de transporte em Londres. Aceito na maioria dos transportes (metrô, ônibus, DLR, alguns trens, alguns barcos), o Oyster foi o primeiro cartão de transporte a usar um sistema inteligente para o cálculo das tarifas, que barateia as suas viagens.
Com a chegada do modo contactless, porém, o Oyster se tornou caro e pouco prático.
Atualmente o Oyster só oferece alguma vantagem na ponta do lápis para quem ficar pelo menos uma semana em Londres (veja aqui).
Como usar o Oyster?
- Você precisa comprar o Oyster numa maquininha no metrô
- Custa 7 libras e não é mais reembolsável (antigamente dava para devolver o plástico e receber o valor de volta)
- É preciso carregar o Oyster com créditos em dinheiro (para usar na modalidade ‘pay as you go’) ou passes de viagem (diário, semanal ou mensal)
- No metrô e no DLR, você precisa usar o Oyster nas catracas de entrada e saída
- No ônibus e no barco, você usa o Oyster na entrada
Dá para compartilhar o Oyster?
Não. O Oyster é um cartão individual.
Como carregar o Oyster
Você carrega o seu Oyster em máquinas, e a cada carregamento escolhe entre duas modalidades:
- Créditos ‘pay as you go‘
Você carrega um valor em libras, e cada viagem será debitada do seu saldo – respeitando o teto da tarifa (daily cap) entre as zonas que você percorreu num mesmo dia.
Trens e barcos funcionam apenas na modalidade ‘pay as you go’.
- Passes Travelcard
Você carrega um passe diário, semanal ou mensal que cubra as zonas que você pretende percorrer. O passe valerá para viagens ilimitadas por essas zonas durante a validade do passe.
Caso você precise ir a uma zona não coberta pelo passe comprado, vai precisar acrescentar créditos ‘pay as you go’ antes de iniciar o percurso.
Também será preciso ter créditos ‘pays as you go’ para usar trens e barcos, que estão fora dos passes semanais ou mensais.
Mala de bordo nas medidas certas
Teto semanal no Oyster: conta a partir de qualquer dia
No Oyster você pode carregar o Travelcard semanal – e terá uma semana de viagens ilimitadas dentro das zonas compradas, não importa o dia da semana em que começar a usar.
Para o visitante, esta é a única vantagem do Oyster com relação ao modo contactless. Você economiza 9 libras (já descontadas as 7 libras da compra do cartão físico).
Lembre-se, porém, que você vai continuar tendo que carregar créditos ‘pay as you go’ para usar trens e barcos ou em percursos que estejam fora das zonas cobertas pelo passe comprado.
Minha opinião: a economia não vale o perrengue de fazer contas e recargas.
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Quanto custa o transporte em Londres
Repetindo a primeira frase do texto: locomover-se em libras nunca é barato.
Para piorar, o sistema de tarifação é bem complicado. A tarifa do seu percurso vai depender não apenas do número de zonas que você atravessa, como também do horário da viagem: no pico ou fora do pico (peak/off-peak).
As zonas de transporte em Londres
Para a definição de tarifas do metrô, Londres é dividida em 6 zonas dispostas em anéis concêntricos.
- Zona 1 – contém toda a Londres central, incluindo as principais atrações turísticas, polos de hospedagem e grandes estações de trem
- Zona 2 – aqui estão as principais atrações das regiões norte (Camden Town, Islington, Emirates Stadium) e leste (Shoreditch, Hackney, Canary Wharf, estádio Stratford)
- Zona 3 – é a zona do aeroporto London City
- Zona 6 – onde fica o aeroporto Heathrow
Peak/Off-Peak
Há tarifas diferentes para os horários do pico (Peak) e fora do pico (Off-Peak).
- Peak:
- segunda a sexta entre 6h30 e 9h30 e entre 16h e 19h, exceto feriados
- Off-Peak:
- segunda a sexta entre 9h31 e 15h59 e entre 19h01 e 6h29
- sábado, domingo e feriado o dia inteiro
Teto diário (daily cap)
Pagando metrô + ônibus sempre com o mesmo modo (contactless ou Oyster), o sistema interrompe a cobrança assim que você atinge o teto da tarifa diária para as zonas percorridas.
É o chamado ‘daily cap’. Vale das 4h30 da manhã até as 4h29 da manhã do dia seguinte.
Por exemplo: o teto diário da zona 1 é de £ 8,10.
- 1 viagem de metrô dentro da zona 1 no horário de pico (£ 2,80) + 1 viagem de metrô dentro da zona 1 fora do pico (£ 2,70) + 1 viagem de ônibus no mesmo dia (£ 1,75) dá £ 7,25. Este será o valor efetivamente debitado do seu cartão ou do seu Oyster.
- 2 viagens de metrô dentro da zona 1 no horário de pico (£ 5,60) + 2 viagens de metrô dentro da zona 1 fora do pico (£ 5,40) + 2 viagens de ônibus no mesmo dia (£ 3,50) dá £ 14,50. Mas apenas o teto diário de £ 8,10 será debitado do seu cartão ou do seu Oyster.
Há também um daily cap específico para ônibus – aplicado quando você usa apenas (ou predominantemente) ônibus durante o dia.
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Teto semanal (weekly cap)
O teto semanal segue o padrão do teto diário: se você usar o mesmo modo de pagamento (contactless ou Oyster) no metrô e no ônibus durante uma semana, seu cartão ou seu Oyster vão parar de debitar viagens assim que tarifa máxima for atingida.
Existe uma diferença, porém, no funcionamento do teto semanal no modo contactless e no Oyster.
- No modo contactless o teto semanal só é aplicado para períodos iniciados numa segunda-feira. Você precisa usar o mesmo cartão todos os dias entre segunda e domingo para que o teto semanal seja aplicado.
- No Oyster você tem direito ao teto semanal iniciando o uso em qualquer dia da semana. Basta carregar um Travelcard semanal e terá viagens ilimitadas por 7 dias consecutivos quaisquer, pelo preço do teto semanal nas zonas contratadas.
Há também um weekly cap específico para ônibus – aplicado quando você usa apenas (ou predominantemente) ônibus entre segunda e domingo.
Principais tarifas de metrô e ônibus
Preços de 2023.
- Zona 1
- Viagem avulsa no metrô: £ 2,80 (peak), £ 2,70 (off-peak)
- Teto diário metrô + ônibus: £ 8,10
- Segunda a domingo contactless: £ 40,70
- Travelcard 7 dias no Oyster: £ 40,70
- Zonas 1-2
- Viagem avulsa no metrô: £ 3,40 (peak), £ 2,80 (off-peak)
- Teto diário metrô + ônibus: £ 8,10
- Segunda a domingo contactless: £ 40,70
- Travelcard 7 dias no Oyster: £ 40,70
- Zonas 1-3
- Viagem avulsa no metrô: £ 3,70 (peak), £ 3,00 (off-peak)
- Teto diário metrô + ônibus: £ 9,60
- Segunda a domingo contactless: £ 47,90
- Travelcard 7 dias no Oyster: £ 47,90
- Heathrow de metrô
- Viagem avulsa: £ 5,60 (qualquer horário)
- Teto diário metrô + ônibus: £ 14,90
- Ônibus
- Viagem avulsa: £ 1,75 (independentemente das zonas percorridas)
- Teto diário só ônibus: £ 5,25
- Segunda a domingo só ônibus: £ 17,30
O que fazer em Londres:
Como montar seu roteiro para 4 ou 5 dias: Museus, parques, mercados e city-tour de ônibus
Metrô em Londres
Em Londres, a palavra para metrô não é ‘subway’, mas ‘underground’. Ou ‘Tube’ – um apelido que faz menção ao formato tubular de seus túneis.
Apenas atrás de Pequim e Xangai em extensão, a malha do metrô de Londres cobre todas as zonas hoteleiras e deixa você pertinho das atrações da cidade.
São 11 linhas e 9 zonas tarifárias. A maioria das atrações turísticas de Londres está na zona 1. Camden Town, Shoreditch e Hackney estão na zona 2. O aeroporto de Heathrow, na zona 6. Veja o mapa do metrô de Londres aqui.
Preço e horários do metrô
A passagem avulsa do metrô dentro da zona 1 custa £ 2,70 (off-peak) ou £ 2,80 (peak) usando o modo contactless. Entre as zonas 1 e 2, £ 2,80 (off-peak) ou £ 3,40 (peak).
Entre 2ª e 6ª, os primeiros trens em cada estação passam entre 5h e 6h. Os últimos, em torno de meia-noite. As horas de rush são das 7h às 9h, e das 17h30 às 19h.
Às sextas e sábados, com o Night Tube, os trens das linhas Victoria, Central, Jubilee, Northern e Piccadilly rodam 24 horas.
Aos sábados e domingos, os horários são ligeiramente reduzidos.
Consulte no site do Transport for London os horários dos primeiros e últimos trens em cada estação. Use aplicativos como o Google Maps ou Moovit para saber qual a melhor rota a tomar.
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As pegadinhas do Tube
A sinalização das estações é ótima, e não vai demorar muito para você circular confiante por elas. Mas fique atento às peculiaridades do metrô londrino:
Duas ou três linhas podem dividir a mesma plataforma
Assim como acontece no Rio de Janeiro e em Nova York (mas não em Paris ou Madri), é possível que uma plataforma seja usada por mais de uma linha, sobretudo na área central da cidade.
Isso é mais comum com a linha Circle, que divide trilhos com em diferentes estações com as linhas District, Hammersmith & City e Metropolitan. Antes de entrar no trem, verifique se o mesmo encontra-se, perdão, certifique-se de que é a linha que você quer.
Preste atenção no ‘via’
Uma particularidade das linhas em Londres é que muitas delas se bifurcam. Em casos assim, esteja atento ao ‘via’. Veja a linha Northern, por exemplo. No meio do caminho, entre as estações Euston e Kennington, os trilhos se dividem e alguns trens vão ‘via Bank’ e outros vão ‘via CX’ (Charing Cross).
Se quiser ir da estação Euston até a estação Borough, você vai pegar a linha Northern, sentido Morden, via Bank. Se quiser ir da Estação Euston até a estação Leicester Square, vai pegar a linha Northern, sentido Morden, via CX (Charing Cross). Mesma linha, mesmo sentido (southbound a Morden), mas trilhos diferentes.
Preste atenção nos painéis eletrônicos da plataforma para saber se o trem que se aproxima é o que passa pela estação que você precisa.
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Você está na plataforma certa?
Os cartazes nas plataformas indicam apenas as próximas estações por onde a linha vai passar. Se você não vê o seu destino na lista, provavelmente está esperando o metrô no sentido errado.
O sentido da linha é indicado nos cartazes por eastbound (para leste), westbound (para oeste), northbound (para o norte) ou southbound (para o sul). Nos painéis eletrônicos, também é exibida a estação terminal para onde o trem está seguindo.
Deixe a esquerda livre na escada rolante
Fique sempre do lado direito na escada rolante. Deixe a esquerda livre para ultrapassagens (tanto na descida como na subida).
Malas? Pegue o elevador
Sempre que possível, deixe para levar suas malas de elevador, para não bloquear a passagem. Consulte aqui quais estações têm elevador entre a plataforma e rua.
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Ônibus em Londres
Andar de ônibus em Londres vale como passeio. Os ônibus de dois andares – ou double-decker buses – estão por toda parte. Lá de cima você tem vistas fantásticas da cidade, sem precisar pagar pelo ingresso de um hop-on hop-off.
O ônibus custa mais barato do que o metrô. A passagem tem preço fixo de £ 1,75, e não há diferença entre zonas tarifárias.
Como não há venda de bilhetes a bordo, use o modo contactless ou um Oyster. Só é preciso fazer a leitura do cartão ao subir no ônibus (ao descer, não).
Consulte aplicativos como o Google Maps ou o Moovit para descobrir qual linha apanhar. Geralmente a forma mais rápida de se deslocar pelo centro de Londres é com o metrô. Mas, para trechos curtos, o ônibus acaba sendo uma alternativa interessante, com o bônus da paisagem.
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Barcos (river buses) em Londres
Os barcos da Uber Boat by Thames Clippers são chamados de ‘river buses’ e viajam em zig-zag entre as duas margens do rio Tâmisa.
São 4 linhas principais: RB1, RB1X, RB2 e RB6.
Na zona central, tome as linhas RB1 ou RB1X para ir do píer da London Eye ao píer de Bankside, London Bridge City ou Tower.
Para ir até Greenwich, saindo da zona central, tome as mesmas linhas RB1 ou RB1X.
O mapa completo, com as linhas que passam por cada parada, pode ser consultado aqui.
A tarifa dentro da zona central é de £ 8,60 no modo contactless ou num Oyster. Para ir da zona central até Greenwich, o preço sobe pouco – fica em £ 9,30.
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DLR em Londres
Como turista, você provavelmente só vai cruzar com os trens DLR se chegar ou partir de Londres pelo aeroporto London City.
A Docklands Light Railway tem uma estação no aeroporto, e leva você até a estação Bank, no centro de Londres.
Veja detalhes sobre como usar o DLR entre London City e o centro da cidade.
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Táxi em Londres
Não é nenhuma surpresa: Londres é uma das cidades mais caras do mundo para se andar de táxi. Mas pelo menos os black cabs (que podem ser coloridos, também) são veículos espaçosos, adaptados para pessoas com deficiência física, e têm motoristas bem treinados.
A bandeirada dos táxis em Londres custa £ 3,20. É mais barato rodar em dias úteis, em bandeira 1, das 5h às 22h. Fica mais caro em bandeira 3, das 22h às 5h de qualquer dia da semana, e durante o dia todo em feriados.
O site do Transport for London exibe algumas estimativas de preço para corridas. Calcule gastar até 15 libras por uma viagem de 20 minutos no centro de Londres – mais ou menos o mesmo que uma corrida entre a estação de trem Victoria e a Trafalgar Square.
Outra modalidade de táxi são os minicabs – um serviço que funciona mais ou menos como os nossos rádiotaxis, ou como os remises argentinos. Você contrata o táxi telefonando para uma central, e combina o valor da corrida. Peça dicas de agências de minicab para o seu hotel.
Uber em Londres
A Uber opera legalmente em Londres, depois de ter vencido algumas disputas judiciais.
Assim como no Brasil, as tarifas são mais baixas do que as do táxi, mas de toda forma você acaba pagando bastante por um deslocamento curto.
Entre a estação de trem Victoria e a Trafalgar Square, você gastaria por volta de £12.
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Londres a pé
Passear a pé por Londres é uma excelente maneira de conhecer a cidade, que tem muitas áreas planas e também grandes espaços verdes.
As distâncias, porém, costumam ser grandes. Na maioria das vezes, você vai precisar usar o transporte público até o ponto de partida do seu passeio do dia.
Na hora de atravessar a rua, lembre-se que os carros trafegam em mão inglesa. As faixas de pedestre têm avisos: look left (olhe para a esquerda) ou look right (olhe para a direita), para ajudar os distraídos.
No centro de Londres, todas as pontes de um lado ao outro do rio Tâmisa podem ser cruzadas a pé. A Millennium Bridge é dedicada inteiramente aos pedestres.
(Preços apurados em outubro/2023)
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231 comentários
Boa tarde! Sempre leio que é muito mais prático utilizar diretamente o cartão de débito global para o transporte em Londres, e realmente funciona muito bem (para adultos), mas gostaria de entender melhor uma experiência que tivemos em Julho. Eu e meu marido utilizamos o cartão do Revolut e percebemos, após o primeiro dia, que o valor cobrado foi muito mais alto do que deveria ser. Após algumas pesquisas a conclusão é de que deveríamos criar uma “oyster account” e vincular os cartões nessa conta. A partir disso a cobrança passou a ser dos valores normais, e inclusive nos reembolsaram o valor pago a mais antes do cadastro. Vocês têm mais informações sobre isso? Se for algo válido para todos, talvez fosse o caso de já deixar todo mundo avisado?
Olá, Denise! Talvez seja algo específico do Revolut. No Wise não precisou. Inclusive os valores só eram debitados no dia seguinte ao uso, para justamente só cobrar até o teto. Vamos pesquisar e atualizar.
Olá, Denise! Se você procurar em inglês na internet vai ver que não existe a necessidade de abrir a conta. A conta serve para você ter um extrato das suas transações. Provavelmente o Revolut tem um mecanismo de devolução do que foi pago acima do teto – ao contrário do Wise, que só cobra depois do período sujeito ao teto terminar.
https://community.ricksteves.com/travel-forum/england/contactless-and-oyster-card-account
Eii! Perfeitas suas informações. Me esclareceu muito.
Uma dúvida, para deslocamento para Edimburgo utilizamos nosso cartão digital Wise ou Nomad por aproximação? Sabe quais linhas específicas pegar? E se tem que apresentar alguma documentação quando chegar lá?
Olá, Francine! Para viajar de Londres a Edimburgo você precisa de uma passagem de trem. Compre com antecedência porque funciona como avião: quanto mais em cima da hora, mais caro (e os assentos podem esgotar).
Veja como comprar:
https://www.viajenaviagem.com/trainline/
Bom dia, a partir de 12 anos a tarifa é a mesma do adulto ou tem diferença de valor?
OLá, Claudio! Até 10 anos viajam de graça com um adulto pagante. A partir de 11 anos pagam tarifa cheia. É possível solicitar um Oyster Young Visitors, que oferece desconto para jovens de 11 a 15 anos mas precisa ser comprado antes de viajar.
https://visitorshop.tfl.gov.uk/en/london-visitor-oyster-card
No caso do contactless para ônibus e metrô, o cartão adicional (esposa) vale como um novo cartão?
Olá, Marcio! Sim.
Cartão Visa é aceito no contactlles?
Olá, Suzana! Sim. Mas faça um cartão global para sair mais barato.
https://www.viajenaviagem.com/cartao-global-para-viagem/
Olá Bóia e amigos
Iniciando o meu dever de casa para uma viagem a Londres com minhas filhas: uma de 11 anos (que, pelo que vi, não paga o transporte público) e outra de 15 anos. Eis a dúvida: menores de 18 anos não podem ter seu próprio cartão de débito internacional (wise, nomad) e, como cada passageiro tem que possuir o seu próprio cartão de débito, ainda não achei informações de como fazer. Será que vou ter que fazer um oyster só para ela? Alguém já passou por essa experiência/necessidade por aqui? Obrigada!
Olá, Marcela! Você pode carregar uma versão virtual do seu cartão na carteira digital do celular dela.
Nós tivemos praticamente a mesma experiência em Julho, viajando com filhas de 12 e 15 anos. Vimos a resposta de carregar a versão virtual do cartão na carteira digital do celular delas, mas não deu certo, porque a Apple não permite utilização de carteira digital por menores de idade. Por esse motivo foi necessário comprar Oyster cards pra elas e aí acabamos descobrindo (por uma placa na estação) que poderíamos pedir para um funcionário cadastrar esses cartões para terem direito a um “Young Visitor Discount”. Achamos ótimo, pois as duas têm direito ao valor reduzido da passagem, e assim conseguimos utilizar esse desconto.
(Acho que vale essa atualização no texto principal, pois sempre lemos que os Oyster cards não valem mais a pena, mas para as crianças de 11 a 15 anos ainda me parece o melhor esquema.)
Olá Denise
Muito obrigada pela resposta. Quando voltar farei meu relato por aqui