O que fazer em Maceió

Guia de Maceió

O que fazer em Maceió

Em Maceió você pode curtir uma praia diferente por dia e ainda voltar para casa sem ter ido a todas que estavam na sua lista.

Aceita um conselho? Foque nas praias próximas – na orla urbana ou até 1 hora de viagem.

Se eu fosse você, tirava da sua lista praias muito distantes, que tomam tempo demais de deslocamento e requerem pelo menos um pernoite para valer a pena de verdade.

Infelizmente há pouco o que fazer em Maceió longe da praia – mas aproveite as compras (na Feirinha e no Pontal da Barra) e tente arranjar um tempinho para visitar o centro histórico de Marechal Deodoro na volta do litoral sul.

A Bóia recomenda:

O que fazer em Maceió: as praias

No quesito praia, Maceió esmerilha. Como se não bastasse ser dona da orla urbana mais bonita entre as capitais nordestinas, ainda reserva um punhado de praias perfeitinhas ao sul e ao norte, a menos de 1 hora de distância.

As praias da nossa seleção são as que melhor combinam beleza, banho gostoso, facilidade de acesso e estrutura para curtir.

Os preços foram apurados em dezembro/2023.

Praia de Ponta Verde (urbana)

Ponta Verde é uma peninsulazinha com dois lados. O lado voltado para o sul é continuação da Pajuçara. O lado voltado para o leste é vizinho da Jatiúca. Os dois lados se encontram na pontinha da Ponta Verde onde está instalado o Marco dos Corais.

O lado sul de Ponta Verde (continuação da Pajuçara) é o endereço mais valorizado da orla de Maceió – tanto para morar quanto para pegar praia. Este é o ponto focal da ‘orla instagramável’ da cidade, com vários cenários prontos para tirar selfie. O mais famoso é a Cadeira Gigante, mas ao longo do calçadão você vai encontrar muitas outras molduras prontas para as redes sociais.

Nas marés muito baixas (nível 0.0, 0.1 ou negativo), à altura da Cadeira Gigante forma-se o Caminho de Moisés, uma passarela de areia que avança mar adentro e vira point de pedestres, jangadas e lanchas.

Neste lado de Ponta Verde ficam os dois únicos bares de calçadão com serviço de praia: as barracas Lopana e Kanoa. Ambas oferecem guarda-sóis e cadeiras na praia em número limitado – a Lopana usa cadeirinhas baixas, enquanto a Kanoa põe espreguiçadeiras. A taxa de uso é a mesma do couvert artístico – normalmente, R$ 20 por pessoa. Nas duas também é possível ficar à sombra, numa das mesas do quiosque, usando a praia em frente.

Já as barraquinhas na areia cobram R$ 20 pelo kit guarda-sol + 2 cadeiras.

  • Lopana | Av. Sílvio Carlos Viana, 27 | Tel.: (82) 3231-7484 | Instagram
  • Kanoa | Av. Sílvio Carlos Viana, 25 | Tel.: (82) 99402-0860 | Instagram

O lado leste de Ponta Verde (continuação da Jatiúca) tem dois trechos com barracas. Um deles é logo à esquerda do Marco dos Corais. Em seguida há uma área que sofreu erosão e não serve mais para pegar praia. O segundo trecho de barracas começa em frente ao hotel Maceió Mar.

As barracas de praia desse lado também cobram R$ 20 pelo kit guarda-sol + 2 cadeiras.

A praia pode estar imprópria para banho na época de chuvas. Confira a balneabilidade atual da praia de Ponta Verde – locais 27 (lado sul) e 28 (lado leste) do relatório.

Praia da Pajuçara (urbana)

Dona da maior concentração de hotéis à beira-mar de Maceió, a Praia da Pajuçara também funciona como ‘marina’ para mais de 100 jangadas que fazem passeios às piscinas naturais da Pajuçara.

As jangadas tomam 1/3 da areia, bem no meio da praia. Mas você encontra barracas com serviço de praia à direita e à esquerda do jangadódromo. O kit guarda-sol + 2 cadeiras custa R$ 20 (procurando, você encontra barraca que cobre apenas o consumo).

A praia pode estar imprópria para banho na época de chuvas. Confira a balneabilidade atual da praia da Pajuçara (locais 25 e 26 do relatório).

A maioria dos restaurantes da Pajuçara abre para almoço. A Feirinha da Pajuçara também funciona desde as 9h da manhã.

Praia do Francês (litoral sul)

A pouco mais de 20 km da orla da Pajuçara, no município de Marechal Deodoro, a Praia do Francês é a preferida dos maceioenses para uma escapada pertinho da cidade.

Toda a área central da praia é protegida por recifes, o que faz do mar uma piscininha durante a maré baixa – e continua proporcionando um banho seguro mesmo na maré alta.

Recentemente a orla foi toda requalificada. Ganhou um belo calçadão e trocou as barracas enjambradas de dois andares por barraquinhas que são montadas e desmontadas todos os dias. A maioria não cobra pelo guarda-sol e cadeirinhas: você paga apenas o consumo.

No canto direito da praia ficam bares de praia construídos no perímetro da Vila dos Pescadores, mas que oferecem serviço de praia. O mais bem-localizado é o Kanoa, filial do bar de praia de Maceió, que fica ainda em frente à parte da praia protegida por recifes. O day-use custa R$ 40 por pessoa, reversíveis em consumo.

Mais para a direita, já em frente ao trecho de praia de mar aberto, ficam os outros bares bacaninhas do Francês – Mustang, Nareia, Olibaba e Atoatoa, que nos dias mais movimentados cobram consumação mínima.

Nos fins de semana também aparecem barraqueiros na área livre à direita. Por ali o mar não é seguro na maré alta, mas em compensação a densidade demográfica é menor e o público tende a ser mais descolado.

  • Kanoa Praia do Francês | Tel.: (82) 98611-9437 | Instagram
  • Mustang | Tel.: (82) 99991-4949 | Instagram
  • Nareia | Tel.: (82) 99657-1245 | Instagram
  • Olibaba | Tel.: (82) 99365-3104 | Instagram
  • Atoatoa | Tel.: (82) 99936-8790 | Instagram

Há bolsões de estacionamento pago perto da praia. A tarifa média é de R$ 20. O estacionamento do Kanoa cobra R$ 50 de não-clientes (mas é gratuito para clientes).

Praia da Barra de São Miguel (litoral sul)

Distante 32 km da orla da Pajuçara, Barra de São Miguel leva jeito de vilarejo, mas é um município autônomo. Sua praia oferece um dos banhos mais gostosos de Alagoas.

Graças a recifes que protegem a praia em quase toda a sua extensão, o mar da Barra é plácido na maré baixa e tranquilo até na maré alta.

Não é à toa que boa parte da beira-mar é tomada por casas de praia da burguesia de Maceió. Este trecho é conhecido como Barra Mar.

É possível pegar praia na zona dos grã-finos – basta ir até o final de qualquer rua perpendicular à praia. As vagas de estacionamento, porém, são escassas. E o serviço de praia, prestado por barraqueiros instalados nas servidões, não tem nada de glamuroso.

A área verdadeiramente ‘pública’ da Barra de São Miguel está canto direito da praia, depois do hotel Village Barra. Ali há um pequeno calçadão com acesso direto à praia, servida por barracas simples.

E se você chegar cedo, pode conseguir um lugar no Praêro Beach Club, o bem-montado bar de praia que tem entrada pela rua dos fundos e cobra R$ 65 pelo day-use (sem reverter em consumo).

  • Praêro Beach Club | Tel.: (82) 99802-1572 | Instagram

Este ponto da Barra de São Miguel também serve de embarque para passeios de lancha fazem a travessia até a praia do Gunga. Na maré baixa há uma parada num banco de areia em alto mar e num ‘aquário natural’. Custa a partir de R$ 60 por pessoa.

Praia do Gunga (litoral sul)

A 42 km da Pajuçara, no município de Roteiro, a Praia do Gunga entrou para o mapa do turismo quando, há uns 30 anos, foi apontada pela revista Veja como a mais bonita de Alagoas.

A paisagem é de fato excepcional: uma praia de aparência selvagem, na foz de uma lagoa de águas azuis (a Lagoa do Roteiro).

A praia de mar é emoldurada por um coqueiral e oferece mar calmo na maré baixa e ondulado na maré alta. Tenha cuidado ao entrar: a praia é de tombo.

Já a praia da lagoa, de água salobra, está sempre no modo piscininha. Evite a ponta, que tem corrente forte. Mas na área dos bares o banho é seguro.

O Gunga foi a primeira praia de Alagoas com acesso pago. Como está distante da estrada, a única maneira de entrar é de carro. Atualmente é cobrado R$ 25 por carro (táxis pagam R$ 10).

Também dá para chegar de lancha, embarcando na Barra de São Miguel. O passeio sai a partir de R$ 60 por pessoa.

O Gunga é uma verdadeira central de atividades praieiras: você pode contratar passeios de buggy (R$ 75 por pessoa), quadriciclo (R$ 150 para até 2 pessoas), lancha (R$ 70 por pessoa), sobrevoo de paramotor (R$ 280 por pessoa), banana boat (R$ 30 por pessoa), bolha aquática (R$ 20 por pessoa), até mesmo sobrevoos de helicóptero (R$ 300 por pessoa).

O ponto baixo do Gunga sempre foi a ocupação feiosa, com mesas e cadeiras de plástico que poluem a paisagem.

Recentemente, porém, algumas barracas resolveram emular o ambiente lounge que faz sucesso em praias como Ipioca. Essas barracas ficam no canto esquerdo da praia: Verano, Proa, Paju e Sol & Mar. Mas mesmo essas acabam pondo cadeiras de plástico na areia (quando poderiam optar pelas de alumínio e nylon, que são o padrão em Maceió e dariam um aspecto muito melhor à praia).

Minha opinião: vale a pena ir ao Gunga se você quiser fazer os passeios à venda. Caso não tenha interesse nas atividades, você vai passar um dia mais agradável na Barra de São Miguel ou mesmo no canto direito do Francês.

Praia de Ipioca (litoral norte)

A 20 km da Jatiúca, Ipioca é a praia mais ao norte dentro do município de Maceió. É também a praia do momento, onde vêm se instalando resorts e beach clubs.

Com 7 km de extensão, a praia não é homogênea. O trecho sul (onde está o resort Salinas de Maceió) oferece um mar ligeiramente mais ondulado que o trecho norte (onde fica o beach club Hibiscus), que tem águas calminhas.

Se não bastasse a beleza da paisagem, Ipioca ainda oferece piscinas naturais menos muvucadas que as de Maceió ou Paripueira. Dá para contratar passeios nos hotéis, beach clubs e acessos públicos à praia.

Ipioca entrou na rota de passeios de quem se hospeda em Maceió em 2008, quando inaugurou o beach club Hibiscus, com uma estrutura muito mais charmosa que a dos ‘receptivos’ instalados nas praias alagoanas. O enorme sucesso fez surgir concorrentes nas redondezas: o Corais Beach e o Guarda-Rios.

Os três estão localizados no melhor trecho da praia, com areia clara, mar calminho e coqueiral.

Para entrar é preciso pagar o day-use. O Hibiscus cobra R$ 70 por pessoa (sem reverter em consumação). O Corais Beach e o Guarda-Rios, R$ 45 (também sem reverter em consumação). Todos também oferecem áreas vip com consumação mínima em torno de R$ 400 por grupo de até 10 pessoas.

O Hibiscus, que é o mais concorrido, oferece reservas antecipadas online.

Em 2022 Ipioca ganhou um quarto beach club: a filial do Praêro da Barra de São Miguel. Está instalado no condomínio Ipioca Beach – onde já funciona o Ipioca Beach Resort e em breve vai inaugurar o Maceió Mar All Inclusive Resort.

O day-use no Praêro Ipioca custa R$ 65 (sem reverter em consumação) e dá direito a usar a piscina da praia do complexo Ipioca Beach.

  • Praêro Ipioca | Tel.: (82) 99115-2513 | Instagram

Se você quer curtir Ipioca mas não quer pagar day-use nos beach clubs, use um dos acessos públicos – passando o resort Salinas, pegue qualquer das ruas que saem da AL 101 em direção à praia e você vai encontrar quiosques e restaurantes simples. Também é possível se hospedar em Ipioca – a praia dispõe de resorts, hotéis e pousadas.

Atrações urbanas

Em 2022 Maceió implantou sua ‘orla instagramável’, um circuito de cenários prontos para a sua selfie. Dois desses locais – o Marco dos Corais e a Cadeira Gigante – se tornaram cartões-postais instantâneos.

Fora da praia, porém, Maceió continua com o título de capital litorânea nordestina com menor oferta de programas culturais ou passeios com crianças. Num dia chuvoso, o único programa disponível é fazer compras.

Marco dos Corais

Inaugurado em 2022 na ‘ponta’ de Ponta Verde, o Marco dos Corais aproveita o píer do Alagoas Iate Clube, afetuosamente conhecido por ‘Alagoinha’, uma construção dos anos 60 que estava em ruínas.

Reformado com materiais e equipamentos de qualidade, o Marco dos Corais entrou para a rota do footing à beira-mar. Ao entardecer, serve de camarote para assistir ao pôr do sol por trás do porto de Maceió.

Repare na escultura do cavalo-marinho dentro d’água: trata-se de uma reinterpretação de uma peça que existia ali no tempo do Alagoinha, mas que foi destruída pelo mar. A versão atual é revestida por pastilhas de vidro.

  • Marco dos Corais | Praça Gogó da Ema – Ponta Verde | Grátis

Cadeira Gigante

Atração mais popular da dita ‘orla instagramável’ Maceió, a Cadeira Gigante atrai uma fila permanente desde que foi posta num retorno da avenida beira-mar de Boa Viagem, no verão de 2022.

A fila começa ao amanhecer e vai até tarde da noite. Se quiser pegar filas mais curtas, vá de manhã cedinho, antes do café da manhã.

Lá pelas 8h chega Jaidson Farias, ou o Homem da Cadeira Gigante, com sua escadinha. Por R$ 5 você usa a escada do Jaidson para subir na cadeira e se quiser ele ainda bate a sua foto.

Para conseguir que a cadeira esteja toda iluminada pelo sol, venha pela manhã.

  • Cadeira Gigante | Av. Sílvio Carlos Viana à altura do número 2151 (em frente à rua Valdo Omena) | Grátis

Feirinha da Pajuçara

Maceió tem muitas feiras e mercados de artesanato. O mais tradicional é a Feirinha de Artesanato da Pajuçara, que funciona num galpão construído sobre a areia da praia, bem na divisa da Pajuçara com Ponta Verde.

Ao contrário de outras feirinhas do Nordeste, a da Pajuçara começa a funcionar de manhã.

Tem de um tudo: artesanato de verdade, souvenirs industrializados, roupas, artigos com bordado de filé, doces e comidinhas típicas.

Do outro lado da avenida uma outra feira, o Pavilhão de Artesanato, oferece produtos bastante semelhantes.

Outros lugares para comprar artesanato em Maceió: o Mercado das Artes 31 em Jaraguá, com um artesanato mais artístico, e o Pontal da Barra, que é o quartel-general das rendeiras de Maceió.

  • Feirinha de Artesanado da Pajuçara | Av. Dr. Antônio Gouveia, 1350 – Pajuçara
  • Pavilhão do Artesanato | Av. Dr. Antônio Gouveia, 1447 – Pajuçara | Tel.: (82) 3512-1018 | Instagram

Pontal da Barra

As mulheres das comunidades pesqueiras do entorno das lagoas Mundaú e Manguaba desenvolveram um estilo próprio de bordado, derivado da técnica francesa filet brodé: é o filé alagoano, patrimônio imaterial de Alagoas.

Em Maceió você encontra as rendeiras e seus trabalhos no Pontal da Barra, onde a cidade chega à beira da lagoa Mundaú.

O filé alagoano é feito com as mesmas agulhas usadas para tecer redes de pescar. As redes servem como suporte para os bordados intrincados realizados pelas talentosas filezeiras alagonas.

Você vai encontrar peças de renda branca ou multicoloridas – roupas, utilitários, objetos de decoração. Não existe melhor presente para levar de Alagoas.

Ao longo das ruelas do Pontal da Barra você vai encontrar uma profusão de lojinhas – e, aqui ali, alguma filezeira (ou filezeiro!) em ação.

Não vá muito tarde: depois das 16h (quando os últimos ônibus de turistas vão embora) as lojas começam a fechar.

  • Pontal da Barra | R. Alípio Barbosa da Silva, Praça Dr. Caio Aguiar Porto e Av. Sen. Arnon de Mello

Bairro de Jaraguá

Na falta de um centro histórico propriamente dito, o bairro portuário de Jaraguá serve para imaginar como era a Maceió de antigamente.

Depois de um boom no início dos anos 2000, quando virou point de danceterias, o bairro caiu no esquecimento e só agora volta a renascer.

Ainda assim, Jaraguá só tem muvuca nas noites de sexta e sábado.

Durante o dia, porém, o bairro tem uma boa atração: o Mercado das Artes 31, que expõe e vende artesanato de qualidade, não industrializado. Entre 15h e 21h há um ônibus gratuito que liga Ponta Verde e Pajuçara ao Mercado.

  • Mercado das Artes 31 | Av. Cícero Toledo, 31 – Jaraguá | Tel.: (82) 98191-6171 | Instagram

Museu Théo Brandão (temporariamente fechado)

Numa cidade tão pobre em equipamentos culturais como Maceió, é uma tristeza que o simpático Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore permaneça fechado.

Instalado num palacete eclético do século XIX, o museu é guardião da coleção de arte popular do folclorista Théo Brandão, falecido em 1981.

A maior parte do acerto é composta por peças de artistas populares alagoanos – cerâmicas, esculturas, pinturas, folhetos de cordel, brinquedos. Há também espaços dedicados a peças religiosas (católicas e afro-brasileiras) e utilitários de povos indígenas de Alagoas.

O Museu Théo Brandão pertence à Universidade Federal de Alagoas e não tem previsão de reabertura.

  • Museu Théo Brandão | Av. da Paz, 1490, Praia da Avenida | Temporariamente fechado | Instagram

Piscinas naturais

OK: as maiores e mais impressionantes piscinas naturais de Alagoas não ficam em Maceió, mas em Maragogi. Só que chegar até elas implica em pegar duas horas e meia de estrada para ir e para voltar.

Na minha opinião, piscina natural boa é aquela que fica perto de onde a gente está. É muito mais fácil chegar na hora certa do passeio e aproveitar sem canseira. Nesta seção, saiba quais são as suas opções para mergulhar em alto mar e ver peixinhos sem precisar passar o dia numa van.

Ah, sim: e seja lá qual for sua decisão, não deixe de ler o nosso beabá das piscinas naturais antes de fechar seu passeio.

Os preços foram apurados em dezembro/2023.

Beabá das piscinas naturais: o que você precisa saber

  • 1. As piscinas naturais só aparecem na maré baixa. Quando o nível do mar desce, os recifes represam água e formam piscinas rasas em alto mar, que dão pé e permitem observar peixinhos e corais com snorkel.
  • 2. O horário da maré muda diariamente. A cada dia o nível mínimo da maré acontece entre 30 e 45 minutos mais tarde do que o dia anterior. Você pode verificar o horário na tábua das marés (disponível online ou na recepção do seu hotel).
  • 3. Só vale a pena fazer o passeio com maré no nível 0.5 ou menos. A tábua das marés informa não apenas o horário da maré mínima, mas também o nível da maré naquele momento. Os melhores passeios são feitos com marés muito baixas, de 0.0 a 0.3 (ou mesmo em marés negativas). Passeios com maré 0.4 e 0.5 ainda são aproveitáveis. A partir de 0.6, deixe para uma próxima viagem.
  • 4. Chegue antes da maré atingir o nível mínimo! Os jangadeiros e operadores de barco tentam segurar as saídas até o último instante para conseguir mais passageiros, mas o ideal é chegar às piscinas naturais 45 minutos antes do nível mínimo da maré. Depois de atingir o ponto mínimo, a maré começa a encher – a piscina ainda vai durar pelo menos uma hora, mas o mar já começa a ficar mexido.
  • 5. A maré baixa mais em períodos de lua cheia e lua nova. Durante os períodos de lua cheia e lua nova, diz-se que a maré está “viva”. A maré baixa mais (e sempre de manhã), e depois sobe mais também, cobrindo parte da areia da praia. Já durante os períodos de lua minguante ou crescente, diz-se que a maré está “morta”. Há pouca variação de nível, e a maré baixa ocorre à tarde. Dificilmente você vai fazer um passeio satisfatório a piscinas naturais durante as luas minguante ou crescente.
  • 6. Não adianta ir em dia nublado ou chuvoso. As piscinas naturais dependem da luz do sol para ficarem bonitas. Ir em dia feio é desperdício de dinheiro.
  • 7. Vai ter muvuca. Praticamente todas as piscinas naturais enchem de jangadas, lanchas e catamarãs. As embarcações funcionam como bares flutuantes e algumas têm som alto. Se você não gosta de aglomeração, evite esses passeios (faça passeios privativos de jangada ou lancha apenas para navegar na calmaria da maré baixa e mergulhar em pontos sem muvuca).

Leia também: Como entender a tábua das marés.

Piscinas naturais da Pajuçara

As piscinas naturais da Pajuçara são as únicas piscinas naturais localizadas na orla de uma capital nordestina, a apenas 2 km da costa.

Você chega até elas de jangada, lancha ou catamarã, em passeios que duram em torno de duas horas.

Passeio de jangada

O passeio de jangada é o mais pitoresco: o jangadeiro navega apenas com o vento, não usa motor. Velejar pela orla na maré baixa já seria uma delícia, mesmo se não houvesse piscinas naturais.

É também o passeio mais completo: as jangadas podem parar em três pontos das piscinas.

O primeiro ponto fica junto aos corais que fizeram a fama das piscinas naturais da Pajuçara. Infelizmente, no entanto, este lugar há muitos anos já não apresenta mais águas transparentes. E a muvuca de jangadas deixa a parada ainda mais frustrante.

Peça para seu jangadeiro abreviar a passagem por ali e seguir o quanto antes para o segundo ponto, chamado de Aquário. Este sim, tem águas cristalinas (e muitos peixinhos).

O terceiro ponto de parada do passeio são as piscinas situadas já quase à altura do porto de Maceió – que é o ponto autorizado para os catamarãs e lanchas. Ali a água é supertransparente, mas não há peixinhos. O mergulho, porém, é delicioso.

Para fazer o passeio de jangada, vá até a zona das jangadas em Pajuçara (à altura do número 1.000 da avenida Antônio Gouveia) e se encaixe numa saída com qualquer jangadeiro. Custa R$ 60 por pessoa.

Não deixe de ler o beabá das piscinas naturais.

Passeio de catamarã ou lancha

Além das tradicionais jangadas, as piscinas podem ser visitadas de lancha ou catamarã.

O passeio acaba sendo menos charmoso, porém mais confortável. Os catamarãs e lanchas grandes são equipados com bares completos, então cada saída é uma pequena festa.

As embarcações a motor não passam nem perto do ponto original das piscinas naturais. Essas embarcações só estão autorizadas para ir aos pontos de mergulho mais distantes – onde se encontram as águas mais transparentes.

Em marés mais baixas há também saídas para as piscinas naturais de Ponta Verde, nas imediações do Farol de Ponta Verde.

Os passeios de lancha ou catamarã podem ser contratados com vendedores que percorrem a orla. O bar Lopana também organiza saídas. O preço médio é de R$ 70 por pessoa.

Não deixe de ler o beabá das piscinas naturais.

Piscinas naturais de Paripueira

A 28 km da Jatiúca, no litoral norte, o bar de praia Mar & Cia. é o ponto de embarque para as piscinas naturais de Paripueira.

Localizadas a 2 km da costa, as piscinas de Paripueira não são tão grandes quanto as de Maragogi – mas proporcionam um passeio muito mais agradável. Você passa um terço do tempo na estrada e tem o resto do dia para aproveitar a estrutura do beach bar.

Também é possível turbinar o dia com um passeio de jjipe à praia de Carro Quebrado, saindo dali mesmo.

O passeio às piscinas naturais é feito em catamarã e dura duas horas. O percurso da praia até as piscinas leva 12 minutos. Custa R$ 75 por adulto e R$ 37,50 para crianças entre 6 e 11 anos.

Além do custo do passeio, porém, é preciso pagar o day-use do Mar & Cia, que custa R$ 55 por pessoa, sem reverter em consumação. Crianças até 11 anos não pagam.

Só não espere muito da praia: o mar costuma estar turvo na maior parte do ano. (As piscinas naturais, porém, são cristalinas.)

Não deixe de ler o beabá das piscinas naturais.

  • Mar & Cia | Praia de Costa Brava – Paripueira | Tel.: (82) 99903-3873 | Site

Piscinas naturais de Ipioca

A praia de Ipioca tem duas piscinas naturais, a do Tatu e a do Português. Ambas só podem ser visitadas por embarcações credenciadas.

A piscina do Tatu pode receber jangadas, enquanto a do Português está apta para lanchas e catamarãs.

Você encontra jangadeiros na região de acesso público à praia de Ipioca (em frente ao povoado Altos de Ipioca).

Já os passeios de lancha podem ser contratados nos beach clubs e custam R$ 75 por pessoa.

Não deixe de ler o beabá das piscinas naturais.

Passeios fora da cidade

Se dependesse dos vendedores de passeios, você não passaria um dia sequer em Maceió. Todos os dias iria a um lugar fora da cidade – alguns deles, tão fora da cidade que você gasta mais tempo em deslocamento do que aproveitando o destino final.

Confira nesta seção os passeios que valem o bate-volta. (No caso da Foz do São Francisco, faça com agência – por conta própria é cansativo demais.)

Os preços foram apurados em dezembro/2023.

Marechal Deodoro

A cidade histórica de Marechal Deodoro fica a 30 km da orla da Pajuçara. Se não fosse tão longe, seria a ‘Olinda’ de Maceió.

Fundada em 1591, foi a primeira capital de Alagoas, sob o nome Alagoas da Lagoa do Sul. O nome atual só foi dado em 1939, cem anos depois da transferência da capital para Maceió, homenageando o primeiro presidente da república brasileiro, que era alagoano.

Muita gente vai a Marechal Deodoro para aproveitar a Praia do Francês e o polo gastronômico de Massagueira, que pertencem ao município. A maioria nem sabe que o centro histórico fica a apenas 12 km da costa e vale muito a visita.

Ponha no Google Maps “Convento Franciscano Marechal Deodoro” e você será levado à Igreja e Convento Franciscano de Santa Maria Madalena, no coração do centro histórico. O complexo foi erguido entre 1684 e 1793, e restaurado recentemente.

Ali está instalado o Museu Arquidiocesano de Arte Sacra Dom Ranulpho, com acervo de peças dos séculos 17 e 18 em ouro, prata e madeira policromada. Os destaques são a escultura do Cristo Crucificado e os santos de roca, bonecos uma estrutura para que os santos sejam vestidos.

  • Museu de Arte Sacra | Convento Franciscano Santa Maria Madalena | Tel.: (82) 98828-1252 | 4ª-6ª 10h-16h, sáb 11h-17h, dom 13h-16h | Ingressos: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia) | Instagram

Ali pertinho fica a Casa de Deodoro. É interessante saber que o marechal nasceu ali, mas o interior não oferece nada interessante, nem em termos de acervo, nem de mobiliário.

  • Museu-Casa Natal de Marechal Deodoro | R. Marechal Deodoro, 102 | Diariamente 10h-17h | Entrada gratuita | Site

Antes de voltar a Maceió, coloque no Google Maps a Igreja de Nosso Senhor do Bonfim. Localizada já na saída da cidade, a 2 km do coração do centro, é a mais antiga da cidade e foi lindamente restaurada e reaberta em 2022. É uma igreja mais brejeirinha, sem ostentação em ouro ou prata – uma graça.

  • Igreja de Nosso Senhor do Bonfim | R. Dr. Miguel Omena, 589

Praia de Carro Quebrado

45 km ao norte da Jatiúca (1h de viagem), a Praia de Carro Quebrado é uma praia com estrutura modesta para passar o dia.

Por isso a maioria dos visitantes chega em passeios de jipe, buggy ou quadriciclo que saem de beach clubs do litoral norte, como o Mar & Cia. (em Paripueira), Anauê (em Sonho Verde) e Capitão Nikolas (em Barra de Santo Antônio).

Carro Quebrado oferece uma paisagem sui generis no litoral alagoano: em vez de coqueirais, falésias multicoloridas. É uma praia que poderia estar no Ceará ou no Rio Grande do Norte.

Mais até do que as falésias, porém, o carisma de Carro Quebrado se deve a um ‘naufrágio’ na areia. Um pedestal de palafitas exibe a carcaça enferrujada de um velho Fusquinha que em algum momento do passado foi engolido pela subida repentina da maré e encalhou para sempre.

Antigamente os buggys chegavam pela areia – hoje isso felizmente está proibido. Agora você entra pela porteira de uma fazenda no alto da falésia. A primeira parada do passeio é num mirante de onde se tem a melhor perspectiva das falésias. Depois os grupos descem para a praia e podem chegar perto do fusca para fotografar.

Para se encaixar num passeio saindo dos beach clubs você vai precisar pagar também a taxa de day-use, que não reverte em consumo. Caso você vá por conta própria, vai pagar R$ 20 (por carro) na porteira de entrada.

  • Capitão Nikolas | Ilha da Croa (4 km) | Tel.: (82) 3291-2350 | Day-use: R$ 35 por pessoa | Jipe: R$ 70 por pessoa | Buggy: R$ 80 por pessoa | Quadriciclo: R$ 180 por pessoa | Instagram
  • Anauê Praia | Praia de Sonho Verde – Paripueira (14 km) | Tel.: (82) 99841-4405 | Day-use: R$ 20 por pessoa | Jipe: R$ 75 por pessoa | Instagram
  • Mar & Cia Beach Club | Praia de Costa Brava – Paripueira (18 km) | Day-use: R$ 55 por pessoa | Jipe: R$ 100 por pessoa | Site

Dunas de Marapé

70 km ao sul da Pajuçara (1h15 de viagem), Dunas de Marapé é o nome de um receptivo instalado na praia de Duas Barras, no encontro do Rio Jequiá com o mar.

Para chegar é preciso fazer uma travessia 3 minutos em escuna.

A praia é protegida por recifes, com banho seguro na maré baixa. Caminhando para a esquerda, saindo do trecho em frente ao receptivo, você encontra uma praia totalmente selvagem.

O pacote com estacionamento + travessia + buffet de almoço (com camarão incluído) sai R$ 120 por pessoa. Crianças de 7 a 12 anos pagam R$ 60. Até 6 anos é grátis.

Os dias de funcionamento do receptivo variam ao longo do ano. Entre em contato pelo WhatsApp para confirmar dias de abertura e disponibilidade (ou vá com um tour organizado).

  • Dunas de Marapé | Praia de Duas Barras – Jequiá da Praia | Tel.: (82) 99901-0726 | Instagram

Foz do Rio São Francisco

140 km ao sul da orla da Pajuçara (2 horas de viagem), a cidadezinha de Piaçabuçu é o ponto de partida para a navegação até a Foz do Rio São Francisco.

Barquinhos e catamarãs percorrem os 10 km de águas calmas até a foz, apreciando a mudança de paisagem, de mata para dunas – que vão ficando douradas à medida em que o sol vai ficando mais baixo.

Ao chegar à foz você pode tomar banho de rio e de mar, além de fazer esquibunda nas dunas. Também é possível contratar um passeio de buggy pelas dunas.

Na foz há barracas que servem bebidas e petiscos. Para almoçar de verdade, é melhor deixar para a volta em Piaçabuçu.

Do embarque ao retorno a Piaçabuçu o passeio dura 3 horas e meia.

Há duas maneiras de realizar o passeio à Foz do São Francisco:

  • Por conta própria, você vai dirigindo até Piaçabuçu e se encaixa numa embarcação que esteja saindo ou fretar um barco privativo. Os passeios coletivos cobram entre R$ 65 (catamarã) a R$ 90 (traineiras) por pessoa. Traineiras podem ser fretadas a partir de R$ 500.
  • Em tours em grupo saindo de Maceió, a partir de R$ 185 por pessoa.

Para o passeio bate-volta, o melhor é sair de Maceió num tour (ou num táxi fretado para o dia). Por conta própria, voltar no mesmo dia é muito exaustivo.

Se você não quer ir com passeio, programe um pernoite na cidade histórica de Penedo, a 30 km de Piaçabuçu. O melhor hotel da cidade é o Hotel São Francisco.

Bate-voltas que não valem a pena

Vale a pena passar mais tempo do seu passeio na estrada do que no destino final? E voltar para Maceió sem ter desfrutado de tudo o que o lugar tem para oferecer?

Eu acredito que não. Por isso reuni nessa seção os destinos que, na minha opinião, precisam de pelo menos um pernoite para valerem a pena.

Se algum desses passeios está na sua lista, veja se não dá para dividir a estada, programando uma ou mais noites no local. Ou deixe para uma próxima viagem: Alagoas não vai sair do lugar.

São Miguel dos Milagres

  • Distância: 90 km da Jatiúca (2 horas de viagem – fora o tempo de buscar todos os passageiros nos hotéis).
  • Como são os tours: você é levado diretamente a um ‘receptivo’ (existem receptivos nas praias do Riacho, Toque, Porto da Rua e Patacho), onde vai pagar day-use. No receptivo você pode contratar um passeio de jangada à piscina natural mais próxima (se a maré estiver baixa) ou um passeio de buggy pelo asfalto, com entrada em duas praias e passagem pelo Túnel Verde do Patacho.
  • Por que não recomendamos o bate-volta de Maceió a São Miguel dos Milagres: a maior qualidade da região é o sossego e seus longos trechos desertos de praia – mas para aproveitar isso você precisa estar hospedado numa pousada à beira-mar.
  • Indo passar o dia num receptivo brega e muvucado (como são quase todos os receptivos usados pelos tours) e gastando parte do seu dia zanzando de bugue pelo asfalto você vai ter uma experiência de segunda classe.
  • Sem falar que você pode rodar duas horas para chegar a uma praia seca, se a maré estiver muito baixa. Vai por mim: como bate-volta, Ipioca é muito, muito superior – mais perto, mais confortável, e tão bonita quanto (ou até mais).
  • Como aproveitar São Miguel dos Milagres: deixe para ir a Milagres quando você puder ficar mais dias. Hospedando-se à beira-mar, você vai curtir a região de camarote, e não na pipoca.

Maragogi

  • Distância: 125 km da Jatiúca (2h30 de viagem – fora o tempo de buscar todos os passageiros nos hotéis).
  • Como são os tours: você é levado diretamente a um ‘receptivo’ (existem receptivos nas praias do centro, Burgalhau e Barra Grande), onde pode ter que pagar day-use. No receptivo você pega um catamarã que vai às piscinas naturais (se a maré estiver baixa) ou faz o ‘passeio de orla’ (quando as piscinas estão fechadas). Também dá para contratar um passeio de buggy que passa por um pequeno trecho à beira-mar na orla norte (numa estradinha segregada, não no meio da areia da praia).
  • Por que não recomendamos o bate-volta de Maceió a Maragogi: o passeio é bonito, mas muito exaustivo. Você vai passar até 6 horas na van (contando o tempo de recolhimento e entrega dos passageiros nos hotéis) e provavelmente só vai ter tempo de fazer um dos passeios disponíveis em Maragogi, por causa do horário da maré. Há piscinas naturais mais próximas de Maceió que, mesmo não sendo tão impressionantes quanto as de Maragogi, não exigem tanto sacrifício.
  • Como aproveitar Maragogi: hospede-se de duas a quatro noites em Maragogi, numa época de lua cheia ou lua nova. Você vai ter tempo para fazer todos os passeios com calma – e vai poder até se encaixar em saídas de lancha em vez de pegar o catamarã lotado dos tours. Maragogi também é uma boa base para visitar Japaratinga, ali do lado, e a Praia dos Carneiros em Pernambuco.

Porto de Galinhas

  • Distância: 220 km da Jatiúca (3h45 de viagem – fora o tempo de buscar todos os passageiros nos hotéis).
  • Como são os tours: você é levado diretamente a um ‘receptivo’ na praia da Vila em Porto de Galinhas. Ali você pode embarcar num passeio de jangada às piscinas naturais (se a maré estiver baixa) ou contratar um passeio de buggy pelo asfalto à praia de Muro Alto ou, se houver tempo, ponta a ponta, incluindo também o Pontal de Maracaípe.
  • Por que não recomendamos o bate-volta de Maceió a Porto de Galinhas: você está em Maceió, que tem praias lindas tanto dentro da cidade quanto a até 45 minutos de viagem. Vai acordar às 5 da manhã, cabular o café da manhã e viajar 4 horas só para ter uma experiência semelhante de praia nas lonjuras de Pernambuco? Isso é turismo retirante.
  • Como aproveitar Porto de Galinhas: deixe para visitar Porto de Galinhas quando você for a Pernambuco. Dá tanto para se hospedar em Porto quanto para fazer um bate-volta saindo de Recife. Tanto em Porto quanto em Recife você também pode fazer um bate-volta satisfatório à Praia dos Carneiros.

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    Cânions do Xingó

    • Distância: 275 km da Pajuçara (4h30 de viagem – fora o tempo de buscar todos os passageiros nos hotéis).
    • Como são os tours: depois de uma pequena parada na cidade histórica de Piranhas, a van atravessa a ponte para Canindé de São Francisco, em Sergipe, onde o grupo é levado ao receptivo Karranca’s. Dali sai o passeio de 3 horas pelos cânions do Xingó (1 hora de navegação de ida, 1 hora de parada para banho junto aos cânions, 1 hora de navegação de volta).
    • Por que não recomendamos o bate-volta de Maceió ao Xingó: a van começa a passar nos hotéis às 4h30 da madrugada. Você passa 9 horas de um dos seus dias de férias na estrada (fora o tempo de recolher e deixar passageiros nos hotéis). É muito sacrifício para fazer um passeio, minha gente.
    • Como aproveitar o Xingó: visite o Xingó quando for a Aracaju, que está ligeiramente mais próxima (220 km, 3h45 de viagem). Passe de duas a três noites na cidade histórica de Piranhas, para fazer todos os passeios disponíveis – incluindo a Rota do Cangaço. Você vai ter a chance de pegar passeios privativos, escapando da muvuca e do som alto dos catamarãs. Estando de carro, poderá incluir um ou dois pernoites em Ilha do Ferro, cidade que se tornou um polo de arte no sertão.

    Comentários

    Olá, ficaremos no ponta verde por 7 dias, e temos ( eu e esposa ) uma criança de 03 anos que ama aventuras.

    Qual roteiro indicaria para uma viagem espetacular ?

    OBS: alugarei um carro pelos 7 dias e já tem dois passeios inclusos no pacote ( francês e patacho.

      Olá, Marcelo! Nossas dicas estão nesta página, você seleciona aquelas que te agradarem mais.

    Tô aqui em Maceió e confesso que me decepcionei demais nesse retorno na cidade. Principalmente na praia do Francês onde fui mal tratada e praticamente achacada por um dono de barracas de praia. Ao chegar fui informada por um “funcionário” que não tinha consumo mínimo, tomamos cervejas e na hora de pagar me cobraram primeiramente 110,00, depois falaram que estava errado e cobraram 100,00 (o valor correto com 10% seria 88,00) e na hora de pagar virou 130,00 (!) com a alegação que era o consumo mínimo. Foi um horror, o homem me “roubando”, me chamando de velha, de louca, dizendo que eu seria perseguida e ninguém falou nada. Paguei os 130,00 mas fiquei mal com a atitude do homem. Não volto pra essa praia de maneira alguma e sugiro que escolham muito bem onde vão se sentar. O pior tipo de turismo, uma tristeza.

      Oi, Luciana, muito importante o seu relato, passei por isso em 2014, mas agora em 2025 eu pretendia voltar lá, dar uma chance, parece q está td igual. Vc poderia, por favor, dizer onde vc ficou e isso ocorreu? Obrigada

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