St. Maarten/St.-Martin: onde comer

1 euro = 1 dólar no Sun Beach, em Orient Beach

O pessoal que faz a divulgação de St. Maarten/St.-Martin tenta vender a ilha como a “capital gastronômica do Caribe”. Menos, gente. Menos. (St.-Barth está ali do ladinho…) Mas é inegável que a ilha não decepciona no quesito mesa, sobretudo no lado francês. Entre todas as ilhas com vôos diretos do Brasil, é a que oferece a melhor relação custo x benefício para comer e beber. Desde a cerveja (mini-Heinekens chegam a custar US$ 2,50 em baldes) até restaurantes mais formais, os preços não assustam.

Alguns estabelecimentos do lado francês fazem câmbio 1 euro = 1 dólar para pagamento em dinheiro. Pergunte antes de sacar o cartão ou os euros.

Não deixe para jantar tarde, porque as cozinhas dos restaurantes fecham cedo — sobretudo do lado holandês, onde é difícil comer depois das 22h. Na temporada (dezembro-abril) é recomendável reservar.

Para endereços, horários, telefones e todas as opções de cada ponto, consulte o St. Maarten.net, que para mim é o guia mais completo de restaurantes da ilha.


Visualizar St. Maarten/St.-Martin: onde comer em um mapa maior

Grand-Case Ícone amarelinho

O vilarejo de Grand-Case é praticamente uma rua só de restaurantes. Os mais tradicionais da ilha estão por aqui, como o Le Tastevin, o Le ‘Ti Provençal e o Le Pressoir.

L'Estaminet, Grand-Case, St.-Martin

Mas tem pra todo mundo. Se você procura uma cozinha mais contemporânea, reserve o L’Estaminet, que é o restaurante do momento na ilha (infelizmente quando fui o lugar estava fechado por férias coletivas).

Entrecôte no Calmos Café

Já se você está mais a fim de ambiente gostoso do que de uma comida excepcional, vá ao Calmos Café, o bar/restaurante mais legal do pedaço. O restaurante está construído sobre a areia, e tem mesas também do lado de fora. Pedi um peixito  que não decepcionou. Pratos principais em torno de 20 dólares.

Lolôs em Grand-Case

Para economizar — e, melhor ainda, experimentar a autêntica cozinha local — dirija-se ao deck dos lolôs, no canto direito da praia. Por ali vários sujinhos servem comida direto da panela ou da grelha por preços módicos (muitas vezes, em pratos de plástico). Adorei o meu caracol (o prato mais caro do cardápio, a 8 dólares) com arroz, feijão e salada.

Grand-Case: preços de um lolô

Caracol (lambi) com arroz e feijão, num lolô de Grand-Case

Marigot Ícone azul-clarinho

Na capital do lado francês também não faltam restaurantes. Na beira-mar ficam os restaurantes mais grandões e turísticos — alguns com mesas no calçadão ou varanda com vista para o mar. Longe da orla, a rua da passagem (rue de Hollande) esconde uns restaurantinhos bacanas, como o Bistro Nu, que fica numa casinha de madeira e tem pratos tradicionais de bistrô francês e especialidades créoles, e o Le Marrakech, ótimo marroquino  numa casa muito charmosa (comi um peixe no papillote com temperos marroquinos muito, muito bom). Nesses restaurantes espere encontrar pratos principais na faixa de 20/25 euros.

Peixe no papillote com temperos marroquinos, Le Marrakech

Orient Bay/Baie Orientale Ícone verdinho

A praia mais concorrida da ilha também pode ser enquadrada como pólo gastronômico — mas sem maiores pretensões. Os clubes de praia têm restaurantes anexos. Longe da areia a La Place da Orient Bay Village oferece mais opções. No dia que passei na praia, desdenhei os clubões e fiquei num restaurante pequenino e cheio de bossa, o Sun Beach. Esses meus camarões jumbo com batatas rústicas saíram 25 dólares, mas havia pratos de verdade desde 17 dólares.

Camarões com batatas rústicas no Sun Beach, em Orient Bay

Simpson Bay Ícone vermelhinho

O centro nervoso do lado holandês não é a capital Philipsburg, e sim a estradinha que leva de Simpson Bay ao aeroporto. Por ali há restaurantes de todos os tamanhos, a maioria com estacionamento, e alguns com vista para a lagoa Simpson — como o Boathouse. Entre a estrada e a praia também se encontram alguns restaurantes; eu comi (muito bem) no despojado Bucaneer, que fica debruçado na areia e é recomendado para peixe com batata frita (15 dólares).

O passeio para ver os jatões pousarem rente à areia de Maho Beach também pode ser combinado com um almoço (ou café da manhã, ou almoço tardio). O Sunset Beach Bar tem comida basicona bem aceitável. Olha cara do meu mahi-mahi (15 dólares).

Peixito no Sunset Beach Bar, Maho Beach, St. Maarten

Philipsburg Ícone roxinho

Não espere muito da capital do lado holandês. De dia o estacionamento é dificílimo, e à noite a cidade morre quando não há navios de cruzeiro aportados. A grife gastronômica da capital é o bistrô L’Escargot (carinho; de vez em quando há shows de cabaré).

Para almoços ou jantares informais, e que não pesem no bolso, vá ao Greenhouse, no canto esquerdo (Bobby’s Marina).

Leia também:

Todas de St. Maarten/St.-Martin no Viaje na Viagem


26 comentários

Quanto devo levar (dolar por pessoa/dia) para alimentação? Digo para comer em restarurantes honestos e não em super-blaster-caros.

Cartão de crédito pré pago funciona bem na ilha? Visa ou Master?

Abraços!

Olá, sabem me indicar algum guia que fale português na ilha? Ou empresas/ receptivo que ofereçam passeios em português ou Espanhol? Abraços, Obrigada!

ricardo,
estou indo para saint maarten, com minha familia,
em janeiro.por favor, ao sair do aeroporto, alem dos taxis,
existe a opçaõ de vans? qual você recomenda (preço)?

    Olá, Jorge! Saia do aeroporto já com o carro alugado, que é fundamental na ilha.

Eu acho o título de capital gastronômica do Caribe bastante válido, até porque na maioria das outras ilhas nem sempre é fácil encontrar pratos sofisticados e complexos do ponto de vista gastronômico. Já em St Maarten (St Martin principalmente)se encontra alta gastronomia com relativa facilidade, algo que não é tão comum em Bahamas, Aruba ou Curaçao.
Há alguns restaurantes que até exageram. Do lado holandês o Temptation provavelmente é o mais sofisticado, chega a incomodar, porque estando no Caribe você não espera tanta formalidade. Já do lado francês há uma variedade enorme. Eu gostei bastante do La Villa. Comida muito bem feita, serviço ótimo e ambiente não tão formal, bem descontraído. Mas há centenas de restaurantes, opção não falta.

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