Quando cheguei a Montreux, no domingo, já passava das três da tarde. Um banho e uma soneca, quem sabe? Nanananinanão. Já estavam me esperando para o primeiro passeio -- um pulinho no château de Chillon.
Pensei em pedir dispensa, de tão cansado que estava. Mas ainda bem que não pedi.
Para começo de conversa, porque o castelo é pertíssimo. Cinco minutinhos de ônibus (direção Villeneuve) -- e você nem precisa se incomodar com passagem, se estiver com o Swiss Pass. (Dá também para ir caminhando, são 3 quilômetros pela promenade beira-lago.)
Depois, porque é muito bacana. As partes mais antigas do castelo são do século XII; o lugar foi crescendo à medida que aumentava o poder dos condes de Savóia.
Finalmente porque naquele exato domingo estava acontecendo algo sensacional: o castelo tinha sido ocupado por um grupo de role players: seres excêntricos que vestiram roupas medievais, se municiaram de apetrechos da época e foram passar o dia brincando de, sei lá, O nome da Rosa.
Também gostei de ter visto uma coluna grafitada por ninguém menos que Lord Byron -- e que vai virar a crônica do Divirta-se da semana que vem (tenha paciência...).
O fato de eu estar tão cansado só me prejudicou num detalhe. Não me dei conta na hora de que a foto imperdível do castelo tinha que ser tirada de trezentos metros adiante, na direção contrária à que eu cheguei.
Ricardo Freire viajou à Suíça a convite do Swiss Travel System.
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