Quai d'Orsay
Se você tem intenção de turistar durante sua temporada parisiense, não há melhor negócio do que fazer um Paris Museum Pass. Dá para contar nos dedos os museus importantes que não estão incluídos no passe (o que faz mais falta é o Jeu de Paume).
Além de proporcionar economia, o Paris Museum Pass ainda dispensa você da fila da bilheteria em todas as atrações. Você só vai precisar enfrentar fila nos lugares onde há controle de raio-X (Sainte-Chapelle e Versailles) ou onde a entrada é controlada e, por isso, lenta (Torre de Notre-Dame).
O passe vem em três versões:
- 2 dias consecutivos: 48 euros
- 4 dias consecutivos: 62 euros
- 6 dias consecutivos: 74 euros
Qualquer uma das versões já se paga quando você chega no Palácio de Versailles....
Versailles em julho
... vê a fila de 2 horas que se forma em frente à bilheteria.
Como o ingresso médio de cada atração é de 10 euros (os preços vão dos 11 euros do Museu Rodin aos 18 euros de Versailles), basta comprar as versões de 4 ou 6 dias, e visitar 1 monumento e meio (opa!) por dia, que o seu passe já estará matematicamente pago.
E mais: enquanto estiver na validade, você pode voltar quantas vezes quiser ao seu museu favorito.
Seus filhos não pagam e furam fila com você
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Crianças e adolescentes até 17 anos não pagam entrada em museus nacionais na França. Podem furar fila acompanhando adultos portadores do Paris Museum Pass.
Mas o que eu mais gostei foi que, com o passe na mão, acabei visitando lugares onde não entraria. Estava no meu caminho? Ah, vamos dar uma entradinha pra ver como é que é. Tipo -- sem compromisso
Champs-Elysées vista do alto do Arco do Triunfo
Foi assim que me obriguei a subir no Arco do Triunfo.
Panthéon
Que vi o pêndulo de Foucault no centro do Panthéon e ainda me encaixei num grupo para subir até o terraço, com uma vista sensacional.
Que bisbilhotei o Museu de Artes Decorativas, anexo ao Louvre.
Que entrei no Instituto do Mundo Árabe (onde, sem o passe, talvez tivesse apenas subido até o terraço).
Instituto do Mundo Árabe | Quai Branly | Invalides
Depois que você "paga" o passe com as visitas aos museus e monumentos principais, pode considerar visitinhas que encareceriam o seu dia, como a Cité des Sciences ou o museu Quai Branly.
Ou dar uma entradinha num ou outro lugar que não valeria o ingresso avulso, como os Invalides.
Louvre
Dá para usar o passe de um jeito menos desencanado, claro. Esquartejar o Louvre em três visitas curtas faz muito mais sentido do que rodar feito barata tonta numa tarde só.
Voltar ao seu museu favorito -- Beaubourg? Quai d'Orsay? Rodin? -- sem pagar nova entrada é um luxo.
Beaubourg
Só é preciso prestar atenção num detalhe: alguns lugares fecham na segunda (por exemplo: Versalhes); outros, na terça (tipo: o Louvre).
Mesmo se não for a sua primeira visita a Paris, o cartão vale a pena. Porque você fica com vontade de ir a todos os museus que nunca visitou -- além de lugares nos arredores, como o centro aeroespacial de Le Bourget, o palácio de Fontainebleau e o castelo de Chantilly.
Mas atenção para a pegadinha: a subida à Torre Eiffel não está incluída, assim como uma série de atrações privadas, como a Torre Montparnasse ou os bâteaux-mouches.
Onde comprar o Paris Museum Pass?
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Dá para comprar o Paris Museum Pass nos centros de informações turísticas (nos aeroportos, por exemplo), nas Fnac e em muitos museus participantes. Ele vale a partir da data que você escrever na contracapa do passe.
(Comprei o de 4 dias porque eu já estava em Paris havia 3 semanas, e já tinha ido a alguns dos museus que queria visitar. Para uma estada de uma semana em Paris, recomendo o de 6 dias.)
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