Onde ficar em Nova York: hotéis em Midtown East

Guia de Nova York

Onde ficar em Nova York: 18 hotéis selecionados em Midtown East

Colaborou | Ricardo Freire

Se você acha a região do Central Park muito cara, o Times Square overturístico, não curte o visual de Hell’s Kitchen ou da Penn Station, mas gostaria de se hospedar na região central — então seja bem-vindo a Midtown East. A localização é superconveniente e, ainda que os preços não sejam os menores da cidade, a relação custo x benefício costuma ser boa.

Este post seleciona hotéis em Midtown East. Para uma visão geral sobre hospedagem em Nova York (comparando 11 regiões diferentes e com dicas para economizar em hospedagem), clique na página Onde ficar em Nova York: introdução.

Hotéis em Nova York: Midtown East

Prós

  • Perto da Times Square, mas longe da muvuca da Times Square
  • MoMA e comércio chique da Lexington e Madison
  • Ala gastronômica da Grand Central Station e restaurantes e bares legais na 2ª e 3ª Avenidas

Contra

  • Você pode sentir falta de neóns e do zunzunzum

Ponta norte: entre as ruas 55 e 50

Um hotel que caiu nas graças dos leitores do Viaje na Viagem é o Carvi (55th St entre Lexington e 3rd Ave), que tem decoração moderna e dois pontos importantes: atendimento em português do Brasil e wifi potente.

Outro campeão de recomendações da comunidade VnV é o Fifty NYC, antigo Affinia 50 (50th St entre Lexington e 3rd Ave), com apartamentos em tons sóbrios, com cozinha equipada e grandes janelas para apreciar a vista. Tem happy hour grátis todos os dias e fica a uma quadra do metrô.

Se estiver em busca de bom custo x benefício, considere seriamente o Hilton Garden Inn New York Manhattan East (52nd St, entre 2nd e 3rd Ave), que tem quartos bem básicos, mas funcionais.

Já para famílias, o Doubletree by Hilton Metropolitan (51st st com Lexington) é um achado, por ter muitos quartos que acomodam até 4 pessoas. Também tem serviço de babá e cookies quentinhos.

Numa outra praia, The Kimberly (50th St, entre Lexington e 3rd Ave) é um hotel luxuoso em estilo italiano, com móveis de época e a 10 minutos da Grand Central. Os hóspedes têm acesso livre à New York Health and Racquet Club, uma das boas academias da cidade.

Bem localizado, o Benjamin (50th St esquina Lexington Ave) é uma boa saída para economizar em refeições, escolhendo uma das opções de suítes com cozinha compacta. No térreo fica o charmoso restaurante The National.

Para economizar

Dá para brincar de hipster em Manhattan: é só ficar no Pod 51 (51st ST entre 3rd e 2nd Ave). Os quartos são minúsculos, alguns com beliches e sem banheiro no quarto, outros com cama de casal e banheiro. A frequência é descolada e você estará a poucos metros de um dos melhores hamburgers da cidade: o Salvation Burger, que fica no térreo do prédio.

Onde comer em Nova York: Bricciola

Onde comer bem nas redondezas

No miolo: entre ruas 49 e 46

O New York Marriott East Side (Lexington Ave esquina 49th St) segue o padrão da marca: as camas confortáveis são motivo de muitos elogios dos hóspedes. Fica na Lexington, que é uma das avenidas mais importantes e onde estão as estações de metrô. Fatos curiosos: o hotel foi lar da pintora Georgia O’Keefe e foi lá também que Harry Houdini realizou uma de suas fugas em sua piscina, agora desativada.

Ali perto, o Intercontinental New York Barclay Hotel (48th St, entre Lexington e Park Ave) é um dos mais disputados e elogiados da região. A localização é estratégica, perto da 5ª Avenida e suas lojas chiquetosas. Há diárias com café da manhã incluído.

O Lexington New York City (Lexington Ave com 48th St) é moderninho, apesar da aparência séria do lado de fora. Fica pertinho de grandes atrações como 5ª Avenida, Saks, Rockefeller Center, Catedral de St. Patric rel=”nofollow”k e Grand Central.

The Bernic (47th St, entre Lexington e 3rd Ave) é um hotel de design contemporâneo, pequeno e simpático, que procura oferecer um atendimento personalizado. Os quartos em estilo clean são confortáveis, apesar do tamanho reduzido. Pequeno detalhe que agrada: tem piso aquecido nos banheiros.

O Roger Smith (Lexington Ave entre 47th e 48th St) é um 3 estrelas antigão, mas ainda dá conta do recado. Em sua cobertura, há um centro de artes cênicas e um bar com vista para a cidade. Os hóspedes adoram o iogurte, granola e maçãs oferecidos gratuitamente o dia todo.

Grand Central Terminal e arredores

O Club Quarters Grand Central (45th St entre Lexington e 3rd Ave) fica a apenas 200m da estação. O wifi é bom e grátis, os quartos são funcionais e algumas unidades têm cozinha. Bateu uma fominha? Tem café e frutas de cortesia.

O Fitzpatrick Grand Central (44th St entre Lexington e 3rd Ave) fica pertinho da majestosa estação e próximo também do Bryant Park e da Times Square. Tem clima familiar e estilo europeu, reforçado pelo pub irlandês no próprio hotel. Mas cortesia, só do staff, porque o wifi é pago – custa cerca de 15 dólares por dia para se conectar.

Se você estiver no Grand Hyatt (42nd St, entre Park e Lexington Ave) e tropeçar, pode cair dentro da Grand Central, de tão pertinho. Esse hotel gigantesco e luxuoso tem academia 24h, café da manhã grátis e um mercado onde você pode convenientemente comprar comidas e lanches.

Quer variar e se hospedar em estilo japonês? A opção é o hotel-boutique The Kitano (Park Ave, entre 37th e 38th st), que tem quartos sóbrios e confortáveis e até uma suíte tatame, com toda a orientalidade a que se tem direito. Conta com um restaurante japonês, obviamente, além de outro internacional e um bar.

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Serviço gratuito

    Para economizar

    Quer uma escolha certa, sem riscos? Vá de Hampton Inn Manhattan Grand Central (43rd st, entre 2nd e 3rd Ave), que se destaca pelo conjunto da obra: quartos confortáveis, wifi e café da manhã incluído. Fica em uma área mais tranquila, perfeita pra quem quer fugir da vibe Times Square.

    No Pod 39 (39th St, entre Lexington e 3rd Ave), irmão do Pod 51, além de preço camarada você vai encontrar muito estilo. No quesito agito, o ótimo Salvation Taco que fica no térreo é a grande pedida, além de um bar superbacana no rooftop.

    3 comentários

    Vou para NY em breve e uma coisa me pegou de surpresa: a facility fee (ou resort fee). A taxa gira em torno de US$ 30-40/diária + imposto e pelo que vi cobre uso de academia, internet e ligações (mas não é opcional). A maioria dos hotéis que eu pesquisei em Manhattan está cobrando essa taxa, que pode passar despercebida na hora da reserva. Eu reservei há poucos dias no Club Quarters Grand Central e mandei um e-mail para o hotel pedindo confirmação por escrito de que de fato não cobram essa taxa (isso em dez/2017). Eles me responderam que só retêm um valor por dia (US$ 40, se não estou enganada) para eventuais danos ao hotel, mas que o valor é desbloqueado no cartão de crédito alguns dias depois do check-out se não houver problemas. Eu achei alguns hotéis mais baratos, mas se fosse cobrada a tal facility fee, seriam uns US$ 300 ALÉM do valor pago por diária + imposto. Tem que ficar de olho nisso!

      Olá, Luciana! Essa é uma prática tradicional em Las Vegas. Não tínhamos nos dado conta de que já estava se alastrando por Manhattan. Há até um movimento anti resort fees:

      https://killresortfees.com/newyorkcity/

      Vamos fazer um post em breve sobre o assunto, obrigada por levantar o tópico.

      Pois é, Boia! Eu também fui pega de surpresa. Já fui pra NY antes e não tinha isso, não. E a menção a essa taxa nos sites de reserva é bem sutil – tanto que eu quase caí.

      Eu também cheguei nesse site killresortfees quando, inconformada, fui pesquisar a respeito. Vale o post sim! Obrigada! 🙂

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