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Onde ficar em Nova York: 6 hotéis selecionados em Williamsburg

De todas as áreas do Brooklyn, Williamsburg é a mais bem formatada para hospedar visitantes. O bairro é pontilhado por lojas, restaurantes e bares bacanas e, mesmo que já não seja mais hipster-raiz, não perdeu os ares alternativos. Hospedar-se por aqui faz você se sentir mais jovem (e mais cool). Qualquer coisa, Manhattan — OK: Downtown — está a 10 minutos de metrô.

Este post seleciona hotéis na região de Williamsburg. Para uma visão geral sobre hospedagem em Nova York (comparando 11 regiões diferentes e com dicas para economizar em hospedagem), clique na página Onde ficar em Nova York: introdução.

Transporte de Williamsburg para Manhattan

O metrô rápido entre o sul de Manhattan e Williamsburg certamente contribuiu para o bairro entrar na moda. Mas a maneira mais bonita de se deslocar é de ferry.

Metrô

  • A linha L entra em Manhattan pela rua 14, com paradas na 1ª Avenida, 3ª Avenida, Union Square (Park Ave), 6ª Avenida e 8ª Avenida. O ponto final está a duas quadras do Meatpacking District. Da estação Bedford Ave em Williamsburg à estação 8 Av são 9 minutos

East River Ferry

  • O serviço de ferry-boat está incrementado, e agora funciona o ano inteiro, em intervalos curtos (em dias de semana, a freqüência é a cada 7 minutos, entre 6h30 e 22h30). Saindo do píer South Williamsburg (à altura da N 6th St), você chega em 15 minutos ao píer da E 34 St (de onde um shuttle bus circular leva até a 6ª Avenida) ou em 17 minutos ao Pier 11, à altura da Wall Street, no Financial District. A passagem custa US$ 2,75

Nova York: hotéis em Williamsburg

Prós

  • O pedaço mais gostoso do Brooklyn
  • Apesar de estar na moda há anos, procura manter o charme alternativo
  • Superconveniente para turistar em Downtown

Contras

  • Brooklyn com preço de Manhattan
  • Inconveniente para turistar em Midtown e Uptown

No centro dos acontecimentos

Os hotéis na área mais concorrida do bairro têm diárias que (infelizmente) não ficam nada a dever a Manhattan. Mas estão perto dos melhores bares e restaurantes, do metrô e do píer do East Ferry.

O pioneiro da área, e com perfil mais williamsburg-raiz, é o Whyte Hotel (Whyte Ave entre N 11th e N 12th St). Instalado numa antiga fábrica têxtil (aberta em 1901), o prédio de tijolinhos recebeu apenas uma adição: o cubo de vidro na cobertura, onde está o restaurante.

O rooftop bar é aberto ao público e tem a vista mais desimpedida de Manhattan. Os quartos são decididamente espartanos, com paredes descascadas, móveis vintage e ar industrial. Hipster-chic no último.

The William Vale (N 12th St entre Wythe Ave e Berry St) chegou chegando. O prédio é enorme, totalmente fora da proporção do bairro. Um bom motivo para se hospedar nele é que, uma vez dentro do hotel, você estará no único ponto de Williamsburg onde o William Vale não polui a paisagem.

Dito isso, os quartos são ultragostosos, o café da manhã (não-incluído) mara, e a piscina, bastante aproveitável. Ah, sim: a vista do rooftop — claro — é a mais elevada do hemisfério williamsburguiano.

O mais novo hotel do pedaço, o The Williamsburg Hotel (Whyte Ave entre N 11th e N 12th St), funciona como antídoto aos dois vizinhos. Ao contrário do William Vale, sua construção é discreta, emulando os tijolinhos do Wythe como se o prédio fosse antigo (não é).

E ao contrário do Wythe, seus quartos e ambientes são fofinhos (paredes de lambris branquinhos, encosto da cama em couro, sacadas). Além do rooftop bar, tem também um bar com jeitão de speakeasy escondido na caixa d’água. Um tuk-tuk cor de rosa faz o leva-e-traz dos hóspedes entre o hotel e o metrô.

Por não estar junto ao rio, o McCarren Hotel & Pool (N 12th St entre Berry St e Bedford Ave) tem preços sensivelmente mais camaradas que o trio acima. E a localização é igualmente boa, no trecho mais bochinchado do bairro.

E com um bônus: o parque McCarren, em frente. Os quartos são confortáveis na medida, sem luxos. Entre junho e setembro, a piscina é o ponto focal do hotel: é aberta a não-hóspedes a partir das 11h da manhã, o que é garantia de festa.

Mas não se anime muito: hóspede pode usar a piscina de graça, mas se quiser ocupar uma das espreguiçadeiras, tem que pagar (55 dólares dia de semana, 65 dólares no fim de semana).

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    Para economizar em Williamsburg

    A rede ultra-bem-sucedida Pod Hotels abriu sua unidade em Williamsburg, o Pod Brooklyn (Metropolitan Ave esquina Driggs Ave). Começou a funcionar no fim de outubro de 2017 — no fechamento deste texto, o restaurante nem tinha aberto.

    Está instalado em quatro prédios na Metropolitan Avenue ligados por passarelas de vidro. Todos os quartos (que parecem cabines de navio) têm banheiros privativos. Ou nem tão privativos assim, porque estão separados da área de dormir por uma parede de vidro. Os preços iniciais são convidativos, nível Long Island City.

    Já o Le Jolie (Meeker Ave entre Jackson e Withers St) é um hotel econômico convencional — e com uma decoração mais bacaninha do que a média. Para chegar à estação mais próxima (Lorimer St, da linha L); você precisa atravessar por baixo de uma via expressa elevada.

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