Blue Man, karaokê, restaurantes, balada: o que fazer no CityWalk de Orlando
No já incrivelmente longínquo ano de 1993, os executivos do Universal Studios Hollywood, na Califórnia, tiveram uma ideia: e se antes de chegar aos portões do parque do grupo o visitante passasse por uma espécie de shopping a céu aberto, com opções de restaurantes, comidinhas rápidas, lojas e até outros tipos de entretenimento, como casas noturnas e cinemas? Nascia assim o CityWalk, uma área aberta com várias escolhas de diversão, com entrada gratuita e que funcionaria independentemente do parque temático, atraindo assim mesmo quem não pretendesse visitá-lo. Em 1999, esse conceito seria replicado na unidade de Orlando do Universal Studios.
A versão da Flórida é um tanto menor do que sua irmã mais velha da Costa Oeste. Nos seus 122.000m², abriga mais de 20 restaurantes e barzinhos, quatro baladinhas, teatro, cinema e golf. Há também algumas lojas, incluindo uma grande da própria Universal, e estandes distribuídos por todo o espaço.
A área ganhou uma grande expansão no último ano, e inaugurou em outubro mais um restaurante, o NBC Sports Grill & Brew, ocupando um espaço próximo aos portões do Universal Studios, com direito a telas de HD pelo salão e um menu com “clássicos dos dias de jogos” (dos americanos, claro).
Primeira viagem a Orlando
Entre as opções gastronômicas (e “fastfoodicas”) estão os lanchinhos da
Bread Box Handcrafted Sandwiches; a pizza feita na hora da Red Oven Pizza Bakery; os cachorros-quentes icônicos americanos da Hot Dog Hall of Fame; os pratos de camarão do Bubba Gump Shrimp Co. Restaurant & Market; os lanches e pratos do Hard Rock Cafe Orlando, a comida mexicana do Antojitos Authentic Mexican Food; a culinária cajun do piano bar Pat O’Brien’s Orlando; as criações sofisticadas do chef Emeril Lagasse, do Emeril’s Restaurant Orlando; além do VIVO Italian Kitchen; The Cowfish e Jimmy Buffett’s Margaritaville, sobre os quais você vai ler em outro post logo mais. Se o bolso apertar, há também um honesto Burguer King subindo as escadas rolantes. 🙂
A quantidade de lojas é pequena, ainda mais comparando com o Disney Springs (o novo nome de Downtown Disney), ou mesmo o CityWalk da Califórnia. Element, Fossil, Fresh Producer, The Island Clothing Company, P!Q, Quiet Flight Surf Shop e a grandinha Universal Studios Store agora dividem espaço com o estúdio de tatuagem Hart & Huntington Tattoo Company.
Um campo de golfe, o Hollywood Drive-In Golf Play, as 20 salas de cinema do AMC Universal Cineplex, incluindo uma sala de IMAX e os shows do Hard Rock Live Orlando, uma parte adjacente ao restaurante, que costuma receber nomes conhecidos do público (na semana posterior a em que estive lá, Billy Idol faria shows) engrossam as alternativas de diversão, que conta ainda com um novo show diário do Blue Man Group.
Os três personagens azuis continuam a misturar música, tecnologia e comédia em um espetáculo de 1h45 para pessoas de todas as idades. Há interação com o público em alguns momentos, ainda que praticamente nenhuma palavra seja dita. As primeiras fileiras, chamadas de “Poncho section” têm esse nome porque podem vir a ser atingidas por alguns dos efeitos cênicos do show. Alguns dos melhores momentos acontecem com os GiPads, iPads gigantes que aparecem no palco e são responsáveis por uma ótima sequência. Os valores dos ingressos começam em US$ 60 (mais impostos).
Quem prefere aproveitar a área à noite pode se divertir nos barzinhos de alguns dos restaurantes, mas também no Bob Marley – A Tribute to Freedom (que serve comidinhas enquanto embala a galera ao som de reggae e outros ritmos); no Red Coconut Club, que oferece lugar pra dançar e no the groove, uma casa noturna com lounges temáticos com direito a um poderoso sistema de som e efeitos especiais. Mas se a ideia for mais “família”, considere uma passada no CityWalk’s Rising Star, um karaokê em que quem pega o microfone sobe no palco para cantar com uma banda ao vivo com direito a backing vocals de respeito (leia-se: mesmo que você seja um desastre, a música vai ficar boa). Se o tempo estiver agradável, pense também na pequena unidade externa do Margaritaville, à beira do lago e com direito a areia, onde está “estacionado” o pequeno avião Hemisphere Dancer.
Para conhecer um pouco de cada casa noturna há o CityWalk Party Pass, bilhete que permite entrar e sair de qualquer uma das opções na mesma noite (incluindo o Rising Star, Margaritaville, the groove, Red Coconut, Bob Marley e Pat O’Brien’s), ao preço de US$ 11 (mais taxas). Nem a consumação nem shows especiais nas casas estão inclusos nesse valor. Algumas dessas atrações admitem entrada apenas de maiores de 21 anos (assim como consumo alcóolico) , portanto, não esqueça de levar um documento para apresentar.
Na véspera de Ano Novo, o CityWalk costuma receber performances especiais de artistas nas casas noturnas, além de oferecer um buffet gourmet apropriado para a data.
Heloísa viajou a convite do Universal Orlando Resort.
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2 comentários
Uma dica a quem quer assistir ao espetáculo do Blue Man Group = tem que ter o inglês intermediário no mínimo (e ser descolado). É um show completamente interativo,diferente e se você não for ligado em tecnologia, e não fala inglês, penso que não seja interessante. Acompanhei alguns brasileiros que disseram que detestaram, e todos não falavam inglês, eu particularmente amei!
Vale MUITOOO a pena cantar no karaoke!!! A banda faz você realmente se sentir um rockstar.
Olá!
Passei natal e reveillon 2014/15 em Orlando. Fora os parques destaco como imperdível o Blue Man Group. Ri horrores! O show é fantástico, sensacional. Mesmo sabendo que o espetáculo não muda, verei novamente com certeza!
Uma dica: para quem não sabe inglês não recomendo porque apesar de eles não falarem rolam uns áudios e leituras.
Apenas um adendo sobre o citywalk: achei o ano novo lá meio furada.
Abçs