Bogotá

Guia de Bogotá

Bogotá

Bogotá e Cartagena: Colômbia pela primeira vez

Bogotá: como é se hospedar no Parque da 93, o bairro da moda

Bogotá: como é se hospedar na Zona T, o coração da Zona Rosa

Bogotá: como é se hospedar no centro histórico

4 dias em Bogotá, por André Urso

3 dias em Bogotá: a (ótima) experiência do Dionísio

20 hotéis em Bogotá comentados pelos leitores

Bogotá: o golpe do falso policial

Que moeda levar para a Colômbia: real, dólar, peso ou cartão?

Colômbia agora exige vacina contra febre amarela

Receba a Newsletter do VNV

Serviço gratuito

    121 comentários

    Olá. Com o dólar batendo 4.28 na cotação de hoje (cada de câmbio de SP), certeza que o peso também desvalorizou a ponto de continuar valendo a pena comprar dólar para levar à colômbia? É certeza que a desvalorização das duas moedas (real e peso) frente ao dólar foi equivalente?

      Olá, André! Os mercados de câmbio são ‘comunicantes’. Não conhecemos nenhuma casa de câmbio colombiana que publique suas cotações, mas no Chile dá para acompanhar facinho. Lá o real baixou para 155 pesos (no verão estava 200).

      Se você costuma viajar com dinheiro vivo para o exterior, faça sua poupança de viagem em dólar, comprando aos poucos. Mas ninguém faz isso porque todo mundo acha que o dólar sempre está caro. A verdade é que o dólar nunca está caro — e é a única moeda que protege o seu poder de compra em qualquer lugar e a longo prazo.

      Eu!!!! Eu sempre faço minha poupança em dolar e em euros rsrsr
      sempre acho q amanha podera estar mais caro e por isso compro um pouquinho por mes. Meu cofrinho de viagens 🙂

    Marcelo, eu não entendi essa sua conta em relação ao saque no caixa eletrônico. Eu li em um blog que a cada saque é cobrado R$ 23,00 de IOF.

    É que estou indo agora em agosto e queria me informar melhor.

    OBS: Parabéns pelas informações que você colocou aqui, me ajudaram bastante.

    Grata,

    Caroline Varizo

      Olá, Caroline! IOF é um imposto cobrado pelo governo brasileiro. Você vai pagar 6,38% sobre o valor sacado. Essa tarifa de saque de R$ 23 a que você se refere deve ser uma tarifa do seu banco, ou do banco de quem te deu essa informação. Alguns bancos eximem seus clientes de tarifas de saque no exterior. Caso você não seja isenta, essa tarifa será fixa, não vai variar conforme o valor sacado. Por isso é que dizemos que é sempre melhor sacar o valor máximo permitido pelo caixa. Nos caixas do Bancolombia e do Banco de Bogotá você consegue retirar 600.000 pesos colombianos de uma vez só, o que dilui a tarifa de saque.

    Estou pretendendo ir a Bogotá, mas tenho receio quanto a altitude. Há algum problema ou lá é tranquilo. Obrigada

      Olá, Marcia! Nâo chega a dar soroche, não. Mas vá preºparada para o frio (11ºC, 12ºC) e a chuva.

    Oi Bóia! Irei em agosto para Bogotá e gostaria de saber ,se mesmo com a alta do dólar,ainda continua sendo mais vantajoso levar dólar.

      Olá, Marluce! O peso colombiano também desvalorizou frente ao dólar, seus dólares vão valer ainda mais pesos.

    Oi, vamos fazer uma viagem à Cartagena mas temos 10h de parada em Bogotá. O que fazer neste tempo que é das 19:00h as 5:00h manhã?

      Olá, Diva! O que fazer: reservar um hotel perto do aeroporto, com transporte incluído, pedir um club sandwich no quarto e dormir.

    Boa tarde, estarei viajando de volta ao Brasil de Cusco com uma escala em Bogotá de 12 horas , compensa fazer algum passeio durante este período ?

      Olá, Luiz Antonio! Se essas doze horas incluírem o período da noite, reserve um hotel e jante no Andrés Carne de Res da Zona Rosa.

      Se for de dia, dá tempo de visitar o centro histórico, Museu do Ouro e Museu Botero.

    Bateu uma crise de consciência aqui em razão de ter utilizado esta plataforma para viajar para inúmeros locais e nunca ter feito um relato sequer. Decidi então que irei dedicar um tempo a cada 15 dias para escrever minhas experiências nesses 25 países.

    Estive em Bogotá e Cartagena nas últimas duas semanas.

    Comprei a passagem da LATAM de São Paulo até Bogotá com chegada para as 19:10hrs horário local. O Aeroporto de Bogotá é junto com o de Lima o melhor da américa do sul.

    Já na área de desembarque internacional note que eles tem a cultura de cobrar e pedir propina para a utilização dos carrinhos que transportam a bagagem então ou você paga ali 5.000 a 10.000 pesos ou carrega sua bagagem sozinho e sem carrinho.

    Neste momento preciso fazer um aparte antes de prosseguir visto que iremos falar sobre métodos de pagamento. Durante muitos anos eu já me baseava nos artigos do Ricardo Freire para viajar, porém discordava do modo como ele pagava porque eu acreditava que era mais seguro levar o dinheiro local até o destino ou dólares e/ou euros para trocar lá caso eu não conseguisse no Brasil. Confesso que depois que consegui superar isto e concordar com o Ricardo Freire minhas viagens ficaram muito melhores então eu levo um pouco de dólares e euros para me socorrer caso precise mas faço saques internacionais e uso sempre que posso o cartão de crédito.

    Voltando a área de desembarque, retirei minha bagagem e percebi que ao lado de uma casa de cambio tinha um terminal de auto-atendimento bancário do Bancolombia, no qual fiz o primeiro saque da viagem. O terminal é bem didático dando ao usuário a opção de língua inglês/espanhol e depois questiona que o saque será efetuado no crédito ou débito e em seguida se será retirado do cartão de crédito, da conta corrente ou outro fundo de investimento. Selecionei espanhol, débito e conta corrente para efetuar o saque. Ele informou que o limite era de 600.000 pesos e que iria cobrar para tanto 10.500 pesos, além do que o meu banco local poderia me cobrar. No extrato apareceu um débito de R$ 756,94 o que me apavorou visto que acrescentando a taxa do banco e o IOF que já estava incluso nesta informação teríamos a cotação de 1 real para cada 858,96, uma cotação desvantajosa. Ocorre que pedi informações na casa de cambio e lembro que me aliviou visto que iria perder ainda mais trocando reais, dólares ou euros por peso. Não lembro as cotações mas era mais vantajoso o saque.

    Antes de prosseguir preciso informar por questões de relevância que a muito tempo eu optei por ter comigo um chip internacional da easysim4u, empresa que comercializa pela T-Mobile americana e fornece internet ilimitada, a qual eu prefiro, em velocidade máxima, por todo o período em que fico viajando. O valor que paguei foi de R$ 220,00 com o frete, o que seriam R$ 14,66 por dia. A internet funcionou perfeitamente inclusive em pontos difíceis e quando oscilava, o que era raro, eu colocava em modo avião e retornava e o sinal estava perfeito. Existem os chips da Claro, melhor operadora colombiana segundo informações que coletei e que percebi lá, porém a preços superiores ao que paguei. A easysim4u me entregou o chip rapidamente em casa e no avião eu substitui pelo da minha operadora e funcionou perfeitamente todo tempo como nas outras viagens.

    Com o dinheiro no bolso passei pela imigração onde solicitaram o certificado internacional da vacina contra febre amarela, a qual eu deixo grampeada no meu passaporte, e ai eu fui até o terminal de desembarque 5 onde iria esperar um senhor chamado João, o qual eu tinha colhido informações em blogs colombianos de transfer e que tinha entrado em contato pelo whatts app e iria fazer o transporte até o hotel. Ele não apareceu e não me atendeu quando liguei até ele, retornando só depois quando eu já tinha chego informando que não pôde comparecer. Eu sai ganhando novamente porque ele iria me cobrar 45.000 pesos para transportar nós 3 até o hotel e ali mesmo na frente do desembarque me propuseram o transporte por 40.000 pesos, momento em que pechinchei e levei por 35.000 pesos.

    Optei pelo Hotel Ibis Bogotá Museo, que fica ao lado do Museu Nacional e que estava em posição estratégica visto que se encontrava perto do uns pontos que eu iria e com distancia semelhante até os bairros que eu iria visitar. O hotel é bom, com café da manhã por 19.000 pesos e fica próximo a um mercado que eu comprava água todos os dias para a viagem e para o quarto por cerca de 2.000 pesos, valor bem abaixo do vendido pelo hotel que era de 6.000 pesos.

    No próprio hotel tinham taxis brancos com valores muito bons para os locais aonde visitei. O valor do taxi em Bogotá é baixo. Eles cobram 5.000 a 15.000 pesos para trafegar até os locais do hotel aonde eu estava e 25.000 para o aeroporto.

    Como cheguei no hotel as 21:00hrs fiz o check-in e fui para o quarto dormir para iniciar no dia seguinte.

    Eu sempre estudo muito e faço meus roteiros de forma bem organizada, com reserva do que já posso fazer por aqui e chegar lá e estar tudo certo, afinal a indecisão toma tempo e tempo tem um preço muito caro e um valor inestimável tanto em uma viagem como na vida!
    No dia seguinte levantamos as 6:00hrs e a temperatura estava a 8 graus, porém com sensação térmica de 15 graus, o que relativizava o frio. Tomamos café e um taxi até a Igreja de São Francisco, a qual foi construída em torno de 1500 e está em restauração. Como estava iniciando uma missa e o Museu do Ouro, que estava próximo a ela e seria um dos pontos a serem visitados só abria as 10:00hrs resolvemos assistir a missa e então fomos ao Museo del Oro. Este local cobrou cerca de 20.000 pesos para minha entrada e gratuitamente para meus pais que já tem mais de 60 anos de idade. É necessário pedir o desconto e/ou gratuidade em razão da idade e apresentar os passaportes. Em relação aos passaportes gostaria de fazer um aparte e dizer que sempre levem consigo os mesmos e deixem no hotel uma cópia autenticada por cartório brasileiro, para caso percam, extraviem ou sejam furtados. Isso facilita e muito a situação e eu sei porque já passei por isso. No Museo del Oro reservem no mínimo 2hrs para a visita. Ele é um ponto turístico obrigatório para quem vai até a capital colombiana e tem um acervo enorme, inclusive sobre metais. Além de moderno ele possui um sistema tecnológico muito avançado para exposição das obras e explicação de toda a história.

    Saindo de lá eram 12:00hrs e decidimos visitar o Museo Internacional da Esmeralda que também estava no roteiro. Ele fica a poucos metros, em um edifício enorme, no 23 andar. Chegando lá descobrimos que é um museu privado, que cobra 10.000 pesos por pessoa, inclusive dos idosos, e que a visita é rápida e infelizmente não se pode fotografar as esmeraldas, nem na loja que comercializa, somente um local aonde não se encontram esmeraldas. De lá se tem uma bela vista da metrópole colombiana.

    Saindo deste museu o plano era fazer todo o bairro da candelária a tarde depois do almoço, porém o sol estava forte e as 5 quadras até lá percorremos de taxi. Algo em torno de 8.000 soles para a corrida.

    Na La Candelária eu tinha pesquisado e inserido no roteiro 9 pontos turísticos, além do almoço no restaurante El Corral Gourmet, que fica em cima do Centro Cultural Garcia Marquez. Chegando neste local fomos muito bem recepcionados e pedimos de entrada para cada um uma limonada de coco, para experimentar a famigerada bebida. É algo como um frozen de coco e você deve consumi-lo com cautela para não exagerar no conteúdo visto que na maioria das vezes ele está literalmente gelado. Foram 3 pratos a la carte o que totalizou com a gorjeta (propina) um total de 135.000 pesos.

    Descemos e visitamos rapidamente o Centro Cultural Garcia Marquez que tinha uma exposição muito linda e em seguida tomamos um café no Juan Valdez que fica ao lado.

    Neste momento tínhamos a opção de caminhar a um lado e depois a outro para visitarmos primeiro uns pontos e depois outros. Optamos por descer a direita a pé e a duas quadras dali a Plaza de Bolivar com muita gente e a Catedral Primada de Colombia. Na volta passamos na mítica “La Puerta Falsa”, negócio local que foi fundado no século 17 e que comercializa doces e salgados. Rapidamente comemos algo pequeno divido em 3 apenas para conhecer e fomos para o outro lado aonde visitamos o Museo Botero, Iglesia Nuestra Senhora del Carmen, Museo Iglesia Santa Clara e a Iglesia de La Candelaria, todos gratuitos, finalizando assim o centro histórico. Acredito nisso eram 17:30hrs.

    Bom, no decorrer dos anos eu sempre busquei me aperfeiçoar nas viagens então faço o roteiro, reservo hotéis, restaurantes, etc. e uso aplicativos de geolocalização para facilitar o transito de um ponto turístico a outra e maximizar o tempo da viagem. Também levo 3 cartões de crédito, deixando um no cofre do hotel, outro na mala (trancada) e levo um comigo. Também sempre carrego uma mochila leve, levando água, carregador de celular, filtro solar e outras coisas leves.

    Neste bairro La Candelaria existem muitos vendedores porém o grande segredo é não dar prosseguimento a conversa. Eles oferecem, você nega e segue em frente. Procure não pegar na mão o objeto ou dar continuidade no diálogo que ai você estimula o vendedor a insistir na tentativa da venda. Também tem muita gente pedindo ajuda mas em momento algum me senti com medo ou sem segurança. Existe muito policiamento e é claro que você não pode dar bobeira nunca então com frequência eu olhava para os lados, para trás e para frente.

    Tomamos um taxi de volta ao hotel e neste horário existia grande dificuldade em encontrar taxis. O Uber então nem se fala. Uber em Bogotá simplesmente não consegui usar de tanta demanda. Os colombianos tem um aplicativo local para taxi que não lembro o nome mas é só se informar com um taxista.

    A noite meus pais ficaram no hotel e eu fui para a Zona Rosa, na parte norte da cidade, encontrar um amigo e curtir a noite. Saindo do hotel tomei um taxi e como estava escuro e eu estava sozinho, aprendi algumas técnicas que ajudam muito nessa hora, caso estejamos diante de um charlatão. Eu abro o celular e coloco no waze já informando a ele o local aonde quero ir. Isso faz com que o taxista saiba que você tem domínio do que está falando. Também procuro tirar um foto com ele e fazer um storie no Instragram, brincando como “amigo diga hola a Brasil!”. De fato algo nesse sentido faz com que um eventual espertinho seja dissuadido a tentar algo uma vez que foi registrada a sua face para uma rede social aberta. Até a Zona Rosa me cobrou 25.000 pesos. Chorei e ficou por 22.000. Lá a nightlife é perfeita. São vários bares, restaurantes e muita mas muita gente bonita, civilizada e forte policiamento. Foi muito tranquilo. Tomamos várias cervejas nos bares, jantamos e em seguida tomei outro taxi para o hotel por 23.000 pesos.
    Na manhã seguinte tomamos café, descansamos um pouco e fomos para o Cerro Monserrate. Lembro que o taxi cobrou algo em torno de 20.000 pesos. Chegando la você tem a opção de subir com Funicular ou Teleférico. Indaguei se os maiores de 60 anos tinham desconto porém não e a entrada custa 25.000 pesos. Já no alto a internet funcionou perfeitamente e aproveitamos para desfrutar da linda vista da cidade e da igreja que lá se encontra. Lembro que marcava 10 graus exatos a mais de 2.000 metros de altitude mas a sensação térmica estava bem tranquila. Um detalhe é que este passeio não tem estrutura para atender quem tem problemas de locomoção. Os banheiros, além de pagos, se encontram em locais com muita escada íngreme e lá no alto é inclinado.

    Ao sair eram 11:30hrs e tomamos um taxi até a Zona Rosa. Foram 35.000 pesos porque de fato estávamos longe. Chegando lá demos uma olhada no Centro Comercial Andino, porém apenas para conhecer porque os preços estavam a saltar os olhos. Almoçamos no tradicional Andrés D.C. onde a reserva era para 12:30hrs. Ele tem vários andares e o atendimento foi perfeito. Tomamos novamente a Limonada de Coco, cervejas, chopp e comemos Arepas, prato tradicional colombiano, além de carnes que são a especialidade da casa. Um grupo musical itinerante veio até nós e cantou e tocou Aquarela do Brasil. Foi emocionante. Ao final a conta deu 235.000 pesos. O restaurante é caro mas vale cada centavo investido.

    Ao sair caminhamos até o Atlantis Plaza, outro shopping muito bem estruturado e tomamos um café no Juan Valdez. Voltamos ao hotel e aproveitamos para ir ao Museo Nacional que fica ao lado, porém era repleto de escadas então meus pais estavam cansados e decidimos tomar outro café no Juan Valdez anexo a este Museu e então ir ao hotel descansar.

    Bogotá, assim como Quito, Lima e as demais cidades dos países andinos que fui me surpreendeu e muito! Os colombianos são gente do bem e tem uma forma muito boa de tratar as pessoas. É claro que tem todas as sociedades existem problemas, violência, etc porém não nos deparamos com nada disso. Ao contrário, a capital tem transito até tranquilo para quem tem a população de 8 milhões de pessoas e eles procuram ter respeito pelos turistas e consigo mesmo.

    No dia seguinte fizemos o check-out e fomos direto para o aeroporto. Eu tinha lido que eram necessários 3 dias para Bogotá porém 2 foram suficientes. A Igreja de Sal não nos interessava então conseguimos com folga concluir o que estava planejado. O taxi cobrou-nos 25.000 pesos até o Aeroporto El Dorado.

    Após o check-in subimos até o Crepes & Waffles que até então não havia sido explorado. Lá comemos crepes, waffles e tomamos cerveja. Em seguida tomamos o voo até Cartagena.
    A mítica Cartagena de Indias tem um aeroporto simples bem pitoresco, cheio de coqueiros, bem caribenho mesmo. Ao sair aquele esquema da propina para as malas, o que não aceitamos visto que a mala é uma ferramenta para uma boa viagem então sempre tenho uma que tem fácil manuseio, rodinhas e trancas. Os taxis no aeroporto de Cartagena funcionam como e quando eles querem, porém é um serviço público o que confesso que me deixou um pouco tranquilo. Os colombianos organizam uma fila e você vai pegando o taxi. Como optamos por ficar no Bairro Bocagrande achei plausível pagar 30.000 pesos.

    Chegando no hotel Hampton By Hilton Cartagena, o check-in no 16 andar me deixou curioso mas os seguranças que estavam lá embaixo informaram que isto aumentava ainda mais a segurança dos hóspedes. Achei excelente o hotel para o que ele propõe e pelo preço que ele cobra. Foram R$ 1200.00 para um quarto triplo com café em 4 dias! Como Bocagrande é um bairro como uma fenda em qualquer hotel você tem a vista do mar do caribe e da bahia de manga, incrível!

    Como chegamos tarde o plano era conhecer o Castillo de San Felipe de Barajas, maior construção militar que a Espanha construiu fora dos seus domínios e em seguida jantar. O Taxi cobrou 25.000 pesos e lá chegando milhares de vendedores foram assediando. Como sempre fazemos olhamos para a pessoa e agradecemos, sem tocar no objeto e iniciando outra conversa entre nós. Eles assim como os de Bogotá ofertavam e em seguida paravam o assédio. A entrada paga de 25.000 pesos valeu e muito! Foi perfeito porque a subida no forte coincidiu como eu queria com o por do sol. O por do sol em Cartagena faz a pessoa chorar de emoção com a combinação das nuvens e o astro rei indo embora.

    Após várias fotos e postagens que renderam inclusive repost da própria conta oficial de Cartagena fomos a pé até a Bahia de Manga (6 quadras) e jantamos no excelente restaurante Club de Pesca. Pedi a um comerciante se era seguro caminhar no entardecer até a Bahia de Manga e ele me disse que sim. A reserva era para 20:30hrs e chegamos adiantados. Nesse momento você percebe se o restaurante é bom ou não. Ao menos eu sou criterioso quando o atendimento precisa improvisar e eles assim o fizeram com maestria. Pediram que nós aguardássemos no sofá próximo ao bar. Logo fomos a mesa que eu havia solicitado, no deck de frente para a bahia. Ficamos emocionados com a vista e em seguida com a comida e o som ao vivo, que novamente nos prestigiou com a nossa bossa nova. Voltando ao hotel ainda fui no Joshua Café Pub, um pubzinho que fica ao lado do hotel.

    Para encurtar esse já cansativo post vou resumir o restante. Nos dias seguintes fizemos a cidade amurallada. Como somos teimosos fizemos ela inteira em vários dias. Um taxi de Bocagrande até o centro histórico custou 7.000 pesos e a volta também, salvo se for a noite que cobravam 10.000. Eu acredito que a hospedagem deva ser em Bocagrande porque dentro da cidade você irá dormir apenas depois das 3 da manhã pois o movimento é intenso. A dica é se perder na cidade e suas ruas. Existem inúmeros pontos turísticos, cafés, livrarias, lojas de artesanato, praças, igrejas, monumentos, teatros, museus e restaurantes. Visitamos mais de 100 lugares. Se você for cedo não encontra nada aberto e não existe problema se a cidade está cheia porque são turistas e você será bem atendido em qualquer lugar. Os vendedores o mesmo esquema. Eles ofertam e se você não aceitar e não der moral a conversa termina ali.

    Em restaurantes fomos no Montesacro, Pepe Anca Tierra Y Mar, La Cevicheria, Mi Rosa, Piola, La Dulceria, Bar e Brujas de Cartagena, Marisqueria El Kilo, La Mulata, La Latina Gastrobar e La Vitrola. Com exceção deste último chamado La Vitrola, que não nos deixou entrar por estarmos com bermudas (pasmem, a 35 graus o segurança queria exigir o que de turistas? Voltamos no dia seguinte e fomos mal atendidos, mas muito mesmo) em todos os outros fomos perfeitamente atendidos e com uma comida fantástica. Os pratos são a la carta e variam entre 45.000 e 100.000 pesos. De fato não são dos mais baratos mas dentro da cidade histórica não se encontra algo mais em conta e a qualidade é indiscutível.

    Por do sol é no Café del Mar. O sol se poe antes das 18hrs então chegue as 17hrs que pega um lugar bom.

    A Playa Blanca nós fomos e pechinchei. No início queriam nos cobrar 250.000 pesos mas ficou por 130.000 e se você forçar mais consegue mais barato. Ida as 07:00hrs e volta as 11:00hrs. Isso facilita e muito porque são horários em que o transito colabora. Chegando lá parece um formigueiro de tantos vendedores mas eu prossegui no mesmo plano de não dar moral. Queriam nos cobrar 70.000 pesos para usarmos cadeiras e guarda-sol o dia todo então decidimos que iriamos conhecer a praia e voltar, simples assim. As ilhas e demais passeios eu já tinha lido relatos de pouca estrutura e muito “pega turista” nesses passeios então preferimos descartar mas cada um escolhe o que prefere. Tenho amigos que pouco foram na cidade história e fizeram muitos desses passeios quando lá estiveram. Eu dou ênfase a parte histórica sempre. As praias conheço se tiver tempo mas ficar na praia mesmo eu reservo uma viagem para isso e vou em praias de Santa Catarina.

    O Convento Santa Cruz de La Popa foi uma visita de meio dia. Isto porque é um pouco mais longe e o taxi nos cobrou 60.000 pesos ida, espera no local e volta. Lá no convento cobraram-nos de entrada 25.000 para mim e 15.000 para cada um dos meus pais. O local tem uma vista maravilhosa assim como o Castillo de San Felipe mas ainda mais abrangente e alta. Vale a pena visitar, tem muita história lá.

    Em Getsemani reserve meio dia e se perca nas ruas também. O bairro abriga os hostels da cidade, tem cafés, restaurantes e muito transito. Se conseguir coma no restaurante Demente, muito bom.

    Nos primeiros 4 dias fazíamos turismo o dia todo. Nos outros quatro nos hospedamos no Hyatt Regence Cartagena, um fantástico hotel e que nos cobrou diárias muito baratas. Eu reservei com 6 meses de antecedência e o quarto triplo saiu por R$ 600,00 a diária com vista para o mar do caribe.

    Acredito que quem queira conhecer Cartagena precisa reservar 5 dias. Volto a dizer, se você tem interesse em conhecer a história como eu e seus pontos turísticos essa quantidade de dias é suficiente para o centro histórico, getsemani, convento de la popa, castillo de san felipe e quem sabe a playa blanca. Se prefere conhecer as ilhas com certeza deverá inclusive ler mais a respeito porque existem passeios que lhe prendem um dia todo.

    A viagem saiu muito barata a meu ver. Foram 54.000 pontos do cartão de crédito e R$ 22.500,00 para 3 pessoas durante 14 dias (outros dias ficamos em outras cidades do Peru) sem economizar.

    Bogotá é uma metrópole, pessoas educadas, a Catedral do Sal e Montesserrate são programas imperdíveis. Como pontos negativos a sujeira no centro da cidade e a sabedoria de muitos motoristas de taxi em passear pela cidade para aumentar o valor da corrida e cobrança errada aproveitando da falta de informação do turista.

    Olá!! Pretendo ir a Londres pela Avianca, saindo de Guarulhos com conexao de 1h21 em Bogotá. Não conheço o histórico da Avianca quanto a impontualidade. Boia, acha esse tempo de 1h21 razoável ou arriscado??

      Olá, Andrea! Se a passagem é vinculada, a Avianca é responsável pelo seu embarque ou por embarcar você em outro vôo caso esse atrase. Se as passagens não forem vinculadas, é loucura.

    Atenção: Os comentários são moderados. Relatos e opiniões serão publicados se aprovados. Perguntas serão selecionadas para publicação e resposta. Entenda os critérios clicando aqui.

    Assine a newsletter
    e imprima o conteúdo

    Serviço gratuito