Bonito

Sou de Campo Grande e gostaria de complementar um pouco as informações aqui postadas, a fim de contribuir com este, que, para mim, eh o melhor site de viagens que existe. Para quem aluga um carro no aeroporto, o mais tranquilo eh sair pela Av. Duque de Caxias, virar a direita e seguir até a Avenida Ludio Coelho (que fica antes da Av. Tiradentes). Esta avenida eh relativamente nova e liga a Duque de Caxias até o anel viário, próximo da saída para Sidrolandia. Outra coisa, como bem alertou o Ricardo Freire, na ida, muito cuidado com o entroncamento da cidade de Nioaque, porque eh mal sinalizado. Na volta, muito cuidado na cidade de Guia Lopes, logo após passar o posto da PRF, pois, se vc não fizer a conversão sentido a Nioaque (que também eh muito mal sinalizada), vc acabará seguindo para a cidade de Maracaju e aumentando em 100 km o percurso para a capital. Quanto ao movimento da estrada, eh bem tranqüila, inclusive nos feriados. O único trecho um pouco mais movimentado são os 60 primeiros quilômetros entre CG e Sidrolandia. Depois, só calmaria. Recomendo ainda aos viajantes passarem pelo menos um dia em Campo Grande para conhecer a capital do MS. Sou suspeito para falar, mas eh uma cidade muito bonita, com muito verde e diversidade cultural. Como já mencionado pela bóia, recomendo experimentarem o soba, típica comida japonesa da região de Okinawa, que eh servido em uma tigela com macarrão oriental, cebolinha e omelete e carne de porco (tradicional) ou vaca, todos cortados em tirinhas bem finas, imersos em um caldo a base da água utilizada no cozimento do porco e shoyo. Outras iguarias encontradas na cidade são a chipa, espécie de pão de queijo feito com queijo caipira e povilho azedo, e a sopa paraguaia, que, apesar do nome, eh uma torta de milho, com queijo e cebola deliciosa. Ambos os quitutes foram introduzidos na culinária local pelos nossos hermanos do vizinho Paraguai. Outra dica eh visitar o parque das nações indígenas, onde fica o museu Dom Bosco, que preserva muitos objetos dos povos indígenas das diversas etnias presentes no Estado. Muito em breve, no mesmo parque, será inaugurado o aquário do pantanal, projeto de Rui Otake, que eh considerado o maior aquário de peixes de água doce do mundo. Por fim, recomendo, ainda, uma visita ao mercado municipal, onde se pode ver e experimentar diversos produtos, inclusive os vários tipos de erva mate utilizada no terereh (acento agudo no final), espécie de chimarrão gelado que eh largamente consumido em rodas de bate-papo pela população local. Em frente ao mercado há uma pequena praça, onde as índias vendem produtos e artesanatos. Já ia me esquecendo… O melhor lugar para comprar artesanato local e das tribos indígenas eh na casa do artesão, ligado a secretaria de cultura, que fica na Av. Afonso Pena esquina com a Av Calogeras