Travessia Chile-Argentina com carro alugado: as dicas dos leitores

Essa é uma pergunta que de vez em quando pipoca em posts de diversos destinos de Chile e Argentina. Agora, com a aproximação do inverno, o assunto vem ainda mais à baila. Até porque tem gente descobrindo passagens mais baratas para Puerto Montt do que para Bariloche.

Vulcão Osorno, Chile

Eu nunca atravessei a fronteira de carro em nenhum ponto. Já atravessei de cruzeiro (de Ushuaia a Punta Arenas e vice-versa), de ônibus (El Calafate-Puerto Natales-El Calafate; Santiago-Mendoza) e de barco (Bariloche-Puerto Varas).

Sempre que aluguei carro me mantive dentro do mesmo país: em El Calafate (um dia, só para ir do aeroporto à cidade e aproveitar para uma primeira passada no parque), em Bariloche (para dar um rolê por Villa La Angostura e San Martín de los Andes) e em Santiago (para ir a Valparaíso e Viña).

Muita gente enumera os perrengues extras de atravessar a fronteira com carro alugado: diárias, taxas e seguros mais caros; burocracia extra na fronteira (que também não é bolinho para quem passa a pé). Agora no inverno entra a questão da segurança na estrada (a travessia de Mendoza a Santiago pelos Andes costuma fechar depois de grandes nevascas).

Há quem diga, porém, que é tudo tranqüilo e que não faria de outro jeito.

Eu acho que o mais lógico é (1) alugar o carro de um lado da fronteira para os dias em que for passear; (2) entregar o carro; (3) atravessar de ônibus; (5) alugar um novo carro, para os dias em que for passear; (6) voltar para o Brasil do novo país mesmo, sem precisar voltar para o país de onde saiu.  (Sim, eu acho que essas viagens combinadas Chile x Argentina ou Argentina x Chile fazem mais sentido quando você entra por um país e sai pelo outro.)

Mas isso é a opinião de quem nunca atravessou de carro alugado.

E você que já atravessou de carro alugado, o que pode nos contar?

– Qualquer locadora topa ou deu trabalho achar uma que permitisse a travessia?

– Qual foi a locadora que você usou?

– Qual foi o ponto de fronteira e em que época do ano?

– Se foi no inverno: como estava a estrada?

– Como foi a passagem pela imigração?

– Alguém conseguiu devolver o carro no outro país?

Muchas gracias!

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    308 comentários

    Fizemos a travessia Bariloche – Puerto Varas – San Martim de Los Andes pelo Paso SAmoré em inicio de julho de 2018. Carro alugado na Localiza pelo site argentino ( mais em conta que o do brasil). Solicitei a documentação e reserva de cadenas para o cruze ao Chile por email uns 20 dias antes para o atendimento na argentina. Quando cheguei no aeroporto de BRC o atendente da localiza pareceu fazer na hora o documento, nao pareceu estar pronto e nem que precisasse solicitar com antecedência. Ele mesmo assinou.
    Na migração e aduana Argentina tudo bem tranquilo, na ida e na volta. Não olharam bagagens ( um onibus que vinha do chile, todos abriram as bagagens). No lado chileno tranquilo tb. Na ida tivemos que tirar e abrir todas as bagagens para inspeção, tudo bem tranquilo. Doc da aduana chilena sobre entrada de produtos fiz no site da aduana antes ( o unico doc que precisa ser preenchido manual, nada mais, tudo é preenchido por eles).

    Fiz agora em maio o trajeto Pucón/Bariloche de carro alugado. As informações colhidas aqui no blog foram muito úteis e me ajudaram bastante. Fiz a reserva de um carro pela Rosselot ainda no Brasil, por e-mail, e solicitei a permissão internacional com antecedência. Quando fui pegar o carro o documento já estava providenciado. Segui por Villarrica, Licanray, Panguipulli, Los Lagos, Osorno,beirando a região dos lagos andinos, em direção a Bariloche. A paisagem é de tirar o fôlego. Minha esposa enjoou muito, pois a estrada, apesar de ser muito boa, é uma montanha russa, muitas curvas e ladeiras. A travessia da fronteira foi muito tranquila, não tinha fila, muito rápido. Demorei umas 6 horas. Vale muito a pena. Lá fiquei sabendo que existe uma balsa chamada hua hum que faz a travessia entre os puerto fuy e pirihueico. Estava com o tempo apertado e não fiz. Com certeza um dia irei novamente.

    Genteee… vcs não imaginam a minha ansiedade para fazer essa bendita viagem, porém agora, com todo nosso caminho de ida traçado descobrimos que nenhuma locadora aqui do Brasil emite a carta de liberação para atravessarmos a fronteira. Alguém teve esse problema? Por favor me ajudem.
    Bjs

      estou justamente com esse problema. Nem em Buenos Aires eles querem emitir.

    Gente li vários comentários e fiquei ainda mais empolgada com o roteiro pela terra do fogo.
    Fiz o roteiro Puerto Varas x Bariloche de Ônibus e voltei pela travessia dos lagos, porém fiquei encantada com o trajeto do ônibus e acho que vale muito fazê-lo de carro…rende belíssimas fotos…
    Pretendo ir em agosto/setembro para o extremo sul da patagônia e gostaria de alugar carro para fazer os principais roteiros. Alguem sabe dizer se é possível alugar um carro em El calafate, seguir pra Puerto Natales, Punta Arenas e devolver em Ushuaia? Sabem indicar empresa que permita locar em um ponto e devolver em outro?
    Outra dúvida é sobre viajar com criança (1 ano), há alguma restrição em termos de estrutura? quem já fez esse roteiro com bebês pode compartilhar a experiência?

      Olá, Marcilene! A época de ir à Patagônia é o verão, entre dezembro e março. Viagens ee carro pela imensidão patagônica, sem sinal de celular e com pouquíssimos postos de gasolina, são extremamente arriscadas. É a preciso ter espírito de jipeiro e fazer preparação de rali, não é um passeio no parque.

    Boa tarde! Saberia me informar se preciso necessariamente do passaporte para atravessar a fronteira com carro alugado ou pode ser apenas o rg?

      Olá, Cristiane! Se puder, viaje SEMPRE com passaporte. Na locadora, na aduana, na vida, você vai lidar com pessoas que podem implicar com o seu RG. Com o passaporte ninguém implica. E você coleciona carimbos que serão importantes para entrar em países exigentes.

    Estamos chegando de um passeio inesquecível à Patagônia. Estivemos hospedados, primeiramente, em El Calafate, na Argentina. Daí fomos de carro (alugado) até Puerto Natales, no Chile. Retornamos a El Calafate, devolvemos o carro, e fomos de avião para Ushuaia. Daí voamos para Buenos Aires, ainda tivemos um pernoite na capital argentina, antes do retorno no dia seguinte ao Brasil. Deixo sugestões específicas para quem quiser fazer o trajeto de carro. Distância de El Calafate a Puerto Natales? Depende: se for usar somente as vias asfaltadas, passando pelo povoado de La Esperanza, são 350 Km. Ocorre que há uma “tentação” no percurso: a Ruta 40, no lado argentino, tem um trecho de 70 Km, que liga El Cerrito a Tapi Aike. Você encurta a viagem, o mapa mostra claramente, a distância cai para 272Km. Com um detalhe: esse trecho, de 70 Km, é de rípia, uma espécie de cascalho com pedras de tamanhos diversos. Estávamos, dois casais, nessa viagem e, na ida, resolvemos arriscar. O carro era um Chevrolet Prisma, que alugamos à Hertz via internet, pelo qual pagamos , por 3 diárias com quilometragem livre, R$ 1.482,00. Nossa conclusão é que não vale a pena e não recomendamos o dito trecho de encurtamento. A solidão das estradas argentinas, que mistura longas retas e paisagens deslumbrantes, torna-se maior nesse trecho. A cada eventual (bem eventual…) veículo em sentido contrário, tentávamos “esconder” o nosso carro de todas as formas, porque voam pedrinhas e uma delas que trinque o párabrisa causaria transtorno sério à viagem. Vai-se dirigindo com toda cautela. Até que , ufa(!), se chega ao asfalto, na localidade Tapi Aike. Daí, seguir até Río Turbio. Ao chegar diante de uma grande usina térmica carvão, há um trevo sem sinalização. Mantenha a sua direita e siga adiante, até entrar em Río Turbio (caso contrário vai entrar na cidade de 28 de Noviembre…). Recomendo parar em um posto Petrobras (sim!) e reabastecer, antes seguir sempre adiante, subindo a Serra Dorotea. Logo se chega à polícia e aduana argentina de Paso Dorotea. Pare o carro um pouco antes, desçam todos, com passaportes e documentação do veículo, para os trâmites legais. Atenção! É necessário ter informado à Hertz, ou outra locadora, que você vai ao Chile, para que a locadora, no ato de entrega do veículo, entregue o documento “Salida/admisión temporal – Vehículos de alquiler”. É importante, também, ter informado à locadora, com antecedência, quantos passageiros vão dirigir o veículo. E, na passagem palas aduanas, o responsável pelo aluguel é que deve estar dirigindo. Conosco foi tudo tranquilo. Daí você retorna ao veículo, segue em frente e, logo adiante, entra no Chile. Há outro posto, agora chileno. O policial vai perguntar quantos dias você pretende ficar em território chileno. Informei que ficaria 3 dias ( o tempo do aluguel do veículo). Ele entrega um papel com carimbo da data-limite para sair recomendando que não o perca e o reapresente na volta. Na volta de Puerto Natales, extasiados pelo dia inteiro anterior no Parque Nacional Torres Del Paine, fizemos todo o procedimento aduaneiro de volta. Tudo tranquilo. Na reentrada argentina, um policial pediu que abrisse o porta-malas. Olhou, perguntou da nossa rota e nos desejou boa viagem. Aí, escaldados, voltamos por La Esperanza, é claro. Os tempos de viagem, no fim das contas, são semelhantes (4 horas e meia, descontadas paradas para um café com pastel de mondongo- bucho de boi cozido com batatas…- ou reabastecimento), mas sem o estresse causado pelo trecho de rípia. Aproveitamos para recomendar, em El Calafate, o Hotel Mirador Del Lago (onde comemos, no café da manhã, a mais deliciosa medialuna da viagem…), em Puerto Natales o hotel Aquaterra e, em Ushuaia, Hotel de Los Andes. Boa viagem e uma estada fantástica a todos e todas que vão “ao fim do mundo”!

    Eu e minha família estivemos em Punta Arenas e, depois, na região dos Lagos no início deste ano. Estávamos em seis pessoas e alugamos carros no Chile nas duas partes da viagem, ambas com travessia de fronteira para a Argentina. Passamos por diversas situações diferentes, com quatro empresas de locação, e aqui vai um resumo para ajudar os leitores:

    – A pior experiência de locação foi com a Avis, a partir de compra feita pelo site da Expedia. Após a reserva, entrei em contato com a Avis do Chile, via e-mail, para saber sobre os trâmites de passagem de fronteira. Responderam-me pedindo cópias de carteira de motorista e passaporte – encaminhei tudo por e-mail e, depois, não consegui mais contato para saber se tudo estava ok com o Permiso Internacional (o documento necessário para atravessar para a Argentina). Entrei em contato com a Expedia do Brasil, e consegui um novo e-mail para contatar a Avis Chile. Novamente, ninguém me respondeu no Chile. Prevendo que teria dores de cabeça com o Permiso Internacional quando chegasse no Chile, cancelei a minha reserva da Avis.

    – A segunda pior experiência foi com a Europcar Chile. Como minha irmã também teve problemas com a Europcar Chile, um ano antes, recomendo evitar a empresa. Entrei em contato por e-mail, com antecedência, para conseguir o Permiso Internacional e segui as instruções que me passaram. Os problemas que aconteceram: A) A estrutura em Punta Arenas para atender clientes é pequena e estava lotada no momento da locação. Esperei quase duas horas até ser atendido. B) o valor da reserva feito no site não foi o valor da reserva que me apresentaram em Punta Arenas, houve uma diferença de R$ 700,00. Acabei aceitando porque era pegar ou largar – e largar seria um problema, porque não dá para fazer locação de última hora na Patagônia mais austral, há muita procura e não há mais reservas disponíveis. C) Em um primeiro momento, tentaram me empurrar um carro inferior ao da categoria que havia reservado no site, com o absurdo de me mostrarem uma reserva que não fiz. Depois de muita conversa, consegui pegar o carro pretendido na reserva original do site. D) O carro não estava totalmente limpo no momento da locação e a quilometragem estava alta (70.000km). Apesar de todos os problemas, consegui o Permiso Internacional no momento da locação – o que muitos estrangeiros, que foram atendidos antes de mim, não conseguiram e saíram bastante irritados, com a promessa da Europcar Chile que o Permiso sairia no dia seguinte.

    – As melhores experiências de locação no Chile: Hertz de Punta Arenas (feito a partir do site brasileiro) e Econo Rent de Puerto Montt (reserva feita no site chileno). Tudo aconteceu muito rápido e com profissionalismo. Só tive um pequeno problema com a Econo Rent de Puerto Montt, porque me pediram para pagar o Permiso alguns dias antes de chegar na cidade, quando já estava em viagem pela Patagônia. O pagamento devia ser via site e, infelizmente, era um site de difícil compreensão e que só aceitou o terceiro cartão de crédito que tentei. Fora isso, tudo certo.

    Algumas dicas:
    – O melhor é tentar deixar tudo pago com antecedência – foi o que fizemos com a Hertz. Depois da experiência ruim da Europcar, em que tivemos de pagar um valor não acordado, fiquei convencido que, na Patagônia Chilena, o melhor é deixar tudo pronto antecipadamente. A única taxa que paguei lá foi a do Permiso Internacional.
    – Entre em contato diretamente com a locadora no mínimo com 15 dias de antecedência da retirada para fazer o Permiso Internacional. O documento é obrigatório para as passagens de Aduana na Argentina.
    – O Permiso Internacional é uma espécie de seguro. Como as locadoras que oferecem o Permiso Internacional não aceitam o seguro oferecido pelo cartão de crédito (aparentemente, a polícia aduaneira precisa de um documento mais detalhado do que o seguro oferecido pelo cartão), prepare-se para pagar taxas de seguro.
    – A passagem das Aduanas entre Punta Arenas e El Calafate foi bastante tranquila. Fizemos travessias diferentes (ida: Paso Don Guillermo; volta: Paso Dorotea; o melhor é o Dorotea, que é todo asfaltado), e não demoramos mais do que 15 minutos nas fronteiras. Por outro lado, na região dos lagos, no verão, prepare-se para uma espera de pelo menos duas horas. Nesta viagem, fizemos os Pasos Cardenal Samoré e Mamuil Malal – ambos estavam lotados)
    – No seu celular, faça o download dos trechos de mapa que você precisa no Google Maps. Deste modo, você terá os mapas off-line que funcionarão mesmo se você não tiver conexão. Desta forma, você economiza o aluguel do GPS no momento da locação do carro. Se não tiver nem o GPS do celular, compre mapas rodoviários – facilita bastante a viagem.
    – Apesar de toda a trabalheira que dá, eu super recomendo alugar carro na Patagônia e fazer as travessias de fronteira de automóvel. As travessias normalmente acontecem em lugares espetaculares (especialmente na região dos lagos) e é bom poder fazer com o tempo que bem desejarmos, parando para contemplar e tirar fotos. Particularmente, penso que alguns dos destinos mais bonitos de toda Argentina e Chile estão justamente nas fronteiras dos países, do Atacama até a Patagônia – é um tipo de experiência impossível de se conseguir de avião ou ônibus.

      Excelentes e completas informações, André! Realmente é caro e burocrático atravessar a fronteira entre o Chile e a Argentina de carro alugado, mas são paisagens incríveis sempre.
      Na região dos lagos, do Chile à San Martin de los Andes, eu considero o Paso Hua Hum a melhor alternativa, sem falar que é o menos lotado. É através de um ferry pelo belo lago Pirihueico, passando por Huilo Huilo, uma das paisagens mais lindas que já vi. Em janeiro e fevereiro é bom reservar um lugar no ferry com antecedência. ¡Saludos!

    Alugamos o carro na Chilean rent a car em Santiago, fiz a reserva com antecedência de 60 dias, perguntei o que seria necessário para fazer a travessia de Puerto Varas e Bariloche. Eles cobraram a tx de permisso e uma semana antes pediram copia dos meus documentos. Qdo chegamos para retirar o carro estava toda documentação pronta. O atendente explicou como fazer na fronteira e quando fóssemos parados pela polícia. Atendimento nota 10.
    Seguimos de santiago 1000km até Puerto Varas depois cruzamos a fronteira para Bariloche passando pela Vila da Angustura. Retornamos pela fronteira que dá acesso a Pucon. Tudo sem problemas. Ao todos rodamos 3000 km no Chile e Argentina e só fomos parados uma vez no Chile, também só pediram os documentos e nos liberaram.
    Também tivemos um pouco de medo e dúvidas, mais depois dessa experiência já estamos planejando a próxima para terra do fogo.

    Aluguei na Localiza de 02/03/2017 a 07/03/2017, retirando e devolvendo em El Calafate. Reservei com antecedências de 15dd noticiando que iria para o Chile (Torres del Paine). Me pediram para enviar por email cópia do passaporte e carteira de habilitação. Quando cheguei na agencia em El Calafate já estava a documentação toda preparada e não deu problema nenhum. Ainda fui agraciado com um upgrade no carro pois não tinham da categoria que reservei. Quanto a travessia da fronteira foi super tranquila sem nenhum problema e bem rápida.

      Olá, me pediram a mesma coisa, acabei de conversar com a empresa… além disso, me cobraram 100 dólares (no meu caso são 7 dias para o mesmo trajeto que o seu).. vc tb pagou algo?

    Pessoal,

    Fiz a travessia do Chile para a Argentina ( ida e volta ) agora em Janeiro de 2017.

    As explicações do colega Siperdi ! acima são excelentes e abrangem praticamente tudo que é necessário saber.

    Entretanto, queria acrescentar somente alguns pontos.

    Fiz antecipadamente a reserva pela Internet com a ECONORENT , empresa Chilena. O atendimento foi excelente. Na ocasião da reserva ( 3 semanas de antecedência ) avisei que ia atravessar a fronteira e eles prepararam o ” Permisso “. Pelo “permisso” paguei em torno de USD 180,00. Quando cheguei para pegar o carro , tudo estava pronto e , surpreendentemente para mim, tudo CERTO…O carro era um SUV 4X4 como eu havia reservado e com somente 3.000 KM. O carro estava em excelente estado.Esta locadora foi a unica que atendia aos meus contatos por email / site com rapidez e precisão. As outras ( de “renome” Internacional ) cometiam vários erros ( nome, datas , tipo de carro ). Atenção na hora de escolher a locadora.
    O tempo de passagem pela as ” Aduanas ” depende de sorte . Eu sai do Chile em uma segunda feira para a Argentina. Neste dia as Aduanas estavam cheias de Argentinos saindo do Chile e voltando para casa. Na ocasião fiquei sabendo que os argentinos vão ao Chile para comprar eletrônicos e roupas devido ao preço muito mais barato. Devido a esta situação , os inspetores gastam bastante tempo verificando os carros que entram na Argentina. Eu levei em torno de 3 Hrs entre as 2 aduanas. Pelo menos 2:30 no lado argentino. E olha que eu não tive meu carro checado em detalhes por ser um Brasileiro com carro Chileno.

    Umas dicas.
    1- No retorno da Argentina para o Chile, caso não tenha certeza se alguma comida como amendoins ou vinhos estão liberados, indique no formulário que esta levando produtos agrícolas. O fiscal irá avaliar e liberar conforme o caso. Voce declarando evita uma eventual multa.
    2- Entre Puerto Varas e Bariloche existem pouquíssimos postos de gasolina . São em torno de 300 Km com talvez somente 2 postos. E poucos lugares para comer / lanchar.
    3- A distancia entre as 2 aduanas na cordilheira dos Andes é grande . Aproximadamente 30 KM. Trecho muito bonito mas sem postos de gasolina e locais de apoio.
    4- Não precisei do PID ( carteira internacional ). Usei a minha CNH brasileira.
    5- A aduana argentina estava muito cheia e a confusão era grande, muito grande. Atenção para escolher a fila certa. São 2 etapas . Uma imigração e outra alfandega. Uma fila para entrar na Argentina e outra para sair .A indicação nao é clara.

    Mas em resumo: vale a pena a experiencia , mas atenção com o tal ” permisso ” . A locadora tem que ser competente.

    Atenção: Os comentários são moderados. Relatos e opiniões serão publicados se aprovados. Perguntas serão selecionadas para publicação e resposta. Entenda os critérios clicando aqui.

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