Que moeda levar para o Chile

Guia de Santiago

Que moeda levar para o Chile: real, peso chileno, dólar ou cartões?

A moeda corrente no Chile é o peso chileno. O pagamento de hotéis, no entanto, deve ser feito em dólar (ou em cartão de crédito convencional) para proporcionar isenção de 19% do IVA (o ICMS chileno).

Veja nesta página se vale a pena comprar pesos chilenos no Brasil, se é recomendável levar reais ou dólares para trocar no Chile, e quais cartões são mais vantajosos: de débito, de crédito ou pré-pagos.

A Bóia recomenda:

Quanto vale o peso chileno?

O peso chileno é uma moeda que dificulta fazer contas, porque os preços são grandes, cheios de zeros. É recomendável fazer uma tabelinha com os equivalentes a R$ 10, R$ 50 e R$ 100, para saber quanto você está gastando.

Nos últimos 10 anos 1 real tem comprado entre 160 e 200 pesos chilenos. O vaivém das cotações acompanha a instabilidade das duas moedas em relação ao dólar. Se o peso chileno se desvaloriza mais do que o real frente ao dólar, fica mais barato para os brasileiros. Mas quando é o real que desvaloriza mais do que o peso chileno frente ao dólar, então o peso chileno fica mais caro para nós.

Em 24 de janeiro de 2024, eram essas as cotações:

  • 1 real = 185 pesos chilenos no cartão Wise (já incluído o IOF de 1,1%)
  • 1 real = 192 pesos nas casas de câmbio em Santiago
  • 1 real = 182 pesos nas casas de câmbio no Brasil (já incluído o IOF de 1,1%)

Para saber a cotação do dia de hoje, refaça a pesquisa. Os números estarão diferentes – mas é bastante provável que as proporções permaneçam as mesmas.

Como descobrir a cotação atual do peso chileno

Você pode ver qual é a cotação ‘interbancária’ do peso chileno frente ao real no conversor Oanda.com. Esta cotação é disponível apenas para bancos, financeiras e firmas de comércio exterior, mas serve de parâmetro para as outras.

Para saber quanto o real está valendo nas casas de câmbio de Santiago, entre no site da Cambios Santiago, que sempre tem a cotação atualizada. Use a cotação de ‘compra’ (a mais baixa, que é a disponivel para ‘comprar’ os seus reais).

Para comparar com o que as casas de câmbio no Brasil estão pagando, use o Melhor Câmbio. Vai aparecer um valor em centavos, com quatro casas depois da vírgula. Divida 1 por este valor para saber se quantos pesos chilenos seu real pode comprar no Brasil (não vale a pena).

Se você tem cartão de débito internacional Wise, pode abrir uma conta em pesos chilenos e simular um envio, para comparar a cotação.

Pagamento de hotel: dólar ou cartão de crédito

Assim como outros países da América do Sul, o Chile isenta os turistas estrangeiros – que estejam há menos de 60 dias no país – do IVA (imposto sobre valor agregado) nas diárias de hotéis. Este imposto é cobrado dos chilenos e dos estrangeiros que estejam há mais de dois meses no Chile.

Para obter esses 19% de isenção é preciso pagar a conta em dólar vivo ou em cartão de crédito convencional, com recibo expresso em dólares.

“Ah, mas não fica mais caro pagar a conta em dólar?” Não, não fica. Mesmo se você pagar no cartão de crédito convencional, com 5,38% de IOF, ainda sairá ganhando.

Mas para escapar tanto do IVA chileno quanto do IOF brasileiro, leve dólares vivos para pagar sua conta de hotel.

Atenção: cartão de débito não dá direito à isenção do IVA

Infelizmente as maquininhas dos hotéis chilenos que fazem cobrança em dólar não funcionam com cartões de débito internacional.

Se você fizer pagamento com algum desses cartões (Wise, Nomad, C6, BS2), o valor será cobrado em pesos chilenos, e serão acrescidos os 19% de IVA.

Mas como a cobrança é em pesos, se os cartões estão carregados com dólares? Porque isso acontece em qualquer despesa que se faça com qualquer cartão no Chile – com exceção dos hotéis, que têm também maquininhas que não cobram em pesos, mas só aceitam cartões de crédito convencionais.

Vale a pena levar dinheiro vivo para o Chile?

A digitalização da economia chilena avançou muito durante a pandemia. Hoje você pode pagar praticamente tudo com cartões de débito ou crédito.

Com o advento dos novos cartões de débito vinculados a contas internacionais (como Wise, Nomad, C6 Global, BS2 Go), que oferecem um câmbio equivalente ou mesmo melhor do que as casas de câmbio de Santiago, levar dinheiro vivo não é mais uma opção vantajosa.

A exceção está no pagamento de hotéis: pagando com dólares vivos você tem isenção de 19% de IVA (o ICMS chileno) e também escapa do IOF de 5,38% dos cartões de crédito convencionais. (Cartões de débito não dão direito à isenção de IVA chileno.)

Levar dólares para o Chile

Leve dólares para pagar o seu hotel no Chile. Pagando em dólar vivo você tem direito à isenção de 19% do IVA (o ICMS chileno). É também a maneira de fugir do IOF de 5,38% dos cartões de crédito convencionais.

Caso você queira levar dólares para trocar por pesos chilenos em casas de câmbio e usar dinheiro vivo no comércio, vai encontrar cotação justa nas casas de câmbio da calle Agustinas, no centro, e na av. Pedro de Valdivia, em Providencia, em dias de semana, no horário bancário.

Fora desses locais e desses horários – e também fora de Santiago – a cotação será menos vantajosa.

Depender de trocar dinheiro em casa de câmbio para seguir sua viagem implica em fazer um desvio no seu roteiro para ir até um local com bom câmbio, no horário conveniente. Isso pode fazer você perder algum passeio para ir até a casa de câmbio.

Não troque dinheiro no aeroporto, em horário nenhum: é a pior cotação que você encontrar para seus dólares.

Levar reais para o Chile

Leve reais para o Chile se você não tiver um cartão de débito vinculado a contas internacionais (como Wise, Nomad, C6 e BS2 Go).

Santiago do Chile é um dos destinos na América do Sul em que o real consegue bom câmbio.

Você vai encontrar cotação justa nas casas de câmbio da calle Agustinas, no centro, e na av. Pedro de Valdivia, em Providencia, em dias de semana, no horário bancário.

Fora desses locais e desses horários a cotação será menos vantajosa. Fora de Santiago a cotação para reais também é inferior.

Depender de trocar dinheiro em casa de câmbio para seguir sua viagem implica em fazer um desvio no seu roteiro para ir até um local com bom câmbio, no horário conveniente. Isso pode fazer você perder algum passeio para ir até a casa de câmbio.

Não troque dinheiro no aeroporto, em horário nenhum: é a pior cotação que você encontrar para seus reais.

Levar pesos chilenos comprados no Brasil

Não vale a pena comprar peso chileno no Brasil. As melhores cotações que você conseguir em grandes cidades do Brasil vão ser 10% inferiores à cotação dos bons locais de câmbio em Santiago ou dos cartões de débito vinculados a contas internacionais (como Wise, Nomad, C6 e BS2 Go).

Só compre pesos chilenos no Brasil se você achar indispensável chegar ao Chile com moeda local.

Vale a pena usar cartões no Chile?

Cartões já são o meio de pagamento mais comum no Chile – ao menos nas maiores cidades. Mas mesmo nas cidades menores a digitalização avançou bastante durante a pandemia.

Os melhores cartões para usar são os novos cartões de débito vinculados a contas internacionais (como Wise, Nomad, C6 e BS2 Go).

Cartões de crédito convencionais são úteis para pagar hotel e conseguir isenção de 19% do IVA (mas você pagará 5,38% do IOF brasileiro).

Cartões pré-pagos (tipo ‘travel money’) ficaram obsoletos desde o surgimento dos novos cartões de débito vinculados a contas internacionais.

Cartões de débito de contas internacionais

Clique no vídeo para assistir a este conteúdo (já está no ponto em que o tópico é abordado):

Enquanto você estava sem sair do Brasil, durante a pandemia, surgia uma nova classe de cartões: os cartões de débito vinculados a contas internacionais digitais voltadas para o público brasileiro.

Esses cartões – como Wise, Nomad, C6, BS2 Go – oferecem a melhor combinação de vantagens para os viajantes:

  • IOF de 1,1% (igual ao do dinheiro vivo e 5,28% menor que o do cartão de crédito)
  • Spread de 2 a 4% (menor que o do dinheiro vivo e que o do cartão de crédito)

Além de oferecerem moeda estrangeira pelo menor preço, esses cartões livram você da obrigação de passar numa casa de câmbio antes de começar a passear ou aproveitar a sua viagem. É uma libertação!

No Chile, você vai conseguir usar esses cartões em quase tudo: restaurantes, cafeterias, Uber, lojas, passeios.

Você só não vai conseguir usar seus cartões de débito vinculados a contas internacionais em pouquíssimas situações:

  • Hotéis – use dólar vivo ou cartão de crédito convencional para obter 19% de isenção de IOF
  • Táxis – mas o táxi do aeroporto de Santiago aceita; na cidade de Santiago, use Uber
  • Passeios em algumas agências pequenas no interior

Para entender melhor sobre os cartões, veja o nosso dossiê de cartões de débito vinculados a contas internacionais. Não tem propaganda!

Cartões em dólar x cartão em pesos chilenos

Clique no vídeo para assistir a este conteúdo (já está no ponto em que é abordado):

Normalmente você carrega seu cartão com dólares e os gastos em pesos são convertidos pela melhor cotação possível.

O cartão Wise também pode ser carregado com outras 40 moedas, incluindo o peso chileno.

Testamos os quatro cartões em julho de 2022 em Santiago. Todos proporcionaram economia na comparação com dinheiro vivo. A melhor performance, em julho de 2022, foi do cartão Nomad. O cartão Wise ficou em segundo lugar.

O Wise foi testado de duas maneiras: carregado com pesos e também carregado com dólares. Fazendo a conversão para reais, o resultado foi bastante semelhante.

Vantagem do cartão carregado com pesos chilenos

A vantagem do cartão carregado com pesos chilenos (Wise) é que a contabilidade é mais fácil. Você sabe quanto está sendo debitado sem precisar fazer conta. Gastou 100.000 pesos, há um débito de 100.000 pesos na sua conta.

Vantagem do cartão carregado com dólares

A vantagem dos cartões carregados com dólares (todos, inclusive Wise) é que o dólar pode se valorizar com relação à moeda local entre o momento em que você carrega o cartão e o momento do gasto. A contabilidade, porém, não é fácil. Você gasta 100.000 pesos e tem que ver quanto que foi o débito em dólar para não perder as contas.

Vale a pena fazer saques em caixas automáticos?

Fazer saques em pesos nos caixas automáticos acaba saindo caro, por causa das tarifas de saque e de uso do equipamento.

Os cartões Nomad e Wise oferecem dois saques gratuitos – mas ainda assim é preciso pagar a tarifa do caixa automático, que é de 7.500 pesos (45 reais, pelo câmbio de agosto de 2022). Seria preciso fazer o saque máximo (200.000 pesos, ou 1.200 reais) para diluir a tarifa.

Se você for para o interior, faça um saque máximo para as despesas que não puderem ser feitas no cartão.

Se for ficar só por Santiago, nem precisa. Querendo algum dinheiro vivo, troque 200 ou 300 reais quando for ao centro ou passar pela av. Pedro de Valdivia – mas não perca nenhum passeio por causa disso!

Cartões de crédito

Os cartões de crédito são muito bem aceitos no Chile. Leve sempre algum cartão desbloqueado para o Chile – no mínimo, como um bom plano B caso falte dinheiro ou seu cartão de débito dê algum chabu.

Sempre evitados por quem nunca se conformou com o IOF de 5,38%, os cartões de crédito agora começam a perder seus usuários para um produto muito mais vantajoso – os cartões de débito vinculados a contas internacionais, que têm IOF de apenas 1,1% e cotações menores.

O melhor uso do cartão de crédito no Chile é para pagamento de hotéis, pois proporciona a isenção de 19% de IVA. O cartão de débito não oferece isso.

(Mas se você quiser economizar o IOF brasileiro, leve dólares vivos para este pagamento.)

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    Cartões pré-pagos

    Durante muito tempo, os cartões pré-pagos (tipo “travel money”) foram a melhor opção para fazer poupança em dólar. Você congelava o dólar pelo câmbio do dia do carregamento e depois viajava sem precisar levar um bolo de dinheiro nem entrar em casa de câmbio.

    O único detalhe, claro, era o IOF de 5,38% (e um spread mais alto que o do dinheiro vivo).

    Agora, com o surgimento dos novos cartões de débito vinculados a contas internacionais, os cartões pré-pagos se tornaram obsoletos. Os novos cartões têm as mesmas características, mas com IOF de 1,1% e o menor spread do mercado.

    Conte a sua experiência!

    Precisamos de relatos a respeito do uso dos cartões fora de Santiago. E todas as experiências com os novos cartões de débito são muito bem-vindas – é uma categoria nova que revela novas pegadinhas e vantagens à medida que aumenta o seu uso. Obrigado!

    1209 comentários

    Caso alguem se interesse, eu moro em São Paulo e costumo comprar a moeda no local em uma casa de câmbio no Shopping Center Norte. Na maior parte das vezes eles possuem a moeda local mas se não tiverem você pode encomendá-la.

    Olá Bóia, olá trips …. Respondendo às indagações do Geraldo, como o Bóia falou acima, o Travel Money é uma garantia a mais, é sempre bom levar porque, se seu cartão do Banco te deixar na mão, aquele te socorrerá. Explico com base em minha experiência. Eu fiz um Visa Travel Money (VTM) pela Casa de Câmbio Confidence, que existe no aeroporto de minha cidade. Escolhi a bandeira Visa, e escolhi também qual moeda seria a moeda do referido cartão (eles têm a libra, o euro, o dólar…mas não todas as moedas do mundo). Na hora de carregá-lo a cotação foi bem desvantajosa, mas mesmo assim o fiz, e encarei como um plano B. O VTM, ou qualquer cartão Travel Money, funciona como um cartão de débito, podendo ser usado para saques e pagamentos em débito. Os saques são feitos em qualquer caixa eletrônico tipo “Banco 24 horas” que existem nos outros países também. E no momento do saque, a moeda que sai do caixa eletrônico é aquela escolhida no momento da aquisição do cartão aqui no Brasil. Por isso, o ideal, para uso no continente americano, é carregar com dólar, porque até o final da validade do seu cartão Travel Money você pode fazer outras viagens, e é só carregá-lo de novo (caso não tenha mais dinheiro nele, se você tiver usado tudo na viagem passada). Lembre-se que com o Travel Money, assim como ocorre com o seu cartão de banco normal, será debitada uma tarifa pela transação de saque (em torno de $2 a $5 dólares, dependendo do valor sacado/tarifa cobrada pelo caixa eletrônico). Se você voltar da viagem e ainda tiver dinheiro em seu VTM, você poderá sacá-lo da mesma forma que no exterior, ou se dirigir ao emissor do seu cartão ( no meu caso, a Confidence) e pedir para tirar todo o dinheiro restante. Observe sempre o limite de saque por transação, alguns caixas eletrônicos no exterior te liberam $200 -$500 dólares por vez. Por exemplo, se você quer tirar $1.000 dólares, e o seu caixa eletrônico só te libera $200 dólares por saque, você terá que fazer 5 saques, e lhe serão cobradas 5 tarifas pelos saques. Assim, espero ter ajudado!

    Agora eu queria fazer um adendo, pois, antes de viajar para os EUA, eu lí os posts do Riq sobre qual moeda levar para viagens, e, por inexperiência e até burrice da minha parte, não atentei que o Banco do Brasil também limita o valor dos saques diários, para R$ 1.000. Assim, eu só conseguia sacar uns quinhentos e poucos dólares por dia, o que fez com que eu diminuísse os gastos para que, nos finais de semana (onde esse limite era de de mil reais pelo fim de semana – ainda pior!) eu ainda tivesse dinheiro. Minha sorte é que em Nova York tem uma agência do Banco do Brasil, na rua 42, o que me permitiu fazer saques mais altos, pois como o funcionário do BB de lá informou, o banco sabe que os brasileiros que vão aos EUA vão pra gastar mesmo, então aumenta esse limite para saques na agência. Então eu pagava uma tarifa menor e sacava um valor bem maior que nos caixas eletrônicos ATM, que eu encontrava em qualquer esquina. Queria compartilhar essa experiência, até um pouco vexatória! Só não passei aperto maior por causa da agência do BB de NY! Se eu tivesse levado um Travel Money eu teria tido um plano B, que não tem limite de saque diário, e não teria passado minha viagem me preocupando se poderia comprar tal coisa, se não iria comprometer os dólares que eu saquei, para o outro dia. Que fique de lição pra os que estão lendo (antes que perguntem, meu cartáo de crédito, na função crédito tem um limite pequeno, por isso eu sempre fazia saques, e acabei levando poucos dólares já trocados no Brasil, pois estava com medo de andar com muito dinheiro), caso não tenham atentado para a limitação do valor de saques diários do seu banco! Saudações!

      Excelentes dicas Natalia. Legal compartilhar sua experiencia. Voce já viu agencia do HSBC em NY ou Miami? Obrigado

    Eu moro no Chile. Recomendo saques com cartao de debito ou credito nos caixas eletronicos do Banco de Chile. A gente paga uma tarifa de 3000 pesos por saque, uns 12 reais. Minha formula para converter pro real é assim: se algo custa 40.000 pesos eu multiplico por 4, ou seja, o produto custa 160 reais. Ou entao, se custa 40.000 pesos, significa que custa 80 dolares (multiplico por 2). Com o tempo se pega o jeito nessas contas.
    Sexta fui sacar dinheiro num caixa do Banco do Estado (Redbank) e minhas notas ficaram retidas dentro da maquina mas o valor foi debitado da minha conta. Estou aguardando o Banco do Brasil analisar meu pedido de devoluçao do dinheiro. Tenso. Nao gosto dos caixas REDBANK, sempre dao um tilt.
    MAS A FORMA QUE MAIS GOSTO DE GASTAR AQUI é com cartao pre-pago em dolares. Tenho um da Mastercard e compro ate pao com ele. Aqui aceita-se cartao em muitos lugares.
    Ainda nao estou com o visto definitivo de trabalho, entao nao consigo ter uma conta local… e vou me virando sacando no Banco do Chile e transferindo dinheiro pro meu cartao de credito pre-pago (prefiro).
    Para carregar o pre-pago faço uma transferencia direta para a operadora do cartao, envio o comprovante e o dindim entra na conta. Bem pratico.

    Olá amigos,
    Estive em Santiago no início de ano. Pelo que vi o valor do peso chileno de agora se aproxima do que encontrei na época em que fui. O que é mais estranho é a proporção entre real e pesos chilenos (muito louca). Às vezes você perde a noção se o que está comprando é caro ou barato. Se me permite, vou deixar aqui o link da minha experiência com o peso chileno: https://euvou.blog.com/2011/04/banco-imobiliario/

    Olá Ricardo e outros viajantes com suas experiências na AM do Sul.Estou prestes a ir a Mvd,BsAs e Santiago/Ch.Sempre levo $$$ vivo (usd e reais)e o Cartão BB habilitado p/uso no exterior com as funções normais de créd/déb. Como vou passar aproximadamente 20 (vinte) dias nesse percuro, queria saber que tipo de ganho/facilidade terei se levar o Travel Money.Confesso que não sei usá-lo. Caso ao retornar e havendo saldo nesse cartão como resgatar esse saldo.O cartão também serve para sacar $$$ ou só pagamentos?? O $$$ sacado é em moeda do país ou usd?? Por favor aguardo as dicas.
    obrigado,
    geraldo

    Fui ao Chile em julho. Fiz como as recomendações do Ricardo. Reparei que para quem tem conta no Itaú lá tem um caixa a cada esquina. Mas os passeios, paquei tudo em dólar. Eles preferem.

    Acabo de retornar do Chile, Onde percorremos de Puerto Montt a Santiago. Antes da viagem compramos pesos chilenos e no pagamento das contas não valeu a pena. Pagamos caro pelo peso e lá quase tudo pode ser pago em dólares. Feito as contas 1 usd custou 1,95 R$ e cls custou 0,55 R$. Ainda que com diferenças cambiais valeu pagar em dólar. As grandes despesas no cartão de credito não haverá surpresa desagradável na hora de pagar. Quanto ao Travel Money, vale lembrar que nem sempre há caixas eletrônicos para saques, então, dependendo do destino, não se pode contar com ele.

      Olá, Iza! é preciso ir para um cafundó muito fora da civilização para não haver caixas automáticos. O Ricardo Freire percorre o mundo inteiro e só usa saques em caixa eletrônico desde 2001.

      Bota cafundo nisso ein. Qualquer banco pelo caminho da pra sacar. Estive em setembro na rota puerto montt, puerto varas, frutillar, pucon e santiago. Saquei em todas sem problema algum, paguei apenas o hostels e um hotel no cartao. recomendo a todos esse mesmo esquema.

      Tá certo que na maioria dos lugares turísticos tem caixas eletrônicos e por isso comprei o Visa travel money no B. Brasil e carreguei com US$ 1000, para experimentar. No aeroporto de BAs saquei US$ 290, (quebradinho como o Riq recomendou para não sairem notas inteiras) e foi tudo bem, mas chegando em Bariloche tive problemas em em pleno Cerro Catedral. No primeiro caixa eletrônico (acho que era Banco Paris) e o cartão ficou preso. Foram 20 minutos de preocupação até que uma pessoa da administração do Cerro deu uma força e fez umas ligações do próprio telefone e aí do nada o cartão foi expelido pela máquina. Tentei no final da tarde em outra máquina do mesmo banco e o cartão ficou definitivamente preso (não havia nenhuma informação visual sobre se era Cirrus, Maestro ou qualquer outra bandeira) mais de 40 minutos depois eu desisti de esperar(e ver a cara feia das pessoas que quiseram usar o caixa que fica travado). No hotel liguei para o número para informar que o cartão principal estava perdido (nos dão dois cartões para segurança) o atendente confirmou um monte de dados e disse que aquele estava cancealdo e que eu podia usar o outro. Daí em diante só usei em débitos e nas máquinas de mão. Fui usando até que disseram que não foi mais autorizado – resumo da ópera não sei se acabou o crédito ou não. Para saber terei que ligar para um número deles (o que no exterior nem sempre é uma tarefa fácil). Soube que hoje já existe esse cartão com possibilidade de controle pela internet (saques), o que facilitaria muito.
      Resumo: sobre o “travel money” acho é muito prático, mas para o viajante comum ainda é uma novidade e por isso pediria um post específico só sobre esta forma de levar dinheiro para que todos se informem e passem a usa-lo. Relatos sobre tipos e bandeiras vão aumentar a venda e produzir um efeito de concorrência entre os bancos que os vendem, fazendo com que eles baixem as taxas hoje cobradas.

    Isso mesmo, Ricardo… Estive no Chile mês passado fazendo um tour por Santiago, Viña, Valpa e o q restou do valle nevado (sem neve) e fiz mais ou menos isso q recomendou o post: levei 500 dolares pra pagar o apart hotel e “la propina”, cara, como os chilenos gostam duma caixinha em dolar, qdo retornar ao mesmo restaurante os garçons vão te disputar… outra, qdo cheguei no aeroporto já saquei logo 200mil pesos (cerca de R$800), com esse $$ paguei o taxi oficial, daí pra frente só usei pesos e debito nos meus cartões do BB e Itaú, notei q o cambio usado pelos bancos foi o turismo… Dica, no centro velho, na rua do museu precolombino, proximidades do la moneda, catedral, etc, tem muitas casas de cambio fora do eixo apex… de dia e durante a semana as cotações são excelentes… Simbora pro chile q é um país maravilhoso, de dar inveja, esqueça o portunhol de Bs.As., lá é bom se esforçar e falar um pouquinho o idioma deles, o espanhol!!!

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