Playacar Palace, em Cancún

Para entender Cancún, Playa del Carmen e Riviera Maia

Cancún, Playa del Carmen, Tulum e Riviera Maia estão bem diferentes da época da primeira invasão brasileira (1995-2005). Na minha opinião, a mudança é para melhor. Há muitas opções a considerar antes de fechar a viagem. Invista meia hora na leitura deste post, e sua viagem pode melhorar muitíssimo.

  • Daddy O x Señor Frogs, Cancún

Um pouco de história (e de geografia)

Até 1970 o México praticamente ignorava o seu litoral caribenho. A costa leste da península de Yucatán, que vai da atual Cancún até a fronteira com Belize, era um fim de mundo virtualmente desabitado.

Quando se pensava em praia no México, o que vinha à cabeça de mexicanos e estrangeiros era a costa do Pacífico, onde Acapulco reinou como a praia mais famosa do mundo por algumas décadas. Na costa leste o único litoral com estrutura era o do Golfo do México, nos arredores da cidade portuária de Veracruz (cujas praias são feiosinhas).

No fim dos anos 60, ao perceber que o turismo trazia mais divisas para o país do que as exportações agrícolas, o governo do México identificou novas áreas com potencial turístico — e nenhuma cativou o interesse da iniciativa privada tanto quanto essa reserva de praias selvagens banhadas pelo mar turquesa do Caribe. De quebra, a região ainda abrigava duas importantes ruínas maias — Tulum, a única à beira-mar, e Cobá — e estava próxima de uma terceira, a imponente Chichén-Itzá, situada por sua vez nas redondezas de duas lindas cidades coloniais, Valladolid e Mérida.

Decidiu-se então implantar o pólo turístico caribenho a partir da ponta norte, cuja topografia oferecia uma ilha estreita e comprida, em formato de “7”, separada do continente por uma lagoa salobra, e que até o início da década de 70 era uma imensa fazenda de coco habitada apenas pela família do capataz (população total: 3). Nascia Cancún.

Mais ou menos na mesma época, o oceanógrafo Jacques Cousteau revelava ao mundo os corais preservados da ilha de Cozumel, 60 km ao sul do futuro balneário. Estava criada a nova dupla de destinos internacionais litorâneos do México: Cancún para praia, Cozumel para mergulho.

O primeiro hotel de Cancún abriu em 1974. O aeroporto para jatos foi inaugurado em 1976 (e hoje recebe a cada ano mais turistas estrangeiros do que todos os aeroportos do Brasil somados). A ocupação hoteleira começou pelas praias de águas mais calmas — as voltadas para o norte, na barra superior  do “7”. Entre os hotéis originais daquela zona está o Krystal Grand (ex-Hyatt Regency). A outra praia de águas calmas inicialmente ocupada ficava no extremo sul da ilha: a Ponta Nizuc, bastante próxima ao aeroporto. Ali se instalou o Club Med em 1976 (e foi totalmente renovado em 2006).

As duas etapas seguintes de crescimento, entre as décadas de 80 e 90, ergueram o atual skyline de Cancún no praião reto da sua orla leste (a haste do “7”), onde o mar é constantemente encrespado, sobretudo do meio para baixo.

A década de 90 marcou também o início da ocupação turística da Riviera Maia — os 150 km que vão da base de Cancún até a entrada da reserva natural de Sian Ka’an, em Tulum. Por ali instalaram-se parques temáticos, como X-Caret e Xel-Há, que têm um pezinho na Flórida e outro no ecoturismo, aproveitando as belezas naturais da região: corais preservados, rios de águas transparentes, florestas, cavernas.

Foi neste trecho da Riviera Maia que se deu a quarta onda de ocupação hoteleira da região: desta vez, vieram as grandes cadeias de resorts, plantando suas bandeiras ao longo da costa de recorte delicado, repleta de enseadas e protegida por extensas barreiras de recifes. Se você andou pesquisando ultimamente sobre Punta Cana, vai reencontrar a maioria dos nomes por aqui. Com uma diferença: misturados entre os resortões também há hotéis de luxo e hotéis-boutique.

Mas nem tudo na Riviera é fruto do planejamento dos tecnocratas. A vida não obedece cegamente a planilhas, e nesta grande região de turismo planejado acabaram brotando alguns pólos de insubordinação e espontaneidade. O maior deles é Playa del Carmen, que evoluiu de um mero píer de embarque para Cozumel a um vilarejo de praia com personalidade própria e vida independente — é o “Arraial d’Ajuda” de Cancún. Outro núcleo não-planejado está em Tulum, ao sul das ruínas maias, onde se instalaram pequenos hotéis pé-na-areia com propostas alternativas; é a “Caraíva” de Cancún (que vem evoluindo para ser a “Trancoso” de Cancún).

E finalmente, fechando o ciclo de ocupação desse ex-fim de mundo ex-selvagem e ex-desabitado, houve o boom imobiliário pré-2008, que fez surgir condomínios de segundas residências, muitos deles acoplados a projetos hoteleiros pré-existentes. Hoje grande parte da costa está ocupada; selvagem mesmo, só a faixa da reserva natural de Sian Ka’an, no extremo sul.

E agora? Como escolher?

Desculpe se eu compliquei a sua vida. Mas é que a região oferece tantas possibilidades, que vale a pena estudar qual é a opção mais sob medida para você.

Cancún

shopping Luxury Avenue

Vertical, americanizada, com shoppings e vida noturna. Costumo comparar Cancún à Barra da Tijuca. É um balneário vertical, construído à americana: as distâncias são grandes demais para se percorrer a pé, e tanto o comércio quanto a vida noturna se concentram em shoppings. Mas tudo funciona muito bem. Os hotéis são bastante confortáveis e o padrão de serviço é alto.

Praia em Cancún

O mar de Cancún tem aquele azul-turquesa lindo em qualquer ponto da orla, mas a qualidade do banho varia de trecho para trecho. Aquele Caribe calminho e cristalino só é encontrado na barra superior do “7” (as praias voltadas para o norte). Nas praias do leste (a haste do “7”) o mar é mais calmo no terço superior. Na parte de baixo fica mais agitado, e pode ostentar bandeira vermelha em muitos períodos. Na extremidade inferior há novamente uma enseadinha calma (Punta Nizuc).

Hotéis em Cancún

Depois do furacão Wilma (que os mexicanos chamam de Uílma), em 2005, os hotéis de Cancún usaram o dinheiro do seguro para renovações completas. A cidade vem desde então tentando passar uma imagem mais sofisticada, tentando se desligar da percepção de um eterno spring break (a semana do saco cheio da estudantada americana). O maior sinal disso é a multiplicação dos spas pelos hotéis da orla.

De uma maneira geral, os hotéis da parte de cima da orla, nas praias mais calmas, são mais colados uns nos outros, com terreno e estrutura menores. Da metade da orla para baixo, no trecho de praia menos amigável, os hotéis adquirem tamanho e estrutura de resorts.

Para aproveitar as praias calmas da ponta norte (e estar perto das discotecas), considere os all-inclusive Riu Palace Las Américas (km 8,5), Riu Cancún (km 9) e Dreams Sands.

Se você não quer a companhia dos americanos que passam o dia nos bares do hotel para chegarem calibrados às discos, escolha um dos hotéis sem refeições incluídas: o completo Fiesta Americana Grand Coral Beach (km 9), o correto Krystal Cancún e seu vizinho mais confortável, o Krystal Grand (antigo Hyatt Regency), no km 9. Os três já estão na faixa de praia voltada para o leste, mas o mar ali naquele canto é tão calmo quanto na costa norte. Uma outra bela opção para quem quer sair para passear fora da cidade todos os dias e curtir a noite ao voltar é o Aloft, um hotel novo e moderno que está do outro lado da estrada (ou seja, não tem praia em frente).

No trecho entre o pólo do agito e o shopping a céu aberto La Isla, o mar aqui tem comportamento variado: pode estar calminho ou agitado dependendo das condições atmosféricas. Neste ponto estão os luxuosos Le Blanc (all-inclusive, km 10) e Live Aqua (all-inclusive, km 12,5), o moderninho ME Cancún (all-inclusive, km 12) e o Hyatt Zilara (era um Royal; all-inclusive, km 11,5).

O grupo Royal, que oferece um all-inclusive normalmente elogiado, tem três hotéis na área: o Grand Park Royal (km 10,5), o Park Royal (km ) e o Gran Caribe Real (km 11,5). Nesta região também fica um resort básico, que é basicamente oferecido como o chamariz dos pacotes das operadoras: o Flamingo (km 11,5). Se você não procura all-inclusive e quer hotelaria de primeira, o Westin Lagunamar não decepcionará (km 12).

A região abaixo do Kuklcán Plaza foi a última a ser conquistada pelos resorts, que aqui tendem a ocupar espaços maiores e por isso serem mais completos. O mar tem ondas e, quanto mais para baixo na costa, mais repuxo. É uma região para quem gosta mais de piscina do que de praia.

O JW Marriott (km 14,5) não é all-inclusive. Os outros que eu pesco aqui são all-inclusive: o charmoso Secrets The Vine (km 14,5), o animado Hard Rock Hotel (km 14,5), o sofisticado Paradisus Cancún (km 16,5) e o superfamília Iberostar Cancún (km 17). O marcador rosa volta a marcar um trecho de praia tranqüila: a do Club Med, que tem uma prainha protegida na ponta de baixo da zona hoteleira.

All inclusive vale a pena em Cancún?

Na minha opinião, não. Com raras exceções (Riu, Iberostar) os hotéis de Cancún não oferecem a variedade de restaurantes à la carte que caracteriza os resorts do gênero. Além disso, como não estão isolados, a civilização está à porta — e é tentadora. É incongruente você escolher um lugar cujo forte são os shoppings e a vida noturna e se contentar em consumir dentro dos limites do hotel.

E finalmente, há a questão dos passeios. O que diferencia Cancún de outros destinos do Caribe (alô, Punta Cana!) é justamente a possibilidade de fazer um passeio diferente todos os dias; e fora do hotel, você acabará aproveitando pouco o sistema tudo-incluído.

O all-inclusive de Cancún vale mais a pena para os turistas de países frios, que passam toda a temporada na praia torrando ao sol, sem se importar com passeios ou saídas. Na zona urbana de Cancún, o all-inclusive também atrai a molecada americana, que aproveita a bebida farta e liberada (nos Estados Unidos, é preciso ter 21 anos e apresentar carteira com foto para beber; no México, basta aparentar 18) e passa o dia se calibrando para a noite.

E uma última observação: sempre que você achar um hotel com tarifa all-inclusive igual à tarifa normal de um outro hotel, no mesmo site, esteja certo de que os ingredientes e bebidas servidos no all-inclusive não serão de primeira linha; o nível de preço do all-inclusive sempre é um indício da qualidade do que é oferecido.

Transporte em Cancún

O aeroporto de Cancún fica entre meia hora e quarenta minutos da maioria dos hotéis; normalmente, vai-se de táxi (US$ 40 a US$ 50, dependendo da temporada).

Também há vans compartilhadas, a partir de US$ 14 por pessoa. Trânsfers pré-agendados, com motorista esperando com plaquinha, custam a partir de US$ 60.

Na zona hoteleira funciona um ótimo serviço de ônibus local, com passagens a 9,50 pesos (você pode também dar 1 dólar, mas não receberá troco).

Os táxis são tabelados; as tabelas são visíveis na entrada dos hotéis. Todos os tours organizados — e alguns restaurantes — buscam os passageiros nos hotéis.

É preciso alugar carro em Cancún?

Como você pode ler no tópico anterior, é perfeitamente possível ficar em Cancún sem alugar carro. Mas alugar o carro é, sim, uma boa: não é caro, e você tem autonomia para fazer todos os passeios por conta própria, no seu ritmo.

O único passeio de carro que eu não recomendo é Chichén-Itzá, porque está a mais de 3 horas de estrada; é melhor pegar um passeio organizado (se quiser ir de carro, então durma por lá — ou no hotel do sítio arqueológico, ou nas cidades coloniais de Valladolid ou Mérida).

Passeios em Cancún

Os passeios em Cancún mais simples a partir da zona hoteleira são o bate-volta de barco a Isla Mujeres (praias calminhas, mergulho no Parque Garrafón) e as escapadas ao centrinho de Cancún (Mercado 28 para artesanato de dia, restaurantes típicos com mariachis à noite na av. Yaxchilán, e o Parque de las Palapas para footing noturno entre os residentes).

A maior parte dos passeios tem como destino pontos da Riviera Maia, distantes da zona hoteleira entre 70 km (Xcaret, Playa del Carmen, Cozumel para mergulhar) e 120 km (Tulum e Xel-Ha), sempre em estrada duplicada. Chichén-Itzá está no interior da península, a 3h30 por estrada duplicada.

Leia mais sobre o que fazer em Cancún.

Compras em Cancún

Existem pelo menos cinco shoppings na zona hoteleira. O mais agradável é o La Isla Shopping Village, no km. 12,5, com ruas ao ar livre à beira da laguna, do lado oposto aos hotéis ME Cancún e Aqua. O mais sofisticado é a ala Luxury Avenue do Kukulcán Plaza, no km 13, ao lado dos hotéis Barceló Tucancún e Casa Turquesa. O forte do Forum by the Sea, no km 9,5, é o entretenimento: tem cinemas, o clube Daddy O., um Hard Rock Café, um Carlos n’Charlie, e está próximo à megadisco CocoBongo.

Para souvenirs e artesanato sem sair da zona hoteleira o melhor é o Plaza Caracol, no km 8,5, em frente ao Riu Cancún. Já o Flamingo Mall, no km 11,5 do lado da laguna (em frente ao hotel Royal Solaris Cancún), se destaca pelas redes de restaurantes: tem filiais de Outback, Bubba Gump Shrimp, Margaritaville e Sanborn’s (o Starbucks mexicano).

Vida noturna em Cancún

A maioria das discos e bares em Cancún está localizada na parte de cima da zona hoteleira. A mãe de todas as discotecas é a CocoBongo, no km 9,5, famosa pelos shows megaproduzidos. Sua maior rival é a Daddy O., também no km 9,5 (no Forum by the Sea).

Como alternativa aos clubes existem vários bares muvucados, que servem os drinks gigantescos (e adocicados) apreciados pela garotada dos States, como Señor Frog’s (km 9,5) e o Carlos n’Charlie (km 9,5, Forum by the Sea).

Pra quem é Cancún?

Se você é fã de shoppings e curte restaurantes e bares de rede, vai adorar Cancún. Caso queira encontrar uma praia caribenha na Cancún urbana ou se vai com crianças, procure se hospedar nas praias calmas (voltadas para o norte, até o km 8 do Boulevard Kukulcán, ou então no Club Med). Essas praias também são as únicas que recomendo para quem faz questão de all-inclusive (eu não iria até o Caribe para ficar preso num hotel all-inclusive de uma praia perigosa para entrar…).

Play del Carmen

Mamita's Beach, Playa del Carmen

Playa del Carmen é uma espécie de mini-Búzios de uma praia só. Tem um jeitão mais latino — se você curte o astral de Arraial d’Ajuda ou Pipa, deve gostar daqui.

A localização é ideal para passear: Playa está no centro da Riviera Maia, próxima aos parques e a Tulum. Mas atenção: nos últimos anos, a vila se desenvolveu bastante, e toda a sua costa norte ficou ocupada por condomínios e novos hotéis. Se você busca algo mais rústico e exclusivo, leia mais abaixo sobre Tulum.

Praia em Playa del Carmen

A praia central em Playa del Carmen é bonita de ver, mas não é boa para banho, porque é praticamente toda ocupada por embarcações. O trecho bom começa a 10 minutos de caminhada na direção esquerda, passando o hotel Gran Porto Real. Dali seguem mais 5 ou 6 km de praia, que costumava ser perfeita mas tem sofrido com erosão e algas. Há clubes de praia, como o Mamita’s (o mais bacana), mas em outros trechos o serviço de bordo é restrito aos hóspedes dos hotéis em frente.

Hotéis em Playa del Carmen

No centrinho tem (quase) de tudo: albergues, hotéis baratos (como o Lunata), apart-hotéis e apartamentos para alugar (novinhos, construídos no último boom imobiliário; um com excelente custo x benefício é o Playa Palms, pé na areia) até hotéis-design (como o Mosquito Beach e o Deseo.

Os hotéis ficam maiorzinhos na ponta norte do centro, onde estão os all-inclusive Gran Porto Real e Royal Playa del Carmen; dali em diante você encontra hotéis grandotes à beira-mar e menores nas quadras internas. Nos últimos anos, na ponta norte da Quinta Avenida já surgiram até grandes resorts, como a dupla de all-inclusives Paradisus La Esmeralda (para famílias) e Paradisus La Perla.

O endereço tradicional dos resorts em Playa, no entanto, é ao sul do centrinho, no condomínio Playacar, onde estão o Playacar Palace, The Reef, Sandos Riviera e complexos Riu e Iberostar.

All-inclusive vale a pena em Playa del Carmen?

Não acho que valha, não. A razão para ficar em Playa del Carmen é curtir a vidinha urbana: pegar sol na Mamita’s, fazer footing na Quinta Avenida, experimentar os restaurantinhos, fazer a ronda dos bares e clubes à noite. Ou então, passear para cima e para baixo. Para aproveitar o hotel, melhor então escolher algo na Riviera Maia.

Transporte em Playa del Carmen

O aeroporto de Cancún está a 40 km. Há 10 ônibus diários que ligam o aeroporto a Playa del Carmen em uma hora (o primeiro sai às 10h50, o último às 19h; custa US$ 10 por passageiro).

O táxi custa US$ 80. Para circular em Playa del Carmen você não vai precisar de carro: só precisa gostar de caminhar um pouquinho. (Mas atenção: de Playacar ao centrinho de Playa é preciso tomar um táxi.)

Querendo dar um pulinho em Cancún, há ônibus com ar condicionado da ADO que saem da rodoviária de Playa a cada 15 minutos em direção à rodoviária de Cancún (no centro da cidade) por menos de US$ 5 (da rodoviária é preciso tomar um ônibus local para a zona hoteleira).

Playa del Carmen também tem inúmeras agências de turismo receptivo que vendem tours organizados a todas as atrações da região.

Passeios em Playa del Carmen

Situada no centro geográfico da Riviera Maia, Playa del Carmen é a melhor base para passear pela região. O parque Xcaret fica ao lado; basta rodar 50 km para chegar a Tulum (e Xel-Há).

Cozumel está em frente: basta pegar o ferry-boat (que sai de hora em hora e leva 45 min. à ilha). Há muitos cenotes (rios e cavernas onde se pode fazer snorkel ou mergulhar de cilindro) nas redondezas. A curta distância justifica também passeios de carro para degustar outras praias, como Punta Maroma (15 km ao norte), Paamul (10 km ao sul), Xpu-há (25 km ao sul), Akumal (40 km ao sul, pokint de tartarugas) ou Xcacel (45 km ao sul).

Não perca tempo com Isla Mujeres; este é um passeio interessante para quem está em Cancún, mas redundante para quem está na Riviera Maia.

Compras em Playa del Carmen

A Quinta Avenida é a Rua das Pedras de Playa. Espere encontrar uma miríade de lojinhas e boutiquezinhas. O forte são roupas e acessórios.

É preciso alugar carro em Playa del Carmen?

Dentro de Playa o carro é um estorvo; não há necessidade nem lugar para estacionar. Alugue carro somente para os dias em que você quiser fazer passeios no seu ritmo. Não recomendo ir a Chichén-Itzá de carro, a não ser que você queira dormir por lá (no hotel do sítio arqueológico, em Valladolid ou em Mérida). Para ir e voltar no mesmo dia, melhor ir de tour organizado (são 3h30 pela estrada).

Vida noturna em Playa del Carmen

Um dos prazeres de Playa del Carmen é fazer a ronda dos bares. O epicentro da muvuca é a calle 12, entre a Quinta Avenida e a praia. A cena é bastante variada — tem desde boates pé-na-areia ao ar livre (uma característica exclusiva de Playa) até uma filial da Coco Bongo (Calle 12 esquina 10a. Avenida).

Pra quem é Playa del Carmen

Playa del Carmen é para quem procura uma experiência menos americanizada (e também menos família) na região. Eu adoro, e recomendo a todo mundo que esteja à procura de um lugarzinho no Caribe que pudesse estar no Brasil.

Riviera Maia

Playa del Carmen

A costa logo abaixo de Cancún tinha tudo o que as redes de resorts podiam querer: grandes áreas disponíveis à beira-mar (e não é qualquer mar: o Caribe!), águas calmas e dificuldade de acesso para quem não entre pelo portão principal. Não admira que todas estejam por ali.

Praia na Riviera Maia

São 100 km de um litoral bastante recortado, com praias em grande parte protegidas por recifes. Sem o skyline vertical da Cancún urbana, a impressão é a de se estar mais próximo da natureza.

Hotéis na Riviera Maia

A maioria segue a cartilha do resortão caribenho: terrenos enormes e inúmeras alas, com apartamentos espalhados em prédios baixos, de até três andares, para não destoar da paisagem.

O sistema all-inclusive predomina — entre as bandeiras conhecidas pelos brasileiros estão Moon Palace (do mesmo grupo do Hard Rock Hotels; pertinho de Cancún); Now SapphireDreams Riviera Cancún e Now Jade (na região de Puerto Morelos, a 40 km de Cancún); o complexo Iberostar de 5 hotéis na Playa Paradiso (50 km de Cancún); o Secrets Maroma Beach em Maroma (55 km); o complexo Barceló de 3 hotéis perto de Puerto Aventuras (20 km de Playa del carmen, 90 km de Cancún); os dois Grand Palladium em Kantenah (30 km de Playa del Carmen, 100 km de Cancún); o complexo de 3 hotéis do Gran Bahía Príncipe, perto de Akumal (40 km de Playa del Carmen, 110 km de Cancún); e o Dreams Tulum, próximo às ruínas (50 km de Playa del Carmen, 120 km de Cancún).

A hotelaria superluxo marca presença com o Maroma Resort (do grupo Belmond, o mesmo do Copacabana Palace) e o Zoëtry Paraíso de la Bonita, em Punta Maroma (55 km ao sul de Cancún, 15 km ao norte de Playa del Carmen) e o complexo Mayakoba (com hotéis Banyan Tree, Fairmont e Rosewood) 10 km ao norte de Playa del Carmen e o hotel-butique Esencia, em Xpu-ha (25 km ao sul de Playa del Carmen).

All inclusive vale a pena na Riviera Maia?

Para quem curte o esquema all-inclusive, os resorts da Riviera oferecem as condições ideais. Você curte o resort (que sempre terá uma mega infra) e a praia (que sempre será boa) e não tem por que gastar seu dinheiro fora do hotel. Até os passeios serão mais curtos, porque estarão mais próximos ali mesmo pela Riviera — na volta, sempre haverá o almoço sendo servido em algum lugar.

Transporte na Riviera Maia

Hospedando-se num resort ao longo da Riviera você vai depender de táxi agendado pelo hotel.

Passeios na Riviera Maia

Os hotéis da Riviera estão melhor localizados do que Cancún para todos os passeios pela Riviera Maia. Considere um ecoparque — escolha entre Xcaret e Xel-Há. Se curte mergulhar, faça snorkel num cenote. Não deixe de ir às ruínas de Tulum — e se tiver ânimo, a Chichén-Itzá.

Querendo visitar Cancún, vá de dia. O entardecer e a noite são mais gostosos em Playa del Carmen (e a volta sai mais em conta).

Compras na Riviera Maia

Os maiores hotéis têm lojinhas internas. Mas as compras sérias são em Cancún.

É preciso alugar carro na Riviera Maia?

Apenas para os dias em que você quiser passear, no seu ritmo. Só não recomendo ir de carro a Chichén-Itzá, que está a 3h30 de distância.

Vida noturna na Riviera Maia

Todo resort tem programação noturna, com shows e disco. Não há cassinos em resorts no México.

Para quem é a Riviera Maia?

Um resort na Riviera (ou então o Club Med em Cancún) é a melhor opção para quem vai com crianças: a praia é melhor do que em Cancún, o all-inclusive faz sentido, e os passeios envolvem menos deslocamentos. E os hotéis de luxo são imbatíveis para lua de mel.

Tulum

Tulum

Playa del Carmen parece bastante diferente de Cancún, mas no fim das contas oferece a mesma coisa — consumismo, azaração e badalação –, só que a seu modo. Já Tulum, não. Tulum tem vocação para o sossego e a contemplação; quando deixar de ser zen e exclusiva, terá perdido a graça.

Praia em Tulum

A praia de Tulum dos cartões-postais é a que banha o sítio arqueológico maia. É também a mais muvucada, já que é acessível a todos os que visitam os templos. A praia imediatamente ao sul das ruínas também é bastante freqüentada e tem barracas. Depois começa um trecho bastante entrecortado por pedras, onde se instalaram alguns hotéis.

O filé de Tulum fica entre os km 5 e 10: ali estão os hotéis mais bacanas e a faixa de areia mais larga. Não espere, porém, águas calmas nem transparentes: o mar é encrespadinho feito em Cancún, mas com o mesmo tom lindo de azul.

Hotéis em Tulum

O hotel do momento fica no km 10, já perto de Sian Ka’an: é o Be Tulum (reserve com bastante antecedência; se não conseguir ficar aqui, marque um almoço pelo menos).

Os hotéis da área são pequenos e fazem a linha mais rústica. Considere o La Zebra, o Zamas, o Sueños Tulum e o Azúcar. O forte aqui não é o conforto (confira se o seu apartamento vai ter ar condicionado ou água quente o dia inteiro), mas o estilo.

Os restaurantes vão ter um pezinho no Peru e outro na Tailândia; aulas de ioga serão mais comuns do que de ginástica. Luz de velas, música chill-out, pé descalço — leve pouca roupa; as rodinhas das malas não andam muito bem na areia…

All-inclusive vale a pena em Tulum?

Não há. Se você ler as palavras “all-inclusive” e “Tulum” na mesma frase, é porque se trata de um resort perto de Tulum, mas não nessa faixa zen-alternativa a que me refiro neste tópico.

Transporte em Tulum

Combine o traslado do aeroporto com o hotel; sai mais barato do que pegar o táxi. Uma vez em Tulum, se você ficar na faixa-filé da praia, vai poder se deslocar a pé, pela areia.

Passeios em Tulum

As ruínas de Tulum estão pertinho — mas não deixe ir também a Cobá, que fica a uma hora para o interior. Se você escolheu Tulum, certamente os ecoparques da região não fazem o seu gênero. Procure então informar-se sobre mergulhos em cenotes, passeios à reserva de Sian Ka’an (que tem praias desertas) ou os banhos pseudomaias inventados por neoxamãs (vale por um spa).

Compras em Tulum

Os hotéis tem boutiques com roupas, acessórios e artesanato eventualmente interessantes.

É preciso alugar carro em Tulum?

Apenas para os dias em que você quiser passear, no seu ritmo. Não há necessidade de ir à cidade (que fica a 10 km da praia e é beeeem feia e desinteressante).

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Vida noturna em Tulum

Jantar em outro hotel é o único programa garantido. Mas fique de olho para saber de festas.

Para quem é Tulum?

Se você curte Boipeba, Santo André da Bahia ou Praia do Rosa, vai curtir Tulum. Precisando de mais vida social, considere Playa del Carmen.

PERGUNTAS FREQUENTES

Qual é a melhor época para ir a Cancún e à Riviera Maia?

A época mais seca vai de fevereiro a maio, com um repique em julho e dezembro — todos esses meses registram precipitação média abaixo dos 100 mm. Os meses a evitar são setembro e outubro, quando a precipitação passa dos 200 mm. Em janeiro, junho, agosto e novembro chove entre 100 e 150 mm. Veja a tabela completa aqui.

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Para entender Cancún, Playa del Carmen e Riviera Maia 1

E os furacões?

A temporada de furacões no Caribe oeste acontece entre agosto e novembro. A possibilidade de um furacão estragar a sua semana de férias é remota, mas existe. Se você não quer dormir com essa pulguinha atrás da orelha, vá entre dezembro e julho.

Precisa visto para ir ao México?

Desde 2022 é preciso ter visto mexicano ou visto americano para entrar no México. É melhor já tirar o visto americano de vez.

Precisa vacina contra febre amarela?

Não precisa.

Mas eu li em outro site que precisa!

É boato. Não precisa, nunca precisou, nunca vai precisar. Leia mais aqui.

Levo dólares, pesos ou reais?

Você não vai conseguir comprar pesos no Brasil a boa cotação. Nem precisa. Em toda Riviera Maia o dólar é moeda corrente. Não precisa nem fazer câmbio — mas os mexicanos costumam arrendondar os preços a favor deles. Se você trocar seus dólares por pesos numa casa de câmbio, vai obter uma cotação ligeiramente superior. (Mas não faça isso no aeroporto: casa de câmbio de aeroporto sempre tem cotação desfavorável.)

Cartões de crédito são bem aceitos. Cartões pré-pagos em dólar só valem a pena se a conta vier expressa em dólar; se houver conversão para o peso, você perderá de 3% a 5% a cada transação (além dos 6,38% de IOF que você pagou ao carregar o cartão). Para os pequenos gastos, é possível também sacar pesos ou dólares nos caixas automáticos (boa cotação, mas IOF de 6,38% + tarifas bancárias).

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1216 comentários

Boa tarde! Vou a Cancun/Riviera Maya, de 23 a 30/06. Em Cancun vou ficar no Oasis Palm Beach, e em Rivier Maya Sandos Caracol (ambos all inclusive), sendo 4 noites em Cancun e 3 noites em Maya. Já li muito sobre o que fazer, onde comer, onde comprar e como aproveitar ao máximo esta estada, pois não costumo voltar a lugares que já conheço, por isso sempre que viajo tento tirar o máximo de tudo. Ocorre que de tanto ler, estou muito confusa. Se vc puder me auxiliar, indicando o melhor de cada lugar para eu ir, incluindo compras, passeios,restaurantes,etc ficaria muito grata. Gostaria tb de aproveitar os hotéis rsrsrsrsrsrs. Desde já agradeço a atenção.

    Olá, Heloisa Helena! Dá uma prestigiada no post acima; o Comandante escreveu justamente para que não sobre dúvidas sobre Cancún, Playa e Riviera Maia. 😉

Bom dia!
Fui a Cancun no período de 08/maio a 16/maio, e não foi das melhores experiências que tive…
Fui enganado, extorquido e roubado!
Fiz a excursão a Chichen Itza e depois de toda a enrolação no cenote e almoço (Tivemos que esperar 30min para poder comer uma comida bem meia-boca), chegamos em Chichen Itza às 14h30. O guia foi explicando tudo e chegou um ponto em que ele pediu pra escolher entre duas ruínas pra explicar, pq não ia dar tempo de explicar os 2 pois o parque fechava às 17hs! Optamos por um e depois fomos ver o outro, mas o guarda não deixou, apesar de ser 16h30!
Tiramos mais algumas fotos e saímos. Chegando na saída, fui dar uma olhada no mapa, e pra minha surpresa, não havíamos visto nem a metade das ruínas! Só vimos a parte norte! A parte sul inteira nem mencionaram no passeio…
Mas o que me deixou mais frustrado foi de não poder subir nas pirâmides. Vi diversas fotos com as pessoas lá em cima, mas proibiram a subida fazem 6 anos e continuam divulgando as fotos das piramides como se pudesse subir.
Havia alugado um carro e fui parado por um guarda que foi logo dizendo que o valor da multa era de 1000 pesos e que teria que ir a delegacia no dia seguinte, e que se pagasse naquela hora, teria um desconto e pagaria apenas 700 pesos. Muita cara-de-pau!
Fomos para o passeio de Isla Mujeres com a empresa THE ISLANDER, cujo embarque é no hotel Q-Bay, fora da zona hoteleira.
Chegando lá, fomos fazer o snorkel, e como não tinha onde deixar nossas coisas, foi oferecido um armário com chave para guardar nossos pertences.
Após retornar do mergulho, almoçamos no buffet incluído deles (muito ruim por sinal) e ficamos na praia. Minha mulher queria comprar uma toalha e fui buscar nossas coisas.
Ao pegar a carteira, percebi que faltavam 200 dólares! Mas fiquei na dúvida se tinha deixado no hotel, pois tinha mais 200 na carteira. Não falei nada pois não tinha certeza. Ao chegar no hotel, fiz as contas, contei o dinheiro e realmente faltavam 200 dólares.
Retornei ao hotel Q-bay 2 dias depois, e conversei com o dono da empresa, o Sr. Javier, que ficou de verificar na ilha e pediu para retornar as 17hs.
Qdo retornei, já foi logo dizendo que ninguem disse que pegou e que não podia fazer nada.
Como era meu último dia em Cancun, não tinha muito o que fazer e acabei morrendo em 200 dólares para os malditos mexicanos…
Para os que pretendem ir a Cancun fica a dica: Passem bem longe de Isla Mujeres, pois além de não ser nada de mais, ainda roubam seu dinheiro!
Abs

Prezado, esto com uma questão, o Ritz-Carlton não é com tudo incluso, portanto, acho que talvez não valeria a pena para uma lua-de-mel, estou certo? Na sua opinião, qual a categoria dos melhores hotéis de Cancun que abrangem tal sistema de tudo incluso? E sua opinião sobre o Dreams, pois minha noiva quer ver os golfinhos, e lá parece que tem um aquário, é isso? Abraços e obrigado!

Boa noite! muito esclarecedor! tenho uma duvida: Para lua de mel, Riviera Maia ou Punta Cana? Obrigada!!!

    Olá, Manuela! Riviera Maia tem mais passeios, Punta Cana tem melhor custo x benefício.

Acabei de chegar de Viagem e vou contribuir um pouquinho com o blog relatando a minha experiência em solo mexicano.
O vôo estava previsto para as 5 horas da manhã, então naquela noite não dormi. Bom, eu estava com medo da autorização eletrônica, porque fiz uma confusão danada, solicitei mais de uma, imprimi vários pedidos, mas na hora do check in tive a confirmação de que estava tudo ok, e que não teria qualquer problema em ingressar no México. Ufa! Fiz uma conexão no Panamá de apenas 40 minutos, tempo suficiente para comprar a máquina fotográfica (Sony DSC TX10), que custou $ 312,00 USD. No aeroporto de Cacun, tivemos nossas malas revistadas (um saco), mas os policiais foram educados e gentis. Na saída, estávamos procurando a agência do turismo receptivo que nos levariam à Playa, e caímos no golpe do aeroporto, porque logo na saída tem muitos agentes de turismo falando sobre os passeios e sobre o México. Como eu tinha levado poucos dólares, que gastaria apenas nos passeios (que são caros mesmo), meu marido se interessou pelos preços oferecidos no aeroporto, três excursões, para duas pessoas, por apenas $ 100,00 USD. Só que ele não entendeu que as tais excursões só se efetivariam por aquele preço, se a gente tirasse um dia para conhecer o tal hotel (Spa Mexicano – eu acho), eu não estava com vontade de fechar o pacote naquele momento, mas como ele achou interessante demos o dinheiro. Logo na saída do aeroporto, encontramos o representante da agência de turismo receptivo, que antes mesmo de nos cumprimentar, perguntou se havíamos comprado qualquer passeio no salão do aeroporto, esclarecendo que os passeios só seriam de qualidade, se a gente reservasse uma suíte por uma semana no tal hotel, mas nos acalmou quando disse que na volta recuperaríamos o nosso dinheiro, se cancelássemos o tal pacote. Assim, passado esse incidente, fomos para Playa Del Carmen, e mesmo muito cansados aproveitamos um pouquinho da praia. Comemos uma “hamburguesa” e apagamos.
No segundo dia, trocamos $ 200,00 USD, por pesos mexicanos no próprio hotel (Gran Porto Real), que utilizava a cotação de 12,70 pesos por cada dólar, e fomos à Isla Cozumel pegando a barca por 319 pesos, por pessoa (ida e volta), e um outro barquinho para o mergulho de snorkel, que custou cerca de 250 pesos, por pessoa. Adoramos o mar azul, a água cristalina, os vários peixinhos. Após o passeio de Barco, eu queria alugar um carro para explorar mais a ilha, mas só que tínhamos um grande problema, as carteiras de habilitação tinham ficado no hotel. Mas, mesmo assim, uma agência que operava dentro da Barca (Playa-Cozumel), ofereceu um veículo, que não aceitamos. Porém, como o povo mexicano é muito festeiro, hospitaleiro e bem humorado, conseguimos fazer amizade com três mexicanos de Vera Cruz que viajavam em família, e alugamos um carro em conjunto. Para ser sincera, achamos um pouco chato dar uma volta na ilha de carro, mas valeu, e muito, pelas amizades que fizemos. No final do dia regressamos à Playa. Como antes da viagem tinha lido muito sobre a facilidade em andar pela região com carro alugado, e que só valeria à pena mesmo uma excursão se fosse para Chichen Itza, procurei na própria 5ª Avenida um pacote “barato” para Chichen Itza, e como já estava bem tarde (já eram quase 10 horas da noite), não conseguimos o pacote para o dia seguinte, mas combinamos Chichen Itza para o quarto dia ($59,00 USD, por pessoa), e Tulum com Akumal, onde faríamos nado com as tartarugas, para o quinto dia ($60,00 USD, por pessoa), ambos os passeios com o almoço incluído. O nome da agência eu não me recordo, mas ela fica na 5ª avenida, próximo à rua 22.
No terceiro dia, alugamos um carro, por 690,00 pesos, e fomos para as Ruínas de Cobá, achei que não chegaríamos nunca, apesar das placas, imaginei que estivesse no caminho errado, mas depois de duas horas dirigindo chegamos à Cobá. Contratamos um guia por 45 minutos, por $ 300,00 pesos. Andamos de bicicleta e depois fomos a um Cenote, que não me recordo o nome. Muito legal! Valeu! Voltamos mais rápido. Acelerei um pouquinho mais (mas dentro de um limite prudencial para não ganhar multa). À noite jantamos, e meu marido chamou os “mariach” para tocarem para mim. Pode até ser brega, mas eu achei lindo e apaixonante.
No quarto dia, fomos para Chichen Itza, em excursão, aquela que contratamos por $59,00 USD, por pessoa. Uma tragédia. Atraso de uma hora para pegarem a gente no hotel. Entramos numa van vazia, um motorista esquisito, um caminho nada formal. Paramos em um posto de gasolina, que eles chamavam de “oficina” (um escritório) onde complementamos o valor do passeio e esperamos por mais meia hora a chegada do ônibus que nos levaria à Chichen Itza. Entramos em um ônibus fedorento e muito, mas muito feito. Todo mundo de cara “amarrada”. Paramos em um cenote, tiramos algumas fotos, mergulhamos, demos algumas “propinas” para as pessoas fantasiadas de maias. Nada demais. Voltamos para o ônibus, e eu vi uma barata. Fiquei indignada, fui fazer uma reclamação com o guia, que apenas riu. De lá fomos ver artesanatos caríssimos, local onde almoçamos. Depois, enfim, fomos à Chichen Itza, mas no caminho o guia disse que o artesanato vendido em Chichen Itza é mais barato porque é feito na china, e aqueles que querem produtos chineses devem ir à China e não ao México, pedindo para que ninguém comprasse qualquer produto vendido nas ruínas. Ridículo. E ficou pior porque no ônibus havia dois grupos de chineses. Como estávamos compreendendo tudo o que era dito em espanhol, ficamos com o guia que falava em espanhol, que infelizmente era o mesmo do ônibus, e como o grupo era basicamente de mexicanos, ele usava muitas gírias, e a gente não acompanhava a explicação. No meio do tour, encontramos um grupo de brasileiros (de outra excursão), com um guia que falava em português, e sem qualquer cerimônia passamos a acompanhar esse outro grupo. Tiramos muitas fotos e compramos artesanato maia, por um bom preço, feito por artesão mexicano, e não por chineses. Voltamos para o ônibus, e seguimos para Valladolid (um estelionato). Paramos em uma praça e nada fizemos, porque já estávamos exaustos. Voltamos à Playa, com a certeza de que o tal passeio tinha sido um fracasso. Acordamos cedo (6 horas da manhã). Esperamos quase duas horas para o início da excursão. Andamos em um ônibus que tinha barata. Paramos em um cenote sem graça. Fomos a uma feira de artesanato caríssima. Almoçamos em um restaurante com a comida nota 5. Ficamos pouco tempo nas ruínas. Presenciamos o guia sendo grosseiro com os mexicanos que vendiam artesanatos em Chichen Itza. Estivemos por quinze minutos numa praça em Valladolid. A excursão foi muito desorganizada, e por isso fomos direto reclamar, mas de nada adiantou. Enfim, apesar de Chichen Itza ser longe, acho que valeria mais ter ido de carro.
No quinto dia, tínhamos uma outra excursão com a mesma agência (Tulum com Akumal). Estávamos apreensivos. Mas dessa vez o guia foi pontual. Entramos numa van e no meio de caminho trocamos para outra. Tudo bem. Não vi qualquer barata. Rsrsr. Em Tulum foi tudo muito bonito. Seguimos para Akumal, que é encantador. Nadamos com as tartarugas. Tiramos fotos. Lindo. Infelizmente, o passeio durava apenas uma hora. Então, dispensamos o tal almoço incluído e ficamos mais uma hora nadando com as tartarugas. Indescritível. Voltamos cedo para Playa, e estava na dúvida se fazia ou não o nado com os golfinhos (enfim achamos um certo egoísmo nadar com os golfinhos presos em tanques). Mas fomos egoístas e não resistimos. Contratamos no próprio hotel, a entrada no parque Xel há, com golfinhos, através da empresa Best Day. Valor de $ 229,00 USD, por pessoa.
No sexto dia, acordamos cedo e fomos para o parque (Xel Ha). Os golfinhos são demais. Beijinhos. Dança. Foot push. Tudo indo muito bem. Até que um deles ( o mais novo, com doze anos), que não queria estar ali, porque já não estava atendendo aos comandos do treinador, resolveu me atacar. Levei uma mordida do golfinho. Foi uma lição e tanto. Esses animais não devem estar presos, e sim no mar, nadando em velocidade. Bom, reclamei. Fui atendida pelos paramédicos do parque. Não fraturei nada. Fiquei apenas com um curativo. Pedi a devolução do meu ticket, que foi negada. Passei o resto do dia no parque. Sinceramente, achei muito sem graça o tal parque. Muito artificial. Chegando ao hotel, fui direto solicitar os tickets.
No sétimo dia, fui mais uma vez requerer a devolução do valor dos bilhetes. Mas tudo estava muito confuso. Para não perder tempo, fui para mais um passeio, esse por conta própria. Pegamos um ônibus para Cancun, um taxi para o porto Juarez, e a barca para Isla Mujeres. Acho que o ônibus custava $ 54,00, por pessoa. O Táxi foi $ 30,00 pesos. A barca 280,00 pesos, por pessoa, (ida e volta). Fizemos mais um passeio de barco, por $ 300,00 pesos por pessoas. Nadamos com snorkel. E presenciamos uma cena muito triste, um tubarão elefante, chamado de tubarão tigre pelos mexicanos, preso em uma jaula improvisada, e um grupo de chineses batendo foto com ele. Um absurdo. Voltamos à Playa, e mais uma vez fui reclamar meus ticket´s, ocasião em que fui informada que somente 50% seria devolvido. Bom, era melhor do que nada.
No oitavo dia, ficamos em Playa para descansar. Curtimos a piscina do hotel, e muitos drinks. Dormi um pouco à tarde para me preparar para a Coco Bongo. Mas, meu marido estava muito cansado, e não fomos.
No nono dia, alugamos um carro e voltamos para Akumal. Nadamos com arraias e tartarugas. Perfeito.
No décimo dia, acordamos cedo, recuperamos os $ 100,00 USD deixados no aeroporto e seguimos para o Panamá, onde fizemos compras, fomos ao centro histórico e ao canal.

    Se tivesse alugado o carro por todo o período teria aproveitado muito mais e teria escapado das chatas, caras e demoradas excursões.
    Sai mais barato alugar o carro por uma semana do que alugar por apenas alguns dias da viagem, principalmente dias não consecutivos.

    Gabriel, Vc tem razão. Da próxima vez ficarei mais esperta. Achei interessante postar as pequenas falhas da minha viagem para alertar os próximos viajantes.

    Sempre é bom postar as falhas, para servir de alerta. Fez bem!

    Gabriel,
    To indo p Cancun e Riviera Maia dia 07/06.
    Como vou passar quase um mês pela região, já reservei o aluguel do carro.
    No entanto, tenho lido inúmeros relatos de pessoas alertando sobre a cobrança de propina de policiais na região em várias blitz realizadas nas estradas.
    Você tem alguma informação do assunto? Confesso que estou com um pouco de receio

    Flavia,
    Só de ler seu comentário fiquei cansada. rs Isso não é uma crítica, pois ano passado fiz algo bem parecido com umas amigas. Agora vejo o quanto foi puxado, quase um maraturismo, como diz o Riq Freire. Mas não tivemos nenhum perrengue, a não ser o perrengue próprio que é fazer um passeio com excursão. Aff
    Eu detestei o Xel Ha, nem queria ter ido; só fui pra não dar confusão com as meninas. Mas foi um dia perdido.
    Uma pena esse episódio com o golfinho, ainda bem que vc não teve nada, mas a culpa é do treinador: forçar uma animal de 12 anos a fazer o que não quer, e já vem fazendo há anos!
    Ao fim e ao cabo não aproveitamos Playa, passamos só metade de um dia lá. Em Cancún a mesma coisa.
    Que chato isso de revistarem as malas. Espero não ter que passar por essa na próxima. Se os cachorros já farejaram, revistar mala mais para quê? Aliás, só tem as malas farejadas quem está vindo da Am. do Sul. Olha o preconceito. Comecei a rir ainda dentro do avião quando a aeromoça fez o anúncio.

Olá, vou para Cancun no próximo dia 04 de Junho e gostaria de saber se nesta época faz bastante calor por lá e qual a média de temperatura?
Obrigado,

    Olá, Paulo! No terceiro tópico de baixo para cima, “Qual a melhor época?”, há um link para temperatura e chuvas mês a mês. Clique.

Prezado Ricardo/Bóia: obrigado pelas informações! Das dicas que vc me passou, gostei mais do Ritz Carlton. Me diga, a localização dele é boa? Dá pra curtir mto o hotel e dar uma passeada em shoppings e passeios próximos? O que me diz sobre o Dreams, pois minha noiva ficou encantada com os golfinhos de lá…?? Dá pra comparar com o Ritz? Obrigado, abraços!!!

    O The Ritz-Carlton é top. Só dá para comparar com o Four Seasons ou Mandarin Oriental. A localização dele é ótima, mas como na maioria dos hotéis da Zona Hotelera não dá para ir andando para lugar nenhum.
    Vale a pena alugar carro, independente do hotel.

Vou deixar aqui meu relato sobre a viagem que fiz de 02/05 a 13/05 para cancun e Playa del Carmen. Caso alguém esteja para ir e queira tirar alguma dúvida pode perguntar. Desde já agradeço a ajuda deste site na minha viagem.

Fui com o SAE do México que fiz no site sem qualquer problema. Fui via Panamá, ficando 8 horas na ida, o que me permitiu sair e conhecer um pouco deste país, inclusive o canal. Fui com um taxista – eles cobram 80 USD por 4 pessoas – no aeroporto. Dei uma volta pela cidade mas não fui em nenhum shopping. Adorei o free shop de lá ! os preços dos perfumes são bem baratos. Eletrônicos nem tanto, mas nas lojas não tinha um IPAD sequer, tudo esgotado.
O voo da Copa Airlines foi bom. Espaço pequeno, mas comida boa, filmes bons. mas o voo de 7 horas é cansativo. O da volta então custa a chegar. A classe executiva parece ser maravilhosa !
A chegada em Cancun foi demorada. Uma fila enorme e apenas dois agentes na imigração. Prepare-se para 1 ou 2 horas na fila.
No aeroporto cuidado com a enrolação ! Se tiver um traslado à sua espera saia direto pois tem uns caras chatos que querem te empurrar um compra de um condominio !? e tomam meia hora de você fácil. Como o aeroporto de cancun é terceirizado o pessoal das agências não podem entrar. Então ficam te aguardando lá fora.
Em Cancun fiquei por 3 dias no Hyatt Regency, perto da Coco Bongo. Se fosse de novo, ficaria num menos luxuoso e mais perto de algum shopping. Em Cancun se faz tudo de ônibus. Como o motorista recebe por passageiro eles brigam para te pegar. Leve pesos para andar neles, mas poucos. Eles funcionam 24 horas. De madrugada eles param mesmo, impressionante !
Em Cancun fiz apenas dois passeios do navio Pirata à noite – 85USD (imperdível) e o da Isla Mujeres com Parque Garrafon e nado com os golfinhos do tipo mais básico 109 USD (encounter) pois fui com meus pais maiores de 70 e esse eles conseguiram fazer. O álbum de foto que é vendido depois é digno de compra apesar de caro.
Fui até o Walmart no centro e realmente as coisas são bem baratas, mas a variedade é pouca.
Quanto ao shopping Las Américas não gostei. Achei pequeno, pouca variedade e preços iguais ao Shopping La Isla que é bem melhor. Este vale a visita.
Decidi ficar em Playa del Carmem por oito dias, no Hotel Grand Porto Real all inclusive, pois lá é mais perto para os passeios, e também para curtir o hotel e a praia. Este hotel é muito bem localizado ficando a poucos metros da 5ª Ave, uma rua bem comprida que tem todo o comercio, restaurantes, lojas, etc… Nesta rua há várias pessoas oferecendo passeios e foi lá que comprei os meus, pois no hotel pela best day era o triplo. Comprei numa pequena loja com um rapaz chamado Francisco Santana, um gordinho simpático que fica na 5ª Ave e seu e-mail é [email protected]. Fiz os seguintes passeios: Chichen Itza e Valadolid (46USD) , Tulum, Cobá, Aldeias Mayas, Playa Paradiso (39USD), Xcaret Plus (109 USD), e todos pontuais e maravilhosos . Os outros dias curti muito o Hotel fantástico. O sistema all inclusive é impressionante, pelo menos para mim. A viagem é de sonho ! Não efetuei muitas compras, mas tenho algumas dicas: cuidado ao comprar artesanato em chichen, os ambulantes são ardilosos. Prefira as casas grandes pois o cambio é melhor e os preços mais em conta. Em Cancun achei essas lembrancinhas muito caro, aliais, comparando, em Playa Del Carmem é tudo mais barato. A maquiagem Mac comprei na ultrafemme de Playa e os kits com perfumes dessa loja são bem baratos. Comprei Kerastase num salão no Walmart, bem mais barato que aqui no Brasil. Não achei necessidade de alugar carro e pude ver que a policia para mesmo muitas vezes ao dia, basta pegar a estrada. Posto de gasolina é raro. Peguei sol todos os dias.
bem espero ter ajudado e, ainda, estou disposta a responder perguntas e ajudar a Boía nesta tarefa. Desejo a todos que incluam Cancun em sua lista de viagens é magnifico !

    Oi Andrea, eu farei a mesma viagem que vc. E como tbm só ficarei uma semana, não terei mto tempo para passeios. Pensei em conhecer Tulum. Vc acha que vale a pena ir a Cozumel e Coba? Vou pular os parques. O passeio que vc fez com o guia durou apenas um dia ou vc fez mais de um passeio? Vc fez snorkel em algum lugar? Ah, dá pra alugar bike em Playa ou outro lugar? Qtas perguntas! hehe. Bjs

    Me desculpa por só te responder agora, espero que dê tempo. O passeio de Tulum foi: Tulum, Coba, Playa Paradiso e Aldeias Mayas. Esse eu fiz todo num dia, mas há o passeio só de Tulum que é meio-dia. Tulum é demais ! Tem uma praia que é cena de filme ! Coba também é incrível, pois é o único local onde vc pode subir na “pirâmide”, então se tiver coragem, uma vez que é bem alta e os degraus são irregulares, vale a pena ir até Coba. Cozumel vale muito a pena para quem gosta de fazer mergulho. Eu só fiz Snorkel é lindo ! Mas se vc tem pouco tempo, eu pularia, pois snorkel vc pode fazer no Parque Garrafon em Isla Mujeres aproveitando para nadar com os golfinhos lá. É um passeio de um dia inteiro, mas vale muito. Vc chega, vai para o parque Garrafon (nesse caso é uma praia linda com atividades, uma espécie de clube…) passa o dia lá, almoça, bebidas liberadas, e às 15hs vc volta para o cais para nadar com os golfinhos, depois pega o catamarã e volta para Cancun. Em Playa tem várias lojas que alugam bike, e como Playa é um lugar pequeno é uma ótima opção. Não deixe de ir à Parai que fica dentro do condomínio PlayaCar, perto do shopping Paseo del Carmen. Qualquer pergunta a mais pode fazer, vou ficar atenta. Bjs e curta muito !

    Obrigada pela resposta!
    Mandei um e-mail para o Francisco, mas ele não respondeu. Vc se lembra do nome da agência dele na 5ª Ave? Bjs

    Não tem de que !
    Vou procurar nas minhas anotações e fotos e amanhã te escrevo.Bjs.

    Oi Mérielen !

    Pelo que lembro a “portinha” do Francisco fica na 5ª Av com Av Juarez, um pouquinho antes da linda Igrejinha que tem na 5ª Av chegando a pracinha, perto do ferry Boat para Cozumel. Indo para o cais é do lado direito. Espero que vc ache pois entre todos os que vi, foi o mais em conta ! Caso não ache vale a pena chorar, pois a concorrência é grande. Bjs

Olá! Estou indo de lua-de-mel em outubro para Cancun e gostaria de saber qual o melhor hotel luxo na região para uma noite de nupcias e 3 dias maravilhosos? Obrigado!

    Olá, Luiz! Em Cancún propriamente dita, pense no Le Blanc e no Ritz Carlton. Na Riviera Maia considere o Maroma, o Mandarin Oriental, o Paraíso de la Bonita, o Esencia e o Mayakoba. Há links para estes no texto.

Atenção: Os comentários são moderados. Relatos e opiniões serão publicados se aprovados. Perguntas serão selecionadas para publicação e resposta. Entenda os critérios clicando aqui.

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