Bariloche: onde comer
Em Bariloche, a culinária típica é o conforto que você precisa depois de um dia de atividades pelos lagos ou pelas montanhas. Fondue, goulash e spätzle, herança dos colonos europeus, combinam perfeitamente com o clima de inverno, e são as estrelas dos cardápios – lado a lado com as tábuas de defumados, e com as carnes de cervo, cordeiro e javali. A truta, também comum na região, vai bem em qualquer estação do ano. Assim como aquele chocolatinho...
Os restaurantes em Bariloche se concentram nos arredores da calle Mitre, e ao longo da avenida Bustillo, às margens do lago Nahuel Huapi. Além daqueles com pratos típicos da Patagônia, você também vai encontrar um bom número de churrascarias. Ocasiões especiais poderão ser comemoradas em restaurantes mais elegantes, à beira-lago, ou com um brinde em alguma das muitas cervejarias artesanais espalhadas pela cidade.
Dá para almoçar nos centros de neve?
- Sim! Você consegue fazer uma pausinha para comer e continuar brincando na neve nos principais centros invernais de Bariloche.
- No Cerro Catedral há várias lanchonetes e restaurantes, tanto na base quanto pela montanha (consulte o mapa ao chegar). No Cerro Otto, a célebre Confeitaria Giratória serve não apenas chocolate quente, tortas e churros, mas refeições completas também (a experiência vale mais pela engenhosidade da coisa toda do que pela comida, já vamos logo avisando).
- No Cerro Campanario e em Piedras Blancas também há onde tapear o estômago, mas com uma estrutura um pouquinho mais acanhada do que nos outros complexos.
Onde comer em Bariloche: Centro
Parrilla
El Boliche de Alberto
O restaurante de Bariloche mais famoso entre os brasileiros é o El Boliche de Alberto, com 3 churrascarias na cidade (e um quarto endereço dedicado a massas). A casa não aceita reservas; na alta temporada, a filial da rua Villegas (nº 347, tel. 294/443-1433) tem fila na porta antes mesmo de começar o expediente. A qualidade da carne é indiscutível, os acompanhamentos são bastante generosos, mas a experiência pode não funcionar para quem preferir refeições mais tranquilas (o serviço é apressado, para agilizar a rotatividade das mesas).
La Parrilla de Julián
No mesmo estilo, uma ótima alternativa é a churrascaria La Parrilla de Julián, na calle San Martín (nº 590, tel. 294/443-3252) ou na calle Mitre (nº 354), onde também se come um belíssimo bife de chorizo, com clima igualmente informal, mas mais agradável.
Alto El Fuego
Já num esquema mais intimista, a pequena Alto El Fuego (20 de Febrero, 451, tel. 294/443-7015) está instalada numa casinha de madeira, em uma parte mais alta do centro da cidade. O lugar é um mimo, o atendimento é gentil, e a carne é de excelente qualidade. Dê um tempo das papas fritas para pedir os legumes na brasa. De sobremesa, há doces caseiros como flan de baunilha com caramelo. É recomendável reservar.
Regional
Familia Weiss
O forte do Familia Weiss (esquina de Palacios e O'Connor, tel. 294-442/1998) são os defumados, de fabricação própria: salmão, truta, javali e outras delícias vêm servidos como entrada, em tábuas para dividir – as chamadas picadas. A refeição segue com outras especialidades de sotaque europeu, como goulash, spätzle e strudel de maçã. Tradicionalíssimo em Bariloche, o restaurante tem um lindo salão todo revestido em madeira e pedra, como em um chalé alpino.
Procurando por fondue? O charmoso La Casita (Quaglia, 342, tel. 294/442-6741) tem fondue de queijo e de carne (e também outras coisinhas interessantes, como o hambúrguer de cordeiro com pão de cerveja artesanal). Bem na calle Mitre (nº 329, tel. 294/443-2198), o La Marmite serve fondue de queijo, de carne e de chocolate.
Outros
Nebbiolo
Massas caseiras são facilmente encontradas nos cardápios em Bariloche, seja o restaurante italiano ou não. Mas o Nebbiolo (Palacios, 156, tel. 294/489-0023) tem algumas opções além dos sorrentinos de sempre, como o conchiglioni recheado de camarão, que vai ao forno para gratinar. O ambiente é moderninho.
Conhecido pelas milanesas tamanho família, o La Fonda del Tío fica na calle Mitre (nº 1130, tel. 294 443-5011), mas mais afastado do miolinho do centro. Com ótimo custo x benefício, vai valer o deslocamento de táxi, especialmente se você estiver em um grupo numeroso. Para algo próximo do nosso bife à parmegiana, peça a versão napolitana da milanesa.
Breogan
O Breogan (San Martín, 405, tel. 294/452-9511) é uma taberna simplesinha, quase kitsch, com seus leques pelas paredes e temática espanhola. Além da tortilla de patata, da paella e do pulpo a la gallega, há também pratos mais patagônicos, como truta grelhada. Preços bastante bons, especialmente no menu de almoço. Não é cobrado cubierto.
Onde comer em Bariloche: avenida Bustillo e arredores
Las Morillas
Meia luz, música suave: no Las Morillas (Bustillo, 7690, tel. 294/446-2253) aquele jantarzinho romântico não custa tão caro, e não deixa de ser especial. O cardápio é bem variado; além dos pratos mais típicos e das massas, há também opções com outros sotaques, como as almôndegas de cordeiro com cuscuz marroquino e iogurte.
Com jeito de armazém de antigamente, e decorado com objetos curiosos, a La Salamandra Pulpería (Bustillo, 5818, tel. 294/444-1568) é um dos lugares mais originais de Bariloche. O menu é enxuto, mas clássicos argentinos como provoleta, empanada, choripán e ojo de bife estão garantidos. Reserve com antecedência; há pouquíssimas mesas.
A avenida Bustillo tem uma filial da churrascaria El Boliche de Alberto (Bustillo, 8800, tel. 294/446-2285), e o El Patacón (Bustillo, 7000, tel. 294/444-2898) é o equivalente à Familia Weiss deste pedaço da cidade (um tantinho mais sofisticado na apresentação dos pratos).
Se, depois de pagar os passeios, ainda sobrar orçamento para alguma extravagância, um dos restaurantes mais sofisticados de Bariloche é o Butterfly (Hua Huam 7831, tel. 294/446-1441), com menu degustação surpresa em sete passos, e funcionamento em apenas dois turnos por noite. Para conseguir mesa, só com reserva.
Vale o desvio
- A 15 minutos de carro do Centro Cívico, às margens do lago Gutiérrez, a Casa Cassis tem cozinha com raízes alemãs e húngaras. Os donos vivem no mesmo lugar e comandam tudo bem de perto; ele, no salão, e ela, como chef. A experiência do menu de nove passos inclui ingredientes orgânicos de cultivo próprio. É preciso reservar antecipadamente (Ruta 82, Lago Gutiérrez, Peñon de Arelauquén, tel. 294/459-3650)
Chocolaterias
Chocolates del Turista
O chocolate é o souvenir oficial de Bariloche. Na hora de comprar suas lembrancinhas, não é preciso nem procurar muito: na calle Mitre existe uma chocolateria a cada quarteirão.
Rapa Nui
A mais mirabolante das chocolaterias de Bariloche é a Rapa Nui, que poderia estar em Orlando, mas está na esquina das ruas Mitre e Villegas (tel. 294/443-3999). Com inspiração art-nouveau e produtos com jeitinho vintage, a loja tem uma sorveteria, uma casa de chá (para fazer um almoço leve, ou tomar um chocolate quente) e até um rinque de patinação no gelo – a alegria da meninada.
Mamuschka
Mais compacta, a Mamuschka (Mitre, 298, tel. 294/442-3294) é a famosa loja das bonequinhas russas. Tem as caixas de chocolate mais bonitas para presentear, e um café simpático dentro da loja (além da sorveteria mais fofa de Bariloche, no número 216 da rua Mitre).
Na Chocolates del Turista (San Martín, 252, tel. 294/442-4725, e Mitre, 239, tel. 294/442-2124) você vê o maestro chocolatero em ação, e pode comprar também outros produtos patagônicos, como geléias e temperos.
(Deixe para visitar o Museo del Chocolate, na avenida Bustillo, só se estiver com muito tempo livre sobrando no seu roteiro. Patrocinado pela Havanna, a visita ao museu só vale pelo desconto nos produtos da marca.)
Cervejarias artesanais
Bachmann
São muitas as cervejarias artesanais em Bariloche. No centro, um dos últimos bares a abrir foi o Berlina al Paso (Morales, 368, tel. 294/452-3336), da cervejaria Berlina, para tomar chopp no balcão e comer alguma coisinha rápida. Subindo a ladeira em direção à calle Elflein, você pode continuar a noite na Manush (esquina de Morales e Elflein, tel. 294/442-8905), na Antares (Elflein, 47, tel. 294/443-1454) ou na Bachmann (Elflein, 90, tel. 294/442-2249), um bar quase ao ladinho do outro, todos com cervejas próprias. Um pouco mais ao alto, o bar da cervejaria Wesley (20 de Febrero, 451, tel. 294/428-3664) tem clima de refúgio na montanha, bem acolhedor. (Todos os bares lotam; não chegue muito tarde.)
Fora do centrinho, há muitos outros locais bacanas para visitar. Como o belíssimo bar da cervejaria Patagonia (Ruta Provincial 77, km 24,7, tel. 294/445-0124), inaugurado recentemente no Circuito Chico e que já nasceu hypado. Mais tradicional, mas também com o seu charme, a cervejaria Kuntsmann serve chopps produzidos no mesmo endereço de seu bar, na avenida Bustillo (nº 7966, tel. 294/446-4996). Consulte esta lista de fábricas e bares para montar o seu próprio itinerário cervejeiro.
Drinks abaixo de zero
- Devidamente equipado com capa e luvas térmicas, no IceBariloche (España, 476, tel. 294/443-7681) você pode tomar seu drink em um copo de gelo, sentado em um banco de gelo, com uma escultura de gelo ao lado, mesmo durante o verão: o bar funciona o ano inteiro, sempre com temperaturas negativas. O ingresso (300 pesos, em julho/2017) inclui uma bebida, e é permitida a entrada de crianças. Como em outros bares do gênero, vale mais pela brincadeira do que pela coquetelaria.
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