Que fim da história que nada. No caso de Berlim, a queda do Muro apenas fez com que a história recomeçasse. 25 anos depois da reunificação, Berlim está 25 anos mais jovem.
A Berlim que emergiu da poeira do Muro não é a metrópole high-tech que os burocratas imaginaram, nem a celebração desavergonhada do triunfo do capitalismo sobre o comunismo.
A cidade se mudou para o lado oriental – mas não apenas no sentido geográfico: a nova Berlim é igualitária e nada ostentatória.
O visitante tem o privilégio de ver uma das capitais do mundo se reinventando à sua frente. E o que é melhor: paga pouco por isso. Berlim é um dos lugares mais em conta da Europa – com preços que não assustariam no Brasil.
Serviços de transporte podem ter sido suspensos ou apresentarem horários e preços diferentes em função da pandemia da Covid-19. Atrações como museus, teatros, parques e outros podem estar temporariamente fechados. Consulte os sites oficiais indicados aqui para informações atualizadas.
Quando ir
Berlim está numa latitude praticamente nórdica: prepare-se para passar frio. Mesmo no verão você vai precisar de um casaquinho de vez em quando.
Não se detenha por isso: a cidade tem museus, palácio, bares e restaurantes suficientes para entreter você nos dias gélidos. O frio mais gostoso é o de dezembro, quando é compensado pelas feiras de Natal típicas da Alemanha (a mais bonita é montada na praça Gendamenmarkt).
Mas se puder vir em julho ou agosto, venha. No verão Berlim vai toda a para a rua. Brotam cervejarias (Biergärten) ao ar livre e até praias em trechos do rio Spree. Nos dias de calor, Berlim vive seus dias de Barcelona, e fica ainda mais alegre e desencanada.
Como chegar
De avião
Todas as companhias aéreas européias levam do Brasil a Berlim com apenas uma conexão.
Veja como chegar pelos aeroportos Tegel e Schönefeld.
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- Trânsfer privado dos aeroportos Tegel ou Schoenefeld para Berlim
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De trem
Hamburgo está a 1h40, Dresden a 2h, Frankfurt a 4h10, Praga a 4h45.
Um pouco mais cansativos são os trajetos de/para Varsóvia (5h30), Munique (5h50) e Amsterdã (6h20).
Não valem a pena de trem: Viena, a 9h30, Cracóvia, a 8h10, e Budapeste, a 12h.
De outros lugares, inclua o vôo a Berlim na passagem transatlântica, ou voe low-cost.
De carro
Berlim não se encaixa muito bem em roteiros de carro, pela escassez de lugares pitorescos na antiga Alemanha Oriental. Baviera, Reno & Mosel, Floresta Negra e Rota Romântica são mais interessantes.
Onde ficar
A maioria dos monumentos e museus que você quer visitar está no antigo lado oriental de Berlim. O lugar mais conveniente para se hospedar é o bairro central de Mitte (procure nos arredores das estações Rosenthaler Strasse e Rosa Luxembourg Platz).
De Mitte você pode ir a pé à Museuminseln (Ilha dos Museus) e aproveitar a noite à sua porta. A estação Alexanderplatz é o maior entrocamento de linhas de metrô (U-Bahn) e trem urbano (S-Bahn) da cidade – você chega rapidinho aos outros pontos dos dois lados da cidade.
Atualmente o point mais descolado da cidade é Kreuzkölln, na intersecção dos bairros de Kreuzberg e Neukölln. Fique ligado, que estou neste momento (agosto de 2014) em Berlim e logo atualizarei este guia.
Daqui pra onde
Antes de programar a continuação da viagem, certifique-se de que vai ficar tempo suficiente na cidade. Em menos de três dias inteiros você não consegue entender Berlim. Com cinco dias dá para ir visitar o palácio e os jardins de Potsdam em um bate-volta (26 min. de S-Bahn). Veja como fazer por conta própria um bate-volta a Dresden saindo de Berlim.
Considero Berlim um ótimo fecho para um tour pela Europa Central. Comece em Budapeste, continue de barco (6h) ou trem (3h) a Viena, prossiga de trem a Praga (4h30) e termine em Berlim (4h45 de trem). Dá para fazer no sentido oposto, mas acho que esta é a melhor seqüência.
Uma continuação original é a Copenhagen: a viagem de trem dura 6h44, via Hamburgo, e tem um trecho em que o vagão embarca num ferry-boat.
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