Bate-volta & pit-stop: modo de usar
Bate-volta e pit-stop são macetes que possibilitam enxugar roteiros, diminuindo o número de destinos em que você vai se hospedar, as bases, e as de trocas de hotel.
Cada vez que você se muda com mala nas costas para outra cidade, perde tempo e energia fazendo check-out e, ao chegar, perde parte do pique ao precisar encontrar o hotel e fazer o check-in.
Tanto o bate-volta quanto o pit-stop permitem que você aproveite o destino do passeio desde o momento zero: você chega no maior gás, e já sai visitando. Depois volta para o destino onde está hospedado para jantar e descansar.
Que tipo de lugar NÃO vale a pena para bate-volta ou pit-stop?
Evidentemente, não recomendo o bate-volta a lugares que precisem de mais de um dia para ser explorados.
Por exemplo: Florença está a menos de uma hora e meia de trem de Roma, mas não pernoitar por lá seria um pecado.
Vai para a Europa?
Londres está a pouco mais de duas horas de trem de Paris, mas um bate-volta não adianta nada.
Você vai ver muito pouco da cidade, vai precisar voltar de todo jeito em outro momento, e vai acabar perdendo duas coisas: o dinheiro investido em ir e voltar de Londres e a possibilidade de passar mais um dia redondinho em Paris.
Então quando fazer o bate-volta ou o pit-stop?
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Bate-volta
Quando vale a pena fazer fazer um bate-volta?
Inclua um bate-volta no seu roteiro quando o destino do passeio está a até uma hora e meia de distância da sua base. (No máximo, no máximo, duas horas; mais do que isso, é exaustivo.)
Como fazer o melhor bate-volta?
Saia depois do café da manhã (não vale a pena madrugar; você está de férias, lembra?) e programe a volta a tempo de jantar ou tomar um drinque antes de dormir.
Quanto mais perto da estação você estiver hospedado, mais confortáveis serão os bate-voltas.
Se estiver de carro
Evite montar base em cidade grande, para não enfrentar o trânsito de saída e entrada da área metropolitana. Por exemplo: na Toscana, Florença é uma base ruim para quem está de carro; Siena é uma base melhor.
Não exagere nos roteiros
Há limites para o bate-voltismo. A regra básica é: só faça os bate-voltas depois de ter explorado bem a base onde você está hospedado. Escolher um, no máximo dois bate-voltas me parece de bom tamanho.
A vantagem do bate-volta é não engessar a sua viagem. Se você só descobrir ao chegar que programou tempo de menos para a base, é só anular um ou outro bate-volta.
Bate-volta todo dia só faz sentido se você estiver fazendo uma viagem de carro por uma região delimitada, em que os caminhos façam parte da viagem (e não sejam só deslocamento).
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Sugestões de bons bate-volta
Bate-volta na Argentina
Bate-voltas na Itália
- De Florença a Pisa, Lucca, Siena, San Gimignano, Assis, Cortona
- De Roma a Pompéia e Nápoles
- De Milão a Turim, no Milão nas Mãos
Bate-voltas na Espanha
- De Madri a Toledo, Segóvia, Ávila, Aranjuez, Córdoba
- De Barcelona a Montserrat, no Passaporte BCN
Bate-voltas em Portugal
- De Lisboa a Sintra
- De Lisboa a Cascais
- De Lisboa a Fátima
- Do Porto a Peso da Régua, Braga, Guimarães, Aveiro (sem post)
Bate-voltas na França
Bate-voltas na Alemanha
- De Berlim a Potsdam
- De Berlim a Dresden
- De Munique a Füssen/Neuschwanstein
- De Munique a Garmisch-Partenkirschen
- De Munique a Salzburg, na Áustria e a Rothenburg ob der Tauber, na Rota Romântica (sem post)
- De Frankfurt a Heidelberg
Bate-volta na Holanda
Bate-volta na Suiça
Bate-volta em Nova York
Bate-volta em Hong Kong
Pit-stop
Quando fazer um pit-stop?
Quando um lugar que você gostaria de visitar se encontra no meio do caminho entre duas de suas bases.
Como fazer o melhor Pit-Stop?
O Pit-stop é uma visita objetiva — como se fosse uma parada de cruzeiro. Você precisa identificar o que quer ver no destino que vai visitar e se concentrar no principal. Dificilmente vai haver tempo para firulas.
Se estiver de carro, cuidado para não se cansar demais — você ainda vai pegar a estrada. (De trem ou ônibus, vai dar para descansar na segunda perna da viagem.)
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Precauções quando programar um pit-stop:
- Se estiver de trem ou ônibus, verifique antes se existe guarda-volumes na estação. Guarda-volumes é a condição essencial para a parada.
- Se estiver de carro, não deixe nenhuma bagagem à mostra e, sempre que possivel, use estacionamentos fechados.
- Caso você vá chegar depois das 18h no destino final, avise o hotel que você vai fazer o check-in tarde, para que seu apartamento não seja dado a outro.
Sugestões de bons pit-stops
Pit-stop na América do Sul
Pit-stops na Itália
- Pisa entre Florença e Cinque Terre
- Verona entre Milão e Veneza (sem post)
Pit-stops na Espanha
- Córdoba entre Madri e Sevilha
- Zaragoza entre Madri e Barcelona, no Passaporte BCN
Pit-stops em Portugal
Pit-stops na França
Pit-stops na Bélgica
Pit-stop na Holanda
Pit-stops na Suiça
Pit-stops na Alemanha
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181 comentários
Não tenho dúvidas que bate-voltas são ótimas opções, no meu blog tenho por enquanto 30 posts sobre isso: https://taindopraonde.blogspot.com.br/search/label/Day%20Trips! E ainda tem muitas cidades para publicar!
O bate e volta de Recife para Porto de Galinhas é péssima ideia, a estrada é ruim, pega-se muito trânsito. Cheguei lá quase 11 horas da manhã, a maré já tinha subido e eu nem pude aproveitar as piscinas naturais. As 16 horas em ponto tive que ir embora. Muito sofrimento para curtir muito pouco. O lugar é incrível, quero voltar, mas para passar vários dias, sem bate-volta.
Oi Bóia,
Vou pra Portugal em agosto e queria fazer um bate e volta em Madrid. Vi que tem passagens de avião baratas de Lisboa para Madrid e que o tempo de voo é de 1h15/1h30. Acha que isso pode ser feito? Eu teria umas 6h pra rodar em Madrid. Com esse tempo dá para conhecer a cidade?
Obrigada
Olá, Fernanda! Se você estivesse no Rio de Janeiro, faria um bate-volta para conhecer São Paulo? Vá a Madri quando você tiver tempo de ir a Madri.
Ei Bóia,
Estou com uma dúvida.
Saio de Paris rumo a Amsterdã dia 12/05 e queria fazer um pit-stop em Bruges. Já entendi que devo parar em Buxelas e pegar outro trem para Bruges.
A minha dúvida é – como devo comprar esses bilhetes? compro Paris a Amsterdã e simplesmente desço do trem e pego outro pra Burges e na volta entro no trem ou devo comprar os dois trechos separados – Paris – Bruxelas e depois Bruxelas – Amsterda? Ainda não ficou claro pra mim esta logística. Outra coisa, posso apenas comprar essas passagens principais e deixar pra comprar pra Bruges na hora?
Mais uma vez, muito obrigada
🙂
Olá, Ellen! Os trens que saem de Paris todos requerem reserva de assento. Assentos só podem ser reservados em trens específicos. Você vai precisar de uma passagem até Bruxelas e outra de Bruxelas a Amsterdã. Bruxelas-Bruges-Bruxelas é feito em trem regional que não necessita reserva. De Bruxelas a Amsterdã há dois tipos de trem, o Thalys, mais rápido, que requer reserva, e o Intercity, que não requer reserva.
A quem interessar sobre guarda-volumes em Fátima: A empresa de ônibus http://www.Rodotejo.pt me confirmou que o Terminal Rodoviário de Fátima tem serviço de guarda-volumes ao custo de 2,50 euros.
Obrigada, Nélia!
Valeu, obrigada.
Olá,
Irei a Portugal com um casal de tios com mais de 70 anos e após Lisboa pensei em 2 pernoites em Leiria para visitar Óbidos/Alcobaça/Fátima/Batalha/Tomar. Depois então ir para Coimbra. Seria válido ?
grata
Olá, Nélia! Se estiver de carro, talvez Fátima seja uma opção mais central e confortável; a oferta hoteleira é grande e tem bons preços fora das épocas de romaria. Leiria seria interessante para usar transporte público, mas você não conseguiria fazer mais do que um destino por dia em ônibus regular.
Um pit stop que acho indispensável pra quem vai de Lisboa a Porto é Obidos! A cidade é muito linda!
Então… bem a calhar com o roteiro que estou montando agora. Vou pra Santa Catarina em abril e minha viagem está sendo montada com um pit-stop e alguns bate-volta. Será que algum catarinense ou mesmo quem tem intimidade com os destinos saberia opinar sobre a eficiência do que estou pensando?
Pois bem…
Vou ficar 5 noites em Floripa, com um bate-volta a Bombinhas.
Em seguida, pego o carro e vou montar base em Blumenau. No caminho, um pit-stop em Brusque.
Em Blumenau, serão 4 noites. Um bate-volta a Penha (Beto Carrero) e um bate-volta a Pomerode.
Depois disso, sigo caminho pra Serra, montando base em Urubici. E, de Urubici, haverá um bate-volta a São Joaquim/Serra do Rio do Rastro.
Tá coerente? Dá pra fazer?
Muito obrigado!
Olá, Daniel! O melhor seria comprar a ida a Navegantes com volta de Florianópolis. Os 100 km de distância entre o lugar de retirada e de devolução aumentariam em R$ 100 a sua conta do carro, seria um bom investimento.
Ao chegar, vá a Blumenau, visite Pomerode e Brusque de lá. Mude-se para Balneário Camboriú, visite Beto Carrero e Bombinhas. Vá para Floripa e depois siga a Urubici.
Complementando a sugestão d´A Bóia: se você tiver tempo, desça a Serra do Rio do Rastro e aproveite que você vai estar perto do litoral sul de SC para ir a Laguna, Imbituba e Garopaba.
Olá, Paula! É uma ótima idéia, mesmo.