Interlaken onde ficar e o que fazer

Guia da Suíça

3 vilarejos alpinos na Suiça: Interlaken x Zermatt x St. Moritz

Tão logo você começa a montar o seu roteiro suíço, descobre o inevitável: é muita Suíça pra pouco tempo, minha gente! Não tem jeito: você vai deparar com várias escolhas-de-sofia até definir o itinerário final.

Para ajudar a priorizar lugares e enxugar/racionalizar o seu roteiro, começo agora uma série de posts comparativos entre os lugares mais famosos em três categorias: vilarejo alpinos (Interlaken x Zermatt x St. Moritz), Suiça alemã (Zurique x Lucerna x Berna) e Suiça francesa (Montreux x Lausanne x Genebra).

Claro que esses lugares são apenas — perdão, Nossa Senhora do Clichê Congelado — a ponta do iceberg da lista de destinos suíços. Mas acredito que esta série será uma mão na roda para você montar de um jeito consciente as suas bases, itinerários e trechos panorâmicos.

Interlaken | Mas pode chamar de Interloche

A 2h15 do aeroporto de Zurique (com uma baldeação em Berna), Interlaken é o principal centro do turismo alpino suíço — simplificando bastante, e em bom português brazuca, é a Bariloche da Suíça.

Sua localização é adorável: Interlaken signfica “entre lagos”, pois fica na intersecção dos lagos Brienz e Thun. É circundada por montanhas majestosas — Eiger, Mönsch e Junfrau. De lá você pode zanzar por toda a região das “Bernese Oberland” (“terras altas de Berna”). Não faltam passeios, tanto no inverno, quanto no verão.

Devido à altura, o topo do Jungfrau tem gelo e neve o ano inteiro. É possível até esquiar no verão.

Interlaken como bate-volta

A uma hora de Berna e duas horas de LucernaZurique ou Lausanne, Interlaken cabe num bate-volta — bastante intenso, mas cabe.

No esquema de ir e voltar no mesmo dia, você vai precisar descer em Interlaken Ost e já pegar a próxima saída da Jungfraubahn, a ferrovia que leva aos vilarejos alpinos e à ferrovia mais alta da Europa. Leve em consideração que o circuito completo até o Top of Europe leva no mínimo seis horas.

Para aproveitar o dia vindo de Lucerna, Zurique ou Lausanne, você vai precisar sair no máximo às 8 da manhã (e dificilmente vai estar de volta antes das 8 da noite).

De Berna, que fica a apenas uma hora, o passeio é menos puxado. De Genebra ou Montreux (2h30) fica puxado demais.

Interlaken como pit-stop

Usando o serviço Fast Baggage das ferrovias suíças (em que você entrega a bagagem na estação de ida antes das 9h e retira antes das 19h na estação de chegada), ou se valendo do guarda-volumes da estação Interlaken Ost, você pode fazer de Interlaken um pit stop entre dois destinos.

Dá para sair cedo de Zurique ou Lucerna e dormir em Berna ou Lausanne (ou vice-versa), usando o tronco ferroviário convencional (Zurique ou Lucerna-Berna-Lausanne).

O pit stop não é possível pela rota panorâmica (Golden Pass Line, entre Montreux e Lucerna), por duas razões: o trajeto é mais demorado (ficaria ainda mais apertado para fazer o circuito completo da Jungfraubahn) e o segundo tramo da viagem seria feito no escuro durante boa parte do ano.

Interlaken como base

O mais interessante de pernoitar em Interlaken é poder fazer com calma a região do Jungfrau, que é repleta de atrações.

Você tirar um dia para ir até o ponto final da Jungfraubahn e curtir todas as atrações do Top of Europe (o centro de diversões alpinas que tem lá em cima).

E num outro dia pode se dedicar aos vilarejos do caminho, como Wengen e Grindenwald (não perca o tobogã de maio a outubro). Neste segundo dia também dá para incluir uma subida ao Harder Kulm (entre abril e outubro).

Dias suplementares podem ser usados para fazer:

– passeios de barco pelos lagos Brienz e  Thun (veja os meses em que os passeios são oferecidos aqui);

– bate-voltas a Berna (1 hora de trem) e a Lucerna (2 horas de trem) — em dias diferentes, claro;

– fazer atividades pela cidade mesmo (como este passeio de Segway);

– subir subida ao Schilthorn para comer no restaurante panorâmico giratório;

– visitar as cavernas de São Beato (abril/outubro);

– fazer uma excursão ao Jardim Alpino de Schynige Platte (junho a outubro)

Outra vantagem de montar base em Interlaken é poder monitorar a meteorologia e escolher um dia claro para subir ao Jungfrau.

Entre as estações de esqui dos arredores estão Grindenwald-First (onde está o parque de snowboard para iniciantes White Elements), Mürren-SchilthornKleine Scheidegg/MännlichenBeatenberg-NiederhornAxalp em Brienz (com boa estrutura para crianças) e Habkern.

Trens panorâmicos de/para/em Interlaken

Jungraubahn

Interlaken tem um circuito de trem panorâmico completo — essa Jungfraubahn que eu já citei várias vezes nos tópicos anteriores.

O circuito é perfeitamente circular — dá para ir por um lado (Lauterbrunnen) e voltar por outro (Grindenwald, ou vice-versa).

O passeio de trem completo, contando com uma parada de 90 minutos no Top of Europe, leva no mínimo seis horas.

Os trajetos entre Interlaken e Grindenwald e entre Interlaken e Lauterbrunnen estão 100% incluídos no Swiss Pass. Para lá de Grindenwald e Lauterbrunnen, a Wengen e Kleine Scheidegg o Swiss Pass dá 50% de desconto.

No trecho final entre Kleine Scheidegg e o Top of Europe o Swiss Pass dá 25% de desconto. Os trens saem de Interlaken Ost.

Golden Pass Line

Interlaken está no centro da linha panorâmica mais útil da Suíça, a Golden Pass Line.

Por que é a linha mais útil? Porque liga destinos desejados da Suíça francesa e da Suíça alemã pelo caminho mais bonito. E não deixa ninguém ilhado: dá para seguir viagem facilmente de onde você parar, sem precisar voltar pelo mesmo caminho.

O trecho entre Montreux e Interlaken leva 3 horas, com baldeação em Zweisimmen.

A subida começa imediatamente ao sair de Montreux (lindas vistas da cidade e do lago lá de cima); depois que o trem ganha altitude aparece aquela a paisagem que você espera da Suíça — pastos e vaquinhas com sininho ao pé de montanhas com cumes nevados.

Entre os vilarejos alpinos do caminho está a badalada Gstaad. A última meia hora de viagem é passada costeando o lago Thun.

O outro trecho da Golden Pass Line, entre Interlaken e Lucerna, leva exatas duas horas. Costeia o lago Brienz — que nos dias ensolarados tem água azul-turquesa — e segue por vales escassamente povoados, num percurso 100% fotogênico.

Para comparar: o caminho mais rápido entre Montreux e Lucerna leva 2h40 — praticamente metade do tempo da Golden Line completa –, mas usa o corredor densamente ocupado Lausanne-Berna-Lucerna.

É possível fazer os dois trechos da Golden Pass Line com o Swiss Pass, desde que se viaje nos vagões convencionais. Para viajar nos vagões panorâmicos é necessário fazer reserva e pagar suplemento.

Onde ficar em Interlaken

Interlaken tem duas estações de trem: Interlaken Ost e Interlaken West.

Interlaken Ost é a estação de trem turisticamente a mais importante, porque a Jungfraubahn sai dali também — e a subida ao Harder Kulm fica a uma distância caminhável. Mas não é um pólo hoteleiro; há poucos hotéis nas redondezas.

O hotel mais bacana na área da Interlaken Ost é o chiquérrimo Lindner Grand Hotel Beau Rivage; o confortável Carlton é uma alternativa menos cara. Há um elogiado Youth Hostel ao lado da estação.

Interlaken West é a estação de trem mais central. O Centro é a principal zona hoteleira da cidade; ali é mais fácil se deslocar a pé para comer e se divertir. Por ali, entre as alternativas com bom custo x benefício estão o The HEY Hotel, o CityChalet Historic (autenticamente alpino), o Best Western Bernerhof e o Crystal (bem econômico).

Quanto mais perto você se hospedar do canal que liga os lagos, melhor; do outro lado da ponte da Bahnhofstrasse está o bairro (tecnicamente um outro vilarejo) de Unterseen, que tem a noite mais simpática da cidade.

Querendo ficar direto deste lado, considere o indinho Beausite (que tem uma ala econômica Beausite Budget), o Rössli e o Post Hardermannli.

Zermatt | Fofinha & completa

Se Interlaken é uma base perfeita para visitar típicos vilarejos alpinos, Zermatt é o próprio vilarejo típico alpino.

Grandinho e turístico, decerto, mas com a arquitetura e a topografia que você espera de uma aldeia montanhesa suíça. Zermatt é a mãe de todas as Campos do Jordão!

O pano de fundo que lhe enfeita a paisagem é o cartão-postal mais fotografado do país, o pico Matterhorn, que você conhece das embalagens de Toblerone e Caran d’Ache.

E praticamente não há carros nas ruelas: o trânsito de carros particulares é proibido; circulam apenas pequenos veículos elétricos que funcionam como táxi e transportadores de carga e bagagem.

Toda essa fofura concentrada, no entanto, vem com suas desvantagens: o acesso não é tão simples, o que desestimula bate-voltas e deixa a cidade de fora dos itinerários mais esbaforidos.

Zermatt como bate-volta

São poucas as cidades importantes que estão num raio de até duas horas de Zermatt — para mim, o limite máximo para um bate-volta confortável.

Quem está em Berna pode subir em 2h10 (com baldeação em Visp); a viagem desde Interlaken também leva um tempo parecido (2h15, mas com segunda baldeação, em Spiez).

Num bate-volta, o passeio mais óbvio é a subida ao Gornergrat, de onde se tem a vista mais bonita para o Matterhorn. No verão, por causa dos dias mais longos, se você chegar cedo a Zermatt pode combinar o passeio do Gornergrat com outra subida, ao Glacier Paradise do Klein Matterhorn.

Eu não recomendaria bate-voltas para quem está baseado em Zurique (3h10), Lucerna (3h15), Montreux (2h30), Lausanne (2h50) ou Genebra (3h40).

Zermatt como pit-stop

Usando o serviço Fast Baggage das ferrovias suíças (em que você entrega a bagagem na estação de ida antes das 9h e retira antes das 19h na estação de chegada), ou se valendo do guarda-volumes da estação de Zermatt, você pode fazer de Zermatt um pit stop entre dois destinos — sobretudo se o destino inicial ou final for Berna ou Interlaken, que estão a duas horas de lá.

Você pode compor seu roteiro saindo de Montreux ou Lausanne para dormir em Interlaken ou Berna, por exemplo.

Use o Fast Baggage apenas se você tiver certeza de que vai chegar ao destino final antes das 19h, senão você só vai retirar as bagagens no dia seguinte. Mas considere seriamente pernoitar em Zermatt: você vai aproveitar muito mais a viagem.

Zermatt como base

Dormir em Zermatt proporciona a experiência de se hospedar em um dos vilarejos alpinos com a possibilidade de fazer muitos passeios, aproveitando a boa estrutura turística da cidade.

Há vários picos para visitar, usando os meios de acesso mais variados — ferrovias, teleféricos, gôndolas. Você pode subir ao Gornergrat, ao Glacier Paradise do Klein Matterhorn, ao Rothorn, ao Sunnega e ao Schwarzsee.

No inverno a praça central da cidade vira um ringue de patinação.

Nas férias escolares européias (junho-agosto e virada do ano) há uma série de atividades para crianças no Kinder Paradies Zermatt. No verão tem também um parque de arvorismo, o Forest Fun.

Quem não esquia pode descer de tobogã de Rotenboden. E entre o Natal e abril dá para dormir uma noite num iglu na Igloo Dorf.

Há um centro histórico com casas tradicionais preservadas. E a noite é bem fervidinha, tanto na temporada de inverno quanto na de verão.

O entorno de Zermatt tem 30 pistas de esqui, servidas por vários meios de elevação. É possível ver quais estão em funcionamento neste link. Mesmo no verão é possível esquiar no Klein Matterhorn, pela manhã (às duas da tarde as pistas são fechadas porque neve e gelo começam a derreter).

Trens panorâmicos de/para/em Zermatt

Visp-Zermatt-Visp

Para subir até Zermatt de trem é necessário fazer uma baldeação em Visp. E ali você obrigatoriamente pega um trem panorâmico da Matterhorn Gotthard Bahn, com janelões enormes mesmo na segunda classe, e que leva uma hora até chegar ao centro de Zermatt. Este trecho inclusive faz parte do Glacier Express, o mais famoso trem panorâmico da Suíça.

Ou seja: simplesmente chegar a Zermatt já envolve uma viagem panorâmica. E o que é melhor: este trecho de Visp a Zermatt está 100% incluído no Swiss Pass, sem necessidade de suplemento.

Gornergrat Bahn

Passeio mais procurado em Zermatt, a ferrovia Gornergrat Bahn leva você a uma altitude de 3.100 metros, de cara com o Matterhorn. A viagem leva meia hora em cada sentido. O Swiss Pass dá 50% de desconto.

Teleféricos, planos inclinados, funiculares & gôndolas

Dá para ascender a inúmeros picos por variados meios de elevação. O Swiss Pass normalmente dá 50% de desconto na tarifa de transporte.

Glacier Express

Ahá! É o mais cobiçado dos trens panorâmicos. Vai de Zermatt a St. Moritz em quase oito horas de viagem. Quem tem Swiss Pass só precisa pagar a reserva dos vagões panorâmicos. Mas é possível fazer a viagem inteira em trens convencionais, sem pagar suplemento. Clique abaixo para ler o post completo desta viagem.

Onde ficar em Zermatt

Zermatt é pequenina e pode ser percorrida a pé. Jogue sempre no Google Maps o seu hotel para ver a distância até a estação central.

O embarque para o Gornergrat é na praça central, mas os meios de ascensão para o Glacier Paradise saem da outra extremidade da cidade. De todo modo, em caso de frio extremo, mau tempo ou dificuldade de locomoção, sempre dá para chamar um táxi.

Nos arredores da estação, o Sarazena, o Ambassador e o Schlosshotel costumam ter tarifas encaráveis. Há muitos hotéis alpinos em que os apartamentos têm cozinha equipada — como o Chalet Bergkristall e o Haus Graven.

Eu fiquei num hotel básico-moderninho bastante simpático, a menos de dez minutos a pé da estação, o Aristella Swissflair. Com o bolso recheado, eu ficaria no Omnia.

St. Moritz | Neve com grife

Vale do Engadin

Se você achou difícil chegar em Zermatt, é porque você não viu onde está St. Moritz.

A mais chique das estações de esqui suíças está no cantão (com trocadilho, por favor!) de acesso mais complicado da confederação helvética.

A grande cidade mais próxima, Zurique, está a 3h20 de trem. Os trilhos são lentos, os preços são altos, mas a paisagem é um deslumbre: St. Moritz está no Vale do Engadin, pontilhado de lagos (Sils, Silvaplana, St. Moritz) e dominado pelo pico Piz Bernina.

St. Moritz como bate-volta

Esqueça essa possibilidade. St. Moritz só vale para passar o dia e voltar se você já estiver baseado nas redondezas. A “grande” cidade mais próxima é a pequenina Chur, que está a duas horas (e é boa base também para um bate-volta ao principado de Liechtentstein).

A igualmente chique (e um pouco mais discreta) estação de esqui de Davos está a uma hora e meia. Você também pode passar o dia vindo de Tirano, na Itália, que está a 2h15 de trem (nos horários mais rápidos).

St. Moritz como pit-stop

Se você acordar em Chur e estiver disposto a dormir em Tirano ou em Milão, pode dar uma paradinha em St. Moritz. O esquema é o seguinte: saia de Chur num trem cedinho — tipo o das 7h58, que chega a St. Moritz às 9h58.

Deixe as malas no guarda-volumes da estação. Se você seguir a Tirano no trem das 16h45 (que chega a Tirano às 19h12), terá mais de seis horas líquidas para passear pela região. Se quiser dormir em Milão, pegue o trem das 15h45, e às 21h40 você deve chegar a Milano Centrale.

É bom lembrar que o trecho Chur-St Moritz faz parte da rota do Glacier Express, e que St. Moritz-Tirano segue o itinerário do Bernina Express. Basta usar trens convencionais, porém, para não precisar pagar suplemento (leia mais sobre isso adiante).

O que dá para fazer em cinco ou seis horas em St. Moritz? Eu subiria ao Muottas Muragl, para a mais bela vista do vale do Engadin.

St. Moritz como base

St. Moritz está a 3h10 de Zurique, 4h20 de Lucerna e também de Berna, 5h20 de Interlaken, 5h40 de Lucerna e 7h40 de Zermatt (pelo Glacier Express). Milão está a 4h30 (pela rota mais rápida) ou 6h (via Tirano pelo Bernina Express).

No inverno, além do esqui (em estações como Corviglia, Corvatsch e Diavolezza), há muitos tobogãs, snowparks para crianças, corridas de trenó (bobsled) e… pólo na neve, a mais esnobe das tradições locais.

No verão, a região vira o paraíso de andarilhos, corredores e praticantes de esportes aquáticos — como vela, windsurf e kitesurf.

No inverno e no verão, pode-se fazer passeios panorâmicos pela histórica Rhätische Bahn, ferrovia tombada como patrimônio histórico pela Unesco (que tem trechos pertencentes às rotas do Glacier Express e do Bernina Express).

Outro esporte em cartaz o ano inteiro é o das… compras. A via Serlas é o grifódromo local.

Trens panorâmicos de/para/em St. Moritz

St. Moritz é servida por uma ferrovia tombada pela Unesco, a Rhätische Bahn (Ferrovia Rética). Seus trechos mais bonitos (a ferrovia Albula e a ferrovia Bernina) fazem parte do trajeto de dois trens panorâmicos famosos, o Glacier Express (que faz a rota Zermatt-St. Moritz) e o Bernina Express (que faz St. Moritz-Tirano, com continuação de ônibus a Lugano).

Se eu fosse você, escolheria um dos dois; fazer os dois trajetos na seqüência é um tanto repetitivo. Eu achei o Bernina mais bonito do que o Glacier (talvez por ser mais enxuto, também).

Um bom roteiro é vir de Zurique via Chur, ficar de uma a três noites em St. Moritz e então continuar a Milão (ou a Lugano).

Para quem tem um dia para investir neste passeio, a rota do Bernina Express também proporciona a mais linda viagem entre Zurique e Milão (ou vice-versa). É preciso sair cedo e coordenar direito as conexões (em Chur, de/para Zurique, e Tirano, de/para Milão).

Note que, usando os trens comuns (e não os vagões panorâmicos), a rota do Bernina Express pode ser feita com o Swiss Pass, sem pagamento de suplementos.

Onde ficar em St. Moritz

A estação de trem fica no plano, mas o centro da cidade está colina acima. Você vai precisar de táxi para ir da estação ao hotel. No centrinho, considere o Monopol, o Hotel Arte e o econômico Languard

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Serviço gratuito

    Além de St. Moritz propriamente dita, considere hospedar-se nos arredores. Você pode encontrar melhor relação custo x benefício nos vilarejos de Pontresina, Celerina, Samedan e Silvaplana.

    Eu não me hospedei mas fiquei gamado (ops) no Romantik Hotel Muottas Muragl, que fica isolado na montanha, ao final de um funicular com vista incrível para o vale do Engadin. O hotel foi recentente renovado e ganhou um prêmio nacional de sustentabilidade ano passado. Fora de temporada seus preços não são absurdos.

    Ricardo Freire viajou à Suíça a convite do Swiss Travel System.

    349 comentários

    Novas dúvidas sempre surgem… acha que é necessário, ou que valha a pena comprar antecipadamente, pela internet, as passagens de trem de Berna a Interlaken Ost, e desta a Jungfrau?

    Olá, sempre consulto o site para minhas viagens, e desta vez preciso fazer uma pergunta. Farei uma rápida visita à Suiça em março. No dia 20/03 chegarei em Berna às 14:30h (vinda da Italia, de trem). Partirei já no dia 22 para Paris, tb de trem. Pensei em aproveitar o dia 21 para conhecer Interlaken e, talvez, fazer o passeio a Jungfrau. Perguntas: 1. vale mais a pena fazer o passeio a Jungfrau ou ficar apenas em interlaken (considerando que minha base é Berna)? 2. Se eu chegar cedo, acha que daria tempo de fazer o passeio em Jungfrau, e ainda dar uma volta em interlaken? Obrigada.

    Estivemos, eu e minha esposa, na Suíça em maio de 2008 por uma semana (abrimos uma passagem entre Israel e São Paulo, já que faria conexão em Milão).

    Alugamos carro por todo o período da viagem, pois fazendo a conta seria mais barato do que rodar entre todos os destinos de trem, ainda que deixando dois dias parados no estacionamento de Tasch para irmos a Zermatt.

    Fomos do aeroporto de Milão para Lugano e ficamos lá por 3 dias, para aproveitar a parte italiana, indo a Locarno e Bellinzona. Compramos o passe Half Fare Card (CHF 99 / pax), na estação de trem e tínhamos bons descontos nos vários funiculares que pegamos. Ficamos no hotel Montarina (www.montarina.ch) que também é um hostel, nada super arrumado, mas bem decente e muito bem localizado, perto da estação e com estacionamento livre.

    Depois fomos de carro para Interlaken, ficamos 3 dias no B&B Rugen Park (www.rugenpark.ch), excelente! O atendimento era feito pela proprietária, super atenciosa e gentil. Lá rodamos para Gimmelwald, Mürren, Jungfraujoch. Tudo simplesmente sensacional, só de pegar o carro e rodar as estradas nas montanhas já era suficiente para encher os olhos, com as montanhas todas cobertas de neve.

    Depois fomos de carro para Täsch, deixamos o carro no estacionamento da estação de trem e subimos para Zermatt de trem e passamos lá dois dias. Ficamos no Le Petit Hotel, http://www.hotel-zermatt.com. Como bem falaram nos comentários acima, os preços lá não são muito convidativos, mas nada que uma ida ao supermercado Coop não resolva. Subimos o Klein Mattehorn e o Mount Gornergrat. Foram dias perfeitos!

    Como bem disse nosso comandante, de todos os lugares saímos com gostinho de que poderíamos ficar lá por muitos dias a mais.

    Esse post me deixou doido de vontade de voltar lá…

    Riq, parabéns pelo rico post com valiosas dicas sobre estes resorts suíços tão queridos pelos brasileiros.
    Abraço forte da equipe do Switzerland Tourism Brasil

    Nossa, quantas recordações esse port me trouxe…realmente a Suiça é lungar pra se voltar, voltar, voltar, qtas vezes forem possiveis e o bolso deixar…ficamos 12 dias e foi pouco muito pouco…e com neve muita neve…

    Nossa, este post está simplesmente maravilhoso e vai me ajudar muito na viagem de Outubro que vou fazer à Suiça. Só estive em Genebra e sou louca pra conhecer estas cidadezinhas alpinas suíças. Parabéns pelo post

    Ola, Ricardo, foi voce que escreveu a reportagem ferrovia jungfrau, 100 anos no topo da europa da revista viaje mais?

      Olá, Douglas! Aqui quem responde é A Bóia.

      Atualmente o Ricardo Freire só escreve para o Estadão e a Revista da Gol.

    Confesso que eu tinha outros planos para o carnaval, mas depois que li os posts em outubro sobre Zermatt e os panorâmicos Glacier e Bernina Express mudei completamente o roteiro: 3 dias em Zermatt, de onde vou para Chur no Glacier e 1 noite em Chur de onde vou descer para Tirano no Bernina. É o que podemos chamar de uma viagem panorâmica! Na volta eu conto como foi, mas já deixo meu muito obrigada, mais uma vez, ao VnV pelas infos preciosas e à nossa amiga Bóia pelas respostas certeiras!

    Ricardo, nossa !!! Impressionantemente completo esse post!!! Adorei! Já tirou qse todas as minhas duvidas! Mas ainda tenho algumas perguntas, se me permite… Chego na suica, dia 31/10, vindo de Amesterdam. Devo ficar em lucerna pq depois viu de trem de la para paris, achei q era mais facil fazer base la.Queria saber se nessa epoca já consigo ir a alguma estação de ski ou alguma q tenha atracoes na neve , como treno… Vou eu e meu marido. Já estive em bariloche e me diverti muito em Piedras Blancas, além de ter esquiado. Na suica tem algo assim nessa epoca?! Pensei em fazerTitlis em um dia e top of europ num outro dia. Ficarei 4 dias, no 5 estarei partindo para Paris .
    Amo seu blog e amei esse post! Muitas dicas boas!
    Muito obrigada! Luana.

      Olá, Luana! Aqui quem responde é A Bóia. Em outubro você só achará gelo/neve nas estações mais altas. Informe-se sobre as condições do Titlis ao chegar. Jungfrau certamente terá neve/gelo.

      Grande post da Suíça. Parabéns!
      Estamos pensando em ir a Europa na primeira quinzena de outubro – com 2 crianças e 1 adolescente – e queríamos ver neve. Alguma chance? Onde seria melhor?

      Olá, Mario! Você verá pelo menos gelo no alto das montanhas mais altas, em Interlaken (Jungfraujoch) e Zermatt (Glacier Paradise).

      Note que em outubro muitos hotéis de cidades de montanha fecham; é a época das férias coletivas depois das férias de verão e antes da temporada de inverno.

    A minha experiência na Suiça é mínima. Estava em Milão e decidi fazer a viagem no trem panorâmico do Bernina Express, aquele vermelhinho!!! Não me arrependo! É lindo, especialmente a viagem de trem em si. Não fiz todo o percurso, somente de Tirano até St. Morritz, mas já vale a pena. Depois voltei para Itália em uma estrada bem sinuosa, motoristas cuidado!!!Tirano também é fofa, com uma Igreja pequena, mas linda, é um povoado. Comi uma massa típica de lá, bem gostosa, não lembro o nome agora, mas é de lá, heheheeh!! St. Morritz em si não tem muita coisa, não…É bom para esquiar. É bem chique também. Ah e os chocolates!!! M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O-S!!!

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