Budapeste-Viena-Praga: use a receita da Wanessa

Palácio Hofburg, Viena

A querida pessoense Wanessa Lima, dona do excelente blog Cadernos de Viagem, acabou de voltar de um tour cultural por Budapeste, Viena e Praga. E, como não está sobrando tempo para atualizar o blog, decidiu presentear os leitores do Viaje na Viagem com o completíssimo relato da viagem, com todos os detalhes mastigadinhos para quem quiser usar. Olha só que maravilha. Vai pela Wanessa:

Texto | Wanessa Lima
Fiquei 4 noites em Budapeste, 4 em Viena e 5 em Praga. A Budapeste, eu tinha ido ano passado, mas a viagem foi interrompida por um problema de saúde, então, quis começar do zero. Com 3 dias inteiros, ainda faltou tempo para ver algumas coisas, mas acho que isso se deve ao meu ritmo de viagem, que tende mais para o lento. Em Viena, também achei que 3 dias inteiros foi pouco. Eu adoro visitar museus e fotografar a arquitetura da cidade, e Viena oferece muito disso! Muita gente inclui um dia a mais para fazer um passeio a Bratislava, mas eu passaria esse quarto dia em Viena mesmo. Em Praga, tive quase 5 dias inteiros, pois meu vôo de volta era só às 19:50h, e achei que o tempo foi suficiente para explorar bem a cidade.

Passagem internacional

Comprei as passagens aéreas com agente de viagem (pagando uma taxa extra por isso) pela Iberia, saindo de Recife para Budapeste e a volta de Praga para São Paulo, sempre com conexão em Madri. Talvez por a Malev Hungarian e a Czech Airlines serem membros da aliança One World, como a Iberia, as conexões oferecidas eram muito melhores do que as das companhias da Star Alliance. Já li muita critica à Iberia, mas a única coisa que fez falta foi um sistema de entretenimento individual. No resto, não deixou a dever à TAM e à TAP, outras empresas com que já voei para a Europa.

Deslocamentos internos

Fiz todos de trem. De Budapeste para Viena, deixei para comprar a passagem dois dias antes da viagem e não encontrei das mais baratas (13 euros). Como tinha de chegar a Viena com hora certa, comprei a mais cara mesmo, na primeira classe. Se eu tivesse maior flexibilidade, ainda teria encontrado a passagem na segunda classe para outros horários no dia pretendido. A compra teve de ser feita na Keleti Station, pois a MAV, empresa que explora os trens na Hungria, ainda está implantando a venda pela internet (eu consegui ver os preços, mas não deu para concluir a compra on line).
De Viena para Praga, comprei a passagem pela internet. O tutorial do Riq é perfeito.

Transporte na chegada e saída dos aeroportos e estações de trem

Em Budapeste, usei o shuttle Minibusz, contratado no próprio espaço da retirada das bagagens no aeroporto (também dá para contratar já no saguão de desembarque). O transfer é feito em vans, mas o número de passageiros é bem razoável. Ano passado, já tinha usado esse serviço reservando pela internet, e funcionou direitinho. Para ir à estação Keleti, fui de táxi, pedido na recepção do hotel.

Na chegada a Viena, usei o metrô, de acordo com as orientações deixadas pelo Riq aqui no VnV. Mesmo carregando mala e tendo de fazer uma conexão no metrô, foi muito tranqüilo, pois todas as estações tinham elevador/escada rolante. Ainda assim, na hora de ir embora, preferi pegar um táxi, por causa do peso da mala, que aumentou consideravelmente depois dos livros comprados nas lojas dos museus…
Aqui cabe um aparte: eu tenho problema com malas. Não consigo fazer mala leve de jeito nenhum! Mas dessa vez, houve uma circunstância agravante, que foi ter planejado uma mala “ligeiramente” inadequada para a temperatura que estava fazendo. As médias de temperatura do Weather.com me induziram a pensar que estaria bem mais frio do que efetivamente estava. Então, já em Budapeste, percebi que não iria precisar de várias peças de roupa. Em situações normais, eu simplesmente abandonaria algumas no hotel, mas aquelas eram peças das quais eu não podia me desfazer, já que aqui no Nordeste, onde eu moro, não se adquire com facilidade roupa de frio! A solução foi mandar um pacote de roupa pelos correios pra casa. Postei em Budapeste e ainda estou esperando chegar, mas foi uma mão na roda (se chegar mesmo!).

Voltando ao assunto do shuttle: como a chegada a Praga ia ser à noite, preferi não arriscar e contratei pela internet o serviço que o Riq sugeriu. Funcionou tudo à perfeição, igualzinho está no post. Quando vi de longe o cartaz laranja, nem precisei ler o meu nome pra reconhecer o motorista que me esperava! Devia ter contratado logo a volta para o aeroporto, mas deixei pra depois, fiquei sem acesso à internet e, quando me lembrei do assunto, não tinha mais tempo. Aí, morri no transfer oferecido pelo hotel, que foi ótimo, mas um pouco mais caro do que o da chegada.

Transporte público

Usei bastante o metrô em Budapeste e Viena. Em Praga, um pouco menos, mas também usei. Nas duas primeiras, logo que cheguei, adquiri tickets de 72 horas. A compra foi feita nas máquinas das estações de metrô, com cartão de crédito (ou VTM). Todas têm opção de vários idiomas, de modo que ninguém precisa entender húngaro pra comprar. Com o bilhete na mão, é só validar no primeiro uso em uma maquineta na entrada do metrô ou dentro dos trams e ônibus, para marcar o horário em que o ticket começou a ser usado.

Em Budapeste, na porta de TODAS as estações de metrô, havia fiscais conferindo a validade dos tickets de TODOS os passageiros. Nos trams, ao contrário, nunca vi fiscais. Uma vez, um desses fiscais tentou me aplicar uma pegadinha (eu acho que foi isso). Pegou meu ticket, me levou até a máquina de venda de bilhetes e pediu que eu apontasse o tipo que eu tinha comprado. Mas não havia a opção de ticket de 72 horas! Falei que não era nenhum daqueles, já preocupada, e ele disse que estava tudo ok. Assim eu descobri que nem toda máquina vende esse tipo de bilhete.

Em Viena e Praga, não vi nenhuma fiscalização, foi tudo na base da confiança mesmo, mas eu não gostaria de pagar (ou de não pagar) pra ver o que acontece com quem é pego sem ticket válido…
Ainda sobre Praga, como não planejava usar tanto o transporte público, comprei bilhetes simples ou de 24 horas quando foi necessário.

Todas as informações sobre transporte público podem ser encontradas em:

Hotéis

Quando vou escolher hotéis, procuro o que tem a melhor localização dentro da faixa de preço que estou disposta a pagar e com o nível de conforto que espero. Sempre fico na faixa dos 100,00 euros pra baixo.

Em Budapeste, minhas pesquisas me mostraram que a hotelaria é bem barata e por isso, ao invés de economizar, resolvi escolher um hotel mais confortável, ainda dentro da minha faixa de preço.

Fiquei no Opera Garden Hotel & Apartments. Para mim, a localização era muito conveniente, pois a minha programação incluía uma apresentação na Ópera e outra no Teatro Thália, que também fica nessa região, e eu pude ir caminhando desde o hotel. Também é um hotel conveniente para quem pretende ir ao Conservatório de Música (Zeneakadémia ou Franz Liszt Academy of Music). O hotel fica em uma rua de pedestres e a área é bastante tranqüila. Dá para fazer vários passeios a pé ou usar a estação Opera do metrô. Minha reserva foi feita pelo Booking.

Outra localização que achei boa para ficar em Budapeste é na região próxima à Deak Ferenc Ter, onde fica a principal estação de metrô, que conecta três linhas, e à Vorosmarty Ter, por causa da facilidade de transporte e dos restaurantes e cafés por perto. É grande a oferta de hotéis ao longo da Váci utca (rua de pedestres com bastante comércio), mas acho que só vale a pena ficar nos que estão no começo dessa rua, que é na Vorosmarty Ter.

Ao contrário de Budapeste, em Viena, a hotelaria é beeem cara! Estava difícil conseguir um hotel com diária de até 100,00 euros dentro do Innere Stadt, que é a parte que concentra a maioria das atrações da cidade. Fiz uma reserva do tipo que podia cancelar sem ônus no Booking e continuei procurando, até que, mais ou menos um mês antes de viajar, encontrei uma oferta do tipo 4 noites pelo preço de 3 no Hoteis.com e reservei o Austria Trend Hotel Rathaus. A localização não foi perfeita, porque essa região, apesar de bem próxima da Universidade de Viena, “morre” nos fins de semana e não tem muita oferta de restaurantes à noite. Isso muda um pouco nos dias de semana. Mesmo sem muito movimento, a região é segura, e usei a estação de metrô (Rathaus) à noite sem medo.

Em Praga, os preços são intermediários. A dificuldade de escolher vem do fato de que a oferta de hotéis é muito grande, e todos parecem iguais. O ponto de referência para a localização da hospedagem é a Ponte Carlos, que corta o Rio Vltava. A maioria dos hotéis se situa em Stare Mesto (cidade velha), mas resolvi seguir a dica do Riq e procurar um hotel em Mala Strana, do “outro lado do rio”. E ainda bem que segui essa dica! Mala Strana é um emaranhado de ruelas antigas, que parecem ainda não ter sido “descobertas” por ninguém e permitem que você passeie com calma por um cenário de filme (de filme mesmo, já que “Amadeus” teve cenas gravadas ali). E tudo isso a um pulo de Stare Mesto, região da cidade que também é linda e que dá ótimos passeios (mas pra isso ninguém precisa se hospedar lá, no meio daquela muvuca toda!). Também existem muitos hotéis em Nove Mesto (Cidade Nova), perto da Praça Venceslau. Mas eu acho que também não teria gostado de ficar nessa região, que é muito comercial e – impressão minha – não deve ter muita graça à noite. Enfim, decidida a ficar em Mala Strana, peguei aqui no VnV mesmo a dica do hotel Kampa Garden, que é simples (com preço compatível), mas a dois passos da Ponte Carlos. Reservei pelo Hoteis.com, que tinha o melhor preço na época.

Passeios

Além do VnV, usei os seguintes blogs na montagem dos meus roteiros:

Usei também esses relatos de viagem que achei pelo Google no fórum do Fodor’s:

Queria deixar umas dicas para quem quer aproveitar a – intensa – programação cultural, que é uma característica das três cidades, e que foi o foco da minha viagem.

Tanto em Budapeste, quanto em Praga, e principalmente em Viena, é possível assistir a maravilhosos concertos de música clássica, óperas e balés. Mesmo para quem não gosta especialmente desse tipo de apresentação (ou para quem nunca foi a uma), quer lugar melhor no mundo pra tentar? E, se não gostar do espetáculo, dá para apreciar os belos teatros por dentro. Então, é aproveitar a oportunidade!

Em Budapeste, a Ópera é conhecida pela boa relação custo benefício: ótimos espetáculos e preços baixos. Assisti lá à minha primeira ópera, que foi “As Bodas de Fígaro”, de Mozart. Eu nunca gostei de “ouvir” ópera, mas, ao vivo, a coisa é bem diferente, achei emocionante! O espetáculo tinha uma montagem bem tradicional – diferente da apresentação que vi em Praga – e foi uma iniciação perfeita nesse gênero. O site da Ópera encaminha para o um site de venda de ingressos onde dá pra comprar tickets para muitas outras atrações.

Fui ver também “Carmem”, da Compañia Antonio Gades, que estava participando do Festival de Primavera de Budapeste. Foi difícil conseguir o bilhete, estava esgotado em alguns sites de vendas de ingressos, então, precisei recorrer a uma agência. Usei os serviços da Vienna Ticket Office. Localizei a agência pelo Google e comprei no escuro, sem referências do serviço. Troquei alguns e-mails com uma funcionária para acertar detalhes da compra e, mesmo tendo achado o atendimento muito sério, fiquei apreensiva até retirar o ticket na bilheteria do Teatro Thália, mas deu tudo certo. Claro que paguei uma comissão, mas o valor foi razoável, e o espetáculo valeu muito a pena! Eu poderia ter também entrado em contato com o hotel para tentar conseguir esse ingresso, mas ainda estava meio indecisa sobre a escolha da hospedagem, por isso, não usei essa alternativa.

Ainda pesquisei sobre concertos de música clássica, mas não daria para encaixar na minha agenda. Descobri que a principal sala de concertos de Budapeste, que é a da Zeneakademia ou Academia de Música Franz Liszt está fechada para reformas atualmente. Outras opções são o Centro Kodály e o Palácio das Arts.

Em Viena, é difícil até mesmo desviar da oferta de apresentações de música clássica, principalmente em frente à Stephansdom e no Hofburg. Mas eu preferi evitar os espetáculos montados apenas para turistas. Fui ver o balé “Don Quixote”, encenado na Ópera. Minha cadeira era praticamente no teto do prédio, mas era o único tipo de ingresso disponível cerca de um mês antes da viagem, quando organizei minha programação, e achei que valia a pena. É claro que existia a opção dos “stand tickets”, para uma sala onde as pessoas assistem aos espetáculos de pé (sobre o assunto, recomendo a leitura deste relato. Mas como minha “agenda” exigia que eu fosse à Ópera em Viena no mesmo dia em que viria de Budapeste, não tinha tempo de chegar cedo, por volta das 16h, 17h, para guardar um lugar, por isso resolvi comprar o ingresso mesmo para uma cadeira mal localizada. E o espetáculo foi tão lindo que o desconforto não prejudicou a experiência. A compra foi feita no site da Ópera mesmo.

Também fui assistir a um concerto de música clássica no Musikverein. Não consegui ver a Filarmônica de Viena, que é a mais conceituada das orquestras da cidade. Tive de me “contentar” com a Orquestra Sinfônica de Viena! Quem fizer questão de ver a Filarmônica, tem que entrar em contato por telefone uma semana antes da data da apresentação para comprar um dos ingressos restantes (a venda não é feita pelo site) ou apelar para os stand tickets.

Outra boa sala de concerto em Viena é a Konzerthaus, mas não deu tempo de ir. Várias igrejas também promovem concertos de música clássica. Uma que fiquei com vontade de ir foi a Karlskirche. Para quem gosta de música sacra, o Vienna Boys’ Choir se apresenta nas missas da capela do Hofburg.

Enfim, Praga. Aqui a oferta de concertos também é enorme, mas a cidade não tem tanta “tradição” no assunto quanto Viena, então, é mais fácil conseguir os ingressos, e os preços são mais baixos. Para se informar num lugar só sobre todas as opções, ao lado da entrada para a Igreja de Nossa Senhora Diante de Tyn, fica uma lojinha de CDs chamada Via Musica, que tem um painel com folhetos de todos os espetáculos, não só de música clássica, mas também de jazz.

Programei uma ida à Ópera para ver um balé. Dei a sorte de ver a estréia da montagem local de “Giselle”, que foi uma apresentação arrebatadora, com direito a muitos aplausos em cena aberta. Na hora da compra, o site da Ópera redireciona para o Bohemia Tickets, que vende ingressos para outros espetáculos também.

Vi ainda “A Flauta Mágica”, de Mozart, numa versão modernizada. A história dessa ópera é tão fantasiosa que um cenário e um figurino um pouco atualizados não fizeram mal nenhum. E poder ouvir a tão famosa ária da Rainha da Noite ao vivo… não tem preço! O espetáculo era montado pelo Naródni Divadlo (Teatro Nacional tcheco), que tem vários prédios (é bom conferir exatamente em qual teatro vai ser o espetáculo, pois quase perdi o início da apresentação por ter ido pro local errado!). No meu caso, a apresentação aconteceu no Estates Theatre, local em que Mozart em pessoa regeu a estréia em Praga de outra de suas criações, a ópera Don Giovanni. Para compra de ingressos, o site do Naródni Divadlo redireciona para o Ticket Portal.

Faltava conhecer o Teatro Negro de Praga, que é tão típico da cidade. Eu já tinha passado pela porta de uma infinidade de locais com apresentações desse gênero, mas não tinha ficado realmente interessada em assistir a nenhuma delas, todas me parecendo apenas “pra turista”. Pois eu devia ter me conformado à minha condição (de turista, afinal!) e ter ido ver um desses espetáculos. Mas resolvi inovar e ver o Lanterna Magika, que também faz parte do Teatro Nacional. Era a estréia da montagem “Legends of Magic Prague”, mas eu tenho de confessar que não gostei. Nem sei explicar o motivo de não ter gostado, talvez não tenha entendido a coisa, mas acho que não fui a única, porque pessoas sentadas ao meu lado não retornaram após o intervalo… Comprei o ingresso no teatro mesmo, cerca de uma hora antes da apresentação (foi um dos últimos lugares).

Nessa noite, eu poderia ter escolhido ir a um concerto de música clássica: ou ver a Orquestra Filarmônica Tcheca se apresentar no Rudolfinum ou uma orquestra de câmara no Smetana Hall, na Casa Municipal. Esse segundo, eu gostaria de ter ido nem que fosse só para conhecer a sala de concertos, que é linda.

Só para dar uma idéia da facilidade de comprar ingressos em Praga: Joshua Bell iria tocar com a Filarmônica cinco dias mais à frente – ah se eu ainda estivesse lá… – e ainda havia tickets disponíveis para essa apresentação, o que não aconteceria em Viena de jeito nenhum! Aliás, em Viena, tinha visto uma reportagem sobre a estréia da ópera Anna Bolena, em que um monte de gente muito fina, vestida para a apresentação de gala, exibia em vão as notas de euro em busca de um bilhete! Assistiram debaixo de chuva, num telão montado na rua…

Sobre os preços dos ingressos: como adiantei, em Viena, paga-se sempre mais do que em Budapeste e em Praga (mas é assim em todos os aspectos, Viena realmente não é uma cidade barata). Mas há ingressos para todos os bolsos, começando com os stand tickets, que custam apenas alguns euros. Em alguns casos, paguei menos do que os preços dos ingressos de espetáculos voltados somente para turistas que, segundo vi, não são exatamente baratos…

Recomendo muito para quem vai viajar para essas cidades aproveitar essa programação cultural tão ampla. Eu acabei fazendo uma maratona de teatros e óperas, o que só deixou a minha viagem ainda mais inesquecível!

Lindo, Wanessa! Muitíssimo obrigado em nome de todos os leitores!

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590 comentários

Oi Wanessa, adorei tudo, estou indo para europa em abril de 2012 e quero fazer esse trecho, viena – praga – budapest.
Gostaria de saber como foi viajar de trem?
Voce comprou suas passagens no brasil mesmo ou já lá na europa?
Qual foi o site?
Muito obrigado!!!

Luiza

Olá,

Vou viajar de Paris para budapeste comuma companhia low-cost, e depois vou fazer budapeste-praga-berlim de trem, quero levar de 2 malas nas viagens de trem (viajo em fevereiro), nos trens tem onde coloca-las?
Vou ter que pagar mais por isso?

O site é incrivel, estou pesquisando haum tempão e o site é a minha principal ferramenta!

Boa tarde, Wanessa e D. Bóia.
Olha eu aí, de novo!!!
Nunca usei Visa Travel Money, mas me parece bastante prático nesta viagem pelo saque em moeda local em Budapeste e Praga. A dúvida que tenho é sobre a facilidade de sacar o dinheiro: existem caixas eletrônicos da rede PLUS bem distribuídas pelas 2 cidades?
Grato mais uma vez, abs.

    Olá, João! Praticamente todos os caixas eletrônicos de todos os bancos operam com as duas redes, a Plus e a Cirrus.

    Dona Bóia tem razão. É muito fácil usar o VTM nessa região, seja para saque, seja para pagamento em débito nas lojas e restaurantes. Só não use como garantia nos hotéis (quando eles pedem o cartão no check in), porque isso bloqueia uma parte do saldo do seu VTM, e esse bloqueio pode perdurar durante alguns dias, mesmo depois que você fizer o pagamento propriamente dito.

Olá Ricardo! VOu para o Leste Europeu entre fev e mar/12 – Já estou com todos os hotéis reservados e passagens de trens compradas. Minha única pendência e dúvida é no trecho que farei de Budapest para Cracóvia, não encontrei uma empresa que faça o trecho pela internet, até achei uma cia da polonia,mas no momento de ir pra compra só tem a língua polaca (rs)

Você tem alguma dica de cia que faça esse trecho? É muito arriscado deixar pra comprar quando estiver lá? Cheguei a pesquisar na Orange Ways (Onibus da Hungria) mas os dias disponiveis não batem com a minha necessidade.

Muito Obrigado!

    Olá, Eduardo! A única cia. do leste que oferece a compra pela internet é a cia. tcheca. E comprar pela Rail Europe significa pagar um sobrepreço enorme.

    As ligações de trem no leste europeu são lentas e normalmente desconfortáveis. O Ricardo Freire nunca indica. De Budapeste a Cracóvia são 11 horas de viagem, com duas baldeações. O único trem direto é o noturno.

    Considere fazer esse trecho de avião.

    Olá Bóia!! Muito obrigado!! Vou procurar algum voo low cost!! abraços

É uma boa localização, João, tanto quanto a do outro que você perguntou! Quando fui viajar, cheguei a fazer uma reserva nesse hotel, mas acabei me decidindo por outro. Eu também ficaria na dúvida entre suas duas opções…

Vanessa, pretendo ir ao leste europeu em julho/12, mas como não tenho acompanhante vou sozinha mesmo. Gostaria que vc me dissesse se é comum ver senhoras da minha idade (60) lá desacompanhadas, porque aqui no Brasil isto é quase impossível. Falo ingles macarronico (entendo mais quando leio) e um pouco de italiano, dá para o gasto.Pretendo ficar em um B&B.Obrigada.

    Giselle, existem viajantes solo de todas as idades por lá! Uma coisa que admiro na Europa é o modo como pessoas de mais idade são totalmente ativas, aproveitam a vida social e cultural das cidades (e quando falo isso, me refiro a pessoas com mais idade que você!). Se você já tem o costume de viajar sozinha, não vai ter problemas nessa região.

Oi, João,
Não incomoda nada!
Achei o City Central parecido com o Austria Rathauspark, mas, quanto à localização, eu ainda ficaria com o meu. O City está do outro lado do canal em relação ao centro de Viena. Você teria de cruzar o canal para quase todos os passeios. Eu não fui até essa parte da cidade, então não sei como é. Quanto ao Rathauspark, é fato que não está bem no centro de Viena, mas a área é bem bonita e agradável. O caminho até o centro é ótimo pra fazer a pé e, se resolver pegar o metrô, é bem rápido.

    Wanessa,
    muito obrigado pela informação.
    Deveremos “falar” mais algumas vezes até abril… hehehe
    Abs, João.

Oi, Wanessa.
Novamente preciso de ajuda, acho que até abril/12 vou consultar com frequência… espero não aborrecê-la!
Estou em dúvida quanto ao Austria Rathauspark (no qual ficaste!) e o City Central. Os preços são parecidos. Pode me ajudar? Entre esses 2 qual tu escolherias levando em conta a distância das principais atrações, a facilidade de deslocamentos e que costumamos/gostamos de caminhar.
Obrigado,abs.

https://www.booking.com/hotel/at/rathauspark.html?sid=e940fc446c61b4adf1c657800ffc0b19

https://www.booking.com/hotel/at/citycentral.pt-br.html?aid=320689;label=hotel-70038;sid=e940fc446c61b4adf1c657800ffc0b19;dcid=1

    De uma checada na pension Kraml.Quartos enormes ,camas confortavéis e o melhor breakfast da Europa.Super bem localizado,dá prá ir a´pé ou de bonde prá tudo.

    Chrystiane,
    obrigado pela dica. As referências são boas mesmo!
    Infelizmente para as datas em que estarei em Viena não há disponibilidade.
    Abs.

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