Treinador e tubarão no Aquário de São Paulo - capa

Guia de São Paulo

SP com crianças: os muitos habitantes do Aquário de São Paulo

Ainda que tenha perdido recentemente o posto de maior aquário do Brasil para o AquaRio, o Aquário de São Paulo, inaugurado em 2006, é bem grandinho. São 15 mil m² de espaço e dois milhões de litros d’água que abrigam quase três mil exemplares de cerca de 300 espécies de animais. Situado bem no meio de uma área residencial do bairro do Ipiranga, por dentro a estrutura é quase de um labirinto.

Fachada do Aquário de São Paulo

Por ser relativamente próximo a uma estação de metrô de São Paulo (estação Santos-Imigrantes, que faz parte da Linha 2/Verde, que serve a região da av. Paulista), é bem fácil de chegar ao lugar mesmo para quem não está de carro.

Plaquinhas de como chegar ao Aquário de São Paulo

As indicações já começam dentro da estação: mal você sai da catraca já vê um banner indicando a melhor saída para quem vai ao atrativo. Dali, a distância a pé não é grande, mas exige um certo condicionamento físico, já que são duas subidinhas consideráveis, devidamente indicadas por placas.

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O local é dividido por setores dedicados a ambientes específicos. As florestas brasileiras e os animais de água doce são os primeiros a serem apresentados. Ali, os principais habitantes são iguanas, lagartos, cobras, tartarugas, salamandras e jacarés (tem inclusive um albino). Totens trazem informações a respeito de cada espécie.

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Um submarino afundado, com toda a cenografia necessária para que o visitante se sinta de fato em um, é a casa de (muitos!) tubarões de diferentes espécies e raias. Vidros no teto, por onde é possível ver os animais nadando, além do tanque maior, permitem que, com sorte, você acompanhe o lanchinho dos bichos com os tratadores.

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O local ainda tem enguias e moreias com ares pré-históricos e peixes de várias espécies, como blue tangs (a Dory) e peixes-palhaço (o Marlin e o Nemo).

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Esta primeira área termina em um combo de lojinha e área de alimentação, e em uma das experiências “motorizadas” para crianças, o Jurassic Aquarium. Com ingresso à parte (R$ 15), trata-se de um circuito feito em trilho com carrinho em que estão dispostos robôs e estátuas grandes de dinossauros. Alguns se mexem conforme o veículo se aproxima. O passeio é rápido (dura menos de 5 minutos) e, por ser em um ambiente fechado, meio escuro, pode assustar crianças muito pequenas.

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Outra parte do passeio se abre a partir daí. É a área que mostra alguns dos animais tipicamente brasileiros, incluindo alguns mamíferos e aves. São tamanduás, tucanos, lontras e macacos. Todo esse espaço tem placas espalhadas que indicam que seres do folclore nacional, como o Curupira e o Boitatá, protegem os habitantes da floresta.

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Uma caravela dá o tom da área em que peixes gigantescos podem ser vistos em tanques em que várias espécies convivem tranquilamente. Meros, baiacus, garoupas, pirarucus, pirararas… Seja naquele aquário, seja em outros, muitos são os animais que o visitante passa a conhecer.

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O simpático peixe-boi Tapajós, por exemplo, tem um tanque todinho só para ele.

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Uma área de check-in de aeroporto é a entrada para as próximas seções que mostram animais da África, Indonésia, Austrália e da Patagônia.

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Suricatos, cangurus, lêmures, raposas-voadoras e pinguins, entre outros mamíferos, podem ser vistos nesses espaços.

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Billy e Julie, o casal de coalas, fazem companhia na área da Austrália a bichinhos não tão conhecidos, como o wombat e a equidna.

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Parte dos espaços de animais tem tetos retráteis que permitem a entrada de luz solar. (Esses são os suricatos no momento em que o teto fechou, no dia da minha visita).

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Um novo espaço de alimentação se abre próximo às outras duas atrações com ingressos cobrados à parte (R$ 15, cada). O Aquário Abaixo de Zero tem a mesma estrutura do brinquedo com dinossauros, mas aqui quem dá as caras são mamutes, tigres dente de sabre e até um povo esquimó que me deu mais medo do que os bichos. Logo ao lado fica o Cine 7D, que como o nome indica, é uma estrutura de simulador, com cadeiras em cima, como uma plateia, que apresenta um de dois filmes (conforme a escolha do público). Um retrata um passeio a um “parque dos dinossauros” que dá errado (aliás, é quase o roteiro do filme do Spielberg mesmo), que foi o que assisti, e outro tem por tema a neve.

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Os ursos polares Aurora e Peregrino ficam em uma área do Aquário dedicada quase que apenas a eles. Gigantescos e belíssimos, eles têm por vizinho de corredor um lobo-marinho extremamente ativo e curioso que encanta os visitantes. Também é possível se encantar com os ursos pelos visores do “andar” inferior, que dá para o tanque dos bichos. Em outras telas, projeções dão ideia do tamanho de outras espécies. São também os ursos os astros da última lojinha disponível do Aquário.

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Fiz a visita ao Aquário de São Paulo em um desses dias de calor senegalês em São Paulo e isso pode ter interferido em minha opinião, mas achei os mamíferos muito tristinhos. Ainda que fique nítido que os animais são bem cuidados — cruzei com vários tratadores trabalhando — e que a proposta seja de educação e conservação (o site da atração traz muitas informações sobre o manejo com cada espécie), me incomodou bastante o fato de os ambientes dos mamíferos não terem mais vegetação natural.

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    9 comentários

    Olá, vou a SP numa visita de poucos dias acompanhada de minha filha de 2 e meio e gostaria de fazer um dia de programação dedicado a ela. Você acha que dá pra visitar o Aquario na parte da manhã e o zoológico (sem o zoo Safari) na parte da tarde? Ou fica muito corrido?

    Concordo que poderia haver muito mais vegetação NATURAL!
    Engraçado que eu fui num dia frio e os animais continuavam tristinhos…
    Destaco ainda dois pontos negativos e que me incomodaram na visita a esse aquário: alguns espaços parecem ser pequeno para a quantidade de animais e a qualidade da comida oferecida nos restaurantes é muito baixa. Melhor almoçar antes da visita/entrada, pois, realmente, a variedade e o sabor da alimentação para os visitantes são fracos e ruins.

    De verdade, é um excelente passeio, um aquário ótimo, grande e com muitas atrações. A criançada adora. Mas a localização é estranha demais: não poderia ter ficado em um local mais turístico, como a Av. Paulista ou o Ibirapuera?

    Visitei o aquário no começo do ano e fiquei bem triste ao ver o urso polar, dando mergulhos em looping, parecia um tipo de TOC. Não sou especialista mas não me pareceu normal.

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