A grande viagem da Lu: Baviera, Alsácia, Rota Romântica e Berlim (com uma passadinha antes no Douro)

Lindhof, Baviera

Adoro o estilo de viajar da Lu (a.k.a. “Lu Maldivas”). Ela se encaixa com naturalidade do básico ao luxo, sempre atenta ao que os anglos chamam de “value”, e que a gente ainda não conseguiu traduzir (“valor” não chega lá, e “custo x benefício” não exprime a beleza da coisa). Ela perdeu as fotos do início da viagem, mas trouxe dicas precisas e universais. Obrigado, Lu!

Texto e fotos | Lucia Gomes

Antes de mais nada, esqueçam tudo que já ouviram sobre o clima na Europa (e em qualquer lugar no mundo). Saí daqui em 15 de julho achando que ia ser o maior calor. Pois no Porto, estava frio — suéter+casaco de couro! Na Alemanha, apesar do sol, era fresquinho, a não ser no meio do dia, sob o sol. E quando o sol sumia (à noite e nas poucas vezes que ele sumiu durante o dia), a temperatura caía (16 a 19 graus). Todos falaram que o verão tinha acabado de começar (20/6), e que tinha chovido muito, o que não é comum nesta época do ano.

Portugal

Socalcos ao longo do Douro

Antes da Alemanha, passei uns dias em Portugal e usei os hotéis da cadeia Fénix — Ipanema Park no Porto e Fénix Garden em Lisboa. Recomendo os dois, principalmente pelo excelente custo x benefício.

Cruzeiro pelo Douro
Apesar da maioria dos cruzeiros de um dia serem somente até a Régua, a parte mais interessante é para lá da Régua, que é onde começam a aparecer mais quintas de vinhos, e os socalcos (terraços de vinhedos) são uma paisagem constante. Para poder curtir um pouquinho mais, pegamos o cruzeiro de um dia do Porto ao Pinhão, que fica 30 km adiante da Régua. E em vez de voltar no trem logo em seguida, ficamos uma noite no Vintage House, no Pinhão (que é um luxo), para voltar no dia seguinte (a estação de trem é nos fundos do hotel). Mesmo assim, ainda foi mais barato do que qualquer cruzeiro de dois dias. Na região, a dica de uma amiga que mora no Porto: almoçar no restaurante DOC. E no Porto, almoçar ou jantar no Shis, à beira-mar, próximo à Foz. Ela nos levou lá e nós aprovamos c/louvor, pela comida, pelo serviço e pelo local!

Munique & Baviera

Marienplatz

Fiquei impressionada como a Alemanha está barata em relação ao resto da Europa, inclusive Portugal. Não sei se é a crise, mas os preços por lá estão mais ou menos como aqui no Brasil.

Quanto à língua, o alemão é muito difícil mesmo… não dá para captar alguma coisa, uma ou outra palavra sozinha ainda vai. A começar pela construção das frases, que é ao contrário, além das declinações, como no latim. Ou seja, depois de quase um mês, não aguentava mais ouvir aquela lingua e ficar boiando. E, no interior, em cidades menores, nem todo mundo fala inglês. Então, a mímica tem que funcionar!

Munique
Continua uma cidade muito alegre, cheia de vida … e de turistas! Gostei muito do Creatif Elephant, achei que ele atende ao que se propõe: um hotel básico, reformado, para uma cidade onde você passa o dia todo na rua e vem ao hotel só para dormir e tomar banho. Mas não tem ar condicionado, ou seja, no calor, tem que dormir de janela aberta — mas não é barulhento, apesar de ser bem perto da estação de trem. Os quartos menores (um pouco espartanos no espaço, mas com móveis bem modernos) para compensar têm frigobar, já os maiores não tem. Na minha opinião, o ponto mais legal de se ficar em Munique é acima da Marienplatz, no sentido oposto ao da estação. Mas, por ali, é outra faixa de preço. E, afinal de contas, dá prá ir a pé do Elephant até lá mole, mole. Descobrimos uma pizzaria nessa área, que fica dentro de uma galeria que bombava tanto que nos chamou a atenção de tanto tititi! Sem falar que era verão e a maioria das mesas era ao ar livre. Chama-se Hugo Pizza Bar, fica na Promenadeplatz, e recomendo fortemente — uma das melhores pizzas que já comi (me perdoem os paulistanos)!! Mas, como toda badalação tem um preço, não é lá muito baratinho. O Museu da BMW também é imperdível, um mundo à parte!! Uma curiosidade para os ciclistas: se você, como eu, acha as ciclovias daqui perigosas, espere só até conhecer as de Munique — são entupidas de ciclistas, todos sem capacete, indo ou voltando do trabalho; não tem mureta, apenas uma marcação no chão, uma loucura!!! Eu não pedalava ali nem morta!

Neuschwanstein

Hohenschwangau/Neuschwanstein
O Hotel Schlossblick, tipo pousada, é bem “ficável”, tem café da manhã de buffet, mas não tem telefone no quarto, nem recepção 24 horas, e outros luxos mais — mas, para o preço, funcionou bem. Além de ficar embaixo mesmo dos castelos, com vista belíssima. Essa região é realmente muito bonita. O circuito que os trips sugeriram, passando pela Áustria, é magnífico, com visuais maravilhosos — lagos e montanhas, em lugares por vezes ainda bem selvagens, inabitados. E o castelo de Neuschwanstein é um deslumbre! Só mesmo um cara louco para construir algo assim!! Mas é tudo bem “interior” mesmo. Atenção para não ficar sem jantar, pois tudo fecha bem cedo. Para os mais aventureiros, caminhantes ou ciclistas, pode-se subir, depois de visitar o castelo, até a antiga cabana de caça do rei, onde hoje funciona uma confeitaria e descer por outro caminho. É um passeio para um dia inteiro, de modo que é bom sair cedo (e ter bom preparo físico). Outra coisa importante: nos castelos, preste atenção, pois as visitas são obrigatoriamente guiadas, em horários marcados quando se compra a entrada — que, por sua vez, não é comprada na porta do castelo, e sim, no início da subida (em Neuschwanstein), e na entrada do parque (Linderhof).

Nos arredores de Füssen

Lago Constance/Bodensee
No caminho da Baviera para a Alsácia, passamos pelo lago Constance. Ao olhar no mapa pensei que daria para visitar algo por ali, talvez Mainau (a ilha das flores), mas o lago é enorme e acho que seria outro passeio. Talvez saindo bem cedo dê tempo. Mas atenção: evite o domingo, pois como não existem autoestradas por ali, o tráfico é intenso, alongando bastante a viagem!

França

Strasbourg

Alsácia
Chegando à França, a primeira coisa que se nota é a enorme diferença de preço (para mais) e, me desculpem os alemães, a comida maravilhosa. Aí, o hotel já fugiu daquela faixa mais econômica, mas valeu muito a pena. O Le Colombier em Colmar é muito legal, parece um hotel-design, bem localizado, com estacionamento grátis na porta, as pessoas bem atenciosas, quarto ótimo, e café da manhã excelente! Colmar é uma gracinha de cidade, e as cidadezinhas próximas, quase todas vinicultoras, são medievais, muradas, e bem turísticas, mas, mesmo assim, mto bonitinhas. Fomos até aquele castelo no alto do morro, Haut-Koenisbourg. Acho que é mesmo para o “Riq vir” conhecer Riquewhir :mrgreen: Em Colmar, recomendo especialmente um pequeno restaurante próximo ao hotel, o Petite Venise, que tem um foie- gras mto bom. É melhor reservar pq é bem pequeno. Já Strasbourg é uma cidade grande com um centro antigo muito bonito, incluindo naturalmente a tão famosa catedral. Bem interessante o Museu Alsaciano, que expõe os seus costumes e história.

Floresta Negra & Rota Romântica

Rothenburg ob der Tauber

Baden-Baden
Visitamos só de passagem. É  muito bonita (e rica, dá para ver pelos carros!). Para entrar no Cassino, mesmo durante o dia, só de paletó e gravata (ou seja, fomos barrados). Recomendo muito passear no parque, pela Liechtentaler Allee. É enorme, bem arborizado, separado dos grandes hotéis, que dão fundos para lá, por um canal, de modo que dá para ver o “povo” tomando seus drinks, pegando sol, ou simplesmente lendo (eta vida dura!!). E tem também um roseiral fantástico com rosas de todos os lugares do mundo, de muitas cores diferentes.

Heidelberg
Também só de passagem, visitamos o Castelo, e aquela praça da igreja com seus cafés, restaurantes e uma feirinha muito simpática, pois era sábado, com artesanato e comidas.

Rothenburg ob der Tauber
O anexo do hotel Goldener Hirsch é um achado! O quarto é muito pequeno, mas bem confortável — sem falar no café da manhã que é ótimo, servido no hotel principal, do outro lado da rua. Adorei ter dormido em Rothenburg. Acho que para nós, de um país novo, tropical, ficar numa cidade murada é algo bem especial. Realmente, à noite, a cidade fica bem sossegada, mas há vários restaurantes; e como não tem mta gente, dá para tirar altas fotos (sobretudo se você tiver um tripé).

Estrada Romântica
Como está escrito em vários lugares, o legal não é a estrada e sim as cidades. Ela começa em Würzburg, ao norte, e acaba em Füssen, na Baviera (onde fomos no início da viagem). Visitamos Dinkelsbühl, que é bem pequenina, mas uma gracinha (curiosamente, tinha uma Ferrari estacionada na rua principal, pode?); Nordlingen, também pequenina (onde por acaso assistimos a um concerto grátis na igreja); e Würzburg, que tem uma fortaleza (Marienberg) numa colina de onde se avista a cidade toda. Tem também a Residenz, antigo palácio real, mas não visitamos porque era segunda-feira, dia de museus fechados. Fora da estrada romântica, a nordeste, a caminho de Berlim, visitamos Bamberg, que é bem bonitinha, com muitas igrejas, e uma catedral imponente. Lá, fui apresentada ao chopp defumado … é bem interessante, mas tem um gosto um tanto ativo!

Passeios

Berlim

Berlim: prainha no Spree

Hotel
Não tenho palavras para agradecer a dica do Circus!! O hotel é 10 em tudo! Como disse a Denise Mustafá, no calor, tem que dormir de janela aberta, pois não tem ar, mas o meu quato era de fundos, ou seja, sem barulho!! No lobby, tem sempre uma pessoa que fica à disposição para ajudar no que precisar, seja para reconfirmar passagens, ou para dar dicas, horários e endereços de tours, como chegar a tal lugar, com uma simpatia incrível, o que aliás é comum a todos os funcionários. O hotel é mto bem localizado — à noite, só saíamos a pé para jantar, no máximo, pegávamos o bonde M1 para subir à Kastanienallee e escolher onde comer. Dá para ir tanto para um lado (Häckescherhof) como para o outro, toda a região tem ótimos restaurantes. Fora tudo que já foi dito nos diversos posts, tenho alguns comentários a acrescentar.

Comer
Bem pertinho do hotel, o italiano Al Contadino (Sotto le Stelle), na Auguststrasse é muito bom, mas não tão baratinho (recomendado pelo hotel). Na Oderberger Strasse, transversal à Kastanienallee, tem um restaurante do lado do outro, cheio de berlinenses, para você escolher. Incrível! Se estiver em Berlim sábado, não perca a feirinha da Kollwitzplatz, pracinha simpaticíssima do Prenzlauer Berg, cheia de “locais”. O wurst embaixo da estação da Eberswalder Strasse é muito bom, mas se você estiver no lado ocidental, próximo à catedral destruida, procure uma barraquinha de wurst na mesma calçada, e delicie-se! Não esqueça de pedir uma Berliner para acompanhar!!

Museus
Dois museus que adorei, e acho que não estavam no post Berlim pra Mira, foi o do Helmut Newton, de fotografias, perto do Zoo; e outro que tem muito Picasso, além de Klee e Matisse, que fica pertinho de Charlottenburg, o Berggruen (dica do manager — ou dono?? — do hotel). Vi quadros ali que nunca tinha visto nem em livros; e além disso, é bem pequeno! Na volta, passeamos por Charlottenburg (S-Bahn Savigny Platz), que me lembrou muito o Upper East Side em Manhattan — bem chique! Aproveite para conhecer a pizzaria 12 Apostel (dica de uma brasileira que mora por lá). Com pouco tempo,eu dispensaria o Bode-Museum, preferi outros.

Otras cositas
Adorei também ir de bike a Potsdam!! Tem uma floresta incrível no caminho e um lago lindo, já quase chegando lá. Fui a Kreuzberg, o bairro turco, mas confesso que, para passear e me sentir “local” não troco Prenzlauer Berg e Häckescher Hof (Mitte) por nenhum outro lugar em Berlim!

Programação
Fiquei lá 6 dias inteiros e a estratégia foi a seguinte: 3 dias para fazer o turismo propriamente dito (achei bem corrido!!), 1 dia para ir a Potsdam, e os 2 outros dias foram de férias, passeando pelos lugares menos turísticos, e descobrindo coisas. Adorei, mas menos de 5 dias é pouco para curtir Berlim!!! Detalhe: não consegui entrar no Reichstag, a fila era enorme!! Ou seja, eu também vou ter que voltar a Berlim para subir na cúpula do Reichstag…

Leia mais:

312 comentários

Olá, Bóias e Angela,

Preciso de vocês!
Estava lendo os comentários de vocês e me lembrei que o Freire disse que algumas rotas devem ser feitas de carro como a Costa Amalfitana e a rota Romântica entre outras.
Por isso queria sugestões partindo de Frankfurt e indo em direção à Suiça (onde pego trem)sobre lugares, castelos e CERVEJA! Li o que a Angela falou sobre Bamberg e queria outras ideias assim.
Depois de uma semana, onde deixo o carro e entro em que trem na Suiça?
Bóia, sei que tem muitas dicas do Freire nesse sentido, mas queria seu “feeling”. O que VOCÊ faria, (Alpes e lagos, com visão panorâmica)que fosse na direção de Genebra (onde tenho amigos para visitar)
Você me ajuda a escolher o roteiro? A Angela também?
Obrigada!!!

ola estou indo dia 11 de junho para frankfurt,gostaria de conhecer a rota romantica e tambem a floresta negra,elas teriam alguma ligaçao.

    Olá, Luiz! Você pode seguir o mesmo roteiro que a Lu fez. 😉

    nao entendi,a partir de que cidade da rota romantica eu vou para a floresta negra e qual cidade da mesma?

    Olá, Luiz! A Lu foi de Baden Baden a Heidelberg e de lá a Rothenburg.

    Vindo de Rothenburg, você pode ir a Baden Baden via Heidelberg ou via Stuttgart. Ponha no mapa que você vai entender.

Olá!
Estou planejando uma viagem para novembro deste ano. Chego dia 9/11 por volta de meio dia em Berlim e volto dia 30/11 de manhã, saindo de Paris.
Gostaria de saber se o plano abaixo é viável:

– 5 noites em Berlim (4,5 dias na cidade)
– 3 noites em Nuremberg (deslocamento de trem desde Berlim). Cidade base para 2 bate-voltas: Bamberg e Rothenburg. Nesse caso, Bamberg ficaria melhor como pit-stop desde Berlim?
– 5 noites em Munique (deslocamento de trem desde Nuremberg). 2 bate-voltas para Salzburg e Fussen / Castelos
– 2 noites em Estrasburgo (deslocamento desde Munique de trem). Conhecer a cidade e fazer um bate e volta a Colmar
– 6 noites em Paris (deslocamento desde Estrasburgo de trem).

Obrigada!
Sabrina

    Olá, Sabrina! De Berlim a Bamberg são 4 horas de trem. De Bamberg a Nürnberg, menos de uma hora. O pit stop é possível.

    Oi Sabrina,
    Eu, meu marido e um casal de amigos pretendemos fazer um roteiro muito parecido com o seu em julho. Tem como me passar detalhes por e-mail: [email protected]? Boia tem como fazer com que este comentário seja enviado para Sabrina? Obrigada!

Olá pessoal.
Estou postando nesse post sem saber se é o mais adequado
Gostaria de muitas sugestões para uma viagem para a Alemanha em setembro desse ano. Serão em torno de 15 dias e gostaria de ter somente duas cidades base( então quero ficar em lugares com muitas cidades que podem ser visitadas em um dia ao redor.
Pensei em Munich porque tem os castelos, tem Innsbruck, Salzburg e outras. Quais bate e volta me recomendam? o que visitar. Queria incluir a rota romântica também e o vale do Reno. Não dirigimos, então sugestões que sirvam para trens e ônibus são bem vindas. Somos uns viajantes slow e gostamos de conhecer as coisas com calma, nos mínimos detalhes. Por isso os 15 dias somente em uma região com duas bases.Vamos evitar Berlim dessa vez porque a distância é grande e creio que existem muitas coisas para se ver pela Baviera e proximidades que encheram o roteiro. Obrigada

Bom dia, pessoal.

Estou organizando uma viagem à Europa em setembro, e gostaria de pedir aos especialistas em Alemanha a opinião em duas questões logísticas.

1 – Vou de carro de Bruxelas a Munique. Quero ir a Rothenburg ob der Tauber. Vale mais a pena:
a) hospedar-me uma noite em Rothenburg no caminho entre Bruxelas e Munique.
b) fazer um pit-stop em Rothenburg nesse caminho.
c) fazer um bate-volta de Munique até lá.

2 – Vou de carro de Munique a Berlim. Quero ir a Bamberg. Vale mais a pena:
a) hospedar-me uma noite em Bamberg no caminho entre Munique e Berlim.
b) fazer um pit-stop em Bamberg nesse caminho.
c) fazer um bate-volta de Munique até lá.

No momento estou tendente a hospedar-me em Rothenburg (porque pra fazer o pit-stop acho que a viagem é muito longa e Rothenburg ficaria subaproveitada; e pra fazer o bate-volta talvez seja meio longe).
E estou tendente a fazer o pit-stop em Bamberg, porque é próximo de Munique e ainda ganho o dia da viagem entre Munique e Berlim.

Mas aceito críticas.
Obrigado
Daniel

    Oi, Boia. Tudo bem?
    Acho que vc não entendeu. Na verdade, a minha viagem é de 21 dias e seremos 5 pessoas. Então, em primeiro lugar, o aluguel de um carro é infinitamente mais barato que todos os deslocamentos de trem multiplicados por 5.

    Além disso, ficaremos 6 dias na Bélgica, para conhecer o interior; e 7 dias em Munique para conhecer o entorno. Acho que o artigo que vc mandou (que eu já tinha lido) indica o carro para esse perfil de viagem. Não é turismo de auto-estrada. Pelo contrário.

    A minha única dúvida é justamente nos dois únicos trechos longos que farei com o carro. Que foi o que perguntei aqui. Entre Bruxelas e Munique, para fazer Rothenburg, melhor como pit-stop, dormindo uma noite ou um bate-volta a partir de Munique?
    E entre Munique e Berlim, para fazer Bamberg? Qual das três opções?

    Muito obrigado!

    Olá, Daniel! Na nossa cartilha aqui no site, programar dois trechos de 800 km é turismo de auto-estrada, sim… Um pit stop num dia desses apenas aumentará o peso e o cansaço da viagem, ao contrário de aliviar.

    Cruzar a Europa inteira, entrar de carro em cidades grandes… a sua viagem vai contra tudo o que o Ricardo Freire escreve naquele post. Desculpe, nesse caso fica difícil ajudar.

    Oi, Boia!

    O que vc sugeriria então? Pegar o carro na Bélgica e largar ele lá e descer de trem até Munique? A questão disso é que o trajeto com o trem fica bem mais caro para 5 pessoas do que com o carro.

    Mas digamos que eu fizesse o trajeto com o trem. Ainda assim, a pergunta é válida. O que valeria mais a pena fazer em relação a Rothenburg ob der tauer? Comprar a passagem de trem de Bruxelas até lá, pernoitar, e depois seguir viagem até Munique? Ou melhor fazer um bate-volta a partir de Munique?

    A dúvida também continua em relação a Bamberg (entre Munique e Berlim).

    O exemplo que uso para ter essas dúvidas é justamente do Ricardo quando ele fala que Bruxelas pode ser um pit-stop entre Paris e Amsterdam, ou que Dresden o pode ser entre Berlim e Praga.

    Na verdade, acho que minha viagem está bem tranquila, sem essa mania de correr e cumprir cronograma. São 6 noites em Bruxelas, para ir com calma a Ghent, Brugges e cervejarias do interior; 7 em Munique para poder ir a Rothenburg, Füssen, talvez Garmisch ou Salzburg. Mas em todas essas cidades em volta de Munique, há cervejarias no entorno que queremos conhecer. Fica difícil fazer isso sem um carro. Por isso estamos pensando em pegar um apartamento nos arredores de Munique para não ter que entrar com um carro na cidade grande. E ao ir para dentro da cidade iríamos de metrô. Depois, ao ir para Berlim, já largaríamos o carro ao chegar.

    Mas independentemente de fazer os dois trajetos longos de carro ou de trem, a dúvida permanece. Tenho a impressão de que Rothenburg é muito longe para fazer bate-volta, mas queria ter certeza. E não sei se ela pequena o suficiente para fazermos apenas como pit-stop. Por isso penso que o melhor seria a pernoite. Mas gostaria de opinião. Seja com um carro, seja de trem.
    Em relação a Bamberg, sei que ela é próxima, mas se for pequena o suficiente para ser feita como pit-stop, eu ganho um dia de viagem e posso visitar Garmisch E TAMBÉM Salzburg, sem ter que escolher uma das duas.

    Expliquei muito assim pra você ver que não é uma questão de correria. E também não é caso fechado a questão do carro (apesar de ser muito mais em conta e ter 4 motoristas no carro para dividir a estrada). Mas que a dúvida logística permanece independentemente do meio de transporte. De qualquer forma, a opinião quanto ao meiose transporte também é super bem vinda. Lembrando que o objetivo da viagem é turismo cervejeiro, por isso o carro se faz importante. As melhores cervejarias da Europa estão no interior, não raro em zonas rurais.

    Muito obrigado!
    Daniel

    Olá Daniel,

    Nao dá para conhecer Rothenburg apenas como pit-stop de uma viagem entre Bruxelas e Munique, e também nao como um bate e volta de Munique.
    Durma uma noite lá, você nao vai se arrepender.

    Bamberg como um pit-stop entre Munique e Berlim é possível, mas como um de seus focos parece ser cerveja, uma parada curta nao seria aconselhável. Bamberg tem algumas das melhores cervejas da Bavária, e a pequena cidade tem nove (!) cervejarias que valem a pena dar uma passadinha.
    Ou seja, merece também uma noite por lá.

    Bacana, Angela! Obrigado! Isso é que eu queria saber. Na verdade, Rothenburg eu só queria confirmar, mas realmente achava que a pernoite era a melhor opção. Bamberg é que não tinha certeza da viabilidade. Mas talvez eu use um dos vários dias em Munique para aproveitá-la.

    Boia, vou reconsiderar a questão dos trajetos. Para visitar as cervejarias em volta de bruxelas e na região dos alpes próximo a Munique acho que não tem saída, nem que seja para se hospedar fora da cidade, ou então pegar o carro só nos dias de sair da cidade. Uma outra opção seria montar base em Ghent ao invés de Bruxelas. Mas estaria perdendo os bares de Bruxelas à noite. Enfim… Ainda tenho 6 meses para pensar

    De qualquer forma, muito obrigado!

    Olá, Daniel! Desculpe, mas realmente não é uma viagem que recomendaríamos fazer de carro. Não é só a questão do cansaço do motorista — são essas bases em cidades grandes, que vão tornar todos os bate-voltas extremamente trabalhosos. Não pegue a nossa receita de viagem de trem e aplique a viagem de carro: não funciona.

Olá, Bóia,

Meus pais, meu marido e eu iremos viajar em maio, por 17 dias. Começaremos por Amsterdã (inclusive já li o novo post sobre keukenhof, maravilhoso!), onde vamos dormir 4 noites. Depois, voaremos para Frankfurt, onde pretendemos alugar um carro para percorrer a rota romântica e Garmisch. Nossa idéia é gastar 6 noites nesse passeio. Depois pretendemos entregar o carro em Munich, e passar 3 noites lá. Em seguida, vamos de trem para Praga, onde ficaremos 4 noites, encerrando a viagem. Diante disso, gostaria de saber:

1- Se nesses 6 dias, vale a pena incluir Garmisch, ou é melhor fazer só a rota, isto é, ficará muito corrido fazer os 2 passeios?

2- Se é melhor montar 2 bases, ficando 3 dias em cada, ou 3 bases, com 2 dias em cada?

3- Quais bases seriam mais interessantes? Já adianto que 1 já foi escolhida, Rothemburg.

Desde já agradeço. Suas dicas são sempre valiosíssimas e utilizadas.

Obrigada,
Barbara.

Vou à Alemanha em setembro com minha esposa, alugar um carro em Munique e fazer a rota dos lagos até Freiburg, emendando com a Estrada Romântica, uns 19 dias; e quero agradecer enormemente a todos deste site, especialmente os frequentadores com suas dicas, e ao blog da Ângela, que me deu boas dicas. Tambem estou no dilema bete-e-volta ou pinga-pinga, e agora estou na fase dos cortes; corta pernoite aqui e ali, para ficar mais tempo em menos lugares. Só não posso ver fotos, porque aí bate a febre de novo… Em minha humilde opinião, e baseado em outras trips pela Europa, Munique é um lugar caro para base de bate-e-volta. Talvez seja melhor usar Augsburg? É o que pretendo fazer no final, pernoitar lá e talvez ficar mais um dia; depois ir embora direto para Munique e devolver o carro no aeroporto. Mas isso porque meu vôo parte às 16:30, então não me parece muita loucura não, o que acham?

    Olá, Jah! Viajar de carro no dia de voltar de avião sempre envolve algum risco, mas você está bem de horário.

    Bate-voltas de Munique para o miolo da Rota Romântica são complicados; para esta região, Augsburg e Würzburg estão melhor posicionadas. A vantagem de Munique como base para bate-voltas é poder aproveitar a noite da cidade grande.

Ola Natalie e a Bóia.
Obrigado pela atenção.
Os ultimos 3 dias em Munique já terei devolvido o carro. Por isso aproveitar estes 2 dias anteriores para conhecer o resto do sul, Garmish-Partenkirchen, Berchtesgadener Land e Salzburg. Ë questão de aproveitar que já estou na região, acreditando numa economia de tempo. O preço a pagar seria uma noite em Salzburg. Nao está de todo mal, tá?

ola Pessoal,
Farei a rota romantica no final de abril, entrando por Frankfurt e saindo por Munique.
Gostaria de ajuda em relação ao final da Rota:
Terei 2 dias entre Fussen e Munique(onde já vou passar as ultimas 3 noites, antes de pegar o voo de volta).O que fazer e onde dormir?
Pensei em ir devagar por Garmish-Partenkirchen e Berchtesgadener Land indo dormir em Salzburg (primeiro dia) e no dia seguinte, apos visitar a cidade, ja voltar para dormir em munique, aumentando mais uma noite.
Ou seria melhor ir direto para Munique, fixando-a como base por 5 noites e fazer bate-voltas para estes lugares?
obs.: estarei de carro!
Abs.
Andre

    Eu usei Munique como base – fiquei 5 noites na cidade e aproveitei para conhecer Salzburg em um dia e Fussen (só o castelo) em outro. Foi uma estratégia boa porque não precisamos trocar de hotel todo dia e ainda conseguimos curtir Munique com calma 😉

    Olá, André! Como a Natalie disse, montar base em Munique é uma boa idéia. Mas estar de carro na cidade será um incômodo. Você poderá fazer os bate-voltas de trem com mais conforto.

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