A grande viagem da Lu: Baviera, Alsácia, Rota Romântica e Berlim (com uma passadinha antes no Douro)

Lindhof, Baviera

Adoro o estilo de viajar da Lu (a.k.a. “Lu Maldivas”). Ela se encaixa com naturalidade do básico ao luxo, sempre atenta ao que os anglos chamam de “value”, e que a gente ainda não conseguiu traduzir (“valor” não chega lá, e “custo x benefício” não exprime a beleza da coisa). Ela perdeu as fotos do início da viagem, mas trouxe dicas precisas e universais. Obrigado, Lu!

Texto e fotos | Lucia Gomes

Antes de mais nada, esqueçam tudo que já ouviram sobre o clima na Europa (e em qualquer lugar no mundo). Saí daqui em 15 de julho achando que ia ser o maior calor. Pois no Porto, estava frio — suéter+casaco de couro! Na Alemanha, apesar do sol, era fresquinho, a não ser no meio do dia, sob o sol. E quando o sol sumia (à noite e nas poucas vezes que ele sumiu durante o dia), a temperatura caía (16 a 19 graus). Todos falaram que o verão tinha acabado de começar (20/6), e que tinha chovido muito, o que não é comum nesta época do ano.

Portugal

Socalcos ao longo do Douro

Antes da Alemanha, passei uns dias em Portugal e usei os hotéis da cadeia Fénix — Ipanema Park no Porto e Fénix Garden em Lisboa. Recomendo os dois, principalmente pelo excelente custo x benefício.

Cruzeiro pelo Douro
Apesar da maioria dos cruzeiros de um dia serem somente até a Régua, a parte mais interessante é para lá da Régua, que é onde começam a aparecer mais quintas de vinhos, e os socalcos (terraços de vinhedos) são uma paisagem constante. Para poder curtir um pouquinho mais, pegamos o cruzeiro de um dia do Porto ao Pinhão, que fica 30 km adiante da Régua. E em vez de voltar no trem logo em seguida, ficamos uma noite no Vintage House, no Pinhão (que é um luxo), para voltar no dia seguinte (a estação de trem é nos fundos do hotel). Mesmo assim, ainda foi mais barato do que qualquer cruzeiro de dois dias. Na região, a dica de uma amiga que mora no Porto: almoçar no restaurante DOC. E no Porto, almoçar ou jantar no Shis, à beira-mar, próximo à Foz. Ela nos levou lá e nós aprovamos c/louvor, pela comida, pelo serviço e pelo local!

Munique & Baviera

Marienplatz

Fiquei impressionada como a Alemanha está barata em relação ao resto da Europa, inclusive Portugal. Não sei se é a crise, mas os preços por lá estão mais ou menos como aqui no Brasil.

Quanto à língua, o alemão é muito difícil mesmo… não dá para captar alguma coisa, uma ou outra palavra sozinha ainda vai. A começar pela construção das frases, que é ao contrário, além das declinações, como no latim. Ou seja, depois de quase um mês, não aguentava mais ouvir aquela lingua e ficar boiando. E, no interior, em cidades menores, nem todo mundo fala inglês. Então, a mímica tem que funcionar!

Munique
Continua uma cidade muito alegre, cheia de vida … e de turistas! Gostei muito do Creatif Elephant, achei que ele atende ao que se propõe: um hotel básico, reformado, para uma cidade onde você passa o dia todo na rua e vem ao hotel só para dormir e tomar banho. Mas não tem ar condicionado, ou seja, no calor, tem que dormir de janela aberta — mas não é barulhento, apesar de ser bem perto da estação de trem. Os quartos menores (um pouco espartanos no espaço, mas com móveis bem modernos) para compensar têm frigobar, já os maiores não tem. Na minha opinião, o ponto mais legal de se ficar em Munique é acima da Marienplatz, no sentido oposto ao da estação. Mas, por ali, é outra faixa de preço. E, afinal de contas, dá prá ir a pé do Elephant até lá mole, mole. Descobrimos uma pizzaria nessa área, que fica dentro de uma galeria que bombava tanto que nos chamou a atenção de tanto tititi! Sem falar que era verão e a maioria das mesas era ao ar livre. Chama-se Hugo Pizza Bar, fica na Promenadeplatz, e recomendo fortemente — uma das melhores pizzas que já comi (me perdoem os paulistanos)!! Mas, como toda badalação tem um preço, não é lá muito baratinho. O Museu da BMW também é imperdível, um mundo à parte!! Uma curiosidade para os ciclistas: se você, como eu, acha as ciclovias daqui perigosas, espere só até conhecer as de Munique — são entupidas de ciclistas, todos sem capacete, indo ou voltando do trabalho; não tem mureta, apenas uma marcação no chão, uma loucura!!! Eu não pedalava ali nem morta!

Neuschwanstein

Hohenschwangau/Neuschwanstein
O Hotel Schlossblick, tipo pousada, é bem “ficável”, tem café da manhã de buffet, mas não tem telefone no quarto, nem recepção 24 horas, e outros luxos mais — mas, para o preço, funcionou bem. Além de ficar embaixo mesmo dos castelos, com vista belíssima. Essa região é realmente muito bonita. O circuito que os trips sugeriram, passando pela Áustria, é magnífico, com visuais maravilhosos — lagos e montanhas, em lugares por vezes ainda bem selvagens, inabitados. E o castelo de Neuschwanstein é um deslumbre! Só mesmo um cara louco para construir algo assim!! Mas é tudo bem “interior” mesmo. Atenção para não ficar sem jantar, pois tudo fecha bem cedo. Para os mais aventureiros, caminhantes ou ciclistas, pode-se subir, depois de visitar o castelo, até a antiga cabana de caça do rei, onde hoje funciona uma confeitaria e descer por outro caminho. É um passeio para um dia inteiro, de modo que é bom sair cedo (e ter bom preparo físico). Outra coisa importante: nos castelos, preste atenção, pois as visitas são obrigatoriamente guiadas, em horários marcados quando se compra a entrada — que, por sua vez, não é comprada na porta do castelo, e sim, no início da subida (em Neuschwanstein), e na entrada do parque (Linderhof).

Nos arredores de Füssen

Lago Constance/Bodensee
No caminho da Baviera para a Alsácia, passamos pelo lago Constance. Ao olhar no mapa pensei que daria para visitar algo por ali, talvez Mainau (a ilha das flores), mas o lago é enorme e acho que seria outro passeio. Talvez saindo bem cedo dê tempo. Mas atenção: evite o domingo, pois como não existem autoestradas por ali, o tráfico é intenso, alongando bastante a viagem!

França

Strasbourg

Alsácia
Chegando à França, a primeira coisa que se nota é a enorme diferença de preço (para mais) e, me desculpem os alemães, a comida maravilhosa. Aí, o hotel já fugiu daquela faixa mais econômica, mas valeu muito a pena. O Le Colombier em Colmar é muito legal, parece um hotel-design, bem localizado, com estacionamento grátis na porta, as pessoas bem atenciosas, quarto ótimo, e café da manhã excelente! Colmar é uma gracinha de cidade, e as cidadezinhas próximas, quase todas vinicultoras, são medievais, muradas, e bem turísticas, mas, mesmo assim, mto bonitinhas. Fomos até aquele castelo no alto do morro, Haut-Koenisbourg. Acho que é mesmo para o “Riq vir” conhecer Riquewhir :mrgreen: Em Colmar, recomendo especialmente um pequeno restaurante próximo ao hotel, o Petite Venise, que tem um foie- gras mto bom. É melhor reservar pq é bem pequeno. Já Strasbourg é uma cidade grande com um centro antigo muito bonito, incluindo naturalmente a tão famosa catedral. Bem interessante o Museu Alsaciano, que expõe os seus costumes e história.

Floresta Negra & Rota Romântica

Rothenburg ob der Tauber

Baden-Baden
Visitamos só de passagem. É  muito bonita (e rica, dá para ver pelos carros!). Para entrar no Cassino, mesmo durante o dia, só de paletó e gravata (ou seja, fomos barrados). Recomendo muito passear no parque, pela Liechtentaler Allee. É enorme, bem arborizado, separado dos grandes hotéis, que dão fundos para lá, por um canal, de modo que dá para ver o “povo” tomando seus drinks, pegando sol, ou simplesmente lendo (eta vida dura!!). E tem também um roseiral fantástico com rosas de todos os lugares do mundo, de muitas cores diferentes.

Heidelberg
Também só de passagem, visitamos o Castelo, e aquela praça da igreja com seus cafés, restaurantes e uma feirinha muito simpática, pois era sábado, com artesanato e comidas.

Rothenburg ob der Tauber
O anexo do hotel Goldener Hirsch é um achado! O quarto é muito pequeno, mas bem confortável — sem falar no café da manhã que é ótimo, servido no hotel principal, do outro lado da rua. Adorei ter dormido em Rothenburg. Acho que para nós, de um país novo, tropical, ficar numa cidade murada é algo bem especial. Realmente, à noite, a cidade fica bem sossegada, mas há vários restaurantes; e como não tem mta gente, dá para tirar altas fotos (sobretudo se você tiver um tripé).

Estrada Romântica
Como está escrito em vários lugares, o legal não é a estrada e sim as cidades. Ela começa em Würzburg, ao norte, e acaba em Füssen, na Baviera (onde fomos no início da viagem). Visitamos Dinkelsbühl, que é bem pequenina, mas uma gracinha (curiosamente, tinha uma Ferrari estacionada na rua principal, pode?); Nordlingen, também pequenina (onde por acaso assistimos a um concerto grátis na igreja); e Würzburg, que tem uma fortaleza (Marienberg) numa colina de onde se avista a cidade toda. Tem também a Residenz, antigo palácio real, mas não visitamos porque era segunda-feira, dia de museus fechados. Fora da estrada romântica, a nordeste, a caminho de Berlim, visitamos Bamberg, que é bem bonitinha, com muitas igrejas, e uma catedral imponente. Lá, fui apresentada ao chopp defumado … é bem interessante, mas tem um gosto um tanto ativo!

Passeios

Berlim

Berlim: prainha no Spree

Hotel
Não tenho palavras para agradecer a dica do Circus!! O hotel é 10 em tudo! Como disse a Denise Mustafá, no calor, tem que dormir de janela aberta, pois não tem ar, mas o meu quato era de fundos, ou seja, sem barulho!! No lobby, tem sempre uma pessoa que fica à disposição para ajudar no que precisar, seja para reconfirmar passagens, ou para dar dicas, horários e endereços de tours, como chegar a tal lugar, com uma simpatia incrível, o que aliás é comum a todos os funcionários. O hotel é mto bem localizado — à noite, só saíamos a pé para jantar, no máximo, pegávamos o bonde M1 para subir à Kastanienallee e escolher onde comer. Dá para ir tanto para um lado (Häckescherhof) como para o outro, toda a região tem ótimos restaurantes. Fora tudo que já foi dito nos diversos posts, tenho alguns comentários a acrescentar.

Comer
Bem pertinho do hotel, o italiano Al Contadino (Sotto le Stelle), na Auguststrasse é muito bom, mas não tão baratinho (recomendado pelo hotel). Na Oderberger Strasse, transversal à Kastanienallee, tem um restaurante do lado do outro, cheio de berlinenses, para você escolher. Incrível! Se estiver em Berlim sábado, não perca a feirinha da Kollwitzplatz, pracinha simpaticíssima do Prenzlauer Berg, cheia de “locais”. O wurst embaixo da estação da Eberswalder Strasse é muito bom, mas se você estiver no lado ocidental, próximo à catedral destruida, procure uma barraquinha de wurst na mesma calçada, e delicie-se! Não esqueça de pedir uma Berliner para acompanhar!!

Museus
Dois museus que adorei, e acho que não estavam no post Berlim pra Mira, foi o do Helmut Newton, de fotografias, perto do Zoo; e outro que tem muito Picasso, além de Klee e Matisse, que fica pertinho de Charlottenburg, o Berggruen (dica do manager — ou dono?? — do hotel). Vi quadros ali que nunca tinha visto nem em livros; e além disso, é bem pequeno! Na volta, passeamos por Charlottenburg (S-Bahn Savigny Platz), que me lembrou muito o Upper East Side em Manhattan — bem chique! Aproveite para conhecer a pizzaria 12 Apostel (dica de uma brasileira que mora por lá). Com pouco tempo,eu dispensaria o Bode-Museum, preferi outros.

Otras cositas
Adorei também ir de bike a Potsdam!! Tem uma floresta incrível no caminho e um lago lindo, já quase chegando lá. Fui a Kreuzberg, o bairro turco, mas confesso que, para passear e me sentir “local” não troco Prenzlauer Berg e Häckescher Hof (Mitte) por nenhum outro lugar em Berlim!

Programação
Fiquei lá 6 dias inteiros e a estratégia foi a seguinte: 3 dias para fazer o turismo propriamente dito (achei bem corrido!!), 1 dia para ir a Potsdam, e os 2 outros dias foram de férias, passeando pelos lugares menos turísticos, e descobrindo coisas. Adorei, mas menos de 5 dias é pouco para curtir Berlim!!! Detalhe: não consegui entrar no Reichstag, a fila era enorme!! Ou seja, eu também vou ter que voltar a Berlim para subir na cúpula do Reichstag…

Leia mais:

314 comentários

Bom dia!

Estou planejando minha segunda viagem à Europa. Na primeira, eu e meu marido fomos à Paris(6 dias), Londres(5 dias) e Amsterdam(3 dias) e achamos o roteiro ótimo porque conseguimos fazer todos os passeios.

Entretanto agora gostaria de dicas em relação aos países pois pretendemos ficar em torno de 15 dias e gostaríamos de visitar no mínimo Itália e Alemanha mas não sei se são próximas.

Abs.
Mônica

Olá, pessoal! O que dizer desse site? SIMPLESMENTE INCRÍVEL!

Ano passado, ao visitar a Itália, o viajenaviagem me ajudou muito, tanto que estou de volta.

Em fevereiro de 2014, viajarei para Alemanha entrando por Frankfurt antes de ir a Berlim, Praga e, finalmente, Viena (de onde partirei para o Brasil). Ao todo são 15 dias livres.

Minha dúvida está em Frankfur…vale a pena reservar 3 dias para conhecer a cidade e seus arredores?

Que cidade próxima vocês recomendariam visitar?

Obrigado!!! Abraço a todos.

Olá, pessoal, vou à Alemanha em 2014 e penso em fazer a rota românica e a Schwarzwalde, chegando e saindo por Frankfurt, já que não consegui um vôo que chegue em Munique e saia por FRA, ou vice-versa. Vou alugar um carro, vão ser uns mil quilômetros, com quatro ou cinco estadias, sempre em cidades pequenas. Estou achando meio pesado, vou precisar de umas três semanas, ou então cortar umas coisas, mas quanto mais leio e vejo, mais eu piro…Talvez eu não deva alugar o caro em FRA, mas ir de trem até Heidelberg, e de lá começar a parte de carro. Para quem pretende ir à Suíça na região do Jungfrau, per,itam-me indicar uma cidadezinha linda em um vale, Lauterbrünnen. Adorei o blog.

Oi Marcelo e leitores deste blog que eu adoro! Estou com passagem marcada para Frankfurt dia 20-09,fico lá 2 dias para irmos ao salão do automóvel, tenho que estar em Stuttgart na sexta-feira, queria a opinião de vcs sobre este roteiro, o que acham,de trem ou de carro? :

1ºdia:Frankfurt- Wurzburg (dormimos lá)
2ºdia Wurzburg- Nuremberg (dormimos lá)passamos em Bamberg?
3ºdia Nuremberg- Rothemburg ob the Tauber- Heidelberg(dormimos lá)
4ºdia Heidelberg o dia quase todo- Karlsruhue (dormimos lá)
5ºdia Karlsruhe- Stuttgart.
Alguma sugestão melhor? Agradeço as suas respostas, Valéria.

Olá Isabel,

Acabamos de retornar de uma viagem pela Alemanha com roteiro que em muitos ponto se assemelha ao seu. As coincidências são Berlin, Munich e a maioria das cidades da rota romântica.

As dicas que posso lhe oferecer e que facilitaram bastante a nossa vida foram:

1. Aluguel do carro pagando em reais no Brasil. (HERTZ). Veiculo recebido no dia da saída de Berlim e devolvido na chegada a Munich, após percorrer a Rota Romântica. Sendo este o seu caso, atentar para o abastecimento do veículo na entrega, pois vindo de Fussen não identificamos postos de combustível nos 40 km finais da estrada.

2. Ainda em Berlin compre um chip para o seu celular (Iphone ou Android). Conexão o tempo todo é indispensável para otimizar o seu tempo andando à pé, buscando aquele restaurante ou atração imperdível que o Tripadvisor mostra com setinha e tudo. Também vale a pena ter instalado o CityMaps2Go com os mapas das cidades, pelo menos as maiores. Para conexão usamos o LEBARA. Atenção! Mantenha fácil o cartão onde vem o chip e estão indicadas as senhas para desbloqueio. Para você ter uma idéia de custo, com credito de 15 euros, tivemos conexão por toda a Alemanha, ligamos diversas vezes para o Brasil e outros países, fizemos ligações de outros países (onde a internet não funciona mais) e ainda sobrou crédito.

3. GPS atualizado. Se você já tiver o seu, lance todos os pontos ainda no Brasil (cidades e vilas escolhidas, seus hotéis e principalmente atrações que fiquem fora das cidades). A atualização do GPS se faz necessária porque depois das chuvas (enchente), algumas estradas entre cidades na Rota Romântica estão sendo recuperadas e seus acessos têm que ser feitos por vias alternativas.

4. Caso programe visitar alguma cidadezinha no fim-de-semana saiba que o centro de algumas delas ficam com seus acessos a veículos dificultados por conta de eventos. Pelo menos em uma delas, não deixe de entrar em uma mercearia e comprar frutas frescas (as ameixas, pêssegos, cerejas, etc… o lanche na estrada é inesquecível)

6. Para Hohenschwangau (1º) subimos de charrete, descemos à pé. Para Neuschwanstein (2º) subimos de ônibus e descemos de ônibus. Desta forma, usamos o intervalo de 2:30 horas entre os dois e foi bem tranqüilo.

7. Em Munich e Berlim ande sempre com moedas pois é bem mais fácil comprar o ticket do metrô com elas.

Boa viagem

    Grande dica a da atualização do GPS. Tenho um amigo no Instagram da região da Baviera que postou fotos inacreditáveis dos estragos. Há 700 anos não acontecia algo do gênero (para o pessoal do Brasil que ficou comparando com Nova Friburgo, que é uma tragédia anunciada anual). Deve levar um bom tempo para reparar as estradas da região. ABs.

Isabel
Ano passado eu fiz uma viagem parecida com a sua. Aluguei um carro em Berlim e passei por Dresden, Stuttgart, Füssen e Munique.
O pessoal que já escreveu deram dicas muito boas. Vou lhe passar algumas dicas da minha experiência em viajar de carro.
A Alemanha é de longe o melhor lugar para se viajar de carro. As estradas são incríveis. Os GPS são extremamente exatos. Sempre que eu precisava de um estacionamento o GPS me levava até o mais próximo e nunca deu uma bola fora. No entanto, nas cidades grandes (no seu caso, Berlim e Munique) o carro mais atrapalha que ajuda. Portanto, lhe aconselho a pegar o carro no seu último dia de Berlim e entregar assim que chegar a Munique (os estacionamentos são bem caros).
Se você ou seu marido gostarem de carros ou vinhos, não deixem de passar um dia em Stuttgart. O museu da Mercedes e da Porsche são muito legais e a região é um grande fabricante de vinhos.
Minha esposa, estava receosa destes passeios e adorou tudo. Füssen é incrível, mas um dia e meio é suficiente. Fiz uma caminhada pela manhã indo em direção aos castelos e foi uma das caminhadas mais belas que fiz em minha vida.
Divirta-se!

oi Isabel, eu acrescentaria duas cidades: Bamberg uma das poucas cidades alemãs que não foi bombardeada e fica próxima a Wurzburg e Heidelberg, próxima a Frankfurt foi uma das que mais gostamos.
Aproveitem pois a Alemanha é maravilhosa.

Izabel, quanto a seu roteiro pela Alemanha, estive la o ano passado. Passei por Munique, Nuremberg, Berlim. Acho que em Nuremberg são muitos dias. Em Berlim, eu nao vi muita graça em Potsdam. So mesmo olocal onde foi assinado o tratado. É lindo e vale a pena. Então acrescentaria mais um dia nessa cidade fantastica. Reserve o reischtag antes. É necessário. Nós acabamos perdendo. Rodar na cidade de carro não me parece que vale a pena. Nao é caro o taxi caso queiram. Nao deixem de ir ao Museo do Terror (aportuguesado). Caso queira mais dicas, me escreva. Abs

Pessoal,
Estou organizando uma viagem à Alemanha em agosto. Se alguém estiver disposto a dar um palpite no meu roteiro será muito bem vindo. Não tenho as passagens de entrada e saída compradas, então poderia alterar qualquer coisa. A idéia é fazer toda a viagem de carro (pegando na saída de Berlim e devolvendo na chegada à Munique) e tanto eu como meu marido não conhecemos nada da Alemanha.
Segue o roteiro:
1 – Berlim
2 – Berlim
3 – Berlim – Potsdam
4 – Berlim
5 – Berlim – Dresden
6 – Dresden
7 – Dresden – Eisenach e Castelo de Wartburg
8 – Eisenach – Nuremberg
9 – Nuremberg
10 – Nuremberg – Wurzburg – Nuremberg
11 –Nuremberg – Rothemburg
12 – Rothemburg
13 – Rothemburg – Dinkelsbuhl – Harburg –Rothemburg (as cidades do caminho são apenas sugestões, ainda não pesquisei suficiente para definir)
14 – Rothemburgo – Augsburg – Fussen
15 – Fussen – castelos – Fussen
16 – Fussen – Lindau – Fussen
17 – Fussen – Munique
18 – Munique
19 – Munique
20 – Munique

Agradeço a todos!!!

    Olá, Izabel! Vamos compartilhar sua pergunta no Perguntódromo. Havendo resposta, aparecerá aqui.

    Olá Izabel,

    Seu roteiro está redondinho, com uma boa sequência de cidades, e bate-voltas nos lugares certos, mas tenho alguns comentários:
    – se o dia 1 em Berlim for o mesmo da chegada de aviao, os passeios por Berlim ficarao um pouco comprometidos;
    – no dia 7, a visita ao Wartburg deve tomar no máximo metade do dia, entao sugiro uma passadinha em Weimar ou Erfurt no caminho entre Dresden e Eisenach;
    – para os dias 13/14, inclua também as cidades de Nördlingen e Donauwörth, você nao vai se arrepender;
    – no dia 15, reserve um tempo para a própria cidade de Füssen, é muito bonita;
    – para o dia 16, se sobrar algum tempo após Lindau, siga também a Freidrichshafen e visite o Museu Zeppelin, é muito legal; existem várias outras belas cidades no Bodensee, mas nao dará tempo de conhecê-las.

    Abracos, e boa viagem!

    Olá Marcelo!!
    Obrigada pelas dicas!! Com certeza serão muito úteis.
    O Dia 1 em Berlim é o dia seguinte à nossa chegada, então acho que não teremos muito problema.
    Também descobri que tinha feito a conta errada de dias totais de viagem e tenho mais um dia para incluir, sem considerar o dia de volta.
    Talvez eu inclua mais um dia em Fussen para conhecer a própria cidade ou acrescente um dia no Bodensee conforme sua sugestão.
    Mais uma vez obrigada Marcelo e obrigada Bóia por lançar no perguntódromo!

    Marcelo,
    Descobri que terei mais dois dias inteiros além dos 20 que já havia programado.
    Inclui mais uma noite em Munique para fazer o bate-volta sugerido pelo Vladimir (Munique-Salzburg).
    Pensei em incluir mais um dia na região do Bodensee, você teria alguma sugestão de cidade para dormir por lá?
    Obrigada

    Olá Izabel,

    Com mais um dia no Bodensee você pode visitar Konstanz e Mainau, a Ilha das Flores.

    Nao precisa mudar o hotel, pois ficam a apenas 50km de Lindau.

    Izabel, morei em uma cidadezinha chamada Ravensburg, fica a 30 minutos de trem de Lindau, e é uma graça. Ela é conhecida como a cidade das torres e dos portais, por causa das estruturas medievais que estão lá até hoje. O castelo não existe mais, mas há dezenas de torres e todas elas intactas. Durante o verão é possível subir nelas. Ravensburg foi, durante as guerras, a cidade que abrigou a Cruz Vermelha internacional, e por isso foi poupada de qualquer bombardeio. Então tudo que se vê lá é original.
    Dá uma olhada na página de turismo da cidade, tem algumas dicas lá. Acho que vale o bate-e-volta. https://www.ravensburg.de/rv/english/index.php?lg=en

    Show de Bola!!!

    Sou fã de carteirinha da Alemanha.

    Escrevo minhas sugestões e só as considere se tiver o crivo do Marcelo! 🙂

    Como você estará de carro sugiro que no dia que for para Munique, passe em GARMISCH-PARTENKIRCHEN. Terá que ir para Munique por outra Autobahn. A estrada até GARMISCH é tranquila e se vcs subirem no WANK em vez do Zugspitze, será mais rápida e barata a visita. Dê uma olhada no meu relato.
    https://www.viajenaviagem.com/2012/09/munique-bate-volta-garmisch-neuschwanstein/

    Em Munique em hipótese alguma deixe de conhecer o Residenz/Teatro Cuivillés.

    Também vale muito a pena fazer o Bate-Volta Munique-Salzburg. Fiz de Trem. Saímos as 9h e voltamos as 18h, com vontade de ficar mais. Se dependesse da gente só voltaríamos no último trem!!!

    Ótima Viagem,
    Vladimir.

    Vladimir,
    Já incluí suas sugestões no meu roteiro. A parada em Garmisch no caminho para Munique já está garantida!
    Obrigada!!

    Oi, Izabel!

    Agende também uma visita à ASAMKIRCHE, em Munique. É Mágica!!!
    ASAMKIRCHE = 20 minutos.
    RESIDENZ/CUIVILLÉS = 3 horas, aproximadamente.
    Dá uma olhada nesse outro post que o VIAJE NA VIAGEM me proporcionou a Honra de postar em seu site:
    https://www.viajenaviagem.com/2013/02/stadtgrundungsfest-festa-em-munique/

    Em Salzburg, ficamos muito tempo lá em cima, no Castelo Hohensalzburg, a Jô chegou a cochilar num Banco. Descemos pela trilha. Tem um Tour gratuito pelas dependências, mas, procure saber direitinho, senão, você passa batida por ele. Passeamos pelo Centro Histórico, compramos chocolates e fomos também no Parque Mirabel. Não deu tempo de visitar a Casa do Mozart.

    Importante você lembrar também que estarão no fim da Viagem, logo, estarão já com uma certa “ressaca” de Viajar. Tome cuidado para não marcar um moooooonte de coisas para estes últimos dias!!! Fiquem Light!!! 🙂

    Valeu,
    Vladimir.

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