Guia da Barra da Tijuca

Barra da Tijuca: um guia para se hospedar, comer bem e passear na Barra e Zona Oeste

Guia da Barra da Tijuca

A Olimpíada de 2016 consolidou a Barra da Tijuca como um destino turístico auto-suficiente dentro da cidade do Rio de Janeiro. O número de quartos de hotel quadruplicou (de 3 mil para 12 mil) e hoje a Barra e seus arredores detêm a maior concentração de hotéis novos com tarifas camaradas de todo o Rio. A chegada da linha 4 do metrô ao Jardim Oceânico deixou a Zona Sul e o Centro mais próximos — e a disseminação do Uber barateou os deslocamentos na região para quem não está de carro nem quer usar o transporte público. Finalmente, um boom de restaurantes (muitos deles, filiais de casas consagradas em outras partes da cidade) e o crescimento da oferta cultural tornaram possível passar um feriadão por lá sem precisar cruzar a fronteira do bairro.

Este post traz um guia completo para você se hospedar, passear e se divertir na Barra da Tijuca — e mostra também como fazer para visitar os cartões-postais tradicionais do Rio a partir da Barra.

Por que escolher a Barra da Tijuca?

Guia da Barra da Tijuca

Vale a pena escolher a Barra da Tijuca:

  • Para curtir uma viagem de praia, sem superlotação, com certeza de areia e mar limpos, e com maior sensação de segurança
  • Para tirar proveito das diárias promocionais dos hotéis nos feriados e fins de semana (fora de eventos), quando a Barra da Tijuca se torna o destino de praia com a melhor relação custo x benefício do Brasil
  • Para estar de carro e aproveitar as praias selvagens da Zona Oeste (Reserva, Prainha, Abricó, Grumari) e o pólo gastronômico de Vargem Grande/Barra de Guaratiba e do Sítio Burle Marx, economizando 30 a 45 minutos de viagem da Zona Sul
  • Para ir a eventos na Jeunesse Arena, shows no Metropolitan ou ao Rock in Rio com o mínimo de deslocamento
  • Para comer bem nas alas gourmet dos principais shoppings, que têm filiais de restaurantes conceituados

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Onde ficar na Barra da Tijuca

As (ótimas) praias da Zona Oeste sempre estiveram onde estão. O transporte melhorou, sem dúvida, e a cena gastronômica está mais diversa. Mas o que dá essa cara de ‘novo destino’ à Barra da Tijuca é a profusão de hotéis zero km, com diárias em média 30% mais em conta do que na Zona Sul — e tarifas promocionais que você jamais encontraria em hotéis tinindo de novos em Ipanema ou Copacabana.

De maneira geral, quando mais longe da areia, mais baratas são as diárias. Mas há bons negócios também à beira-mar.

Praia do Pepê e arredores

Hospedar-se no trecho inicial da Barra permite que você vá a pé (sem perrengues para estacionar!) aos ótimos beach lounges da Praia do Pepê (leia mais sobre os lounges aqui). Dá também para aproveitar a vida noturna do Jardim Oceânico, onde a avenida Olegário Maciel fervilha com bares e lugares despretensiosos para comer (e fica com as calçadas transbordando de gente nas noites de sexta e sábado), enquanto a Erico Verissimo funciona como um corredor de restaurantes (leia mais aqui). A estação Jardim Oceânico do metrô serve ao bairro, mas está a pelo menos 20 minutos de caminhada dos novos hotéis da orla (a combinação táxi + metrô, porém, vale muito a pena).

Guia da Barra da Tijuca: Mercure Barra

No canto esquerdo (leste) da praia, junto ao Quebra-Mar, ficam os dois hotéis mais novos da orla do Pepê. O Mercure Barra da Tijuca está de frente para o mar, enquanto o Ibis Barra da Tijuca ocupa o terreno dos fundos (com vista para as montanhas e… o viaduto da Joatinga). Hospedando-se em qualquer um deles, você estará a 10 minutos de caminhada da Olegário Maciel e a 12 minutos a pé do beach lounge K08. O Ibis é consistentemente o hotel com as tarifas mais simpáticas da beira-mar: as diárias costumam estar abaixo de R$ 200. (Mas o café da manhã é cobrado à parte, nos dois hotéis.)

O grandalhão Royalty Barra não é novinho nem respeita a altura dos prédios do Jardim Oceânico — mas é ideal para quem quer curtir a vida noturna do bairro a pé, sem receios: está a meia quadra da Olegário Maciel. O trecho dos beach lounges (Skipper, K08, Clássico) está a menos de 5 minutos pelo calçadão.

O único hotel zero km da região a uma distância perfeitamente caminhável do metrô Jardim Oceânico é um… hostel: Wolo Hostel, a meras duas quadras e meia da estação. Além dos dormitórios coletivos, tem quartos privativos (com banheiro próprio ou compartilhado). A praia está a 12 minutos de caminhada; a Olegário Maciel, a 10 minutos.

Já fora da praia do Pepê propriamente dita, o LSH Barra teve um início conturbado, quando abriu ainda semipronto (e ostentando a pouco amável marca Trump). Pelas resenhas mais recentes, o hotel já se recuperou dos percalços iniciais. Os quartos são muito bonitos. O prédio é baixo, está ao lado de uma praça, a 12 minutos de caminhada dos melhores beach lounges e a 15 minutos a pé da Olegário Maciel (à noite, vá de táxi).

Três quadras adiante fica o tradicional Windsor Barra, aberto em 2005, um 5 estrelas com perfil business e decoração antiquada. Em 2016 o hotel se tornou um complexo, com a inauguração do Centro de Convenções e do Windsor Oceânico, seu anexo 4 estrelas, com quartos bem mais modernos. O trecho dos beach lounges do Pepê está a quase 20 minutos de caminhada. Para a vida noturna do Jardim Oceânico, vá de táxi.

A 1,5 km do Jardim Oceânico, o Sheraton Barra está neste tópico só de carona (é mais provável que você queira aproveitar a praia em frente). Todos os apartamentos são suítes, com sala e cozinha compacta. Uma segunda torre funciona como apart-hotel, com apartamentos alugados pelo pool.

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Entre o Posto 7 e a Praia da Reserva

A extremidade oeste da Barra da Tijuca, com acesso pela avenida Ayrton Senna, foi o ponto que ganhou mais hotéis novinhos à beira-mar. É uma região primordialmente residencial, com comércio esparso. De carro, você vai estar bem posicionado para explorar as praias a oeste da Barra. Sem carro, aproveite a ótima praia em frente e pegue táxi ou Uber para aproveitar as áreas gourmet dos shoppings da avenida das Américas.

Dos hotéis novinhos no entorno do posto 7, o Novotel Barra da Tijuca é o que tem os preços mais simpáticos (mas o café da manhã é cobrado à parte). Seu vizinho de esquina Windsor Marapendi é o segundo 5 estrelas da rede Windsor no bairro, com muito mármore nas áreas sociais e apartamentos com decoração clássica. Destaque para a piscina no terraço.

Guia da Barra da Tijuca: Laghetto Barra

Uma quadra adiante, o Laghetto Stilo Barra marca a estréia carioca do ótimo grupo gaúcho (a maior potência hoteleira de Gramado). O hotel, inaugurado como Pestana Barra, tem quartos modernos e aconchegantes, e piscina no térreo (sem vista, mas protegida do vento). A média ruim no Booking reflete os problemas de administração que levaram à saída do grupo Pestana; verifique os comentários mais recentes para avaliar se houve progressos sob a nova direção.


Grand Hyatt, um resort semi-urbano
Guia da Barra da Tijuca: Grand Hyatt

  • O Grand Hyatt Rio de Janeiro é o mais interessante dos hotéis inaugurados às vésperas da Olimpíada. Situado numa área que até 2005 pertencia a uma APA, o hotel está na divisa da Barra com a Praia da Reserva, que tem este nome por estar numa reserva ambiental. A natureza do entorno é o primeiro trunfo do Grand Hyatt — sobretudo para quem está hospedado num dos apartamentos de fundos, que têm vista para a Lagoa de Marapendi e para o parque. (A maior parte dos apartamentos de frente dá para a área da piscina, já que a frente de praia é ocupada por prédios residenciais integrados ao complexo.)
  • Os apartamentos são charmosos e aconchegantes: a decoração encontrou um ponto de equilíbrio entre conforto e despojamento. Os quartos “Grand” e “Vip” têm a mesma metragem (37 m²); o que influi no preço é a vista e a altura. Todos os apartamentos têm banheira e varanda. Normalmente é possível encontrar tarifas tentadoras (para um 5 estrelas) de menos de R$ 500; note, porém, que as diárias mais em conta não incluem o café da manhã (que em março de 2017 custava R$ 92).
  • É perfeitamente possível passar um fim de semana por aqui, sem sair. (É o que fazem muitos cariocas, aproveitando as ofertas de 6ª a domingo.) O hotel tem três restaurantes — o espetacular japonês Shiso, o brasileiro moderno Cantô e o italiano Tano, um spa (o Attiaia) e uma super bem-montada academia. A estrutura de praia tem espreguiçadeiras de ótimo padrão. A praia da Reserva está a cinco minutos de caminhada para a direita — você pode pegar praia no ótimo quiosque Pesqueiro, sem precisar disputar uma das escassas vagas de estacionamento.
  • A melhor dica é pensar no Grand Hyatt como um destino: escolha um apartamento com vista para a lagoa e passe um fim de semana ou feriado curtindo o hotel, seus restaurantes e a natureza da Praia da Reserva.

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Fora da praia

De segunda a sexta, a Barra da Tijuca funciona como o maior pólo empresarial fora do Centro do Rio: muitas empresas vêm migrando para o bairro desde a década de 80. Hotéis localizados ao longo da avenida das Américas deixam os viajantes a negócios mais próximos de seus locais de trabalho. Nos fins de semana e feriados, esses hotéis baixam sensivelmente as diárias. Se você estiver de carro, poderá ir à praia e aos restaurantes dos shoppings sem dificuldade.

Guia da Barra da Tijuca: Promenade Paradiso

No trecho inicial da avenida das Américas e pertíssimo da estação Jardim Oceânico do metrô (daria para ir a pé, se não fosse preciso subir por um viaduto…), o Promenade Paradiso tem apartamentos e suítes com decoração arejada e uma gostosa piscina. Pertence à mesma rede que administra os hotéis Palladium no Leblon e Visconti em Ipanema, com ótimo padrão de serviço.

Novinho, o AC by Marriott Barra da Tijuca tem quartos clean e vista para um parque. Também no miolo residencial entre a avenida das Américas e o canal de Marapendi, o Transamérica Prime Barra permanece favorito entre executivos paulistas, mesmo com a chegada de hotéis mais novos.

Passando a avenida Ayrton Senna, já a caminho do Recreio, o Promenade Barra First, na avenida das Américas, e o Bourbon Barra Premium, na quadra de trás, formavam originalmente um complexo Meliá — e, por não serem novinhos, costumam ter boas tarifas, sem prejuízo do serviço.

500 metros adiante, também na avenida das Américas, o Best Western Premier Américas é o hotel do complexo Vogue Square, que tem uma esplanada de bons restaurantes (leia sobre eles aqui).

Já o Ramada Encore Ribalta é um hotel padrão três-estrelas, que concorre na faixa do Ibis — as tarifas são bastante econômicas, e o café da manhã está incluído nas diárias.

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No Recreio

Quem se hospeda no Recreio tem ótima praia em frente ao hotel e, estando de carro, pode chegar às cobiçadas praias da Zona Oeste (Prainha, Abricó, Grumari) a tempo de encontrar vaga para estacionar. Os pólos gastronômicos de Vargem Grande e Barra de Guaratiba (que funcionam sobretudo no fim de semana) estão relativamente à mão. Visitar o sítio de Burle Marx requer bem menos esforço para quem fica por aqui.

Guia da barra da Tijuca: Blue Tree Premium

O Blue Tree Premium Design é branquíssimo por fora e por dentro (um branco total radiante que requeriria uma iluminação menos intensa, sobretudo no restaurante). O terraço é muito gostoso, com uma piscina de borda infinita com vista para a Pedra do Pontal. Está a cinco minutos de caminhada da praia do Pontal, e a dez minutos da praia da Macumba.

O Atlântico Sul é mais convencionalzinho, mas está praticamente em frente à praia do Pontal.

A 3 km da orla, na avenida das Américas, o Ramada Recreio Shopping é aquele basicão novinho com tarifa em conta. Fica anexo a um shopping de padrão menos sofisticado que os grandes da Barra.

E na zona rural de Vargem Grande, o elogiado bed & breakfast Maison VG é sob medida para quem quer um fim de semana ou feriado longe dos arranha-céus, curtindo as praias off-Barra e os restaurantes da região (o da pousada, inclusive, é um dos melhores).

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Em Jacarepaguá

Os hotéis do entorno do Parque Olímpico e do Riocentro só lotam durante eventos. Quando não há convenções, competições ou megashows em cartaz, você encontra por aqui a melhor relação conforto x preço do Rio. Estar de carro é essencial (a não ser, claro, que você tenha vindo por causa de um evento; neste caso, conseguirá transporte fácil).

Vale a pena ficar na lonjura de Jacarepaguá para aproveitar a Barra? Olhe: se você pensar na Barra da Tijuca em termos de Miami, hospedar-se em Jacarepaguá é como ficar nos hotéis da região do aeroporto: você paga pouco, dorme num hotel novo e confortável e chega de carro aonde quiser.

No meio do caminho entre a Barra e região do Parque Olímpico, o Promenade Link Stay é o hotel mais próximo da casa de shows Metropolitan. Os quartos são clean e a piscina é indoor.

O início da avenida que leva ao Parque Olímpico tem mais um complexo da Accor, reunindo o Novotel Parque Olímpico e o Ibis Parque Olímpico. (Ao comparar preços, lembre-se que o café da manhã é pago à parte.)

Muita gente deve reservar o Hilton Barra achando que o hotel fica na orla — mas não: trata-se do 5 estrelas da região do Parque Olímpico. Por conta da localização, as tarifas são mais incríveis do que as do Grand Hyatt. No verão, o hotel tem uma van (shuttle) que leva hóspedes à Praia do Pepê e aos shoppings.

Com perfil mais moderninho, o Venit Barra é o hotel mais próximo da Jeunesse Arena (e da Cidade do Rock): é só atravessar a rua.

Integrado ao Parque Olímpico (mas para o lado do Riocentro), os gêmeos Courtyard by Marriott Barra da Tijuca e Residence Inn by Marriott oferecem conforto padrão business (e boas tarifas fora de eventos).

Aberto em 2015, o 5 estrelas Grand Mercure Riocentro é o hotel ‘oficial’ do Riocentro, integrado ao centro de convenções. A piscina tem vista para a lagoa de Jacarepaguá; o café da manhã não está incluso nas diárias.

A 700 metros do Riocentro, o Promenade Rio Stay leva jeito de condomínio da Barra. A piscina é ao ar livre e fica no jardim.

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Onde comer na Barra da Tijuca

Durante muito tempo, a Barra da Tijuca carregou a fama de ser uma região onde só vingavam churrascarias. Não é mais verdade. Os grandes shoppings da Barra ganharam alas gourmet sofisticadas, com cozinhas de todas as especialidades — incluindo filiais de restaurantes famosos em outros bairros. Fora dos shoppings, o Jardim Oceânico tem uma animada cena de barzinhos na avenida Olegário Maciel, um pólo de bons restaurantes na Érico Veríssimo e o melhor elenco de lounges de praia na orla Pepê. Vargem Grande, na zona rural, e Barra de Guaratiba, quase na restinga da Marambaia, são tradicionais destinos gastronômicos off-Barra.

Jardim Oceânico e arredores

Almoço na praia. A praia do Pepê é o melhor lugar da orla carioca para almoçar junto à areia. Sucesso no Leblon, o boteco chique Riba tem um quiosque em frente à Olegário Maciel (tel. 21/996-797-721). O pizza-bar Skipper, desde o fim de 2016, é o titular do restaurante do clube KitePoint Rio (altura do nº 930, tel. 21/2137-8557; tem serviço de praia). Seu vizinho K08 também combina kitesurf com azaração e bom mobiliário praiano (altura do nº 1000, tel. 21/997-380-808; tem serviço de praia). O Clássico Beach Club é o mais estiloso da turma, com velas fazendo as vezes de tendas (altura do nº 1014, tel. 21/999-336-204; tem serviço de praia). A experiência mais autêntica de todas, porém, ainda é traçar um sanduba, um suco ou um açaí na Barraca do Pepê (altura do nº 1300, tel. 21/2433-1400).

Olegário Maciel. É o Baixo Barra: uma rua pontilhada de botecos e lugares para comer, que fica com as calçadas transbordando de gente nos fins de semana. O Brewteco tem 21 torneiras com chopes artesanais fluminenses (nº 231, tel. 21/3986-1012). No quesito hamburger, duas casas se destacam: a filial do TT Burger de Thomas Troigros (nº 460, tel. 21/964-588-675) e a Hell’s Burger, original de Botafogo (nº 110, tel. 21/3579-4824). Reencarnação de um clássico de Búzios, o Skipper Pizza Bar tem pizza e baladinha (nº 207, tel. 21/3199-2077). Procurando algo mais roots, experimente os quitutes árabes do Bar do Elias (nº 162, tel. 3435-4977). Para um lanche ou refeição saudáveis, escolhe entre a filial da rede Bibi Sucos vem a calhar (nº 440, tel. 21/2493-3000) e o vegetariano/vegano/orgânico .Org Bistrô (nº 175, tel. 21/2493-1791; abre até as 20h).

Érico Veríssimo. A avenida enviezada à praça central do Jardim Oceânico funciona como um pólo de restuarantes — sobretudo o primeiro trecho da avenida, mais próximo ao início da avenida das Américas. Aberto em 2011, o italiano Duo foi o primeiro restaurante do pedaço a chamar a atenção da crítica gastronômica carioca (nº 690, tel. 21/2484-4547. A rua também foi a escolhida pela rede de restaurantes temáticos Paris 6 para seu endereço carioca (nº 725, tel. 21/2494-7320). Na parte de baixo da avenida, mais residencial, instalaram-se as filiais de dois paulistas de primeiro time: o Gero (nº 190, tel. 21/3523-5700) e a pizzaria Bráz (nº 46, tel. 21/2491-7170).

Guia da Barra: Zo Sushi

Av. Lúcio Costa. O limite oeste do Jardim Oceânico tem um enclave de restaurantes. Alguns têm mesas na calçada, como o japa-design Zo Sushi, que além dos crus tem um menu ‘izakaya’, de especialidades quentes (nº 1976, tel. 21/2495-1295). A elegante churrascaria Esplanada Grill ocupa parte do térreo do hotel LSH (esquina Professor Coutinho Gois, tel. 21/2494-2202).

Min. Ivan Lins/Armando Lombardi. O trecho inicial da avenida das Américas, passagem entre a Zona Sul e a Barra, é um tradicional enclave de restaurantes. Na pista Barra-Zona Sul, dois restaurantes conjugados são point de famílias: a churrascaria-rodízio Barra Grill (av. Min. Ivan Lins, 314, tel. 21/2493-6060) e o Rialto, que funciona em sistema de buffet (av. Min. Ivan Lins, 314, sobreloja, tel. 21/2493-3784). Na pista Zona Sul-Barra, o italiano veterano Ettore é uma instituição da Barra (av. Armando Lombardi, 800, tel. 21/2495-3316); o Mocellin Steak marca a volta dos donos do extinto Porcão, agora num esquema de rodízio enxuto, apenas com carnes nobres, sem espeto (av. Armando Lombardi, 1010, tel. 21/2492-1878).

Ilha da Gigóia e Itanhangá. Para um almoço tardio num ponto da Barra rodeado por verde, pegue um dos barquinhos que circulam pela Ilha da Gigóia (saiba como aqui) e peça para ir ao Bar do Cícero, forte petiscos e frutos do mar (Ilha Primeira da Gigóia, tel. 21/2493-8053). No iniciozinho da estrada que leva da Barra ao Alto da Boa Vista, o simpático Espaço Itanhangá (Estrada da Barra da Tijuca, 1636) é um pequeno shopping aberto com bons restaurantes. Ali você encontra o vegetariano Pomar Orgânico, que também tem opções veganas (tel. 21/2494-6745) e uma das filiais da Barra do japonês Manekineko (tel. 21/2492-2442).

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Shoppings, avenida das Américas e orla

Sorria, você está na Barra e por isso não tem razão nenhuma de implicar com restaurante de shopping. Na Barra os shoppings centers funcionam como habitat natural da boa gastronomia. (Você vai se sentir num Second Life onde vivem réplicas de vários restaurantes que você conhece e considera pacas — das casas de Claude Troisgros ao La Cabrera de Buenos Aires.)

Village Mall
Guia da Barra da Tijuca: Capim Santo

Espécie de ala ultrachique do BarraShopping, ocupando um prédio à parte, o Village Mall (av. das Américas, 3900; BRT: Parque das Rosas) tem uma ala gourmet arejadíssima no 3º piso. Ali estão o paulistano-de-Trancoso Capim Santo (que no almoço serve um buffet excelente) (tel. 21/3252-2528), uma CT Brasserie, o francês prêt-à-porter da família Troisgros (tel. 21/3252-2777), a churrascaria protoargentina Pobre Juan (tel. 21/3252-2637), o japa upscale Naga, do grupo paulistano Nagayama (tel. 21/3252-2698), o ítalo-carioca Quadrifoglio, que numa encarnação prévia existiu no Jardim Botânico (tel. 21/3252-2652) e a filial da Barra do Aconchego Carioca, a fantástica fábrica dos bolinhos de feijoada e almofadinhas de tapioca (tel. 21/3252-2691). No térreo, a padaria-deli-pizzaria Benedictine oferece comida rápida com dignidade (tel. 21/3252-2784).

BarraShopping & New York City Center

No pioneiro BarraShopping (av. das Américas, 4666. BRT: BarraShopping), a maioria dos bons restaurantes está concentrada na ala Boulevard Gourmet. Aproveite para experimentar a comida do badalado chef Pedro Artagão, que abriu ali a Cozinha Artagão, seu restaurante ‘bistronomique’ (tel. 21/2431-9389). As carnes argentinas do La Cabrera também estão presentes, com seus potinhos de acompanhamento (tel. 21/2431-4113). O ítalo-nova-iorquino Serafina, também presente em São Paulo, abriu sua filial carioca aqui (tel. 21/3089-1339). Seu conterrâneo P.J. Clarke’s, no entanto, serve seus hamburgers no piso Américas (tel. 21/3325-7889). E se quiser uma opção carioquíssima, procure o Gula Gula no piso Lagoa (tel. 21/2431-9180).

O anexo New York City Center (av. das Américas, 4666; BRT: BarraShopping) tem perfil mais juvenil (e popular). Encontre aqui o infalível Outback (tel. 21/3328-3030). e o hamburger paranaense do Madero (tel. 21/3089-1201).

Casa Shopping

No Casa Shopping (av. Ayrton Senna, 2150), os restaurantes mais bem-apessoados não estão reunidos numa ala gourmet, e sim espalhados pelo shopping. Aqui você vai encontrar restaurantes de perfil família, como o ótimo buffet Ráscal (tel. 21/3325-0894), o rodízio (caro) do Fogo de Chão (tel. 21/2108-6442), as carnes à la carte do Royal Grill (tel. 21/3325-6166), a cozinha com sotaque português do Da Silva, que aqui funciona à la carte (tel. 21/2108-6403), os contra-filés com molho secreto do L’Entrecôte de Paris (tel. 21/2108-6318), as pizzas da Mamma Jamma (tel. 21/2108-6411) e os sushis do Manekineko (tel. 21/2429-8033).

RioDesign Barra
Guia da Barra da Tijuca: CT Boucherie

O Rio Design Barra (av. das Américas, 7777; BRT: Novo Leblon ou Américas Park) tem um elenco de restaurante reduzido mas bastante simpático (os cafés e pontos de comidinhas são bacanas também). Aqui fica a filial da Barra da CT Boucherie, que, não bastasse ostentar a grife Troigros, ainda criou um conceito sensacional: é uma ‘churrascaria’ em que você escolhe um corte e depois os garçons passam oferecendo guarnições em sistema de rodízio (tel. 21/3328-2604). Para uma experiência de churrasco mais tradicional, há o portenho-de-São-Paulo Corrientes 348 (tel. 21/3648-7008). Os outros destaques são todos cariocas da gema: o mediterrâneo Alessandro e Frederico, original de Ipanema (tel. 21/2498-1481), o portuga castiço Adegão Português, vindo de São Cristóvão (tel. 21/2431-2958), um ponto da rede de comida light Gula Gula (tel. 21/2438-7608) e o bistrô brasileiro Azam (tel. 21/2408-3269). Por sua vez, o japonês do shopping é padrãozinho: o Kotobuki (tel. 21/3328-8844).

Vogue Square

O Vogue Square (av. das Américas, 8585; BRT: Santa Mônica Jardins) é a maior novidade pós-olímpica da gastronomia da Barra. A área gourmet deste complexo empresarial (que também tem um hotel, o Best Western Premier Américas) fica numa área externa nos fundos do piso inferior — formando uma agradável esplanada integrada aos jardins. Como não se trata de um shopping, a maioria dos restaurantes fecha entre almoço e jantar; clique ou ligue para conferir horários.

A curadoria gastronômica do Vogue Square foi feita pelo bon-vivant profissional Ricardo Amaral, que contribuiu com duas casas para o line-up: o refrigerado Boteco do Amaral (tel. 21/3030-9496) e o revival de sua antiaga pizzaria da Lagoa, a Gattopardo (tel. 21/3030-9498). No front barzinho-comida rápida também se encontram o tijucano Botto Bar, de cervejas artesanais (tel. 21/964-521-229), o botequim japa Roman Izakaya (tel. 21/3030-9091), o lounge Vizinho Gastrobar (tel. 21/3030-0272) e a hamburgueria ipanemense B, de Burger, fora da área gourmet, na entrada do complexo (tel. 21/2523-6098).

Guia da Barra da Tijuca: Filho da Mãe

A melhor surpresa do Vogue é a tasca portuguesa Filho da Mãe, do filho da dona do cultuado Gruta de São Francisco, de Niterói (tel. 21/3030-9080). No caminho dos carnívoros está a churrascaria Tragga, vinda de Botafogo, que trabalha com cortes argentinos (tel. 21/3507-2235). Os dois restaurantes top do elenco são o francês ortodoxo Bistrot Lapeyre (tel. 21/3030-9096) e o japonês gastronômico Shin Koike, dos mesmos donos do Aizomê de São Paulo (tel. 21/3030-9092). O Vogue Square também permite matar a curiosidade de experimentar a cozinha de Bela Gil, autora do cardápio do Da Bela, no hotel Best Western Premier Américas (tel. 21/3609-3300).

Av. das Américas, fora de shoppings

Importada de Petrópolis, a Casa do Alemão tem sandubas com lingüiças e salsichas artesanais (av. das Américas, 1699, tel. 21/2497-2629). Pais em situação de filhos adolescentes viciados em cebola frita australiana podem contar com um Outback logo passando o Terminal Alvorada (av. das Américas, 6101, tel. 21/2438-5155). Quem madruga para chegar nas praias da Zona Oeste enquanto tem vaga no estacionamento pode dar uma paradinha para um café da manhã na Paneterie, já na região do Recreio; também é um ótimo lugar para um lanche pós-praia (av. das Américas, 12.300, tel. 21/3627-0109).

Av. Lúcio Costa, passando a Ayrton Senna

O finzinho da beira-mar (que se chama Lúcio Costa, mas a maioria dos cariocas ainda chama pelo nome antigo, Sernambetiba) tem um pequeno pólo de restaurantes. Vale ir até lá se você procura uma cozinha ainda não presente nos shoppings: a peruana, que tem um representante correto no Cuzco (av. Lúcio Costa, 8000, tel. 21/3495-8825).

Guia da Barra da Tijuca: Shiso

No Grand Hyatt, o omakase (menu-degustação) do fabuloso japonês Shiso, harmonizado com saquê, pode sair (para dois) tão caro quanto a diária do hotel, mas fique certo de que será uma refeição memorável — e pelas razões certas (av. Lúcio Costa, 9600, tel. 21/3797-9523).

As duas pontas da Praia da Reserva tem quiosques com serviço de praia e restaurante. A rede Pesqueiro tem dois quiosques: na fronteira com a Barra, o Pesqueiro Eco-Gourmet (av. Lúcio Costa, s/n, tel. 21/3128-0762); e na transição para o Recreio, o novo Pesqueirinho (av. Lúcio Costa, s/n, tel. 21/3149-9903).

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Vargem Grande e Barra de Guaratiba

A Zona Oeste sempre foi um destino gastronômico de fim de semana, depois da praia. Hospedando-se na Barra, a viagem de volta fica menos puxada. Note, porém, que poucos restaurantes abrem durante a semana (sempre confirme antes de ir; e no caso de Vargem Grande, reservar é essencial).

Guia da Barra da Tijuca: Quinta

A Estrada dos Bandeirantes perpassa a zona rural de Vargem Grande — que, apesar da acelarada urbanização das últimas décadas, ainda conserva chácaras, haras e viveiros. O clássico da região é o idílico Quinta, onde você almoça (um marreco recheado, que tal?) cercado de verde e paz (Luciano Gallet, 150, tel. 21/2428-1396; abre sábado e domingo para almoço). A maior novidade é o Maison VG, do chef holandês Jos Boomgaardt, que também funciona como bed & breakfast (Estrada do Sacarrão, 867, tel. 21/994-922-712; abre 6ª para jantar, sábado para almoço e jantar; domingo para almoço; outros dias, mediante reserva de no mínimo 4 pessoas). O Alpendre é especializado comida brasileira de raiz, com peixes do Norte e baião-de-dois (estrada do Sacarrão, 897, tel. 21/2428-6078; abre 5ª para almoço e 6ª a domingo para almoço e jantar). Já o Skunna é para quem quer terminar o dia praiano com peixes ou frutos do mar (Estrada dos Bandeirantes, 23363, tel. 21/2428-1213; abre de 5ª a sábado para almoço e jantar, domingo para almoço).

Guia da Barra da Tijuca: Tia Palmira

Para chegar à Barra de Guaratiba, basta ir pela beira-mar até Grumari e então seguir as placas. Quem iniciou o pólo de restaurantes do pedaço foi a Tia Palmira, que continua servindo no quintal de sua casa, no alto de uma rua de acesso precário. A refeição é servida em dois tempos: primeiro vem a mesa de aperitivos, depois os pratos principais — sim, tudo no plural; é como se o buffet viesse até você (Caminho do Souza, tel. 21/ 967-033-738; abre de 3ª a domingo para almoço).

Guia da Barra da Tijuca: Bira
Para uma experiência mais sofisticada (e mais cara), escolha o restaurante do filho de tia Palmira — o Bira de Guaratiba, que serve moquecas com vista para o rio (estrada da Vendinha, 68, tel. 21/2410-8304; abre de 5ª a domingo para almoço).

Voltar | Menu principal | Onde comer

As praias

Do canto esquerdo da Praia do Pepê até o canto direito de Grumari, a Zona Oeste tem 28 km de praias praticamente contíguas, interrompidas apenas por costões entre a Macumba, a Prainha e o Abricó. As praias da Zona Oeste são consistentemente mais limpas do que as da Zona Sul; o trecho da Barra da Tijuca que fica impróprio para banho com mais freqüência é do canto esquerdo do Pepê até o Quebra-Mar. Você pode consultar sempre o boletim mais recente sobre balneabilidade das praias nesta página.

Praia do Pepê

Guia da Barra da Tijuca: Praia do Pepê

Apesar de não ter sido a inspiração de Caetano Veloso para compor a canção, Pepê encarnava perfeitamente o espírito do Menino do Rio: surfista consagrado, tornou-se um dos primeiros a praticar asa delta — chegou a ser campeão mundial. Nos anos 80, abriu um quiosque de sanduíches naturais e sucos num trecho ainda pouco freqüentado da Barra, que virou o point da geração-saúde que começava a despontar. Morreu jovem, em 1991, num acidente durante uma competição de asa delta no Japão. Mas foi imortalizado com a melhor homenagem que um menino do Rio poderia receber: virou o nome oficial de uma praia (e de sua avenida beira-mar).

Ocupando o canto esquerdo da Barra da Tijuca ao longo do Jardim Oceânico, a Praia do Pepê mantém a aura esportiva, agora com o esporte náutico do momento: o kitesurf. A praia é também o reduto dos beach lounges mais bacanas do Rio. Dois quiosques combinam kitesurf com restaurantes pé na areia: o KitePoint Rio, que tem serviço de praia do pizza-bar Skipper (altura do nº 930, tel. 21/2137-8557), e o vizinho K08 (altura do nº 1000, tel. 21/997-380-808; tem serviço de praia). Já o Clássico Beach Club não tem estrutura para kite, mas tem vista para as acrobacias das velas no mar (altura do nº 1014, tel. 21/999-336-204; tem serviço de praia). Alguns quiosques do calçadão não têm serviço de praia, mas são ótimas paradas para comer. No trecho entre o Quebra-Mar e o posto dos bombeiros, o Atlântico é como um bistrô praiano; os donos têm um speakeasy em Buenos Aires (altura da rua Tenente Aírton Pereira, tel. 21/995-860-453; fecha 2ª e 3ª; abre às 11h). Sucesso no Leblon, o boteco chique Riba tem um quiosque em frente à Olegário Maciel (tel. 21/996-797-721). E claro, os sandubas, sucos e açaís da Barraca do Pepê continuam por lá (altura do nº 1300, tel. 21/2433-1400).

Antes de entrar n’água, porém, convém sempre consultar o boletim mais recente sobre balneabilidade das praias nesta página, já que o Pepê pode estar impróprio para banho.

A estação do metrô Jardim Oceânico (linha 4) está a 15 minutos de caminhada da praia (use o GPS, porque o traçado do bairro não é convencional).

Barra da Tijuca

Descontando o trecho do Pepê, a Barra tem mais 6 km de areias claras e águas normalmente limpas. Como em toda a orla carioca, a força das ondas depende das condições atmosféricas; um dia a praia pode estar quase piscininha, noutro dia pode haver grandes ondas. Ao longo de toda a praia, barraqueiros alugam cadeiras e guarda-sóis (‘barracas’, em carioquês) e vendem bebidas. Há também quiosques no calçadão. O perfil dos freqüentadores não varia muito: são famílias que moram (ou conseguiram estacionar) em frente.

Praia da Reserva

Guia da Barra da Tijuca: Praia da Reserva

Bordejando a Reserva Ambiental de Marapendi (onde deve ser instalado o Parque Municipal Natural Nelson Mandela), a Praia Reserva tem sete gloriosos quilômetros livres da moldura de arranha-céus. O trecho central da praia permanece intocado: só há quiosques e vagas de estacionamento nas duas pontas da praia, junto à Barra e ao Recreio. A dificuldade de estacionar faz daqui a faixa de areia com menor densidade demográfica, mesmo nos fins de semana — ou seja: se estiver de carro, chegue cedo (ou venha de táxi ou Uber). Os quiosques variam bastante de qualidade. Dois dos mais estruturados são o Pesqueiro Eco-Gourmet, junto à Barra (av. Lúcio Costa, s/n, tel. 21/3128-0762), e sua nova filial Pesqueirinho (av. Lúcio Costa, s/n, tel. 21/3149-9903), perto do Recreio.

O início da praia da Reserva está a 7 km da Barraca do Pepê. O flanelinha deve cobrar pelo menos R$ 10.

Recreio e Pontal

Guia da Barra da Tijuca: Praia do Pontal

A praia do Recreio é dominada pela pedra do Pontal, no canto direito do quadro. Caso você tenha vindo pela costa desde o Leme, terá finalmente entendido Tim Maia (desde que não falte tomar guaraná, suco de caju, goiabada para sobremesa). A pedra só não é uma ilha porque permanece ligada ao Recreio por uma estreita faixa de areia perpendicular ao calçadão, na prática formando duas prainhas.

A praia do Pontal está a 16 km da Barraca do Pepê.

Praia da Macumba

Guia da Barra da Tijuca: Praia da Macumba

É a praia contígua ao Pontal, no lado direito. Quem vem de carro pela orla nem percebe sua existência: um trecho de prédios baixos impedem a visão do mar. Justamente por não ser rota de passagem, a praia da Macumba é uma das mais simpáticas do Rio — uma espécie de Arpoador das bandas de cá. A cena surf é forte por aqui. O quiosque mais disputado é o Rico Point (av. Paulo Tapajós, Praia da Macumba, tel. 21/3597-7240).

Prainha

Guia da Barra da Tijuca: Prainha

Se o Rio é uma cidade imprensada entre montanha e mar, então a Prainha é uma das praias mais cariocas do Rio: a tem um paredão verde que começa nos fundos da praia. O mar costuma ser bravo, com ondas cobiçadas pelos surfistas. O pessoal do surf costuma ficar do lado esquerdo, junto ao quiosque Soul Prainha (tel. 21/7827-3240). As famílias preferem o canto esquerdo, à sombra das árvores. Debruçado na lateral direita da praia, o restaurante Mirante da Prainha (tel. 21/980-149-261) tem bons pastéis e serve de mirante para fotos.

A Prainha está a 25 km da Barraca do Pepê — para chegar, basta passar o Recreio e manter-se sempre à esquerda, seguindo pela estradinha costeira. Os lugares para estacionar são escassos. O flanelinha vai cobrar pelo menos R$ 10.

Praia do Abricó

Guia da Barra da Tijuca: Praia do Abricó

A praia oficial de nudismo do Rio tem acesso relativamente fácil (é contígua a Grumari), mas fica escondida da estrada, numa baixada recoberta por mata. A praia tem uma ‘ante-sala’, junto ao estacionamento e à vista de quem passa, onde não se pode tirar a roupa. Quem fica ali aproveita o quiosque bem-estruturado nos fundos e o mar relativamente calmo entre as duas grandes pedras que delimitam a praia.

A área naturista fica à esquerda desta ‘ante-sala’ — para entrar, basta tirar a roupa ao passar pela placa que avisa o início da praia nudista. Casais e naturistas de carteirinha costumam ficar no primeiro trecho da área nudista; homens gays preferem o canto esquerdo.

A Praia do Abricó está a 22 km da Barraca do Pepê; vindo pela costa, passe a Prainha e continue pela costeira. Os lugares para estacionar são limitados. O flanelinha vai cobrar pelo menos R$ 10.

Praia de Grumari

Guia da Barra da Tijuca: Grumari

É a praia mais extensa depois do Recreio, com quase 3 km de extensão — e sem prédios à vista. A faixa de areia é larga — mas pode ficar lotada nos fins de semana e feriados mais quentes. Os quiosques ficam do meio para o canto direito da praia. Teoricamente, tem bastante lugar para estacionar ao longo da praia — mas ainda assim, nos fins de semana, é preciso chegar cedo para estacionar.

A Praia de Grumari está a 23 km da Barraca do Pepê; vindo pela costa, passe a Prainha e continue pela costeira. O flanelinha vai cobrar pelo menos R$ 10.

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O que fazer na Barra da Tijuca

Ilha da Gigóia

Guia da Barra da Tijuca: Ilha da Gigóia

A Lagoa da Tijuca, logo à direita de quem chega na Barra, guarda o pedaço mais exótico do bairro: um arquipélago de ilhotas ocupadas por casas e sobrados (e alguns clubes), onde você tem a sensação de estar a léguas da cidade grande. O acesso mais fácil é pelo píer que fica no final de uma servidão entre o prédio da Caixa e o shopping Barra Point.

Sugiro ter como objetivo o Bar do Cícero, um restaurante que tem um deck à beira d’água e prepara bons petiscos e pratos de frutos do mar (tel. 21/2493-8053). Há dois jeitos de chegar. Você pode atravessar de barquinho até a outra margem (R$ 1,25) e caminhar pelas ruelas da Gigóia até o outro lado da ilha, onde pega um novo barquinho (R$ 1,25). Ou pode ir de barquinho até o Cícero, com direito a um passeio pelos canais do arquipélago (R$ 5).


Ilha da Gigóia

  • Lagoa da Tijuca | Vindo de carro: estacione no GePark, no Barra Point | Vindo de BRT: salte na estação Jardim Oceânico | Vindo de metrô: salte na estação Jardim Oceânico; pegue a saída Lagoa

Sítio Roberto Burle Marx

Guia da Barra da Tijuca: Sítio Burle Marx

Este é o grande passeio da Zona Oeste. Burle Marx doou o sítio onde morava (e trabalhava) à União, para que fosse preservado como ele criou. Quem administra a propriedade é o IPHAN, que conduz excelentes visitas guiadas duas vezes por dia, de 3ª a sábado (é preciso reservar com antecedência). Você visita os viveiros onde Burle Marx adaptava plantas brasileiras e exóticas, percorre os jardins do sítio (com direito a causos sobre árvores e plantas) e visita as duas casas do paisagista: a mais antiga, que ele mantinha como um museu de arte sacra brasileira e latino-americana, e a nova, que ele projetou para integrar o estúdio aos aposentos de dormir, mas que não chegou a concluir. Não tenha preguiça: pense que se você estivesse hospedado na Zona Sul, a distância seria ainda maior. (Ah, e não se esqueça de levar repelente.)


Sítio Roberto Burle Marx

  • Estrada Estrada Roberto Burle Marx, 2019, Guaratiba | Tel.: 21/2410-1412 | Visitas guiadas de 3ª a sábado às 9h30 e 13h30 (agendamento obrigatório) | Ingresso: R$ 10 | Vindo de carro: venha toda vida pela Avenidas Américas, vire na Estrada Roberto Burle Marx; são 28 km desde a estação Jardim Oceânico do metrô | De BRT: salte na estação Ilha de Guaratiba, siga pelo ônibus 867 ou chame um táxi de aplicativo ou Uber

Pedra do Telégrafo

Sucesso no Instagram, a Pedra do Telégrafo é um mirante em Barra de Guaratiba que, além de vistas deslumbrantes para as praias selvagens de Guaratiba e para a Restinga da Marambaia, ainda garante um efeito especial para a sua foto: a pontinha da pedra permite criar uma ilusão de ótica na foto, como se você estivesse se arriscando a cair no precipício. Não há perigo: o lugar é protegido por um platô. Atualmente, o lugar oferece uma ilusão de ótica extra: além de parecer que pode despencar montanha abaixo, você ainda passa a idéia de que está num lugar selvagem e remoto. Na vida real, porém, haverá uma fila de gente esperando sua vez de tirar a foto, tamanha é a popularidade do lugar. (Ah, sim: o nome da pedra também é uma ilusão. Pedra do Telégrafo é o nome do morro. Aquela pedra específica onde todo mundo se pendura é a Pedra da Bigorna.) A trilha começa depois de uma ladeira urbana, que você pode subir de mototáxi. A partir do início da trilha, são pouco menos de 30 minutos de caminhada.

Barra de Guaratiba também tem outra trilha, que sai da praia da vila e leva às praias selvagens do Perigoso, dos Búzios, do Meio, Funda e do Inferno.


Pedra da Bigorna (Pedra do Telégrafo)

  • Barra de Guaratiba | De carro, são 33 km desde o início da av. das Américas; saia da avenida na Estrada Burle Marx e siga até o centrinho de Barra de Guaratiba | De BRT: salte em Ilha de Guaratiba e prossiga com o ônibus 867 ou chame táxi por aplicativo ou Uber | Ponto de mototáxi: defronte à ponte da Restinga da Marambaia; R$ 7 por passageiro

Passeio na Lagoa de Marapendi

Guia da Barra da Tijuca: Lagoa de Marapendi

Todos os dias, pequenas balsas cruzam a Lagoa de Marapendi levando à praia moradores de condomínios situados na margem oposta do espelho d’água. Todo domingo, a empresa que opera essas travessias, a Ecobalsas, realiza também um passeio ecológico pela lagoa, com o acompanhamento de um biólogo. O tour, de 1 hora, passa em revista o ecossistema da Lagoa de Marapendi e, com sorte, permite avistar capivaras e jacarés. Não se esqueça do repelente.


Expedição Barra | Ecobalsas

  • Píer Ecolounge (Blue Beach Point) | Av. Lúcio Costa, lote 1, praia da Reserva (entre o Grand Hyatt e o quiosque Pesqueiro) | Tel.: 21/970-021-899 | Saídas: domingo, 10h30 | Ingresso: maiores de 11 anos, R$ 30 adulto, crianças de 4 a 10 anos, R$ 25 | Aconselhável reservar: [email protected]

Fazendinha Nova Estação

Procurando um programa com criança fora dos shoppings? O passeio mais bacana com os baixinhos é a esta fazenda que tem bichos (de galinha a cavalo, passando por cabra, tucano, pavão…), horta e muitas atividades monitoradas. Fica na zona rural de Vargem Grande e abre no fim de semana. Não se esqueça do repelente.


Fazendinha Nova Estação

  • Estrada dos Bandeirantes, 26.645, Vargem Grande | Tel. 21/2428-3288 | Abre sábado e domingo das 10h às 17h (nas férias, de quinta a domingo das 10h às 17h) | Não funciona em dias chuvosos | Ingresso: a partir de 13 anos, R$ 80; crianças de 2 a 12 anos, R$ 40; crianças menores de 2 anos e adultos maiores de 65 anosn não pagam

Rio Water Planet

O parque aquático do Rio fica em Vargem Grande. Tem toboáguas pra descer com e sem bóia, piscina de ondas, rio lento e áreas mais calminhas para crianças pequenas. Como tem programa de sócios e faz muita promoção em clubes de compras, costuma estar bem cheio.

Fora das férias, funciona apenas nos fins de semana — confira o calendário de abertura antes de ir. Em qualquer época, não se esqueça do repelente.


Rio Water Planet

  • Estrada dos Bandeirantes, 24.000, Vargem Grande | Tel. 2428-9000 | Fora das férias, abre sábado e domingo das 10h às 17h (confirme as datas no calendário de abertura) | Ingresso: a partir de R$ 60 (compre pelo site ou por clube de compras, na bilheteria é mais caro)

Cidade das Artes

Guia da Barra da Tijuca: Cidade das Artes

O primeiro centro cultural da Barra da Tijuca, desenhado pelo arquiteto franco-marroquino Christian de Portzamparc e inaugurado em 2013 (depois de 10 anos de obras), ainda não se livrou da pecha de elefante branco. Mas é um lindo prédio, que vale ser apreciado de perto. Se houver algo na programação — que pode envolver exposições, teatro, cinema, palestras ou atividades educativas — tanto melhor. A casa realiza visitas guiadas gratuitas, mediante agendamento.


Cidade das Artes

  • Av. das Américas, 5.300 | Tel.: 21/3325-0102 | Aberta de 3ª a domingo das 10h às 18h (até mais tarde em dias de espetáculo) | Visitas guiadas gratuitas: 3ª e 5ª, 11h e 14h, mediante agendamento ([email protected]) | Vindo de carro: entre no Mergulhinho da av. Ayrton Senna e estacione no acesso da av. das Américas, sentido Recreio | Vindo de BRT: salte no Terminal Alvorada, saia da área de integração, desça para o corredor comercial do subsolo e siga em frente: o subterrâneo passa por baixo da av. das Américas e desemboca na Cidade das Artes

Shows, esporte e teatro

A Barra tem as duas maiores casas de eventos do Rio: a Jeunesse Arena, no Parque Olímpico, que recebe eventos esportivos e megashows (com capacidade para até 18.000 espectadores) e o Metropolitan, no shopping Via Parque, onde se realizam shows de música pop (com platéia para até 8.000 pessoas).

Teatro não é o forte da Barra. O Teatro Bradesco, no shopping Village Mall, costuma receber mais shows do que peças de teatro. A casa com programação mais constante é o Teatro dos Grandes Atores, no shopping Barra Square. O Teatro Antônio Fagundes, no CEC Barra, completa a cena teatral.


Jeunesse Arena

  • Av. Abelardo Bueno, 3401, Jacarepaguá | Tel.: 21/2430-1750 | Programação: aqui | BRT: Rio 2

Metropolitan Rio

  • Av. Ayrton Senna, 3000 (Shopping Via Parque) | Tel.: 21/995-648-623 | Programação: aqui | BRT: Via Parque

Teatro Bradesco

  • Av. das Américas, 3900 (Village Mall) | Tel.: 21/3431-0100 | Programação: aqui | BRT: Parque das Rosas

Teatro dos Grandes Atores

  • Av. das Américas, 3555 (Barra Square) | Tel.: 21/3325-1645 | Programação: aqui | BRT: Parque das Rosas

Teatro Antônio Fagundes

  • Av. Ayrton Senna, 2541 | Tel.: 21/2432-4000 | Programação: aqui | BRT: Aeroporto de Jacarepaguá

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Passeios na Zona Sul e Centro

Eduardo Kobra e VLT

OK — não é porque você está hospedado na Barra que não vai querer dar um pulinho nos cartões-postais tradicionais do Rio, certo?

Mas se você aceita um conselho: evite passear de carro na Zona Sul e no Centro. Estacionar no Rio é uma encrenca; as vagas de rua estão sempre tomadas e são raros os estacionamentos privados (até porque, na Zona Sul, não existem aqueles terrenos desocupados que viram estacionamento em outras cidades).

Vai por mim: saia da Barra de metrô (se estiver de carro, deixe no estacionamento GePark, no shopping Barra Point, que fica ao lado da estação Jardim Oceânico) e complemente os percursos de VLT ou táxi.

 

Cristo Redentor

Cristo Redentor

Existem duas maneiras de visitar o Cristo Redentor: de trem (a opção mais lúdica) e de van (que inclui transporte desde a Barra e permite dar uma espiada na exposição em cartaz no Centro de Visitantes).

De trem. Compre o ingresso com antecedência neste site; a hora é marcada. (Se deixar para comprar na hora, pode não haver mais lugar para o dia, ou haver uma espera de 2 ou 3 horas para embarque.) Com 90 minutos de antecedência à hora marcada do trenzinho, pegue o metrô no Jardim Oceânico (Linha 4, agora unificada com a Linha 1). Salte na estação Largo do Machado. Continue de táxi (8 minutos) até a estação do trenzinho na rua Cosme Velho.

De van. Compre o ingresso com antecedência neste site. A hora é marcada para embarque na Barra. É possível comprar na hora, mas pode haver alguma espera até a próxima van com lugar vago. As vans saem do Shopping Downtown (Av. das Américas, 500; BRT: Bosque Marapendi), onde há estacionamento para deixar seu carro. A van leva até o Centro de Visitantes das Paineiras, onde há transbordo para a última van que leva até o Cristo. A volta é feita pelo mesmo percurso.

Veja preços e todos os detalhes das visitas por trem ou van no post Cristo Redentor: como comprar ingresso e como chegar.

Pão de Açúcar

Pão de Açúcar

Vale a pena comprar ingresso antecipado, para furar a fila da bilheteria — compre neste site. (Existe uma modalidade de ingresso que fura também a fila de entrada — é o bilhete dourado.) O ingresso antecipado tem dia marcado, mas não tem hora marcada — vale para o dia inteiro. Pegue o metrô no Jardim Oceânico (Linha 4, unificada com a Linha 1). Em menos de 25 minutos você chega à estação de Botafogo. Salte (mais 10 min.) e siga de táxi ao Pão de Açúcar (outros 10 min.).

Veja preços atualizados no site do Bondinho.


Cristo, Pão de Açúcar, Ipanema e Copacabana no mesmo passeio

Quer tirar um dia para ticar todos os cartões-postais da Zona Sul? Vem comigo:

  • Às 9h, pegue o metrô no Jardim Oceânico. Salte na estação Botafogo. Siga de táxi ao Pão de Açúcar (10 min.). Às 10h você provavelmente já estará a bordo do bondinho.

Arpoador

Depois do Bondinho:

  • Pegue um táxi para Ipanema: ‘Joaquim Nabuco esquina Vieira Souto’. Caminhe à esquerda, em direção ao Arpoador. Atravesse pela servidão ao lado do Parque Garota de Ipanema para a rua Francisco Otaviano. Siga à direita até chegar à praia de Copacabana.
  • Almoce no Forte de Copacabana, com vista para o Pão de Açúcar.
  • Às 14h30, pegue um táxi para ‘Rua Cosme Velho, na estação do trenzinho, indo pela Lagoa’. Chegando na estação, troque na bilheteria seu voucher pela passagem/ingresso.
  • Ao descer do Cristo, pegue um táxi à estação Largo do Machado do metrô. Pegue o metrô (Linha 1, unificada com a Linha 4)  na direção Jardim Oceânico.

Este roteiro é adaptado do post Rio como escala de cruzeiro: para ver fotos e os detalhes das visitas, clique aqui (apenas desconsidere a ida e a volta do porto).

Boulevard Olímpico, Museu do Amanhã e AquaRio

AquaRio e Museu do Amanhã

Compre ingresso antecipado com hora marcada tanto para o AquaRio (sugestão: para as 10h30) quanto para o Museu do Amanhã (sugestão: para as 14h).

Guia da Barra da Tijuca: RioCard

Na estação Jardim Oceânico do metrô, procure as máquinas do RioCard, que estão localizadas no início do corredor do acesso Lagoa. Este é o único cartão que será válido tanto no metrô quanto no VLT. Custa R$ 3 e você deve carregar com créditos para as viagens. Serão dois trechos de metrô (R$ 8,60) e dois trechos de VLT (R$ 7,60). No total, você vai gastar R$ 19,20 por cartão. É preciso um cartão por passageiro. A máquina aceita dinheiro (sem dar troco) ou cartão de débito, e só vende um cartão de cada vez.

Resolvida a questão do RioCard, por volta das 9h embarque no metrô. Salte na estação Cinelândia. Saia pelos acessos A, B ou C e vá até a estação Cinelândia do VLT, na av. Rio Branco. Pegue o próximo VLT. Não esqueça de validar o cartão no totem.

Salte na estação Parada dos Navios, que está em frente ao mural Etnias, de Eduardo Kobra (a parte da manhã é quando o sol incide no painel; à tarde, fica contra a luz). Ande cinco minutos para a direita, você chegará ao AquaRio.

Na saída, volte a pé na direção oposta até a Praça Mauá. Suba ao terraço do M.A.R. (é grátis, basta tomar o elevador do restaurante) para tirar a melhor foto do Museu do Amanhã, com a Ponte Rio-Niterói ao fundo. Almoce num dos dois restaurantes do M.A.R., num dos food trucks em frente ao Píer Mauá ou no Fazenda Culinária, restaurante de Flavia Quaresma prometido para abrir no Museu do Amanhã em março de 2017.

Depois do almoço, tire sua foto no letreiro RIO TE AMO (a luz já vai estar incidindo nas letras) e faça sua visita ao Museu do Amanhã.

Saindo do museu, siga pelo Boulevard Olímpico/Orla Conde pela esquerda (direita de quem olha para o mar). Você vai passar pela Pira Olímpica. Ao chegar à Praça XV, pegue o VLT Linha 2. Salte na estação Colombo, que fica a meia quadra da Confeitaria Colombo. Entre na fila para conseguir mesa no salão; ela anda rapidinho.

Caminhe pela avenida Rio Branco ou pelo Largo da Carioca até a estação Carioca do metrô. Pegue qualquer trem no sentido Jardim Oceânico, e salte.

Veja fotos e detalhes deste roteiro, ou escolha entre mais quatro itinerários, no post Boulevard Olímpico: 5 roteiros prontos para usar.

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Como chegar à Barra da Tijuca


Qual é o melhor aeroporto? Santos Dumont ou Galeão?

  • Em termos de tempo de deslocamento até a região da Barra, não faz muita diferença chegar pelo aeroporto Santos Dumont (central) ou pelo aeroporto do Galeão (que fica na zona norte). Com trânsito normal, um hotel no meio da orla da Barra (como o Windsor Barra) estará a 45/50 minutos de carro do Santos Dumont e a 55/60 minutos de carro do Galeão. Um hotel no Recreio (como o Blue Tree Premium) estará a 1 hora de qualquer um dos dois aeroportos (vindo pela Linha Amarela). Um hotel em Jacarepaguá (como o Venit Barra) estará a 35 minutos do Galeão e a 40 minutos do Santos Dumont (sempre pela Linha Amarela). Essas condições podem ser alteradas por acidentes ou carros parados na pista, então vale mais a pena escolher o seu vôo pelos critérios de preço e horário do que pelo aeroporto de chegada. Ao sair de carro ou de táxi de qualquer um dos dois aeroportos, consulte o GPS ou Waze: há dois ou três trajetos possíveis (pela Linha Amarela, Linha Vermelha + Rebouças ou, saindo do Santos Dumont, também pela orla) e o aplicativo dirá qual a melhor escolha do momento.

Chegando pelo aeroporto do Galeão

Como chegar à Barra: Galeão

O aeroporto do Galeão está entre 31 e 38 km da orla da Barra da Tijuca, dependendo do ponto do seu hotel. A zona hoteleira de Jacarepaguá está a 30 km do Galeão. O Recreio está a 40 km.

Táxi especial

É tabelado. Custa R$ 160 (fevereiro/2017). Você pré-paga a sua corrida nos guichês, localizados tanto junto às esteiras de bagagens quanto no saguão do aeroporto, no caminho natural do desembarque. Você pode pagar com dinheiro ou cartão. Confira preços atualizados aqui.

Táxi comum

Você pode escolher entre ir pelo taxímetro ou pela tabela. Se eu fosse você, escolheria a tabela, porque o preço regula com o que daria no taxímetro (entre R$ 89 e R$ 115 na bandeira 1, ou R$ 106 a R$ 138 na bandeira 2; fevereiro/2017) e você evita qualquer malandragem.

Para garantir sua tarifa, pegue o ticket da sua corrida no guichê da Aerocoop. O pagamento é direto com o taxista (mas avise se você vai usar cartão, para que seja encaminhado a um táxi que aceite). Chegando pelo desembarque doméstico, siga em frente, o guichê estará à sua direita perto da saída. Chegando pelo desembarque internacional, ignore o primeiro guichê que aparecerá na sua frente (é o do táxi especial) e procure o portão C: o guichê do táxi comum está à esquerda da porta.

Importante: nunca aceita corrida de táxi que seja oferecida para você no saguão. A possibilidade de ser um salafrário é enorme.

Uber

O sinal do Uber está desbloqueado no Galeão (maio/2017). Quando você vai pedir sua corrida, o aplicativo avisa para você subir para o piso de embarque (2º piso). Quando a corrida estiver confirmada, vai aparecer o lugar exato em que o carro vai parar (por exemplo: “porta B, em frente ao check-in D”).

O Uber opera por tarifa variável, então você só saberá a estimativa da corrida no momento de solicitar a corrida. Se o valor estiver alto, é só não confirmar o pedido. Normalmente, o UberX sai mais barato que o táxi comum. O Uber Black costuma oferecer tarifas próximas às do táxi comum.

Frescão

Os frescões (ônibus executivos com ar-condicionado) são a maneira mais econômica de sair do aeroporto do Galeão com conforto. Todos os ônibus têm bagageiro. Você pode pagar a passagem em dinheiro (diretamente para o motorista, ao subir no ônibus) ou com um cartão RioCard.

Há duas linhas entre o Galeão e a Barra; ambas custam R$ 16 (fevereiro/2017):

  • Linha 2198 Galeão-Alvorada via Linha Amarela: é a mais rápida, porque vai pela Linha Amarela, uma via expressa. Leva 50 minutos até o Terminal Alvorada. A linha 2198 Alvorada via Linha Amarela opera a partir do Galeão entre 5h30 e 23h30; a partir do Terminal Alvorada, entre 5h30 e 23h. As saídas acontecem a cada 60 minutos. Ir até o fim da linha só vale a pena se você for completar sua viagem de BRT ou ônibus. Caso vá continuar de táxi, desça antes, no BarraShopping, onde o táxi é garantido e o ponto é mais seguro.
  • Linha 2018 Galeão-Alvorada: passa pelo aeroporto Santos Dumont e vai à Barra via Zona Sul. Leva entre 90 minutos e duas horas até o terminal Alvorada. Por causa do longo percurso, só vale a pena se você tiver acabado de perder o frescão que vai pela Linha Amarela. A linha 2018 Alvorada opera a partir do Galeão entre 5h30 e 0h (sábado, domingo e feriado, último ônibus às 23h40); a partir do Terminal Alvorada, entre 5h30 e 22h40. As saídas acontecem a cada meia hora durante a semana e com intervalos de 40 minutos nos fins de semana e feriados. Ir até o fim da linha só vale a pena se você for completar sua viagem ao Recreio ou a Jacarepaguá de BRT ou ônibus. Caso vá continuar de táxi a qualquer ponto da Barra ou da Zona Oeste, desça antes, no Downtown ou no BarraShopping, onde pegar táxi é mais garantido (e mais seguro) que no Alvorada.

BRT

O metrô não vai até o Galeão, mas seu equivalente no asfalto — o supercorredor de ônibus articulados BRT Transcarioca — liga o aeroporto à Barra. Funciona 24 horas e custa R$ 3,60 (novembro/2017). É preciso comprar um RioCard (há um guichê junto à porta de saída do desembarque nacional). A linha semi-expressa Galeão-Alvorada chega ao Terminal Alvorada com apenas 3 paradas intermediárias (Fundão, Vicente de Carvalho e Madureira). Se o seu hotel fica em Jacarepaguá, você pode trocar para um Parador na estação Madureira e descer na estação Rio 2 (siga de táxi, peça pelo aplicativo).

Chegando ao terminal Alvorada você segue ao seu hotel de táxi, BRT ou ônibus. O ponto de táxi fica embaixo da passarela que vai na direção BarraShopping. Caso você chegue à noite e não haja táxis no ponto, o mais seguro é seguir no primeiro BRT Transoeste direção Jardim Oceânico e saltar na primeira parada, BarraShopping: ali você usar o ponto de táxi do New York City Center.

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Chegando pelo aeroporto Santos Dumont

Como chegar à Barra: Santos Dumont
Táxi especial

As cooperativas Coopertramo, Cootramo e Transcoopass têm guichês junto às esteiras de bagagem. Também existe um guichê no saguão do aeroporto, à direita de quem sai pelo portão de desembarque. As corridas são tabeladas — os preços são os mesmos nas três cooperativas. Pela tabela, uma corrida a qualquer ponto da Barra da Tijuca sai R$ 145 (fevereiro/2017). Veja preços a outras localidades no site da Cootramo. Você pré-paga a corrida com dinheiro ou cartão e leva o voucher para o motorista.

Táxi comum

Os táxis comuns (amarelinhos) do Santos Dumont não têm a melhor das reputações. Mas com a concorrência do Uber os taxistas do Rio têm se comportado muito melhor, tanto no quesito velocidade quanto no quesito voltinhas desnecessárias. Acione o GPS ou o Waze do seu celular e você saberá se o trajeto está correto. Os amarelinhos rodam pelo taxímetro (ou seja: usam bandeira 2 das 22h às 6h e no domingo o dia inteiro) e cobram adicional de bagagem quando a mala for manuseada pelo motorista (R$ 2,30 por volume). Uma corrida à Barra vai pelo menos R$ 80 na bandeira 1. O embarque dos táxis comuns (amarelinhos) é feito no fim da calçada do terminal de desembarque: ao sair da sala de retirada de bagagens, continue pela direita até a extremidade do prédio. A fila é organizada ali.

Uber

O Uber funciona sem restrições no aeroporto Santos Dumont. Há muitos motoristas à espera em ruas próximas, o que garante um atendimento razoavelmente rápido. As corridas têm preço variável, já que o aplicativo adota o sistema de tarifa dinâmica, em que os preços variam conforme a demanda. Mas sempre é possível simular o preço da corrida antes de efetuar a chamada. Na tarifa-base, as corridas com Uber Black terão preços semelhantes aos do táxi comum; o UberX será um pouco mais barato que o táxi comum. Não dá para pegar Uber no terminal de desembarque. Em vez de sair do aeroporto, siga na direção do terminal de embarque e atravesse toda a sua extensão, seguindo a sinalização para o vizinho Bossa Nova Mall. Ali, procure o lounge do Uber, que fica no fim do vão. Solicite o Uber ali pelo aplicativo e em seguida ande pela calçada à sua direita, até a quina do shopping, que é onde os carros estão parando (maio/2017).

Frescão

Os ônibus executivos — que os cariocas chamam de ‘frescões’, por causa do ar-condicionado — são uma alternativa mais confortável que o metrô e mais barata que os táxis. Todos os ônibus têm bagageiro, e o motorista desce para desembarcar a sua bagagem se você saltar antes do ponto final no terminal Alvorada. Custa R$ 16 (fevereiro/2017). Você pode pagar a passagem em dinheiro (diretamente para o motorista, ao subir no ônibus) ou com um cartão RioCard.

Há muitas linhas que passam pelo Santos Dumont, mas só uma serve para ir à Barra:

  • Linha 2018 Galeão-Alvorada: passa pela orla da Zona Sul, parando para deixar passageiros. Na Barra, segue pela Avenida das Américas até o Terminal Alvorada, num trajeto de até 90 minutos. A linha 2018 Galeão-Alvorada opera a partir do Galeão entre 5h30 e 0h (sábado, domingo e feriado, último ônibus às 23h40); a partir do Terminal Alvorada, entre 5h30 e 22h40. As saídas acontecem a cada meia hora durante a semana e com intervalos de 40 minutos nos fins de semana e feriados. Custa R$ 16 (preço de 2016, ainda vigente em janeiro/2017). Ao subir no ônibus, verifique se o destino é mesmo Alvorada (a mesma linha também passa na direção Galeão). Ir até o fim da linha só vale a pena se você for completar sua viagem ao Recreio ou a Jacarepaguá de BRT ou ônibus. Caso vá continuar de táxi para qualquer ponto da Barra ou da Zona Oeste, desça antes, no Downtown ou no BarraShopping, onde pegar táxi é mais garantido (e mais seguro) que no Alvorada.

VLT + metrô + táxi

Caso esteja com pouca bagagem e não chegue ao Rio em horário de pico (7h-10h e 17h-20h), nem se importe em fazer duas baldeações pelo caminho, você pode ir do Santos Dumont à Barra de transporte público.

A primeira providência a tomar é comprar o cartão RioCard numa das máquinas de autoatendimento que ficam na porta de saída à esquerda do desembarque. O cartão custa R$ 3 e você vai precisar carregar com o valor dos próximos deslocamentos (nesta viagem, você vai gastar R$ 7,90 em créditos para uma viagem de VLT, a R$ 3,80, e uma de metrô, a R$ 4,10).

Com o RioCard comprado e carregado, dirija-se à estação do VLT (é só sair pela mesma porta onde estão as máquinas, continuar pela calçada à esquerda e atravessar a rua na faixa de segurança). Ali é o ponto final. Pegue o primeiro bonde que sair e desça na segunda estação, Cinelândia. São 8 minutos de trajeto.

A estação do VLT Cinelândia está ao lado da estação do metrô Cinelândia. Embarque no primeiro trem no sentido Jardim Oceânico (Linha 4, unificada com a Linha 1). Você deve levar pouco mais de 5 minutos entre o VLT e a plataforma do trem. Serão 30 minutos de trajeto. Na estação Jardim Oceânico você sai da estação e pega um táxi (chame de aplicativo). Se usar a saída “Mar”, o táxi prosseguirá pela orla (indicado para todos os hotéis da orla ou localizados antes da avenida Ayrton Senna). Se escolher a saída “Lagoa”, o táxi seguirá pela Av. das Américas (indicado para hotéis localizados depois da avenida Ayrton Senna e também em Jacarepaguá).

Do aeroporto até a estação Jardim Oceânico, contando as baldeações, você deve levar pouco menos de 1 hora.

(Se o seu hotel ficar em Jacarepaguá ou no Recreio, vale a pena seguir de BRT — mais R$ 3,60 — e tomar o táxi adiante. No caso de Jacarepaguá, pegue o Expresso Madureira e salte em Rio 2. Se for ao Recreio, pegue o Expresso Recreio e salte no Recreio Shopping. Nos dois casos você precisará prosseguir de táxi.)

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Chegando pela Rodoviária

Como chegar à Barra: Expresso Barra

Táxi

Os guichês de táxi estão enfileirados no lado esquerdo do saguão da rua Equador (de quem olha para as plataformas).

O primeiro deles é o táxi comum com corridas tabeladas. Se você for usar dinheiro, a moça dá um ticket com o valor da corrida e você paga diretamente ao motorista. Se você for pagar com cartão, paga já no guichê. As corridas na tabela custam a partir de R$ 84 para a Barra (a partir de R$ 100 na bandeira 2). Veja a tabela completa da Prefeitura aqui.

Os demais guichês são de táxi especial, que também tem corridas tabeladas e normalmente oferece carros maiores e mais confortáveis. Os preços não variam conforme o horário — ou seja, não há bandeira 2. As corridas para a Barra custam R$ 149. Veja a tabela completa da Prefeitura aqui.

Ônibus

Siga as placas para a saída da rua Equador e você vai ver o guichê do ônibus Conexão Barra Rodoviária. Não é preciso nem sair da rodoviária: o embarque é numa das plataformas do próprio saguão. As saídas são de 30 em 30 minutos, e o ônibus leva 1 hora até o Terminal Alvorada. Custa R$ 16,95 (fevereiro/2017). Consulte preços atualizados pelo telefone (21) 3213-1800.

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Vindo de carro

Vindo de São Paulo

Venha pela Ayrton Senna/Carvalho Pinto (SP 070) e Via Dutra (BR 116). Entre no Rio pela Linha Vermelha e depois pegue a Linha Amarela. (Uma alternativa é sair da BR 116 já na avenida Brasil e seguir pelo corredor pedagiado Transolímpico.) Da saída de São Paulo até a orla da Barra são 450 km.

Vindo de Belo Horizonte

Venha toda vida pela BR 040. Entre no Rio pela Linha Vermelha e depois pegue a Linha Amarela (ou então pegue a av. Brasil e siga pelo corredor pedagiado Transolímpico). Da saída de Belo Horizonte até a orla da Barra são 460 km.

Vindo pela Rio-Santos (BR 101)

A Rio-Santos se torna Av. Brasil ao entrar no Rio. Saia do eterno engarrafamento da avenida usando o novo corredor Transolímpico, inaugurado para a Olimpíada (e pedagiado). De Paraty à orla da Barra são 245 km.

Vindo por Niterói (BR 101)

Se você vier da Bahia pela BR 101, do Espírito Santo ou da Região dos Lagos, vai entrar no Rio pela ponte Rio-Niterói. Ali você tem duas opções: ir pela Linha Vermelha + Túnel Rebouças ou pela Linha Amarela. Use aquela que o Waze ou o Google Maps disserem que é a menos demorada no momento. Do início da ponte Rio-Niterói (em Niterói) à orla da Barra são 43 km (pela Linha Vermelha, que é o caminho mais curto).

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43 comentários

Um dia legal para Barra da Tijuca
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Para quem busca uma atividade física única, que une contato com a natureza e desafio pessoal, as aulas de canoa havaiana do Bravus são perfeitas. No site https://www.bravusvaa.com.br, você encontra informações detalhadas sobre o clube, instrutores qualificados e toda a estrutura necessária para uma experiência segura e divertida.

Eu particularmente adoro os horários das aulas: segundas, quartas e sextas-feiras às 5h30, e aos sábados às 7h30. Começar o dia remando nas águas da Barra da Tijuca é revigorante e proporciona uma conexão única entre corpo e mente. O desafio físico se mistura com a tranquilidade do ambiente, criando uma experiência única.

Se você está em busca de uma atividade que vai além do convencional e proporciona momentos incríveis de superação, vale a pena conferir as aulas de canoa havaiana no Clube Bravus. Junte-se a essa comunidade apaixonada e descubra como é revigorante começar o dia na água, desfrutando da energia positiva desse esporte.

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