[caption id="attachment_6202" align="aligncenter" width="450" caption="Conducido por mi, protegido por el vidrio"][/caption]
É incrível como alguns lugares têm uma noção distorcida sobre a própria segurança.
Para alguém que venha do Brasil, nada pode ser mais chocante do que entrar num táxi em Montevidéu e ver que há um vidro grosso entre o banco do passageiro e o motorista. Sim, você já deve ter visto isso em lugares como Nova York; mas lá os táxis são banheiras enormes sobre rodas. Faça o mesmo num carrinho compacto, e você se sente preso numa ratoeira antiladrãozinho de táxi.
[caption id="attachment_6203" align="aligncenter" width="300" caption="2 o quê? URVs? BTNs? TRs?"][/caption]
Para deixar as coisas ainda mais esquisitas, os taxímetros no Uruguai não registram o preço da corrida em pesos: o número que aparece no visor deve ser traduzido com o auxílio de uma tabela que vem pendurada no tal vidro. De um lado, os preços diurnos; do outro, o preço das corridas noturnas e de fim de semana.
(OK, OK, alguns taxímetros trazem as DUAS informações; mas muitos informam só o número genérico.
[caption id="attachment_6210" align="alignleft" width="220" caption="Cenicero de avión?"][/caption]
Mas o mais sinistro de tudo vem na hora de pagar: você passa o dinheiro por uma espécie de cinzeiro de carro adaptado como escaninho. O troco vem por ali também.
Olha só, Montebidêo: a gente só desculpa a paranóia porque, no fim das contas, as corridas são bem baratas. (De Pocitos ao Centro ou à Ciudad Vieja nunca deu mais de 100 pesos, ou 5 dólares, ou 9 reais).
Mas... precisar, precisa?
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